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Guias e Dicas
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Resumo Hanseníase / Tratado de doenças Infectoparasitarias, Resumos de Doença Infecciosa

O "Guia de Bolso: Doenças Infecciosas e Parasitárias" é uma publicação do Ministério da Saúde do Brasil que aborda diversas doenças infecciosas e parasitárias, incluindo a hanseníase. Este guia é amplamente utilizado por profissionais de saúde como referência rápida para diagnóstico e tratamento dessas doenças. Foi utilizado como base, para a elaboração do seguinte resumo sobre Hanseniase.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 16/02/2025

thaina-cibelle-ribeiro
thaina-cibelle-ribeiro 🇧🇷

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H A N S E N Í A S E
Tips
Diagnóstico Diferencial:
Agente etiológico e taxonomia: Mycobacterium
leprae, bacilo álcool-ácido resistente,
intracelular obrigatório, sendo a única espécie
de micobactéria que infecta nervos periféricos,
especificamente células de Schwann.
Epidemiologia: Tem baixa letalidade e baixa
mortalidade, podendo ocorrer em qualquer
idade, raça ou gênero. Tem patamares muito
altos nas regiões Norte, Centro-oeste e
Nordeste. Doença de notificação compulsória
em todo território nacional e de investigação
obrigatória
Período de incubação: Em média, 2 a 7 anos.
referências a períodos mais curtos, de 7 meses,
como também mais longos, de 10 anos.
Reservatório: O homem, reconhecido como
única fonte de infecção, embora tenham sido
identificados animais naturalmente infectados.
Período de transmissibilidade: Os pacientes
multibacilares (MB) podem transmitir a infecção
enquanto o tratamento específico não for
iniciado.
Modo de transmissão: A principal via de
eliminação dos bacilos dos pacientes
multibacilares (virchowianos e dimorfos) é a
aérea superior, sendo, também, o trato
respiratório a mais provável via de entrada do M.
leprae no corpo.
Diagnóstico: O diagnóstico é clínico e
epidemiológico, realizado por meio da análise da
história e condições de vida do paciente, do
exame dermatoneurológico, para identificar
lesões ou áreas de pele com alteração de
sensibilidade e/ou comprometimento de nervos
periféricos. OBS: Paucibacilar(PB)- Casos com
até 5 lesões de pele; Multibacilar (MB0).
Tratamento : Devem ser tratados em regime
ambulatorial. Nos serviços básicos de saúde,
administra-se uma associação de
medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS).
A PQT/OMS mata o bacilo e evita a evolução da
doença, prevenindo as incapacidades e
deformidades por ela causadas, levando à cura
eczemátides, nevo acrômico, pitiríase
versicolor, vitiligo, pitiríase rósea de
Gilbert, eritema solar, eritrodermias e
eritemas
difusos vários, psoríase, eritema
polimorfo, eritema nodoso, eritemas
anulares, granuloma anular, lúpus
eritematoso, sífilis, alopécia areata
(pelada), sarcoidose, Tuberculose, entre
outras...
Profilaxia:
Hábitos saudáveis, alimentação
adequada e prática de atividade física.
Isso tudo deve ser associado a
condições básicas de higiene, que
contribuem para aumentar a imunidade,
dificultando que a pessoa contraia a
doença.
Sinais e Sintomas:
Manchas (brancas, avermelhadas,
acastanhadas ou amarronzadas) e/ou
área (s) da pele com alteração da
sensibilidade térmica,
comprometimento dos nervos
periféricos, áreas com diminuição de
pelos e suor, sensação de fisgadas e
formigamento nos pés e mãos, Caroços
(nódulos) no corpo, diminuição ou
ausência da sensibilidade ou força
muscular.

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H A N S E N Í A S E

Tips

Diagnóstico Diferencial: Agente etiológico e taxonomia: Mycobacterium leprae, bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, sendo a única espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especificamente células de Schwann. Epidemiologia: Tem baixa letalidade e baixa mortalidade, podendo ocorrer em qualquer idade, raça ou gênero. Tem patamares muito altos nas regiões Norte, Centro-oeste e Nordeste. Doença de notificação compulsória em todo território nacional e de investigação obrigatória Período de incubação: Em média, 2 a 7 anos. Há referências a períodos mais curtos, de 7 meses, como também mais longos, de 10 anos. Reservatório: O homem, reconhecido como única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados. Período de transmissibilidade: Os pacientes multibacilares (MB) podem transmitir a infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado. Modo de transmissão: A principal via de eliminação dos bacilos dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos) é a aérea superior, sendo, também, o trato respiratório a mais provável via de entrada do M. leprae no corpo. Diagnóstico: O diagnóstico é clínico e epidemiológico, realizado por meio da análise da história e condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos. OBS: Paucibacilar(PB)- Casos com até 5 lesões de pele; Multibacilar (MB0). Tratamento : Devem ser tratados em regime ambulatorial. Nos serviços básicos de saúde, administra-se uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS). A PQT/OMS mata o bacilo e evita a evolução da doença, prevenindo as incapacidades e deformidades por ela causadas, levando à cura eczemátides, nevo acrômico, pitiríase versicolor, vitiligo, pitiríase rósea de Gilbert, eritema solar, eritrodermias e eritemas difusos vários, psoríase, eritema polimorfo, eritema nodoso, eritemas anulares, granuloma anular, lúpus eritematoso, sífilis, alopécia areata (pelada), sarcoidose, Tuberculose, entre outras... Profilaxia: Hábitos saudáveis, alimentação adequada e prática de atividade física. Isso tudo deve ser associado a condições básicas de higiene, que contribuem para aumentar a imunidade, dificultando que a pessoa contraia a doença. Sinais e Sintomas: Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica, comprometimento dos nervos periféricos, áreas com diminuição de pelos e suor, sensação de fisgadas e formigamento nos pés e mãos, Caroços (nódulos) no corpo, diminuição ou ausência da sensibilidade ou força muscular.