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Resumo: Princípios de Administração Científica - Taylor, Resumos de Organização e Administração de Empresas

Resumo de todos os capítulos e tópicos do livro de Taylor sobre Administração Científica.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 19/08/2020

lexy-oh-6
lexy-oh-6 🇧🇷

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RESUMO: PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA - TAYLOR
INTRODUÇÃO
1. Palavras de Roosevelt “a conservação dos recursos naturais é apenas fase preliminar do
problema mais amplo da eficiência nacional”
2. Formas de Desperdício Vemos e sentimos o desperdício das coisas materiais; entretanto, as
ações desastradas, ineficientes e mal orientadas dos homens não deixam indícios visíveis e
palpáveis; a apreciação delas exige esforço de memória e imaginação. E por isso, ainda que o
prejuízo diário, daí resultante, seja maior que o decorrente do desgaste das coisas materiais,
este último nos abala profundamente, enquanto aquele levemente nos impressiona.
3. Procura de Homens Eficientes Duas ideias principais nesse trecho.
1ª ideia diz respeito à busca pelo homem já formado. No entanto, só entraremos no
caminho da eficiência nacional quando percebermos que devemos treinar os homens,
não tirar dos outros aqueles que por ele foram treinados.
2ª ideia diz respeito a não confiar incondicionalmente os métodos aos “homens
adequados encontrados”. Os líderes devem ser bem treinados, e nenhum homem,
embora excelente, sob o antigo sistema de administração pessoal, poderá competir
com homens comuns, mas organizados, adequada e eficientemente para cooperar.
4. Importância crescente dos sistemas de organização No passdo, o homem estava em
primeiro lugar; no futuro, o sistema terá a primazia. Porém homens competentes ainda são
necessários e o objetivo de uma boa organização é garantir o aperfeiçoamento de seus homens
de primeira ordem e, consequentemente, a ascensão segura e rápida dos competentes no
sistema.
5. Objetivos desse estudo Indicar as perdas do país devido à ineficiência, mostrar que a
administração é o remédio da ineficiência (não o “homem excepcional”), mostrar que a
administração é uma ciência e tem ampla aplicação.
FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
6. Objetivo Principal do sistema de administração assegurar o máximo de prosperidade ao
patrão e ao empregado, simultaneamente.
7. Identidade de Interesse de empregadores e empregados os interesses de ambos são o único
e o mesmo: de que a prosperidade de um não pode existir se não for acompanhada da
prosperidade do outro. Deve haver altos salários ao trabalhador ao mesmo tempo que baixos
custos e produção ao empregador.
8. Influência da produção na prosperidade de empregadores e empregados Quando cada
máquina e homem oferecem o melhor rendimento possível, teremos a maior prosperidade do
operário e do patrão, pois trabalham juntos. Exemplo do par de sapato (pg 25). O máximo de
prosperidade só pode existir com o máximo de produção.
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RESUMO: “PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO

CIENTÍFICA” - TAYLOR

INTRODUÇÃO

  1. Palavras de Roosevelt → “a conservação dos recursos naturais é apenas fase preliminar do problema mais amplo da eficiência nacional”
  2. Formas de Desperdício → Vemos e sentimos o desperdício das coisas materiais; entretanto, as ações desastradas, ineficientes e mal orientadas dos homens não deixam indícios visíveis e palpáveis; a apreciação delas exige esforço de memória e imaginação. E por isso, ainda que o prejuízo diário, daí resultante, seja maior que o decorrente do desgaste das coisas materiais, este último nos abala profundamente, enquanto aquele levemente nos impressiona.
  3. Procura de Homens Eficientes → Duas ideias principais nesse trecho.
    • 1ª ideia diz respeito à busca pelo homem já formado. No entanto, só entraremos no caminho da eficiência nacional quando percebermos que devemos treinar os homens, não tirar dos outros aqueles que por ele foram treinados.
    • 2ª ideia diz respeito a não confiar incondicionalmente os métodos aos “homens adequados encontrados”. Os líderes devem ser bem treinados, e nenhum homem, embora excelente, sob o antigo sistema de administração pessoal, poderá competir com homens comuns, mas organizados, adequada e eficientemente para cooperar.
  4. Importância crescente dos sistemas de organização → No passdo, o homem estava em primeiro lugar; no futuro, o sistema terá a primazia. Porém homens competentes ainda são necessários e o objetivo de uma boa organização é garantir o aperfeiçoamento de seus homens de primeira ordem e, consequentemente, a ascensão segura e rápida dos competentes no sistema.
  5. Objetivos desse estudo → Indicar as perdas do país devido à ineficiência, mostrar que a administração é o remédio da ineficiência (não o “homem excepcional”), mostrar que a administração é uma ciência e tem ampla aplicação.

