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Resumo do capítulo III do livro de microeconomia
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Vinícius Coimbra
Busca explicar como os consumidores alocam sua renda para a aquisição de bens e produtos, procurando maximizar seu bens estar. Para entender melhor o comportamento do consumidor: Os consumidores enfrentam restrições orçamentárias que impõem limites ao que podem comprar, com isso, tendem a consumir uma cesta de produtos (lista com quantidades específicas de itens) que cabe em seu limite o r ç a m e n t á r i o a o m e s m o t e m p o q u e maximizam sua satisfação, ou seja, a teoria supõe que as preferências do consumidor são consistentes e tem sentido.
São todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação ao consumidor. No exemplo a cima, a cesta de mercados E, contem ainda mais unidades de alimentos e vestuários, é preferível a A. De fato, podemos comparar todas as cestas de bens e produtos das áreas sombreada (E e G) com A, pois elas contém quantidades maiores e menores de ambos os bens. Observe que B contém mais vestuários, porem menos alimento que A. De maneira similar, D contém mais alimento, porem menos vestuário que A. A não pode ser comparada com B, D ou H sem que haja informações adicionais. Essa informação adicional é apresentada na figura a seguir pela curva de indiferença: Essa curva indica que, para o consumidor, é indiferente a escolha entre A, B e D.
Vinícius Coimbra A curva de indiferença possui inclinação negativa da esquerda para direita. Caso a curva seja ascendente de A para E. Isso iria contra a premissa de quanto mais melhor. Uma vez que cesta E tem mais unidades de alimentos e vestuário do que A, ela deve ser preferível a A.
Gráfico que contém um conjunto de curvas de indiferença mostrando os conjuntos de cestas de mercado entre as quais os consumidores são indiferentes. A curva de indiferença U3 oferece o mais alto grau de satisfação, sendo seguida das curvas U e U1. As curvas não podem se interceptar, pois fere as premissas de transitividade e de que mais é preferível a menos. Cada cesta de mercado tem uma curva de indiferença passando por ela.
Quando a quantidade de alimento aumenta ao longo de uma curva de indiferença, a quantidade de vestuário diminui. O fato de as curvas de indiferença serem inclinadas para baixo deriva diretamente da suposição de que mais de um bem é melhor do que menos. Quanto mais vestuário e menos alimento uma pessoa possuir, maior será a quantidade de vestuário que ela estará disposta a desistir para obter alimento.
Quantidade máxima de bens que um consumidor estaria disposto a deixar de consumir para obter uma unidade de um outro bem. Se a TMS for 3, então estaria abrindo mão de 3 unidades de alimento para ter 1 de vestuário. Assim a TMS mede o valor que o individuo atribui a uma unidade extra de um bem em termos de outro. Com relação ao gráfico passado, a variação pode ser expressa por – ∆ V /∆ A. Uma curva de indiferença é convexa quando a TMS diminui ao longo dessa curva. Quando aumenta o consumo de alimento, diminui a grandeza da inclinação da curva de indiferença, reduzindo a TMS. A medida que vamos percorrendo a curva, o consumidor deveria diminuir a satisfação adicional. U U U
Vinícius Coimbra
Função utilidade capaz de informar o quanto uma cesta é preferível a outra e chamada de função utilidade cardinal. Ao contrário das funções ordinais, a cardinal atribui as cestas valores numéricos que não podem ser arbitrariamente dobrados ou triplicados sem que isso altere-se as diferenças entre valores de diversas cestas de mercado. Restrição que os consumidores enfrentam como resultado do fato de suas rendas serem limitas.
Todas as combinações de bens para as quais o total de dinheiro gasto é igual à renda. No exemplo a seguir, vamos considerar que uma pessoa possui uma renda semanal de R$ 80 e toda a renda é gasta apenas com Alimento (R$1)e Vestuário(R$2). O gráfico a seguir apresenta a linha de orçamento associada as cestas de mercado da tabela anterior. Pelo fato de a desistência de uma unidade de vestuário trazer uma economia de R$2 e a compra de uma unidade de de alimento custa R$1, a quantidade de vestuário que pode ser permitida por alimento deve ser a mesma em qualquer ponto da linha. Assim, a linha de orçamento é ruma reta entre o ponto A e G. Nesse específico, a linha de orçamento é expressa por: A + 2 V = US$ 80. Para poder consumir mais uma unidade adicional de alimento, pode ser expressa pela razão entre o preço do alimento e o preço do vestuário (R$1/R$2 = 1/2), ou seja, 1/ unidades de vestuário devem ser abandonadas para a obtenção de 1 unidade de alimento. O grau de inclinação nos informa a proporção pela qual as mercadorias podem ser trocadas sem alterar a quantidade total de dinheiro gasto.
Quando apenas a renda altera, a linha reta é movida para direita ou para esquerda de forma paralela, sem que mude a inclinação (pois nenhuma mercadoria teve o preço modificado). Na figura, mostra que se a renda for dobrada (passando de R$80 para R$160) a linha de orçamento desloca-se para fora.
Vinícius Coimbra Já no caso de alteração no preço do produto específico, altera a inclinação apenas no produto em que o preço foi alterado, podendo ser movida para fora (mais barato) ou para dentro (mais caro). Ambos os gráficos podem ser resolvidos com a equação anterior.
A cesta de mercado maximizado deve satisfazer duas condições:
A solução de canto ocorre quando a TMS de um consumidor não iguala à razão entre os preços em nenhum nível de consumo. O c o n s u m i d o r m a x i m i z a s u a s at i s f a ç ã o adquirindo apenas um dos dois bens. Se a TMS do sorvete por iogurte for substancialmente mais alta do que a razão e n t re o s p re ç o s, e n t ã o u m p e q u e n o decrescimento no preço do iogurte não alterará a escolha do consumidor; ele ainda optará por