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A formação dos estudantes visa o desenvolvimento integral, mobilizando conhecimentos, habilidades e valores para desafios na vida, cidadania e trabalho. Enfatiza o respeito às regras sociais e ao próximo, reconhecendo ações que promovem a saúde e ambientes saudáveis. Destaca a compreensão das relações entre matemática e outras áreas, utilizando ferramentas matemáticas, inclusive digitais, para resolver problemas cotidianos e sociais. Em resumo, oferece uma visão abrangente da formação, abordando aspectos cognitivos, sociais e emocionais, capacitando os alunos para os desafios contemporâneos.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
A BNCC, prevista na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é um documento de implementação obrigatória. Seu objetivo é servir como referência para a elaboração dos currículos de todas as etapas da Educação Básica (EB) em todo o território nacional.
A BNCC é um documento normativo que define um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais. Essas aprendizagens devem ser desenvolvidas por todos os alunos ao longo das etapas e modalidades da EB. O propósito é assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
A BNCC visa ser uma referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das propostas pedagógicas das instituições escolares. Ela integra a política nacional da Educação Básica e contribui para o alinhamento de outras políticas e ações em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
A BNCC pretende superar as diferenças existentes nos currículos das redes de ensino do país. Ela busca contribuir para a superação da fragmentação das políticas educacionais, fortalecendo a colaboração entre os entes federados e servindo como balizadora da qualidade da educação.
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 institui a BNCC como um documento normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças, jovens e adultos no âmbito da Educação Básica escolar. A resolução orienta a implementação da BNCC pelos sistemas de ensino das diferentes instâncias federativas, bem como pelas instituições ou redes escolares.
No exercício de sua autonomia, prevista nos artigos 12, 13 e 23 da LDB, as instituições escolares, redes de escolas e seus respectivos sistemas de ensino podem adotar formas de organização e propostas de progressão que julgarem necessárias, desde que atendidos todos os direitos e objetivos de aprendizagem instituídos na BNCC.
A proposta é que a BNCC seja um instrumento para nortear as políticas públicas nacionais, a fim de que estas extrapolem o acesso e a
permanência, e garantam um patamar comum de aprendizagem em todas as escolas, sistemas e redes de ensino, prezando pela qualidade da educação.
As competências, no contexto educacional da BNCC, compõem o processo formativo de todos os educandos ao longo das etapas e modalidades de ensino no nível da EB. Elas são um direito para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. A competência envolve a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
As Competências Gerais da Educação Básica, propostas pela BNCC, incluem:
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
A BNCC indica as competências gerais e elenca competências específicas para cada área de conhecimento e para cada componente curricular.
A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos. As instituições públicas e privadas que ofertam EB devem utilizar a BNCC para revisar ou construir seus currículos.
A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições escolares. Ela contribui para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendizagem, à definição de
redes de ensino, em atenção às DCN, definidas pelo CNE e normas complementares, definidas pelos respectivos Conselhos de Educação.
A Resolução que institui a BNCC sinaliza preocupação quanto ao processo de inclusão e afirma que as instituições ou redes de ensino devem intensificar o processo de inclusão dos alunos com deficiência, TGD e AH nas classes comuns do ensino regular, garantindo condições de acesso e de permanência com aprendizagem, buscando prover atendimento com qualidade.
Marcos Legais como a Constituição, LDB, DCN, PNE são alguns documentos que embasam a BNCC.
O foco no desenvolvimento de Competências implica na máxima trazida pela própria BNCC: “as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências”.
A explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
O compromisso com a Educação Integral remonta a ideia de que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
A escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
O conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea.
Diversidade e Equidade na BNCC
Os sistemas e redes de ensino devem criar currículos e as escolas devem elaborar propostas pedagógicas que considerem as necessidades, possibilidades e interesses dos estudantes, incluindo suas identidades linguísticas, étnicas e culturais.
Os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar com foco na equidade, reconhecendo que as necessidades dos estudantes são diferentes. Os currículos devem adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas de ensino e das instituições escolares, bem como o contexto e as características dos alunos.
Educação Infantil (EI) na BNCC
A BNCC destaca o vínculo entre educar e cuidar na Educação Infantil. A BNCC retoma o conceito de criança definido nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), definindo a criança como um sujeito histórico e de direitos que constrói sua identidade pessoal e coletiva através de interações, relações e práticas cotidianas. A criança brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona, constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, e produz cultura.