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

  1. Objetivo Principal do sistema de administração → assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado, simultaneamente.
  2. Identidade de Interesse de empregadores e empregados → os interesses de ambos são o único e o mesmo: de que a prosperidade de um não pode existir se não for acompanhada da prosperidade do outro. Deve haver altos salários ao trabalhador ao mesmo tempo que baixos custos e produção ao empregador.
  3. Influência da produção na prosperidade de empregadores e empregados → Quando cada máquina e homem oferecem o melhor rendimento possível, teremos a maior prosperidade do operário e do patrão, pois trabalham juntos. Exemplo do par de sapato (pg 25). O máximo de prosperidade só pode existir com o máximo de produção.
  1. Vadiagem no trabalhoo trabalhador busca produzir menos do que pode realmente , trabalhar deliberadamente devagar, de modo a evitar a realização de toda a tarefa diária (“fazer cera”) – sentimento de grupo. A correção disso (fazer com que o trabalhador opere do melhor e mais rápido modo em cooperação com a gerência) traria o aumento de cerca do dobro da produção de cada homem e de cada máquina. A eliminação da cera também desceria o custo da produção de forma a ampliar os mercados externo e interno, asseguraria salários maiores, menos horas de serviço diário e melhores condições de trabalho e habitação.
  2. Causas da vadiagem no trabalhomedo do desemprego de grande número de operários com os maiores rendimentos, o sistema defeituoso da administração (obriga os operários a fazer cera buscando proteger seus interesses), os métodos empíricos ineficientes (desperdiçam grande parte do esforço do operário).
  3. Preconceitos dos operários relativamente à influência da organização de serviços sobre o desemprego → os operários acreditam que se trabalharem com a máxima rapidez arrastariam muitos homens ao desemprego, embora a realidade seja exatamente o contrário disso. Uma maior eficiência da produção/aumento da capacidade produtiva do homem gera barateamento no custo que aumenta o consumo e, assim, promove o aumento do trabalho/torna o emprego de mais pessoas possível. A produção de cada um aumenta, e o número de empregados relativamente a antes também. Ao trabalhar menos do que deviam, os operários estão, na verdade, contribuindo para que tenham menores salários.
  4. Ignorância dos administradores sobre o tempo necessário para a execução de serviços → (indolência natural é grave, mas a indolência sistemática é mais) os operários buscam formas de trabalhar menos, de forma menos ágil etc pois acham que isso vai de encontro a seus interesses, uma vez que imprimindo esforço maior que o colega ganham praticamente a mesma quantia. Assim, o hábito de fazer cera, comum ao conjunto, é uma forma de enganar o patrão a achar que aquele é o esforço máximo possível. “Antagonismo patrão/empregados, decorrente do sistema de trabalho por peça, acentua-se de tal modo que as observações, embora razoáveis do patrão, são encaradas com suspeita e a indolência torna-se uma ideia fixa, de modo que os trabalhadores se esforçam por diminuir o rendimento das máquinas que dirigem, ainda quando um grande acréscimo na produção não importe em maior trabalho de sua parte”.
  5. Substituição dos métodos empíricos por métodos científicos → os operários aprendem o modo de executar o trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos. Vários métodos então existem, realizados por diferentes trabalhadores, porém apenas um estudo de tempo e movimento pode falar qual é mais eficiente e traria maior rendimento.
  6. Divisão de trabalho entre a gerência e os trabalhadores → os operários são comumente largados a sua própria apreensão/compreensão do serviço, além de coagidos pelas direções. É, no entanto, necessário que haja uma cooperação entre trabalhadores e a direção. Esta última deve assumir mais responsabilidades , bem como orientar e auxiliar aqueles. “Devido ao isolamento do trabalhador, é impossível a ele, na maioria dos casos, com esses sistemas, realizar o serviço de acordo com normas ou leis da ciência ou da arte que porventura existem. (...) A fim de que o trabalho possa ser feito de acordo com as leis científicas, é necessário melhor divisão de responsabilidades entre a direção e o trabalhador.” Isso resolveria as causas de cera no trabalho.
