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Resumo das aulas de plantas forrageiras, este arquivo contém como fazer análise do solo, principais problemas em plantações de forrageiras, como escolher o melhor solo e cuidar dele, algumas imagens ilustrativas principalmente na página sobre análise de semestres, e alguns desenhos e esquemas ilustrativos para auxiliar no compreendimento do conteúdo.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Coletar pontos de amostras ao acaso em zigue-zague; Limpar superficialmente o solo antes da coleta; Coletar de 0-20 cm de profundidade; Armazenar a sub-amostra em um recipiente limpo; Não se faz coleta perto de árvores, tem que ser área limpa; Homogeneizar as amostras e enviar 300g para analise laboratoria.
Plantas que servem de alimento para o animal; Empregadas na formação de pastagens, feno e silagem. Responsável pelo maior índice de insucessos. Superpreparo do solo: —> Excesso de mecanização O peso do trator (ou do excesso de animais) deixa o solo muito compactado, fazendo com que as raizes das plantas que irão nascer não consigam o perfurar, as raizes vão se espalhar para os lados e quando tiver chuva, a água não vai ser armazenada no solo, causando a seca e a morte da planta. Subpreparo do solo: —> preparo pouco profundo, causa o excesso de torrões, dificultando a adesão das sementes.
Análise do solo; Preparo do solo; Controle de erosão; Controle de plantas invasoras; Seleção da forragem; Valor cultural; Método de plantio; Manejo de espécies.
Localização—> Facilidade de acesso(pessoas, máquinas e animais); Relevo—> Boa topografia(facilitam mecanização); Solo—> Fertilidade(menor investimento); Vegetação pré-existente—> Determina os custos de implanta; Disponibilidade de água—> Importante aos animais.
Dividir a propriedade em áreas homogêneas (em função de: cor do solo, textura, fertilidade, profundidade, etc); Área não deve-se maior que 5,0 ha; Coletar no mínimo 10 sub-amostras por ha;
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
VC= valor cultural, é a quantidade de sementes em % que vai germinar em condições normais de temperatura, umidade e oxigênio calculados pela fórmula; Ou seja: se o VC é 40% significa que a cada 100kg de sementes, 40kg vão germinar; Aparece apenas em sementes que tenham impurezas. Na tabela: G= germinação(%) P= pureza(%) VC= valor cultural(%)
*Plantio na época normal *Solo analisado e corrigido *Solo bem preparado *Reposição de nutrientes *Equipamentos em boas condições *Uso de rolo compactador
*Plantio a lanço sem compactação *Plantio pouco preparado *Solo sem correção *Áreas sujeitas a erosão *Compactação inadequada *Épocas de plantio muito chuvosas ou muito secas
*Plantio aéreo *Plantio tardio *Plantio em terreno declivoso *Plantio com pouco preparo de solo *Plantio a lanço manualmente *Sem previsão de chuva
Após calcular a % de sementes que vão germinar em condições normais, precisamos saber quantas sementes são necessárias por ha; Usamos a tabela de indices de plantio como referência de valores, ex: em condições adversas de plantio as Brachiarias vão ter o valor de 480; E logo após, calcular quantos ha vão ser plantados com a quantidade de sementes compradas.
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
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Recuperação: Possível recuperar o solo com o manejo adequado Reforma: eliminar todo pasto e plantar pasto novo.
Precisam de adubação de recuperação
Necessária para explorar o potencial forrageiro (produzir mais forragem); Obter equilíbrio de qualidade e quantidade; Obter pasto uniforme. Isso tudo gera a perenização da pastagem: É um pasto que tem durabilidade, permitindo o manejo intensivo.
Intensificação da produção pecuária da propriedade; Aumento da produtividade; Aumento na rentabilidade do sistema de produção. Conjunto de medidas adotadas pelo pecuarista para explorar melhor o potencial forrageiro de suas pastagens e produzir mais carne e leite por unidade de área.
Necessárias quando: solos de baixa fertilidade solos exauridos solos desequilibrados entre nutrientes
Baseada em análises de solo correção de Ph (dolomítico e calcítico) Área total (A LANÇO) *Deve ser realizada 45 a 90 dias antes a 1a gradagem; *Especies fiorrageiras são mais tolerantes a acidez do solo que outras plantas. Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
Animal baixa a pastagem quando se alimenta; Com a pastagem baixa se retira os animais do pasto; Aplicar o nitrogênio (N): Deve ser aplicado aos poucos onde não ultrapasse 50 a 60 kg N/ha.
Neutralização do alumínio Insolubilização do manganês Fornecimento de cálcio e magnésio Aumento da disponibilidade e aproveitamento de fósforo, potássio, enxofre e molibdênio
cobertura quando: Pastagem apresentar boa população de plantas; Nesse caso, corrigir o solo para 5 a 10 cm de profundidade acima de 2,0 t de calcário deve- se parcelar.