A BNCC considera as culturas plurais, buscando que as práticas pedagógicas considerem a diversidade cultural das famílias e comunidades de onde a criança vem.
Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento são seis: conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se.
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador, bem como da realização das atividades da vida cotidiana, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Para viabilizar o desenvolvimento integral da criança, o ensino na EI está pautado pelos 5 campos de experiências previstos na BNCC, que têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira.
Os campos de experiência constituem um arranjo curricular que acolhe situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
Os cinco campos de experiências são: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
A previsão nos campos de experiências é de oportunidades que permitam que a criança se desenvolva tendo assegurados os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a eles.
A BNCC dos anos iniciais do Ensino Fundamental aponta para a necessária articulação com as experiências vividas na Educação Infantil, prevendo progressiva sistematização dessas experiências quanto ao desenvolvimento de novas formas de relação com o mundo, novas formas de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
Mesmo dentro do EFAI, a BNCC destaca a alfabetização para o primeiro e segundo anos.
Ensino Fundamental e Áreas de
Conhecimento
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco pedagógico deve ser a alfabetização. É essencial garantir que os alunos dominem o sistema de escrita alfabética, compreendam a leitura, escrevam textos adequados à sua idade e desenvolvam a capacidade de ler e escrever números, entendendo suas funções e as quatro operações matemáticas. Os currículos e propostas pedagógicas devem assegurar um percurso contínuo de aprendizagens ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental, promovendo a integração e evitando rupturas no processo, garantindo o desenvolvimento integral e a autonomia dos estudantes.
Existem cinco áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino religioso.
As Ciências Humanas abrangem os componentes curriculares de Geografia e História. Matemática e Ciências (da natureza) são tanto áreas de conhecimento quanto componentes curriculares.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) deliberará sobre o tratamento do ensino religioso, definindo se será uma área de conhecimento ou um componente curricular da área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental. Uma sugestão é que o Ensino Religioso deixe de ser uma área de conhecimento e se torne um componente curricular das Ciências Humanas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê o desenvolvimento das ideias religiosas, respeitando a liberdade de concepções, conforme a Constituição Federal de 1988. A Constituição Federal de 1988 (artigo 210) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/1996 (artigo 33, alterado pela Lei nº 9.475/1997) estabelecem os princípios e fundamentos do Ensino Religioso, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa, sem proselitismos.
É importante utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital – para expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. As diferentes linguagens devem ser utilizadas para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável. O desenvolvimento do senso estético é fundamental para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, participando de práticas diversificadas da produção artístico- cultural. É essencial compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares.
A Matemática deve ser reconhecida como uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, contribuindo para solucionar problemas científicos e tecnológicos. Os conhecimentos matemáticos são meios para compreender e atuar no mundo, favorecendo o desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito de investigação. É importante compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática e de outras áreas do conhecimento, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. Observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais são importantes para investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, interpretando-as e avaliando-as criticamente. Processos e ferramentas matemáticas, incluindo tecnologias digitais, devem ser utilizados para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento. É importante enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, expressar respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens. A ação individual ou cooperativa com autonomia, responsabilidade e flexibilidade é importante no desenvolvimento de projetos que abordem questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. A interação cooperativa com os pares é fundamental no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, respeitando o modo de pensar dos colegas.
É importante analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias é fundamental para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo. A construção de argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis é essencial para negociar e defender
Lógicas de organização política; Trabalho e formas de organização social e cultural. 7º ano: O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias; Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo; A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano; Lógicas comerciais e mercantis da modernidade. 8º ano: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise; Os processos de independência nas Américas; O Brasil no século XIX; Configurações do mundo no século XIX. 9º ano: O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX; Totalitarismos e conflitos mundiais; Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946; A história recente. Ensino Religioso: 1º, 2º e 3º anos: identidades e alteridades; manifestações religiosas. 4º e 7º anos: manifestações religiosas; crenças religiosas e filosofias de vida. 5º, 6º, 8º e 9º anos: crenças religiosas e filosofias de vida.
Para a elaboração dos currículos de Ciências, as aprendizagens essenciais a serem asseguradas na BNCC foram organizadas em três unidades temáticas que se repetem ao longo de todo o Ensino Fundamental.
BNCC e Currículo
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define competências específicas para diferentes áreas do conhecimento e componentes curriculares. Por exemplo, em Língua Portuguesa, há competências específicas para a área de linguagens e para o componente curricular em si, além das competências gerais da BNCC.