  7. Confusão entre o mecanismo e os princípios de administração científica → não confundir o modo de adotar os princípios da administração com os princípios em si.
  1. Entrada para as oficinas da midvale steel company → Narra a trajetória de Taylor até chefe de oficina (teve vantagens na luta contra a “resistência” operária por não ser filho de operário e não morar junto aos trabalhadores) e como e porque, então, resolve modificar o sistema de administração (injusto e exploratório).
  2. Primeiros estudos de tempo nas oficinas da midvale steel company → iniciou porque percebeu que o maior obstáculo à cooperação harmônica entre operário e direção residia na ignorância da administração a respeito do que realmente consistia o dia de trabalho do operário. Entender até onde vai a capacidade do trabalhador, estudo da fadiga. Estudo foi desenvolvido então c dois operários considerados dedicados e eficientes.
  3. Descoberta da lei que regula a fadiga nos serviços pesados → Obter o maior rendimento diário que o operário pode ter, por anos seguidos, sem se prejudicar. Não foi encontrada nenhuma regularidade nessa questão do rendimento máximo, embora foram encontradas informações úteis que permitiram conhecer o que seria propriamente o rendimento de um dia norml de trabalho. Anos depois, na terceira tentativa, o estudo foi finalizado e definido que realmente não havia relação entre o gasto de energia e o efeito da fadiga. Mas Taylor estava convencido da existência de uma lei definida e simples para isso e, com a ajuda do matemático Barth, essa foi desenvolvida (próximo tópico).
  4. Lei da fadiga → Encaixa para esforço físico/braçal. Para cada um desses movimentos, o trabalhador só pode ficar sob peso durante certa parte do dia. Quanto menor o peso, maior a proporção do dia que o trabalhador pode ficar sob peso. São necessários repetidos períodos de descanso para recuperação muscular.
  5. Seleção de pessoal → A filosofia dos antigos sistemas de adm. joga toda a responsabilidade sobre o trabalhador, enquanto a filosofia do novo sistema fá-la recair em grande parte sobre a direção. Era difícil/impossível que os trabalhadores se selecionassem então, no modo antigo, de acordo com os conhecimentos científicos. A adm. científica tem regras de seleção científicas e os homens são treinados de acordo com esses princípios científicos.
  6. Aplicação do sistema de administração científica ao trabalho de manejar pás → estudo do manejamento das pás. Tratamento individual dos trabalhadores: antes eram colocados em grupos, subordinados a alguns capatazes; com a adm. científica são encaminhados para os locais certos e designados a tarefas específicas, eliminando a perda de tempo ocasionada por uma distribuição defeituosa de pessoal e esperas entre as ordens de serviços, além de receberem, quando falham, instrução personalizada par guia-lo e permitir que aprenda a executar a tarefa do melhor jeito, antes de cruelmente despedi-lo como antes era feito. (Isso requer amistosa cooperação entre gerência e trabalhadores, bem como sistema mais complexo). A organização onsiste em 4 tópicos (pg 59).
  7. Resultados econômicos do sistema de organização científica → foi verificada grande economia.
  8. Efeitos sobre a moral dos trabalhadores → vivem melhor, começam a economizar dinheiro, tornam-se mais sóbrios e trabalham com mais constância. Quando os trabalhadores estão reunidos, tornam-se menos eficientes do que quando a ambição de cada um é pessoalmente estimulada (todos pioram, menor produção individual). Seleção cuidadosa, treinamento científico e individual. Individualização das tarefas, com pagamento dependendo do rendimento pessoal.
  9. Aplicação do sistema de administração científica ao ofício de pedreiro → estudos de Gilbreth. Com o fim de individualizar o trabalho e estimular o homem a aplicar-se da melhor maneira,

