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Temas do internato de ginecologia e pediatria
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A assistência ao parto abrange o acompanhamento da gestante desde o início do trabalho de parto até o nascimento, com foco na avaliação da dilatação cervical, contrações, descida e rotação fetal. A fase latente se estende até 4 cm de dilatação, e a fase ativa progride com 1 cm/h. Monitorar sinais vitais maternos e frequência cardíaca fetal. A analgesia pode ser farmacológica (peridural) ou não. Manter ambiente seguro, respeitar a autonomia da parturiente e evitar intervenções desnecessárias são princípios fundamentais.
O partograma é ferramenta essencial para monitorar o progresso do trabalho de parto, sendo preenchido com dilatação cervical, altura da apresentação fetal e contrações. A CTG (cardiotocografia) avalia batimentos cardíacos fetais (normal entre 110-160 bpm), variabilidade, acelerações (sinal de bem-estar) e desacelerações (tardias indicam hipóxia). Interpretação adequada previne sofrimento fetal.
Causas principais: atonia uterina (mais comum), lacerações, retenção placentária, coagulopatias. Diagnóstico clínico baseado no volume sanguíneo e sinais de choque. Tratamento: massagem uterina + ocitocina (10 UI EV), misoprostol (800-1000 mcg SL ou retal), metilergometrina IM (0,2 mg), ácido tranexâmico. Casos graves requerem tamponamento uterino, embolização ou histerectomia.
A lactação é mediada por prolactina (produção do leite) e ocitocina (ejeção). Estímulo da sucção regula ambos. Aleitamento deve ser iniciado na primeira hora de vida. A pega correta, livre demanda e esvaziamento adequado previnem ingurgitamento e promovem produção contínua.
Distocias funcionais envolvem contrações uterinas ineficazes (hipocinesia, taquissistolia), enquanto as de trajeto referem-se a obstáculos físicos (tumores, deformidades pélvicas).
Diagnóstico por partograma e exame físico. Tratamento: ocitocina na hipocinesia; cesariana em obstruções.
Incluem anormalidades de apresentação (pélvica, transversa), inserção placentária anormal e cordão umbilical curto ou enrolado. Diagnóstico por exame físico e ultrassonografia. Conduta varia conforme tipo de distocia: pode-se tentar versão cefálica externa ou indicar cesariana em apresentações anômalas.
Ao nascimento, prioriza-se o contato pele-a-pele e clampeamento oportuno do cordão. Avaliar Apgar e sinais vitais. Aleitamento deve ser iniciado na 1ª hora. Orientações à mãe incluem sinais de boa pega, intervalos ideais, cuidados com o coto umbilical e sinais de alerta neonatal.
Cesárea é indicada em falha de progressão, sofrimento fetal, apresentação anômala e placenta prévia. Fórceps e vácuo-extrator são utilizados na fase expulsiva, com dilatação total e condições favoráveis. Técnica: fórceps exige conhecimento anatômico e experiência. Vácuo deve ser limitado a 3 trações e 15 minutos.
Ocorre geralmente após parto cesáreo, com febre, dor uterina e loquios fétidos. Endometrite é a mais comum. Diagnóstico é clínico, com exames para afastar outras causas. Tratamento: clindamicina EV 900 mg 8/8h + gentamicina 5 mg/kg/dia. Considerar cobertura para anaeróbios. Drenagem se abscesso.
Decorre de asfixia perinatal. Sinais: convulsões, hipoatividade, alteração de reflexos. Diagnóstico: escore de Sarnat, RMN, gasometria com acidose. Conduta: hipotermia terapêutica até 6h de vida (33-34°C por 72h), controle clínico intensivo. Prognóstico depende da gravidade e tempo de intervenção.
Fisiológica aparece após 24h, resolve em até 10 dias. Patológica: precoce, intensa ou persistente. Diagnóstico por bilirrubina total e direta, Coombs, tipagem sanguínea. Tratamento: fototerapia conforme nomograma de Bhutani. Exsanguineotransfusão se bilirrubina muito elevada ou encefalopatia.