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Sucinto resumo da vida de karl Marx.
Tipologia: Resumos
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Marx, acreditava que a razão construiria uma sociedade mais justa, capaz de realizar todo o potencial de perfectibilidade existente nos seres humanos. Ele e Engels, eram seguidores de Hegel, principalmente sobre ser livre, que é algo que acontecia, recuperando a autoconsciência, exemplo: conhecer a história dos povos. Ludwig Feuerback, também era neo-hegeliano e falava, que a alienação fundamental tem sua raízes no fenômeno religioso, ou seja, a religião é como uma projeção da mente humana e por isso, alienada. Marx e Engels, vão contra Feuerbach por acreditarem que sua crítica religiosa seria uma “luta contra frases”.
A história da humanidade não é pelo desenvolvimento do espírito, mas sim pela existência de seres humanos vivos, em que as relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações. Os economistas do tempo de Marx, não reconhecem a historicidade dos fenômenos que se manifestam na sociedade capitalista, por isso suas teorias são compatíveis às dos teólogos, para os quais “toda religião estranhas é pura invenção humana, enquanto a deles próprios é uma emanação de Deus.
A relação homem e natureza, relações materiais, determinam o pensamento e consciência. A premissa da análise marxista da sociedade é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material. Há divergências na produção entre animal e ser humano. O primeiro produz unicamente segundo a necessidade e medida a espécie a que pertence, enquanto o homem sabe produzir segundo a medida de qualquer espécie e sabe sempre impor ao objeto medida que lhe é inerente. Logo, “a própria quantidade das supostas necessidades naturais, como o modo de satisfazê-las, é um produto que depende em grande parte do grau de civilização alcançado”. É por meio da ação produtiva que o homem humaniza a natureza e também a si mesmo.
A ação dos indivíduos sobre a natureza é a força produtiva. Na sociedade ela não é uma obra que se realiza de acordo com os desejos particulares. A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção. O trabalho, procriação, produção da vida é uma relação social no modo de cooperação. O acesso dos membros da sociedade, a quantidades de produtos é o resultado da distribuição das riquezas. O conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condições naturais para a produção.
Segundo a concepção materialista da história, na produção da vida dos homens geram também outra espécie de produtos que não têm forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, entre outros. Assim, a explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como homens estão organizados no processo produtivo. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política, intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência. O fator que em última instância determina a história é a produção e a reprodução da vida real (...) Somos nós mesmos que fazemos a história, mas, nós a fazemos,
em primeiro lugar, segundo premissas e condições muito concretas. As leituras economicistas de Marx enfatizam o determinismo da vida econômica sobre as formas superestruturais, excluindo qualquer possibilidade de que as ideologias, as ciências, a arte, as crenças religiosas, as formas de consciência coletiva, tanto de classes como de outros modos de associação, sistemas jurídicos ou de governo tenham exercido sobre a história de um povo um papel, se não determinante, pelo menos com peso semelhante ao de estrutura.
A produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessita. A organização social era simples e existia apenas uma divisão natural do trabalho segundo a idade, a força física e o gênero. Ou seja, “numa época em que duas mãos não podem produzir mais do que uma boca consome, não existem bases econômicas”. As classes sociais não foram definidas, a partir do nível de renda ou da origem dos rendimentos. A distribuição da riqueza produzida socialmente é a própria causa da desigualdade. De um lado, os proprietários ou possuidores dos meios de produção, de outro, os que não possuem. A divisão de classes não aparece de forma pura, nem mesmo na Inglaterra, símbolo da sociedade capitalista.
Marx, acreditava que a tendência no modo capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalho e os meios de produção, concentrando e transformando estes últimos em capital e àquele em trabalho assalariado e, com isso, eliminar as demais divisões intermediárias das classes. O desenvolvimento da produção capitalista teve como resultado novas subdivisões no interior das classes sociais e consolidou a existência de antigas relações de produção. A crítica feita pelo marxismo à propriedade privada é em relação a exploração da classe de produtores não- possuidores por parte de uma classe de proprietários,a limitação à liberdade e às potencialidades dos primeiros e a desumanização de que ambos são vítimas.
A luta de classes conduz, necessariamente, à ditadura do proletariado e que esta mesma ditadura não é mais que a transição para a abolição de todas as classes e para uma sociedade sem classes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isso ela é dita o “motor da história”. A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações políticas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa de seus interesses e combate aos opressores. A coalizão persegue uma dupla finalidade: acabar com a concorrência entre operários para poder fazer uma concorrência geral aos capitalistas. Um exemplo histórico do papel revolucionário exercido por uma classe social foi dado pela burguesia durante as revoluções ocidentais no início da idade moderna.
Toda mercadoria tem a propriedade de satisfazer as necessidades humanas, servindo como meio de subsistência ou de produção. Por ser útil, ela tem um valor de usa que se realiza ou se efetiva no consumo, enquanto o que não se consome nunca se torna mercadoria. Coisas úteis, porém, podem não ser mercadorias, desde que não sejam produtos da trabalha ou
desaparecem e a partir de então, inicia-se um processo de fundação da sociedade sobre novas bases. A antiga sociedade civil será então substituída “por uma associação que exclua as classes e seu antagonismo; já não existirá um poder político propriamente dito, pois o poder político é precisamente a expressão oficial do antagonismo de uma classe dentro da sociedade civil.”
