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Anatomia e Fisiologia da Audição: Uma Abordagem Detalhada, Resumos de Comunicação Audiovisual

Uma análise aprofundada da anatomia e fisiologia da audição, explorando os componentes da orelha externa, média e interna, bem como as vias auditivas. Aborda a função de cada estrutura, desde a detecção e transmissão do som até a sua interpretação no cérebro. Ideal para estudantes de áreas como biologia, medicina e fonoaudiologia.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 01/04/2025

emile-hana
emile-hana 🇧🇷

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SISTEMA AUDITIVO
A atividade periférica tem a função de detecção e transmissão dos sons, e a
atividade central tem a função de discriminação, localização, reconhecimento do som,
compreensão, atenção seletiva e memória auditiva.
SISTEMA AUDITIVO PERIFÉRICO
Componentes: Orelha externa, orelha média e orelha interna.
ORELHA EXTERNA:
Pavilhão Auricular: Responsável por captar as ondas sonoras. A função de filtro da onda
sonora e fornece informações sobre a localização da fonte sonora, favorecendo especialmente
a transmissão de sons acima de 6 kHz de fontes sonoras posicionadas em planos acima do
nível da orelha.
Meato Acústico Externo: Conduz as ondas sonoras até a membrana timpânica. Seu terço
lateral, de parede cartilagínea, apresenta folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas
ceruminosas. A cera é uma mistura de secreção das glândulas sebáceas e ceruminosas e serve
de proteção. Os dois terços mediais do meato apresentam parede óssea, formada pelas partes
timpânicas e escamosas do osso temporal. Esse formato característico do meato (estreito,
alongado, angulado e estrangulado) protege as estruturas mais internas da orelha, além de
manter a temperatura e a umidade necessárias à preservação da elasticidade da membrana
timpânica.
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SISTEMA AUDITIVO

A atividade periférica tem a função de detecção e transmissão dos sons, e a atividade central tem a função de discriminação, localização, reconhecimento do som, compreensão, atenção seletiva e memória auditiva.

SISTEMA AUDITIVO PERIFÉRICO

Componentes: Orelha externa, orelha média e orelha interna. ORELHA EXTERNA: Pavilhão Auricular: Responsável por captar as ondas sonoras. A função de filtro da onda sonora e fornece informações sobre a localização da fonte sonora, favorecendo especialmente a transmissão de sons acima de 6 kHz de fontes sonoras posicionadas em planos acima do nível da orelha. Meato Acústico Externo: Conduz as ondas sonoras até a membrana timpânica. Seu terço lateral, de parede cartilagínea, apresenta folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas ceruminosas. A cera é uma mistura de secreção das glândulas sebáceas e ceruminosas e serve de proteção. Os dois terços mediais do meato apresentam parede óssea, formada pelas partes timpânicas e escamosas do osso temporal. Esse formato característico do meato (estreito, alongado, angulado e estrangulado) protege as estruturas mais internas da orelha, além de manter a temperatura e a umidade necessárias à preservação da elasticidade da membrana timpânica.

ORELHA MÉDIA:

Membrana Timpânica: Divide a orelha externa da média, e garante a orelha média proteção. As ondas sonoras alcançam a MT, fazendo com que ela vibre de acordo com ondas alternadas. Responsável pela compliância da membrana e transmissão da vibração pela orelha média. **A parte flácida não é acusticamente ativa, mas serve para equalizar a pressão movendo-se para fora quando o ar na cavidade da orelha média é comprimido pelo movimento para dentro da parte tensa servindo, na sua essência, como uma válvula de alívio. ** Ossículos: Composto martelo, bigorna e estribo que como a função a amplificação do som. Os ossos da cadeia ossicular estão suspensos por ligamentos conectados a lugares estratégicos dentro das paredes da cavidade da orelha média. AÇÃO DA TRANSFORMADORA DA MT E DA CADEIA OSSICULAR: O objetivo da MT e da cadeia ossicular é transformar as ondas de pressão acústicas que atingem a MT em energia mecânica que, por sua vez, pode ser usada para definir as ondas de pressão hidráulicas dentro da orelha interna. A última função equalizadora de impedância é realizada pela cadeia ossicular, que atua como uma alavanca classe 1. A eficiência de uma alavanca é aumentada quando o ponto pivô é colocado próximo à carga a ser deslocada. Nesse caso, o braço de potência da alavanca é o manúbrio, o ponto pivô é a articulação incudomalear, o processo longo da bigorna é o braço de resistência da nossa alavanca, e a carga ser deslocada é o estribo na janela oval.

