









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo da nota 2, Saúde Coletiva Uninassau
Tipologia: Resumos
1 / 17
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
● (^) Contato restrito com o paciente (visita M/N). ● (^) Não se ocupa das necessidades psicológicas do paciente. Traços de personalidade Traços de personalidade ● (^) decisão, segurança, coragem, pouco inclinado à introspecção e à psicologia, bom senso, competência técnica, responsabilidade. Como o paciente vê o cirurgião: Como o paciente vê o cirurgião: ● (^) Comparado a piloto de avião, capitão de navio, guia de montanhas (responsável pela equipe, a principal decisão é a sua). ● (^) Superior aos demais médicos. ● (^) Perigoso e todo-poderoso; agressivo, sádico, altruísta, salvador, mutilador e reparador; endeusado, mas acusado se errar. CIRURGIÃO E PACIENTE CIRURGIÃO E PACIENTE ● (^) Atribui importância às suas palavras, atitudes e expressões. ● (^) Gostaria de ter contato com o médico antes da intervenção cirúrgica, da anestesia, pois traz alívio, ou seja, melhor do que não saber o nome e nem conhecer o rosto de quem vai operá-lo. PERSPECTIVA DA CIRURGIA E ASPECTOS PSICOLÓGICOS PERSPECTIVA DA CIRURGIA E ASPECTOS PSICOLÓGICOS ● (^) De pequeno ou grande porte (p/ o médico). ● (^) Sempre, de grande porte (p/ o paciente). ● (^) Importante e gera angústia; ameaça, risco; urgência; medo da morte; impotência. ● (^) Probabilidade de dor, imobilização, perda de parte ou função do corpo. Outros meios de expressar os níveis de ansiedade e angústia
Sentimentos que podem ter quando não se conhece o local
● (^) Medo de sofrer durante a intervenção, sem poder se manifestar e sem que o cirurgião perceba; ● (^) Medo de acordar mal; ● (^) Medo de sofrer mutilação durante o período de inconsciência; ● (^) Medo de acordar durante a intervenção e/ou de não acordar; ● (^) Fantasma da agressão sexual; ● (^) Medo de perder o controle e revelar segredos pessoais.
● (^) Denegação: disfarce parcial ou total da angústia; paciente refere não ter apreensão e trata como uma formalidade. ● (^) Regressão: passividade; submissividade; idealização do cirurgião e do hospital. ● (^) Intelectualização: documenta-se sobre a doença; discute estatísticas e resultados de laboratório; identifica-se com o cirurgião.
Explicar as razões em termos simples, claros e compreensíveis.
Compreensão do processo operatório em suas linhas gerais; Informar o dia, o horário, local, pré-medicação, método de anestesia.
Imediata e a longo prazo; Informar do despertar, das possibilidades de dores e dos meios analgésicos previstos; Falar do cenário do tratamento, necessidades de UTI, presença de drenos, infusões, e outros aparelhos.
● (^) Evitar expor comentários ansiogênicos ao paciente (aparelho defeituoso, medicamento em falta, etc.). ● (^) Dizer palavras de encorajamento, ânimo e tranquilizadora ao paciente no pré-anestésico. ● (^) Se necessário, parente acompanhar paciente até o C.C. ● (^) Evitar adiamento da cirurgia.
● (^) Antecedente de descompensação psicótica: doença psiquiátrica, manifestação de medo de ataque físico, percepção corporal irreal. ● (^) Recusa pela cirurgia: pode ser angústia intensa ou pânico. ● (^) Relação exageradamente difícil c/ equipe: pode ser por características próprias de intolerância, crítica, alta exigência, etc. ● (^) Aguarda resultados milagrosos: nem sempre o que o paciente espera é o que o médico prevê. ● (^) Diagnóstico duvidoso e indicação cirúrgica duvidosa: sintomas e queixas somáticas sem significado p/ o médico e sem encaminhar p/ uma avaliação criteriosa. ● (^) Pouca ou exagerada ansiedade pré-operatória.
