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RESUMO GERAL DE ODONTOLOGIA PARA CALOUROS E VETERANOS, Manuais, Projetos, Pesquisas de Odontologia

Os mais diversos assuntos, temáticas e conteúdos em um só documento

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

À venda por 18/06/2024

pedro-henrique-mhs
pedro-henrique-mhs 🇧🇷

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REVISÃO ODONTOLOGIA
→ OSSOS
O crânio é dividido em neuro e
viscero.
Os ossos do neuro ( fornece o
invólucro para o cérebro e as
meninges encefálicas, partes
proximais dos nervos cranianos e
vasos sanguíneos) são 8:
Temporal (2), Parietal (2), Frontal,
Occipital, Esfenoide e Etmoide. O
processo pterigoide fica no osso
esfenoide, são extensões da
superfície basal do corpo do
esfenoide. Os processos contêm
dois canais conhecidos como
canais pterigoides e sofrem
ossificação intermembranosa.
canais vidianos+(→ nervo petroso
maior, nervo petroso profundo,
vasos do canal pterigóide)
canal faríngeo (→ nervo faríngeo).
Um hâmulo estende-se
bilateralmente a partir de cada
placa pterigoide medial.
Os ossos do viscero (contribuem
para a forma e o aspecto do rosto
de uma pessoa) são 14: Concha
nasal inferior (2), Lacrimal (2),
Nasal (2), Palatino (2), Maxila (2),
Zigomático (2), Vômer e
Mandíbula.
O crânio possui um teto
semelhante a uma abóbada –+a
Calvária+– e um assoalho ou+Base
do Crânio+que é composta do
esfenoide e partes do occipital e
do temporal.
O osso hioide fica na parte
anterior do pescoço, abaixo da
mandíbula e à frente da porção
cervical da coluna vertebral. Não
está articulado com nenhum
outro osso, apenas com
músculos.
→ ACIDENTES
ANATÔMICOS
São marcas (proeminências,
sulcos, fossas e outros) ósseas
PEDRO HENRIQUE ARCANJO CAVALCANTE
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Baixe RESUMO GERAL DE ODONTOLOGIA PARA CALOUROS E VETERANOS e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

→ OSSOS

O crânio é dividido em neuro e

viscero.

Os ossos do neuro (fornece o

invólucro para o cérebro e as

meninges encefálicas, partes

proximais dos nervos cranianos e

vasos sanguíneos) são 8:

Temporal (2), Parietal (2), Frontal,

Occipital, Esfenoide e Etmoide. O

processo pterigoide fica no osso

esfenoide, são extensões da

superfície basal do corpo do

esfenoide. Os processos contêm

dois canais conhecidos como

canais pterigoides e sofrem

ossificação intermembranosa.

 canais vidianos (→ nervo petroso

maior, nervo petroso profundo,

vasos do canal pterigóide)

 canal faríngeo (→ nervo faríngeo).

Um hâmulo estende-se

bilateralmente a partir de cada

placa pterigoide medial.

Os ossos do viscero (contribuem

para a forma e o aspecto do rosto

de uma pessoa) são 14: Concha

nasal inferior (2), Lacrimal (2),

Nasal (2), Palatino (2), Maxila (2),

Zigomático (2), Vômer e

Mandíbula.

O crânio possui um teto

semelhante a uma abóbada – a

Calvária – e um assoalho ou Base

do Crânio que é composta do

esfenoide e partes do occipital e

do temporal.

O osso hioide fica na parte

anterior do pescoço, abaixo da

mandíbula e à frente da porção

cervical da coluna vertebral. Não

está articulado com nenhum

outro osso, apenas com

músculos.

→ ACIDENTES

ANATÔMICOS

São marcas (proeminências,

sulcos, fossas e outros) ósseas

deixadas por diferentes

estruturas, como vasos,

músculos, tendões e ligamentos,

que estão em contato com os

ossos. Na face e no pescoço

(hióide) não é diferente, diversos

ossos possuem essas marcas que

serão explicadas a seguir.

Evidentemente, existem diversos outros acidentes, porém são localizados

na parte interior do crânio, sendo menos (e apenas menos, pois em todo

caso, são úteis) importantes ao cirurgião-dentista.