O fundamento da alienação para Marx, encontra-se na atividade humana prática: o trabalho. Segundo ele, o fato econômico é o trabalho alienado, cindido que se torna independente do produtor, hostil a ele, estranho, poderoso e que, ademais, pertence a outro homem que o subjuga – o que caracteriza uma relação social. O trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como com algo alheio a ele e tão pouco a atividade está sob seu próprio domínio, ele a percebe como estranha a si próprio. A vida genérica ou produtiva do ser humano torna-se apenas o meio e vida para o trabalhador. Por outro lado, o trabalho produtivo acaba por tornar-se uma obrigação para o proletário, o qual, não sendo possuidor dos meios de produção, é compelido a vender sua atividade vital. Não é para ele mais do que um meio para poder existir. É uma mercadoria pro ele transferida a um terceiro. Dito de outra maneira, o trabalhador e suas propriedades humanas só existem para o capital. Se ele não tem trabalho, não tem salário, não tem existência.
O salário serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumento produtivo. Mas enquanto existir a propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens resumem-se ao dinheiro, e as novas necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência. O operário não se reconhece no produto que criou, em condições que escapam a seu arbítrio e às vezes à sua compreensão, nem vê no trabalho qualquer finalidade que não seja a de garantir sua sobrevivência. Mas o próprio capitalista, senhor dá riqueza, dela é escravo e se desumaniza. A produção capitalista carece, para sustentar-se aumentar a produtividade, do incessante aperfeiçoamento técnico, a divisão do trabalho e uma condição essencial. “ o que caracteriza a divisão do trabalho no seio da sociedade [capitalista] é ela que engendra as especialidades, as distintas profissões e, com elas, o idiotismo do ofício.” O produtor converte-se num simples apêndice da máquina e só se exigem dele as operações mais simples, mais monótonas e de mais fácil aprendizagem. Em condições de alienação, o trabalho az com que o crescimento da riqueza objetiva se anteponha á humanização (do homem e da natureza). No sistema capitalista, a força de trabalho é regulada como qualquer mercadoria. Assim, “se a oferta é muito maior do que a demanda, uma parte dos operários mergulha na mendicância ou morre de inanição. O poder social é percebido como uma força alheia. Este é o que Marx chama de caráter fetichista de mercadoria, dado pela incapacidade dos produtores de perceber que estabelecem uma relação social. Isso quer dizer que as relações sociais aparecem aos olhos dos homens encantadas sob forma de valor, como se este fosse uma propriedade natural das coisas. Através de forma fiz em valor-dinheiro, o caráter social dos trabalhos privados e as relações sociais entre os produtores se obscurecem. Mas, a necessidade permanente de renovação e avanço técnico é também uma das oposições dialéticas que constituem a
sociedade capitalista e a levam à sua superação como derradeira sociedade de classes.
As relações sociais de produção tornam-se um entrave ao desenvolvimento. No período medieval, as forças produtivas anunciadas pela burguesia nascente foram de encontro aos interesses representados nas corporações de ofícios e nas guildas. Quando uma classe consegue impor-se sobre outras classes debilidades ou historicamente ultrapassadas, ela destrói as formas econômicas, as relações sociais, civis e jurídicas, as visões de mundo e o regime político, substituindo-os por outros, condizentes com seus interesses e seu domínio. De modo que os que eram anteriormente oprimidos passem a ocupar o lugar dos opressores. Enquanto essa classe ocupa uma posição subordinada desde o ponto de vista econômico, social e político, suas idéias e interesses encontram-se também numa situação dominada, e são combatidos e reprimidos pelos grupos dominantes, organizados na forma de ideologias, ciência, religião, leis, aparatos repressivos e estatais em geral, modo de pensar, valores etc. É Marx que afirma que o “consumo é a forma necessária e o princípio dinâmico do futuro imediato, mas o comunismo em si não é finalidade do desenvolvimento humano, a forma da sociedade humana. O que comunismo possibilita é submeter a criação dos homens “ ao poder dos indivíduos associados” e que a divisão do trabalho passe a obedecer aos interesses de toda a sociedade. Na sociedade comunista, porém, onde cada indivíduo pode aperfeiçoar-se no campo que lhe aprouver, não tendo por isso uma esfera de atividade exclusiva, é a sociedade que regula a produção geral e me possibilita fazer hoje uma coisa, amanhã outra, caçar de manhã, pescar á tarde, pastorear à noite, fazer crítica depois da refeição, e tudo isso ao meu bel-prazer, sem por isso me tornar exclusivamente caçador, pescador ou crítico. A verdadeira riqueza intelectual do indivíduo depende apenas da riqueza de sua relações reais, só desta forma se poderá libertar cada indivíduo dos seus diversos limites nacionais e locais depois de entabular relações práticas com a produção do mundo inteiro (incluindo a produção intelectual) e de se encontrar em estado de poder beneficiar da produção do mundo inteiro em todos os domínios (criação dos homens).
Conclusão da Resenha Os escritos marxistas, coloca o capitalismo como mal da sociedade: traz alienação e desumanização, não considerando o seu passado histórico. Esse sistema capitalista gera subdivisões no interior das classes e cria desigualdades, entre a relação trabalhista e no mundo todo. Na relação de trabalho, porque um será o dono dos meios de produção e outro que não detém os meios, ficará como empregado do que possui. No mundo, pois a distribuição de riqueza é desigual. O que sustenta o capitalismo é a busca da subsistência, através do trabalho, ou seja, a força de trabalho é uma mercadoria. O indivíduo vende sua força de trabalho, recebe por ela e consome algo, girando o motor da economia. Trabalhar para Marx, é a mais fiel representação da alienação: ter horário, fazer a mesma função todos os dias, se especializar em determinada área. Com o escravo foi diferente: vendido, trabalhou para seu amo e não recebeu nada. Desta forma, ele foi mercadoria, mas sua força de trabalho não é uma mercadoria que lhe pertença. O capital surgiu da distribuição da sociedade