Diagnostica → estrutura psicológica do paciente. Orientador de foco → favorece a eleição do foco a ser trabalhado junto ao paciente. Instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com a doença e o tratamento.
Identificação: Nome; Idade; Sexo; Estado civil; Religião; Registro de prontuário; Data de internação. ● (^) ESTADO EMOCIONAL GERALESTADO EMOCIONAL GERAL
● (^) Refere-se à história da pessoa. ● (^) Pode ser realizado c/ o paciente ou familiares. ● (^) Busca compreender a instalação da doença, do ponto de vista estrutural e dinâmico. Exemplo: ✔ (^) Como era o paciente antes de adoecer? ✔ (^) Relate um dia na vida do paciente antes de adoecer. ✔ (^) O paciente sabe do seu diagnóstico? Se não sabe, por quê? ✔ (^) Como foi descoberto o diagnóstico? A forma foi gradativa ou abrupta? ✔ (^) De que maneira foi fornecida a informação? ✔ (^) Como é a relação médico-paciente? ✔ (^) Caso ainda não tenha o diagnóstico que fantasias o paciente faz a respeito desse? ✔ (^) Houve algum fato marcante na vida da família ou do paciente antes ou depois do aparecimento da doença? ✔ (^) Houve mudança no comportamento do paciente ou na dinâmica familiar após o aparecimento da doença? AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL ✔ (^) Relacionada a grupos em que o paciente esteve inserido até o momento da hospitalização: ✔ (^) Infância (composição familiar, relação c/ os pais-irmãos-parentes, vivências, acontecimentos relevantes). ✔ (^) Adolescência (hábitos, grupos, vivências, acontecimentos relevantes). ✔ (^) Contatos sociais (empregos, amigos, lazer, atividades, participação na comunidade). EXAME PSÍQUICO EXAME PSÍQUICO Pode ser usado separadamente do roteiro, principalmente c/ pacientes neurológicos, de: ✔ (^) UTI; ✔ (^) Unidade de saúde mental; ✔ (^) Clínicas psiquiátricas. Avalia: Consciência; Sensopercepção; Pensamento; Linguagem; Memória; Consciência do eu; Afetividade;
● (^) Apresenta 8 níveis (S-R):
● (^) Coma II: pode haver comprometimento ou lentificação nos chamados reflexos superficiais (palpebral e dor). ● (^) Coma III: ausência de reflexos superficiais e comprometimento dos reflexos profundos. ● (^) Coma IV: ● (^) Total ausência de capacidade responsiva; ● (^) Indicativo de morte cerebral; ● (^) Sem reflexo palpebral, ● (^) Sem reação à dor, ● (^) Sem reflexo pupilar (resposta automática da íris frente a presença de luz: pupila foto-reagente).
● (^) Ocorre a partir da organização sensoperceptiva e experiencial, fazendo c/ que o indivíduo descubra seus limites e dimensões. ● (^) Pode ser identificada na criança quando ela deixa de referir a si própria na terceira pessoa (+ ou – aos 2 anos). ● AFETIVIDADE AFETIVIDADE ● (^) É a forma como o indivíduo lida com as presenças e ausências na vida. ● (^) Auxilia no diagnóstico de: ● (^) Psicose; ● (^) Depressão; MOTIVAÇÃO E VOLIÇÃO MOTIVAÇÃO E VOLIÇÃO ● (^) Deseja e Operacionaliza: normal.. ● (^) Deseja e não operacionaliza: dificuldade de por em prática e/ou buscar a realização de desejos e necessidades. ● (^) Volição: fazer/operacionalizar. MEMÓRIA MEMÓRIA ● (^) Fixação: assimila algo novo ocorrido nos últimos dias. ● (^) Evocação: serve como um "arquivo" ao buscar as informações passadas. ● (^) ALTERAÇÕES NA MEMÓRIAALTERAÇÕES NA MEMÓRIA ● (^) Fixação : perda da capacidade em assimilar fatos novos (amnésia anterógrada). ● (^) Evocação : distúrbio ou comprometimento na capacidade de buscar no "arquivo" informações, fatos, vivências, etc. (amnésia retrógrada).