As competências específicas da área de linguagens visam:
Explorar práticas de linguagem em diferentes campos da atividade humana para aprendizado contínuo e participação social. Utilizar tecnologias digitais de forma crítica e ética nas práticas sociais, incluindo as escolares, para comunicação e produção de conhecimento.
As competências específicas de Língua Portuguesa incluem:
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico e social. Apropriar-se da linguagem escrita como forma de interação social.
Empregar a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa. Envolver-se em práticas de leitura literária para desenvolver o senso estético.
A BNCC utiliza códigos que referenciam as habilidades por meio de uma numeração sequencial do ano ou bloco de anos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece que os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter uma base nacional comum, complementada por uma parte diversificada que atenda às características regionais e locais. A Resolução que institui a BNCC reforça essa questão.
A parte diversificada do currículo busca atender às especificidades de cada contexto. Escolas indígenas e quilombolas incluem em seu núcleo comum curricular suas línguas, saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento e competências da BNCC.
A Resolução que institui a BNCC enfatiza a inclusão de alunos com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/Superdotação (AH) nas classes comuns do ensino regular, garantindo condições de acesso, permanência e aprendizagem.
A Resolução da BNCC indicou prazos para que os sistemas de ensino e as instituições adequassem seus currículos, preferencialmente até 2019 e, no máximo, até o início do ano letivo de 2020.
As normas e currículos dos cursos de formação de professores devem se adequar à BNCC, com implementação no prazo de dois anos a partir da publicação da BNCC. A BNCC será revista após 5 anos do prazo de efetivação.
A BNCC visa superar a fragmentação dos currículos e fortalecer a colaboração entre os entes federados, servindo como balizadora da qualidade da educação.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e
o Ensino Médio
A BNCC, fundamentada no artigo 35 da LDB, enfatiza a importância do protagonismo juvenil em um ambiente escolar acolhedor. Para isso, propõe um currículo diversificado e flexível, que inclua os itinerários formativos. O objetivo é permitir que os sistemas de ensino e as escolas dialoguem com as demandas dos jovens, considerando os contextos locais e as perspectivas nacional e internacional.
Os itinerários formativos representam a flexibilização dos currículos, adaptados ao contexto e às demandas locais de cada escola e sistema de ensino. A BNCC sugere a criação de "situações de trabalho mais colaborativas" e articulações entre as áreas do conhecimento, como laboratórios, oficinas, clubes, observatórios, incubadoras, núcleos de estudos e núcleos de criação artística.
Para promover o desenvolvimento dos jovens, o protagonismo juvenil e o trabalho colaborativo, a BNCC sugere algumas formas de articulação entre as áreas do conhecimento:
Laboratórios: Atividades que envolvem observação, experimentação e produção em diversas áreas de estudo, como línguas, jornalismo, ciências e matemática. Oficinas: Espaços para a construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias, que articulam teoria e prática, como produção de objetos, simulações, criação de quadrinhos, produção audiovisual, legendagem, fanzines, escrita criativa e tratamento estatístico.
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 institui e orienta a implantação da BNCC, que deve ser respeitada em todas as etapas e modalidades da Educação Básica. A BNCC serve como referência nacional para os sistemas de ensino e redes escolares públicas na construção e revisão de seus currículos.
A BNCC orienta que os currículos incluam temas de desenvolvimento da cidadania, abordando questões que afetam a vida humana, como o respeito e a valorização do idoso, os direitos das crianças e adolescentes e a educação ambiental.
A BNCC orienta as instituições de ensino a intensificar a inclusão de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades em classes da educação especial.
A BNCC é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica, assegurando seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, conforme o Plano Nacional de Educação (PNE). Após a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas particulares devem construir currículos baseados nessas aprendizagens essenciais.
As propostas pedagógicas e os currículos devem considerar as múltiplas dimensões dos estudantes, visando ao seu pleno desenvolvimento. As aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem assegurar o desenvolvimento de dez competências gerais, que representam os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
A BNCC define competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 5 e 12 anos. Nos dois primeiros anos, a ação pedagógica deve focar na alfabetização, garantindo oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética, desenvolvendo habilidades de leitura e escrita e participando de práticas de letramento. Ao longo dos Anos Finais do Ensino Fundamental, os estudantes enfrentam desafios de maior complexidade, necessitando apropriar-se das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas.