Cavidade da orelha média: A cavidade da orelha média é um espaço cheio de ar

revestido por uma membrana mucosa. Ela está localizada na porção petrosa do osso temporal do crânio.

Tuba auditiva: Também conhecida como “trompa de Eustáquio”. A TA é a passagem que

a endolinfa. Cada líquido tem sua própria química distinta. A perilinfa preenche o canal formado entre a parede externa do labirinto membranoso e a parede interna do labirinto ósseo. A endolinfa, o líquido dentro do labirinto membranoso. Cóclea: a cóclea é o mecanismo que modifica o sinal acústico em impulsos neurais, que são transmitidos para o encéfalo para o processo que consideramos como a “audição”. Sistema de canais sobre si e em eixo central chamado de modíolo, em que a base do modíolo corresponde ao fundo do meato acústico interno. Com a sua forma, o modíolo adiciona proteção aos vasos sanguíneos essenciais que irrigam a cóclea e as fibras nervosas que também correm pelo seu centro. Alojado dentro do labirinto ósseo, está o seu canal membranoso, conhecido como rampa média (também conhecida como ducto coclear). A rampa média se adapta à forma da cóclea óssea para que ela seja enrolada. O canal superior é chamado de rampa do vestíbulo e a janela oval forma o seu ponto de origem. O canal inferior é chamado de rampa do tímpano e a janela redonda é o seu ponto terminal. A membrana basilar e a lâmina espiral, correm por todo o comprimento da cóclea, separando a rampa média da rampa do tímpano. Órgão mais importante da cóclea, chamado de órgão de corti, importante pois apresenta células essenciais para audição, células receptivas e células de sustentação. Este órgão tem duas funções: converter a energia mecânica em energia eletroquímica e enviar ao cérebro estes sinais codificados contendo todas as informações sobre o som em causa (frequência, intensidade e timbre). Células receptivas(sensitivas): As células ciliadas convertem a estimula-ção das forças gravitacional e linear em uma sinapse com as fibras nervosas que finalmente formam a porção vestibular do nervo vestibulococlear. Divide-se em células ciliadas interna (são as verdadeiras células receptoras, ligadas aos neurônios sensoriais e transformam as ondas sonoras em impulsos nervosos ) e externas ( Atuam na regulando a tensão da membrana tectorial, irá determinar a transmissão do movimento do líquido no espaço endótico para os cílios CCI. ) O interior da cóclea está dividido em três secções: rampa vestibular, rampa timpânica e rampa média. A vestibular , recebe as vibrações da base do estribo e é preenchida por perilinfa.

A timpânica , também preenchida por perilinfa, é conectada com a rampa vestibular pelo helicotrema (localizado no ápice da cóclea) e termina na janela redonda. A média (ou canal coclear) está entre a rampa vestibular e a rampa timpânica e está preenchida por endolinfa.

SISTEMA VESTIBULAR: Suspenso dentro da perilinfa está o labirinto membranoso do

vestíbulo. Utrículo e sáculo: O sáculo situa-se na parede medial e é contínuo com a cóclea. O utrículo é o maior dos dois e é contínuo com os canais semicirculares. um corte do utrículo e do sáculo expondo o órgão terminal receptor chamado de mácula. As duas máculas são orientadas para que não fiquem em ângulo reto entre si. A mácula do utrículo responde à estimulação horizontal e a mácula do sáculo responde à estimulação vertical. O maior papel, então, do utrículo e do sáculo é manter o corpo orientado verticalmente em relação à gravidade e aceleração linear. As máculas contêm sensores biológicos chamados de células ciliadas. Canais semicirculares: Provenientes do utrículo há três alças chamadas de canais semicirculares. Os três canais semicirculares estão orientados para posições anatômicas diferentes: posterior, anterior (i. e., superior) e lateral (i. e., horizontal). Eles são orientados espacialmente em ângulos retos entre si, o que lhes permite responder à movimentação angular da cabeça (p. ex., rotação da cabeça). Cada canal semicircular se abre no vestíbulo por uma expansão em forma de lâmpada chamada de ampola. Dentro da ampola, alojada dentro da ampola e situada perpendicularmente ao eixo longo do canal está o órgão terminal receptor da crista ampular. A crista contém as células ciliadas vestibulares e células de suporte. Os estereocílios das células ciliadas se estendem para uma massa gelatinosa parecida com uma tampa semipontuda, chamada de cúpula. Quando a cabeça roda em um movimento angular, o fluxo de endolinfa dentro do labirinto membranoso fica para trás, empurrando a cúpula e fazendo com que os estereocílios se inclinem. Quando os estereocílios se inclinam na direção adequada para o quinocílio, os corpos celulares respondem e enviam informação por meio do ramo vestibular do nervo vestibulococlear para o encéfalo.