→ PONTOS CRANIOMÉTRICOS

É de suma importância

compreender os limites dos

terços faciais e relacioná-los com

toda a simetria facial. Os

processos para aproximar a face

dos pacientes ao mais próximo

possível disso é visto de forma

clara na área de harmonização

orofacial, especialidade recente.

→ NUMERAÇÃO

Denominada como dentição decídua, ela influencia no desenvolvimento da fala, mastigação e oclusão. Já nos seis meses de vida, o bebê começa a apresentar os primeiros incisivos centrais inferiores. Ao todo, constituem-se 20 dentes de leite na boca da criança até, aproximadamente, os seis anos de idade. Dente permanente é a denominação que sucede a dentição decídua. Um adulto possui normalmente 32 dentes: 16 na mandíbula e 16 na maxila.

→ LÍNGUA

Epiglote : garante que o sistema respiratório não seja obstruído por alimentos. T. Palatina : trabalhar na produção de anticorpos para combater organismos patogênicos T. Lingual : amígdalas, função semelhante à palatina. A. Palatoglosso : auxilia na deglutição. P. Circunvaladas : gustativas presentes na língua humana e possuem esta nomenclatura devido a serem semelhantes a um vale. P. Fungiformes : receberam essa denominação por assemelharem-se a fungos, em especial a cogumelos. P. Filiformes : recebem esse nome porque têm forma filiar. S. Mediano : sulco mais anteriorizado da língua.

→ ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM)

é a principal conexão entre o crânio e a mandíbula. SINOVIAL

Ela envolve a área participante da parte escamosa do osso temporal, o

disco articular (promove mobilidade e movimentação) no interior da

cápsula articular, a cabeça da mandíbula e os ligamentos adjacentes. A

cápsula se prende na base do arco zigomático e no colo da cabeça da

mandíbula.

estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em

geral, é impossível de ser identificada.

Alguns dos sintomas são dores de cabeça (parecidas com enxaquecas),

dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos, um "clique" ou sensação de

desencaixe ao abrir ou fechar a boca, dor ao bocejar, ao abrir muito a boca

ou ao mastigar, mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar,

flacidez dos músculos da mandíbula, uma brusca mudança no modo em

que os dentes superiores e inferiores se encaixam, dentre outros.

Embora não exista uma cura para a DTM, existem tratamentos para

diminuir consideravelmente os sintomas: tentar eliminar a dor e o

espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de

medicamentos como relaxante muscular, aspirina, analgésicos ou anti-

inflamatórios; reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por

meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida, que

Este aparelho, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os

dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes

superiores; aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a

tensão muscular na mandíbula.

Em último caso, a cirurgia é recomendada.

→ DENTIÇÃO

Quanto aos dentes, uma

informação importante é a

relação de alguns dos alimentos

ou outros artifícios que

permanecem na via oral que mais

escurecem-os, em ordem

decrescente: cigarro, café, chá,

vinho, refrigerante, molhos e

doces.

Importante salientar a função de

cada dente: incisivos servem para

cortar, caninos para rasgar, pré-

molares para amassar e molares

para triturar os alimentos que

passam pela cavidade oral.

→ GLÂNDULAS SALIVARES:

Parótida : Lançam sua secreção na altura do segundo molar superior, saliva serosa. A caxumba começa aí. Submandibular : situam-se próximas à parótida, sendo protegidas pela mandíbula, canais desembocam no assoalho da boca, saliva seromucosa. Sublingual : situam-se na parte inferior lateral à língua, secretam na porção anterior da língua, saliva mucoserosa.

→ DENTES

Assim como anatomia corporal e

da cabeça, temos a anatomia

dental.