A implementação da BNCC deve atualizar as diretrizes que norteiam os currículos frente às novas demandas de aprendizagem.
desenvolver essas aprendizagens ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
A Lei nº 13415/17, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394/96), estabelece que a BNCC incluirá obrigatoriamente, durante os três anos do ensino médio, estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 institui e orienta a implantação da BNCC, que deve ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Essa resolução estabelece que todos os educandos têm direito a aprendizagens essenciais. As propostas pedagógicas das instituições ou redes de ensino devem ser elaboradas e executadas com a participação efetiva dos docentes.
As aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais. Essas competências consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
As escolas indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas línguas, saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e habilidades correspondentes, de exigência nacional da BNCC.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
No contexto da BNCC, competência é definida como a capacidade de mobilizar conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores. O objetivo dessa mobilização é resolver demandas complexas encontradas na vida cotidiana, no exercício da cidadania e no mundo do trabalho.
As escolas indígenas e quilombolas devem incluir em seu núcleo comum curricular suas línguas, saberes e pedagogias. Além disso, devem
contemplar as áreas do conhecimento, as competências e habilidades exigidas nacionalmente pela BNCC.
A BNCC serve como referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares, tanto públicas quanto privadas, da Educação Básica. Isso abrange os sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, auxiliando na construção ou revisão de seus currículos.
A BNCC deve servir de base para a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos currículos. Consequentemente, ela influencia as propostas pedagógicas das instituições escolares.
A implementação da BNCC visa superar a fragmentação das políticas educacionais. Busca-se fortalecer a colaboração entre as três esferas de governo e garantir a qualidade da educação oferecida.
O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 5 e 12 anos. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, os estudantes enfrentam desafios de maior complexidade, necessitando apropriar-se das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas.
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 estabelece que a implementação da BNCC deve atualizar as diretrizes que orientam os currículos, considerando as novas demandas de aprendizagem.
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 institui e orienta a implementação da BNCC, estabelecendo um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais. Essas aprendizagens devem ser desenvolvidas por todos os estudantes da Educação Básica ao longo das etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. As aprendizagens essenciais compõem o processo formativo dos educandos, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
As propostas pedagógicas das instituições ou redes de ensino devem ser elaboradas e executadas com a participação efetiva dos docentes. Os
A implementação da BNCC busca superar a fragmentação das políticas educacionais. Visa fortalecer a colaboração entre as esferas de governo e garantir a qualidade da educação.
A BNCC é um documento normativo, não conservador, opcional ou sugestivo. Ela define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica.
A BNCC assegura os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. Ela se aplica exclusivamente à educação escolar e é orientada por princípios éticos, políticos e estéticos. O objetivo é a formação humana integral e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio inclui obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.
Competências Gerais da Educação Básica na
BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe competências gerais para a Educação Básica, visando o desenvolvimento integral dos alunos.
Uma das competências é exercitar a curiosidade intelectual, utilizando a abordagem científica para investigar, refletir, analisar criticamente, imaginar e criar. Isso envolve investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas, e criar soluções, inclusive tecnológicas, com base em conhecimentos de diferentes áreas.
Outra competência importante é compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. O objetivo é usar essas tecnologias nas práticas sociais, incluindo as escolares, para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais também é uma competência essencial. Os alunos devem apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhes permitam entender as relações do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
A implementação da BNCC visa superar a fragmentação das políticas educacionais, fortalecendo o regime de colaboração entre as esferas de governo e garantindo a qualidade da educação.
Competência é a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A intencionalidade pedagógica consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro, bem como conhecer e compreender as relações com a natureza, a cultura e a produção científica. Isso se manifesta nas práticas de cuidados pessoais, nas brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação com a literatura e no encontro com as pessoas.
Os cinco campos de experiências são um arranjo curricular que acolhe situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
No Ensino Fundamental, existem quatro áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. O ensino religioso também é mencionado. Ciências Humanas engloba os componentes curriculares de Geografia e História. Matemática e Ciências (da natureza) nomeiam tanto a área quanto o componente curricular.
1º ano: Mundo pessoal, lugar no mundo, eu, grupo social e tempo. 2º ano: A comunidade e seus registros, formas de registrar experiências, trabalho e sustentabilidade na comunidade. 3º ano: As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município, o lugar em que vive, a noção de espaço público e privado. 4º ano: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos, circulação de pessoas, produtos e culturas, questões históricas relativas às migrações. 5º ano: Povos e culturas, lugar no mundo e grupo social, registros da história, linguagens e culturas. 6º ano: História, tempo, espaço e formas de registros, a invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades, lógicas de organização política, trabalho e formas de organização social e cultural.