● (^) O processo de adoecimento é vivenciado de diversas formas, variando de paciente para paciente, e de familiares para familiares. ● (^) Compreender essa dinâmica de cada parte envolvida é a primeira grande tarefa do psicólogo/a. O não falar pode: ● (^) Enfraquecer e estreitar laços; ● (^) Causar o isolamento, quando o mesmo está demonstrando uma possível fragilidade psíquica; ● (^) Pode passar indiferença, hostilidade, quando na verdade está denunciando justamente o contrário. ● (^) Um silêncio velado, um fazer de conta que está tudo bem, denuncia algo que não se faz compreensível ou suportável. ● (^) O estresse gerado diante de um diagnóstico de doença grave pode criar uma comunicação muito mais plena e profunda entre seus membros e, em outras situações, ter o efeito oposto. ● (^) Quando aborda-se o tema da morte ou a sua iminência, o paciente dificilmente verbaliza sobre isso a alguém. ● (^) Neme (2003), o não saber pode ser mais angustiante e assustador, remete a perda de controle de tudo, e nesse caso, de seu corpo, de sua vida. ● (^) Como lutar contra uma doença, se ela “não existe”? E o que a fez não existir, não “poder” existir, ou ainda, não poder existir como ela de fato é? ● (^) Aceitá-la com condição humana torna-se saudável, a morte é significada e possivelmente elaborada. ● (^) Pacientes em período de internação e tratamento apresentam frequentemente dúvidas, medos e inseguranças ● (^) Quando esta comunicação se esvaece, surge o silêncio que denuncia, faz ruído. ● (^) A realidade, algumas vezes se mostra mais dura do que o que pode ser nomeado como “tolerável”, criando-se uma estória que seja suportável a todos (pelo menos se acredita nisso) ● (^) A mesma se dá ao minimizar alguma informação, ao omitir outra, ao silenciar, ao adiar dados da realidade entre outras situações. ● (^) Como no caso do participante 5 quando o não nominar a palavra câncer objetivava minimizar a dor e efeito do diagnóstico. ● (^) “Agora eu tenho uma esperança de ficar bom e voltar a ter vida normal, porque pelo que o médico disse é só uma bola de carne que ta me atrapalhando.”[...]da mesma forma a família partiu do pressuposto da “bola de carne” e a manteve no seu discurso”.
● (^) Comumente a negação é uma defesa temporária, sendo logo substituída por uma aceitação parcial. Ela tem um tempo de vida, que seria necessário para proteger o paciente, enquanto ele se prepara para encarar a realidade, sem distorções. ● (^) Para Varella (2004) os doentes estranharão o desconforto dos médicos, a falta de convicção para explicar-lhes por que razão demoram tanto a sarar, a ausência de lógica na sugestão de mudanças no tratamento, as justificativas sem nexo dos familiares, e perderão a confiança em todos. ● (^) O trabalho do psicólogo diante da dor do outro que dói a ponto de não sair dele mesmo, deve ir de encontro a observar, escutar este silêncio e oferecer-se para ajudar na construção de sua significação.
Má notícia Má notícia ● (^) Qualquer informação que afeta seriamente e de forma adversa a visão de um indivíduo sobre seu futuro. Imperativos éticos e legais Imperativos éticos e legais ● (^) Não se deve restringir informação mesmo que esta tenha um efeito negativo. ● (^) Revelar a verdade com sensibilidade e compromisso de dar suporte e assistência. ● (^) O modo como a notícia é discutida pode afetar a compreensão da informação e a satisfação com o cuidado; Resultados Clínicos Resultados Clínicos ● (^) Muitos pacientes desejam informações precisas para lhes auxiliar em tomar importantes decisões a respeito de qualidade de vida. ● (^) Outros podem empregar formas de negação, fuga ou minimização do significado da informação. ● (^) Experimentos psicológicos mostraram que quem carrega a má notícia frequentemente experimenta ansiedade, carga de responsabilidade pela notícia e medo de uma avaliação negativa. ● (^) Este estresse cria uma relutância chamada de efeito “MUM” “efeito mudo” (Tesser, 2003) ● (^) Distorcer e maquiar as informações para que não sejam negativas. ● (^) Medo de ficarmos associados a elas. ● (^) O efeito MUM é forte quando já se percebe que o receptor da notícia está entristecido. O não falar pode: O não falar pode: ● (^) Enfraquecer e estreitar laços; ● (^) Causar o isolamento, quando o mesmo está demonstrando uma possível fragilidade psíquica; ● (^) Pode passar indiferença, hostilidade, quando na verdade está denunciando justamente o contrário ● (^) Neme (2003), o não saber pode ser mais angustiante e assustador. ● (^) Remete a perda de controle de tudo, e nesse caso, de seu corpo, de sua vida. ● (^) Como lutar contra uma doença, se ela “não existe”? ● (^) E o que a fez não existir, não “poder” existir, ou ainda, não poder existir como ela de fato é?