Gilbreth inventou um processo para contar e registrar o número de tijolos assentados por operário e de comunicar a cada homem, em intervalos breves, o rendimento que vinha tendo no trabalho. *A aceleração desse trabalho só pode ser obtida com a padronização obrigatória dos métodos, adoção obrigatória dos melhores instrumentos e condições de trabalho e cooperação obrigatórias.

  1. Os quatro elementos essenciais da administração científica:
    • O desenvolvimento da ciência de um trabalho específico, pela direção, aperfeiçoamento e padronização de todas as ferramentas e condições de trabalho
    • Seleção cuidadosa e treinamento dos trabalhadores, eliminando os que não conseguirem ou se recusarem a adotar os novos métodos
    • Adaptação dos trabalhadores ao novo método, com constante vigilância e ajuda da direção, com bonificações diárias
    • Divisão equitativa do trabalho entre operários e a direção. Trabalham lado a lado. ( a direção deve ajudar e encorajar). 32. Aplicação do sistema de administração científica ao serviço de inspeção de esferas → caso em que a seleção dos trabalhadores toma mais importância que o desenvolvimento da ciência (geralmente o mais importante). *A recompensa para ser eficaz no sentido de concitar o homem a realizar seu melhor trabalho deve seguir-se imediatamente à apresentação do serviço. *A ambição pessoal sempre tem sido, e continuará a ser, um incentivo consideravelmente mais poderoso do que o desejo do bem-estar geral. 33. Benefícios resultantes para os empregados → salários maiores, menor tempo de trabalho, assistência/ajuda/intrução dos superiores e (no caso 32) as mulheres tiveram 2 dias de folga pagos por mês. 34. Benefícios resultantes para os empregadores → menor gasto de inspeção, maior qualidade do produto final e maior amistosidade entre a direção e as operárias. 35. Aplicação do sistema de administração científica às oficinas mecânicas → Foram aplicadas as quatro réguas de cálculo no estudo sobre o funcionamento da máquina e esta foi regulada de forma a gerar o maior rendimento. O resultado foi uma economia de tempo entre duas vezes e meia e nove vezes e meia. 36. Atitude mental dos trabalhadores → mudança na mentalidade/atitude mental e nos hábitos pela adoção da adm. científica. 37. Elevação de salários → os homens instruídos e selecionados conseguiriam ascender a cargos bem mais altos e a média do aumento de salário foi de 35%, enquanto a soma dos ordenados pagos no total a um serviço diminuiu. 38. Necessidade de assistência ao trabalhador → o desenvolvimento da arte ou ciência de cortar metais é uma prova concludente que é impossível trabalhar cientificamente nos antigos sistemas de administração. (No sistema de iniciativa e incentivo, se o operário conseguisse um método empírico eficiente, guardaria, devido a seu interesse pessoal, para si para obter os melhores salários; são necessários dois no sistema científico para desenvolver o método – um que faz o trabalho e um que mede com o cronômetro - , enquanto no de iniciativa e incentivo jogava-se a responsabilidade do método sobre o trabalhador). 39. Experiências na Midvale Steel Company para determinar os melhores ângulos e formas de instrumentos destinados ao corte de aço e a velocidade adequada dessa operação → estudo

54. Críticas ao sistema: automatismo do operário → “cômodo e fácil, não permite pensar por si”. 55. Resposta às críticas ao sistema → Essse método de ensinar dota-o de conhecimentos que o permitem aperfeiçoar-se, a partir dos conhecimentos científicos sobre a melhor ferramenta e método do momento, melhor que antes, quando se entregava tudo em suas mãos. 56. Cooperação dos operários no aperfeiçoamento de métodos e utensílios → Não podem escolher usar o que acham melhor como antes, mas podem sugerir aperfeiçoamentos que serão analisados e, se provados melhores cientificamente, serão padronizados e o trabalhador será premiado. 57. Confusão entre os princípios fundamentais da administração científica e seu mecanismo → modo de funcionamento da adm. não deve ser confundido com a sua filosofia fundamental. 58. Mecanismos da adm. científica, seus elementos → pg. 94 (estudo do tempo, chefia numeroso e funcional, padronização dos instrumentos e material, necessidade de ala de planejamento, princípio de exceção, uso de régua de cálculo e outros recursos, fichas de instrução, ideia de tarefa, pagamento com gratificação diferencial, etc) 59. Princípios fundamentais da adm. científica → são 4 já citados várias vezes. 60. O fator tempo na passagem do antigo para o novo sistema de administração → é necessário tempo para realização dos estudos e da transição de forma adequada, bem como é importante que seja direcionada por aqueles com experiência quanto as dificuldades dessa transição. A tentativa de realizá-la o mais rápido possível e desrespeitando princípios da adm. científica leva ao fracasso. Exemplo nessa seção na pág. 97. 61. Segurança do sistema de administração científica → Se os métodos próprios forem usados por homens que têm experiência nesse trabalho, não haverá absolutamente perigo de greves ou outras perturbações. Em nenhum caso os diretores/gerentes devem empreender a mudança/transição. **62. Distribuição dos benefícios resultantes do sistema de administração científica