→ DIAGNÓSTICO

ODONTOLÓGICO

Grânulos de Fordyce São pequenos pontos amarelados ou esbranquiçados que surgem de forma natural e podem aparecer nos lábios, no interior das bochechas ou nos genitais, não apresentam consequências para a saúde.  Tórus O palato é uma estrutura óssea revestida por tecido mole. É usado para produzir certos sons ao falar e para ajudar na mastigação e deglutição. Na maioria das pessoas, é côncavo e regular, e permanece assim por toda a vida. Porém, às vezes podem aparecer nódulos (crescimentos ósseos) na linha média do palato devido a uma condição chamada tórus palatino. Embora os nódulos possam parecer preocupantes, geralmente não são. Também podem ser na mandíbula.  Linha alba Linha alba é uma linha branca de queratinização friccional, localizada na mucosa jugal paralela à linha de oclusão, relacionada às áreas dentárias. É assintomática, apresenta-se em geral bilateralmente, possui extensão variável e não é removível à raspagem.  Tubérculo de Carabelli Cúspide ou tubérculo anômalo de Carabelli é uma pequena cúspide adicional na superfície palatina, próximo ao ângulo mesiopalatino do primeiro molar superior em dentição permanente e temporária. Existem outros em outros dentes.  Fluorose Se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas e opacas nos dentes. As manchas aparecem em forma de linhas finas, manchas grandes ou ainda podem alterar toda a cor do dente, dependendo do grau e intensidade do problema.  Língua geográfica Condição benigna para a qual não existe tratamento específico. O diagnóstico é clínico e leva em consideração as características das lesões, que mudam de forma e de local.  Bruxismo Desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Essa pressão pode provocar desgaste e amolecimento dos dentes. Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM).

→ IMAGENS

Representações das

características abordadas na

página anterior com casos que

demonstram-as, facilitando o

reconhecimento profissional.

Grânulos de FordyceTórusLinha albaTubérculo de CarabelliFluoroseLíngua geográficaBruxismo

mecânicas, bem como higiene inadequada.

→ MÚSCULOS

Orbicular da boca : Comprime os lábios contra os dentes; fecha a boca; protrai os lábios. Levantador do lábio superior. Levantador do lábio superior e da asa do nariz: dilata a narina. Zigomático menor: Levanta o lábio superior. Levantador do ângulo da boca. Zigomático maior: Levanta e retrai o ângulo da boca. Risório: Retrai o ângulo da boca. Bucinador: Distende a bochecha e a comprime de encontro aos dentes; retrai o ângulo da boca. Abaixador do ângulo da boca. Abaixador do lábio inferior. Mentoniano: Enruga a pele do mento e everte o lábio inferior. Platisma: Enruga a pele do pescoço. Orbicular do olho (Parte palpebral e orbital): Fecha as pálpebras e as comprime contra o olho. Occipitofrontal: Puxa a pele da fronte para cima. Prócero: Puxa a pele da glabela para baixo. Corrugador do supercílio: Puxa o supercílio medialmente.  Nasal: Comprime a narina (parte transversa) e dilata a narina (parte alar).  Temporais: elevação da mandíbula e retrusão mandibular com a porção posterior. Fossa retromolar e crista, dentro um tendão, trigo retromolar. A fáscea temporal envolve o arco zigomático para que ele tenha força e resiste à força do musculo masseter, margem inferior do arco, reforço biomecânico.  Masseter: feixe superficial no osso zigomático e profundo no arco zigomático. Elevação da mandíbula e protrusão. O ducto da parótida passa na superfície do masseter, eleva mais pela força que tem. Parte medial: elevação da mandíbula e protusão, se inserem no ângulo. Parte lateral: protrusão da

mandíbula e abaixamento (somado ao ventre anterior do músculo digástrico, principalmente com os abaixadores associados e os supra hióideos em ação conjunta). Movimento de lateralidade, estabilização do disco articular.

 Pescoço:

Ele contém os seguintes

músculos: esternocleidomastóide

o , trapézio, esplênio da cabeça,

levantador da escápula, omo-

hióideo, bem como os músculos

escalenos anterior, médio e

posterior.

 Mastigatórios:

Masseter, temporal e

pterigoideos (lateral e medial) são

chamados de músculos da

mastigação.