● (^) Contar a história que se deseja, a parte que se suporta contar, para que a dor e o sofrimento do outro, de certa forma, não tome as proporções que “poderiam” ● (^) “Eu não entendo o que eles querem com isso, eu tenho dor, não vou para casa, e dizem que estou bem. Eles ficam tristes quando eu não estou bem, por isso disfarço a minha dor e a minha preocupação.” [retirado do texto a conspiração do silêncio]
Etapa 1: Planejando a Entrevista (S – Setting Up the Interview) ● (^) O ensaio é uma maneira útil de se preparar para uma tarefa estressante ● (^) Como mensageiro de más notícias, a pessoa deve esperar ter sentimentos negativos e sentir-se frustrada ou responsável. ● (^) Ajuda lembrar que, apesar das más notícias poderem ser muito tristes , a informação pode ser importante para que possa planejar o futuro. ● (^) O local físico pode causar o fracasso sobre assuntos sensíveis. ● (^) Busque alguma privacidade ● (^) Envolva pessoas importantes ● (^) Sente-se ● (^) Conecte-se com o paciente ● (^) Manter o contato visual ● (^) Lide com as restrições de tempo e as interrupções
“Antes de contar, pergunte”. “O que já lhe foi dito sobre seu quadro clínico até agora?” “Qual a sua compreensão sobre as razões por que fizemos a Ressonância magnética?”. Você pode corrigir desinformações e moldar a má notícia para a compreensão do paciente.
Alguns pacientes desejam ter plenas informações sobre seu diagnóstico, outros não. “Como você gostaria que eu te informasse sobre os resultados dos exames? Você gostaria de ter toda a informação ou apenas um esboço dos resultados e passar mais tempo discutindo o plano de tratamento?”. Se o paciente não quer saber dos detalhes, se ofereça para responder a qualquer pergunta no futuro.
● (^) Não usar termos técnicos “metastatisado” ● (^) Informação em pequenos pedaços e confira periodicamente a sua compreensão. ● (^) Quando o prognóstico é ruim, evite usar frases como “Não há mais nada que possamos fazer por você.” ● (^) Objetivos terapêuticos além da “cura”.
● (^) Responder ás emoções dos pacientes é um dos desafios mais difíceis. ● (^) As reações emocionais dos pacientes podem variar do silêncio à incredulidade, choro, negação ou raiva. ● (^) Frequente expressão de choque, isolamento e dor. ● (^) Nesta situação pode-se oferecer apoio e solidariedade ao paciente com uma resposta afetiva. ● (^) Primeiro, observe qualquer emoção do paciente. ● (^) Segundo, use perguntas abertas ● (^) Terceiro, identifique a razão desta emoção. Geralmente está ligada à má notícia. Entretanto, se você não tem certeza, novamente, pergunte ao paciente. ● (^) Quarto, depois que tiver dado ao paciente um breve período de tempo para expressar seus sentimentos, faça-o saber que você ligou a emoção com o motivo da emoção fazendo uma afirmativa a respeito. ●
Pacientes que tenham um plano claro para o futuro tem menor probabilidade de se sentirem ansiosos e inseguros. Explicar o que ele precisa fazer;