  1. Participação dos consumidores nos benefícios resultantes do sistema de administração** científica → O público é quem, pelo consumo, paga os salários e os dividendos. Devem ter portanto parte nos benefícios da adm. científica e o têm, com a diminuição dos preços. Ademais, haverá de início resistência dos operários e patrões à transformação do sistema antigo ao científico, porém o público, graças ao esclarecimento que for tendo, fará com que ambos aceitem a nova ordem das coisas, que depois lhes será satisfatória. 64. O que há de novo no sistema científica → ciência (em lugar de empirismo), harmonia e cooperação (no lugar de discórdia e individualismo), rendimento máximo (no lugar de produção reduzida) e desenvolvimento de cada homem. 65. Vantagens finais da adoção do sistema de administração científica → além dos benefícios já mencionados aos patrões e empregados, temos como maior beneficiado o público, devido à prosperidade geral do país com o aumento e melhora da produção. *Fala-se também em aumento de oportunidades de educação, cultura e recreação, bem como diminuição da pobreza com a ampliação dos mercados e, assim, maiores salários e maior garantia de emprego em qualquer época. EXEMPLOS PRÁTICOS DO LIVRO: Lingotes de ferro → antes carregavam cada homem por dia 12 e meia toneladas por dia, enquanto depois do estudo feito de tempo e fadiga foi possível que os homens selecionados carregassem 47t por

dia. 1 em cada 8 homens foram selecionados, os que não foram não faziam parte desse serviço mas assim poderiam exercer coisas para as quais têm capacidade/aptidão. O trabalho deveria ser realizado com intervalos de carregamento, intervalos sem carregar (andando de volta na “pista”) e intervalos de descanso (sentados), para que pudesse usar seus músculos mas descansá-los de forma a não atingir a fadiga e, assim, conseguir maior rendimento no dia. Manejo de pás → antes se carregava em média entre 7 a 15 kg por pá. Problema é que com 7 kg era muito leve e assim o trabalho por dia era pouco satisfatório, com 15 kg era mt pesado os homens se exauriam facilmente. Foi descoberto com os estudos que a média adequada é de 10 e ½ kg (podendo variar cada pazada entre 1 a 2 kg) e para tal deveriam ser designadas pás de diferentes tamanhos para cada material a ser carregado. Cada homem também recebia sua designação de espaço e sua instrução pessoal de como realizar o serviço de modo adequado. Pedreiros → o estudo de Gilbreth específico aos pedreiros (estudo científico dos movimentos/estudo do tempo) permitiu a eliminação de movimentos inúteis, a substituição de movimentos mais lentos por outros mais rápidos e a alocação dos tijolos e argamassas em alturas mais adequadas e com ferrmanetas e técnicas mais adequadas, de forma a retirar tempos e esforços desnecessários. Antes os pedreiros não podiam trabalhar mais depressa que outros (as paredes eram levantada em grupos) e faltava-lhes autoridade para apressar o serviço de outros. Inspeção de esferas → as horas de trabalho diárias foram sendo diminuídas, mas o rendimento foi só crescendo. Sob direção de Thompson, os métodos científicos foram sendo instituídos. Percebeu que tais trabalhadores precisavam de um baixo coeficiente pessoal (rapidez de percepção), persistência e compreensão, efetuando a seleção das moças que ali trabalhavam. Foi também aplicada a superinspeção para evitar danos à qualidade do serviço e instituída forma de trabalho que permitisse maior produção e evitasse a fadiga (descansos de 10 min a cada hora, mas alocação das moças distantes umas das outras no trabalho para evitar conversa).O serviço foi reduzido de 120 para 35 moças, que fizeram em velocidade maior e com exatidão mais de 2/3 maior. Oficina mecânica → a aplicação da ciência permitiu a superação de métodos bons e consolidados pelos mecânicos eficientes, os quais eram reproduzidos há anos na fábrica. Isso devido à utilização da régua dos quatro cálculos e devido ao fato de que o operário sozinho não tem a capacidade de fazer os estudos científicos necessários ou compreendê-los, precisa de alguém mais instruído. O resultado foi a economia de tempo entre duas e meia a nove e meia vezes.