Complexo Olivar Superior: O complexo olivar superior (COS) é um conjunto de núcleos na ponte, que recebe impulsos auditivos dos núcleos cocleares ipso e contralaterais. O COS é uma estação complexa de transmissão da informação sonora e a primeira estação binaural, ou seja, a primeira estação a receber informações ipso e contralaterais. Diferenças interaurais de tempo e intensidade refletem características que determinam a localização sonora. Por integrar as diferenças de tempo e intensidade, recebida de ambas as orelhas, o COS contribui para localização espacial do som. Leminisco Lateral (LL): é a via primária por onde trafegam informações auditivas ascendentes e descendentes. Os impulsos aferentes dos núcleos dorsal e ventral do LL se originam do NCD do lado contralateral e do NCV, dos dois lados do tronco encefálico. Tanto o COS ispo e contralateral fornecem impulsos ao núcleo dorsal e ventral do LL. Seus neurônios, que respondem essencialmente a altas frequências, recebem aferentes do núcleo olivar superior lateral e enviam sinais excitatórios e inibitórios para o colículo inferior. O Colículo Inferior (CI): é a maior e a mais identificável estrutura do tronco encefálico, com duas maiores divisões: o núcleo central, que é composto unicamente por fibras auditivas, e o núcleo pericentral, que envolve o núcleo central e consiste primordialmente em fibras somatossensitivas e auditivas. e. O CI recebe impulsos do NC ventral e dorsal, do núcleo olivar superior lateral e medial, do núcleo do LL dorsal e ventral e do CI contralateral. O CI possui neurônios sensíveis às modificações espaciais e de tempo e neurônios sensíveis à estimulação binaural, sugerindo um papel importante na localização da fonte sonora. O CI é um núcleo obrigatório na transmissão da informação auditiva para os centros auditivos altos, através de uma comissura que permite a comunicação neural entre o CI direito e esquerdo. As fibras comissurais do colículo inferior permitem cruzamento de impulsos auditivos monoaurais e binaurais, sendo um centro para onde convergem numerosas vias auditivas paralelas e seriais. Além de servir como estações para transmissões auditivas, o CI também está relacionado a reflexos auditivovisuais. Formação Reticular: pode ser responsável pela a habilidade de ouvir na presença de ruído. O sistema auditivo está intrinsecamente conectado à formação reticular, que tem como principais funções o controle da atividade eletrocortical (sono e vigília). O sistema reticular ativador ascendente se projeta para o córtex cerebral e possui sobre ele tem uma ação ativadora, mantendo e controlando a vigília, a regulação do sono, a motricidade somática, o

sistema nervoso autônomo, o sistema neuroendócrino e a integração de reflexos. O Córtex Auditivo Primário: é responsável pela sensação e percepção auditiva. Este córtex está relacionado ao reconhecimento de estímulos da linguagem, à interpretação dos seus significados em relação a memórias auditivas e à compreensão da linguagem falada. O córtex auditivo esquerdo é dominante para a percepção dos estímulos da fala e linguagem, enquanto o direito é mais funcional na percepção de sons musicais. TRONCO ENCEFÁLICO: Onde ocorre a fase inicial do processamento auditivo, através da modulação e integração dos sinais. TALAMOCORTICAL: Onde ocorrem os processos mais avançados de integração e onde os estímulos sensoriais poderão gerar respostas emocionais, cognitivas e linguísticas.

TEORIA DO LOCAL PARA DISCRIMINAÇÃO DOS SONS

Em que as ondas sonoras com frequência mais altas do espectro audível deformaram a cóclea com maior intensidade e as ondas sonoras com frequência mais baixas, o ápice da cóclea. Assim, o disparo de neurônios provenientes da base da cóclea codifica para o sistema nervoso a presença de sons mais agudos e aquele provenientes do ápice, os sons mais graves possibilitando a formação de um mapa tonotópico em toda a extensão das vias auditivas até o processamento cortical dos sons. PERDA AUDITIVA