Crescimento maior de raízes em profundidade Maior disponibilidade de água e nutrientes Maior resistência a seca e a veranicos
Não se aplica nitrogênio (N) com a planta grande; Fazer nitrogênio sempre com planta baixa e solo úmido; Nitrogênio nutri a planta e alimenta as bactérias que estão nos nódulos da planta;
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
Calagem (Calcário) Fosfatagem (Fósforo) Potassagem (Potássio)
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet Nó: onde nascem as folhas; Entre-nó: da o tamanho da planta; inflorescência: Onde estão presentes o macho e a fêmea da planta, nem sempre vão ter boa sementes, porém muitas são usadas para o plantio(plantio por sementes); Rizomas: É uma raiz modificada, nem todas plantas tem, pode ser usado para gerar novas plantas (plantio por muda) ; Estolao: É um caule modificado, usado para plantação também.
Plantio de gramíneas(G) e Leguminosas(L) que podem ser pastejadas em uma relação de 80 por 20; 80% de G e 20% de L Exemplos de gramíneas(anuais de inverno) para pastejo: Aveia branca Aveia preta Azevém Trigo Centeio Exempos de Leguminosas para pastejo: Trevo branco Trevo vermelho Cornichão Altura de corte: 5 a7cm (para gramilhas de inverno), quando a planta chega nesse tamanho o animal deve ser tirado da pastagem, pois se ele comer além da medida a planta não consegue se regenerar do jeito certo. Se ela de recuperar quando tiver muito pequena ela vai gastar muita energia para fazer isso, perdendo grande parte de suas raizes. Gramíneas(G):Gramíneas(G): Leguminosas(L):Leguminosas(L):
Graminea anual do inverno É a mais usada para pastejo no inverno Adaptada aos estados: RS, SC, PR, SP e MS Planta rústica (não tem muitas exigências nutricionais); Crescimento vigoroso Grande capacidade de perfilhamento. Ciclo longo no outono e primavera Época de semeadura: março a julho Pode ser consorciada com: azevém, centeio, trigo, cevada, cornichão, trevo branco, trevo vermelho, etc.
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet Usada como duplo propósito (após pasteja é diferida para grãos ou silagem); E menos rústica que aveia preta (precisa de uma fertilidade maior); Menos resistente a seca que a aveia preta; Mais tolerante ao frio que a aveia preta; Época de semeadura: março a maio para pastagem e maio a julho para grãos(depende a região); Tem uma boa palatabilidade; Produz mais no segundo corte: Pois perfilha a partir do primeiro corte.
Planta anual de inverno; Especie rústica e vigorosa; Formam touceiras; Perfilha com abundância; Elevado valor nutritivo; Crescimento lento; Alta palatabilidade; Fácil digestão; Gramínea anual de inverno Cultura destinada a produção de farinha Existem cultivares de duplo propósito (ciclo tardio precoce) →semeadura – espigamento: longo →espigamento – maturação: curto → pastejadas de maio a agosto →produção de grãos de rebrote Propicia sistema de plantio direto Cobertura vegetal permanente após forrageiras de verão Integração lavoura pecuária (ciclo tardio precoce) Utilizada para: pastejo, feno, verde no coxo, silagem Excesso de frio/calor pode prejudicar a cultura no estágio reprodutivo
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet Leguminosa bienal(pode durar até 2 anos) ou perene de curta duração (vai depender da condição climática, principalmente do verão); Caule com raizes adventícias (decumbente); Rustica, palatável e nutritiva; Suporta geada: —> Ideal: outono e inverno frio, verão ameno —> Semeadura: abril a maio Utilizada para: —>corte, pastejo, silagem, consórcio, etc. Exigências: —> Exigente em fertilidade; —> pH entre 6 e 7; —> Solos drenados; —> Necessita de inoculante. Leguminosa perene de inverno; É o trevo mais utilizado no mundo; É a leguminosa forrageira de inverno mais usada, em pastejo direto e associado com gramíneas; Planta bienual (renovada pelos estolões) Planta anual (ressemeadura natural) —> Semeadura: abril a junho Ideal para cobertura do solo Expressiva capacidade de rebrote Mais plantada no sul do Brasil, inverno suave: desenvolve do outono até primavera Plantio: abril a maio Consorciada com: aveia preta, centeio e azevém Não é muito resistente ao pastejo
Planta rústica de clima temperado Usada para: adubação verde, cobertura de solo e pastagem Necessita de inoculante Exigente em água semeadura: março a maio Plantio a lanço ou em linha Boa palatabilidade Consorcia-se com: azevém, centeio e aveia preta
Sistema radicular profundo Recomendada para pastagens perenes de clima temperado Semeadura: abril a junho Não tolera sombreamento Consórcio com gramíneas de grande porte prejudica o cornichão Planta de desenvolvimento lento Usado para pastejo e fenação
Cespitoso prostrado: Quando os colmos crescem encostados ao solo, sem enraizamento nos nós, só erguendo a parte que tem a inflorescência. Ex.: milhã, papuã, Brachiarias. Estolonífero: os colmos rasteiros, superficiais enraizam-se nos nós que estão em contato com o solo, originando novas plantas em cada nó. Ex.:grama estrela, tiftons Cespitoso ereto: Quando os entrenós basais são muito curtos, produzindo afilhos eretos de maneira a formar touceiras densas. Ex.: Capim elefante, Setária, Panicum.