→ MÚSCULOS

HIÓIDEOS

 SUPRA: Se unem do osso

hioideo ao crânio. Com exceção do estilo-hioideo, todos se ligam à mandíbula. Movimentam o hioideo, mas se este osso estiver imobilizado, eles são capazes de movimentar a mandíbula. São considerados ABAIXADORES e RETRUSORES da mandíbula, mas colaboram na mastigação.  Músculo Digástrico Possui dois ventres carnosos unidos por um tendão comum. A origem é na área mastoidea do temporal e inserção na fóvea digástrica. O músculo ao se contrair TRACIONA a mandíbula para trás, contribuindo assim em sinergismo com o pterigoideo lateral para o ABAIXAMENTO.  Músculo Estilo-hioideo Origem no processo estiloide e inserção no hioide. Puxa o hioide para trás e para cima ou pode fixá-lo quando atua em conjunto com os músculos infra-hioideos.

→ NERVOS CRANIADOS

  • Em um terço das pessoas, a raiz mésio-vestibular do primeiro molar

superior é inervada por ramos do nervo alveolar superior médio.

  • Existem ramos cutâneos no V2 que inervam pálpebra inferior, parte

externa do nariz e lábio superior.

  • A divisão dos ramos dentais do V3 ocorre ao longo dos pré-molares.

→ NERVO OFTÁLMICO (V1): exclusivamente sensitivo, menor dos três

ramos, se divide em NASOCILIAR, FRONTAL E LACRIMAL.

Nasociliar: segue na borda medial do teto da orbita, enviando ramos para

a cavidade nasal, termina na pele do nariz. Se divide em nervo etmoidal

anterior, nervo etmoidal posterior e nervo infra-troclear.

 ETMOIDAL ANTERIOR: responsável pela sensibilidade da região

nasal considerada desencadeante da dor, passa pelo forame

etmoidal anterior e inerva a mucosa das células etmoidais

anteriores e mucosa do seio frontal. Ele entra por uma fenda após

passar na fossa craniana, ao lado da crista de Galli.

 ETMOIDAL POSTERIOR: passa pelo forame etmoidal posterior e é o

responsável pela inervação da mucosa das células etmoidais

posteriores e pela mucosa do seio esfenoidal, seu trajeto é

semelhante ao nervo de mesmo nome anterior.

 INFRA-TROCLEAR: passa inferiormente a tróclea e inerva a pele da

raiz do nariz, além da pele da parte medial da pálpebra superior.

Frontal: percorre o teto da órbita, passa pela incisura supraorbital e emite

dois ramos.

 SUPRA-TROCLEAR: passa posteriormente à tróclea, inerva a pele da

raiz do nariz, pele da parte medial pálpebra superior e pele da parte

medial da fronte.

 SUPRAORBITAL: atravessa o forame supraorbital, inerva a pele da

parte lateral da pálpebra superior e pele da porção lateral da fronte.

Lacrimal: percorre a parede lateral da cavidade orbital e inerva a glândula

lacrimal (inervação sensitiva).

→ NERVO MAXILAR (V2): localiza-se na dura-máter, lateralmente ao seio

cavernoso, sai do gânglio trigeminal, passa pelo forame redondo,

chegando à fossa pterigopalatina, onde se ramifica em: ZIGOMÁTICO,

INFRAORBITAL, ALVEOLARES SUPERIORES ANTERIOR, MÉDIO E

POSTERIOR, ALÉM DO PTERIGOPALATINO.

Zigomático: sai da fossa pterigopalatina, passa pela fissura orbital

superior, percorre a parede lateral da cavidade orbital, penetrando no

forame zigomático orbital. Se divide em facial e temporal.

 FACIAL: sai pelo forame facial e inerva pele da região zigomática.

 TEMPORAL: sai pelo forame zigomático temporal e inerva o couro

cabeludo da região temporal.

Infraorbital: sai da fossa pterigopalatina, passa pela fissura orbital inferior,

percorre o assoalho da cavidade orbital, passando pelo sulco e canal

infraorbital, terminando no forame infraorbital e emitindo ramos

terminais. Se divide em palpebral inferior, nasal e labial superior.

 NASAL: inerva pele do dorso e asa do nariz.

Nervo alveolar superior anterior: NASA. Possui origem no nervo

infraorbital, na região do canal infraorbital, tem um trajeto descendente