Planta referência de leguminosas é a alfafa, que tem 24% de proteína
Requer calor para germinar Primavera e verão Consorciado com várias leguminosas Utilizado para: pastejo, corte, feno e silagem Período de utilização: novembro a maio Tolerante a solos ácidos
Bastante semelhantes ao milheto Híbridos e variedades adaptadas: silagem, pastejo ou corte Exigências: solos arenosos, profundos e permeáveis Resistente a seca Ideal aplicação de nitrogênio após cada corte Excelente palatabilidade
Alto rendimento Secam mais rápido Responsivo a adubação nitrogenada Plantio por mudas, meados de agosto até janeiro Momento de pastejo: 5 a 7 semanas após estabelecimento
Exigente em fertilidade Florescimento de maio a julho Suporta seca e pequenas queimadas Não suporta geadas e solos encharcados Plantio: meados da primavera
O manejo visa: → Tirar proveito do hábito de crescimento de cada forrageira → Estimular o crescimento de novas folhas, após o pastejo Depende de: → Quantidade de reserva de nutrientes nas bases dos colmos e raízes → Área foliar remanescente fotossinteticamente ativa Após pastejo: inicia o rebrote utilizando as reservas da planta, tem a redução da quantidade de raízes até ocorrer equilíbrio entre parte aérea e sistema radicular 7 a 10 dias após, a parte aérea e sistema radicular voltam a crescer juntos, tem o acúmulo de reservas pronta para novo corte ou pastejo → Pastejo → Mobilização de reservas → Morte de raízes → Crescimento da parte aérea e raízes → Recomposição de reservas da base dos colmos e raízes → Novo pastejo
Qualidade nutricional tende a decrescer: proteína, energia e minerais Início do ciclo de crescimento: maior crescimento da planta e maior produção de massa
É caracterizado por manter o gado em um mesmo pasto durante meses, sendo que a lotação pode variar durante o ano, em função da disponibilidade de oferta da forragem (massa).
Degradação mais rápida do pasto Induz ao surgimento de áreas de superpastejo e áreas de subpastejo Plantas superpastejadas se tornam fracas Plantas subpastejadas crescem livremente
36:1 36 pastos / 1 dia de PP / 35 dias PD 32:1 32 pastos / 1 dia de PP / 31 dias PD 18:1 18 pastos / 1 dia de PP / 34 dias PD 16:2 16 pastos / 2 dia de PP / 30 dias PD 12:3 12 pastos / 3 dia de PP / 33 dias PD 11:3 11 pastos / 3 dia de PP / 30 dias PD PP: Período de pastejo PD: Período de descanço
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
6x8= 48 porém 6 desses dias é em uma dessas áreas, por isso o valor é 42. (6x8-6=42PD) P1: 6 dias P2: 6 dias P3: 6 dias P4: 6 dias P8: 6 dias P7: 6 dias P6: 6 dias^ P5: 6 dias
Precursor do manejo rotacionado de pastagens É um tipo de PRSI, desenvolvido para manejo de pastagens consorciadas de gramíneas e leguminosas forrageiras de clima temperado. baseado em: →Realizações de adubações corretivas →Adoção de período de pastejo de 1 dia →Período de descanso de 25 a 30 dias Premissas: →Realizar pastejo uniforme →Reciclar nutrientes de modo bem distribuído pelo estrume, de modo a reduzir a necessidade das adubações de reposição Permite rebaixamento mais uniforme Fatores limitantes: → Lotações altas: induz aos animais a comer inclusive as partes menos nutritivas → Custo de adubações pesadas nitrogenadas
No manejo rotacionado intensivo, às vezes, é interessante trabalhar com 2 lotes de bovinos pastejando. Primeiro lote: Mais exigente nutricionalmente(bovino de engorda), 30 a 40% da lotação total do pasto Segundo lote: Entra após os animais do primeiro lote mudarem de piquete, menos exigentes nutricionalmente(bovino de recria), realiza o rebaixamento das plantas.
Consiste na vedação de um piquete de um conjunto de pastos onde ocorre a rotação de pastejo. Finalidade é revigorar a pastagem diferida Permitir o acúmulo de forragem, para ser utilizado no período de seca Esta prática deve ser alternada em cada piquete, com intervalos de alguns anos.
Por @JuStudiesVet Por @JuStudiesVet
Redução de investimentos em equipamentos Redução dos riscos por desconhecimento da atividade agrícola Redução em investimentos em correções da fertilidade do solo Diminuição considerável de plantas invasoras, erosões e cupinzeiros Demora na devolução da área quando arrendada ou em parceria, pois o parceiro pode solicitar mais uma ano de exploração pra diluição dos custos