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Resumo fisica 2 do livro halliday, Resumos de Física

capitulo: calor e primeira lei da termodinâmica capitulo: entropia e segunda lei da termodinâmica.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 05/05/2025

duda-csantos
duda-csantos 🇧🇷

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SUMÁRIO
TEMPERATURA E CALOR...................................................................................................... 2
A ABSORÇÃO DE CALOR POR SÓLIDOS E LÍQUIDOS....................................................... 2
A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA........................................................................... 3
CALOR E TRABALHO..............................................................................................................3
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA.....................................................................................5
ALGUNS CASOS ESPECIAIS DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA............................. 5
MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR.................................................................6
ENTROPIA..........................................................................................................................6
PROCESSOS IRREVERSÍVEIS E ENTROPIA........................................................................6
VARIAÇÃO DE ENTROPIA...................................................................................................... 6
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA.................................................................................... 7
ENTROPIA NO MUNDO REAL: MÁQUINAS TÉRMICAS..................................................7
A MÁQUINA DE CARNOT........................................................................................................7
EFICIÊNCIA DE UMA MÁQUINA DE CARNOT.......................................................................7
A MÁQUINA DE STIRLING...................................................................................................... 7
REFRIGERADORES E MÁQUINAS TÉRMICAS REAIS................................................... 8
UMA VISÃO ESTATÍSTICA DA ENTROPIA.......................................................................8
REFERÊNCIAS:..................................................................................................................... 10
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SUMÁRIO

  • TEMPERATURA E CALOR......................................................................................................
  • A ABSORÇÃO DE CALOR POR SÓLIDOS E LÍQUIDOS.......................................................
    • A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA...........................................................................
  • CALOR E TRABALHO..............................................................................................................
  • PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA.....................................................................................
  • ALGUNS CASOS ESPECIAIS DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA.............................
  • MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR.................................................................
    • ENTROPIA..........................................................................................................................
  • PROCESSOS IRREVERSÍVEIS E ENTROPIA........................................................................
  • VARIAÇÃO DE ENTROPIA......................................................................................................
  • SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA....................................................................................
    • ENTROPIA NO MUNDO REAL: MÁQUINAS TÉRMICAS..................................................
  • A MÁQUINA DE CARNOT........................................................................................................
  • EFICIÊNCIA DE UMA MÁQUINA DE CARNOT.......................................................................
  • A MÁQUINA DE STIRLING......................................................................................................
    • REFRIGERADORES E MÁQUINAS TÉRMICAS REAIS...................................................
    • UMA VISÃO ESTATÍSTICA DA ENTROPIA.......................................................................
  • REFERÊNCIAS:.....................................................................................................................

CAPÍTULO 22 HALLIDAY

ABSORÇÃO DE CALOR

TEMPERATURA E CALOR

O sistema seria, por exemplo, um refrigerante gelado, e o ambiente seria o meio em que este refrigerante está inserido, por exemplo, a cozinha.

Definição de calor: É a energia trocada entre um sistema e o ambiente devido a uma diferença de temperatura. Unidades: A caloria(cal) foi definida como a quantidade de calor necessária para aumentar a

temperatura da água. 1 cal = 3,968 x 10 −3Btu = 4,1868 J

A ABSORÇÃO DE CALOR POR SÓLIDOS E LÍQUIDOS

Capacidade Térmica: Q=C∆T=C(Tf-Ti); Ti=temperatura inicial Tf=temperatura final Q=calor C=capacidade térmica

variação de volume é dado por dW=p dV, onde p é a pressão do gás e dV é a variação infinitesimal de volume.

Trabalho total realizado quando o volume varia de Vi para Vf é a integral W= 𝑉𝑖

𝑉𝑓 ∫ 𝑝𝑑𝑉

(a) A área sombreada indica o trabalho W realizado por um sistema ao passar de um estado inicial i para um estado final f. O trabalho W é positivo porque ocorre um aumento no volume do sistema.

(b) O trabalho W permanece positivo, porém agora seu valor é maior.

(c) O trabalho W ainda é positivo, mas desta vez é menor.

(d) O valor de W pode ser ainda menor (seguindo a trajetória icdf) ou ainda maior (seguindo a trajetória ighf).

(e) Nesse caso, o sistema se desloca do estado f para o estado i, com o gás sendo comprimido por uma força externa, o que diminui seu volume e torna o trabalho W realizado pelo sistema negativo.

(f) O trabalho total Wtot, realizado pelo sistema durante um ciclo completo, é representado pela área sombreada.

Processo Inverso: É aquele que pode ser "desfeito" retornando ao estado inicial sem deixar nenhuma mudança no sistema e nas suas vizinhanças. Isso significa que tanto o sistema quanto o ambiente retornam exatamente às suas condições originais após o processo ser invertido.

Trabalho negativo: ocorre quando o sistema recebe trabalho do ambiente, em vez de realizá-lo.

Processo Cíclico: ocorre quando um sistema passa por uma série de transformações e retorna ao seu estado inicial, fechando um "ciclo" no diagrama de estado (como P-V, T-S, etc.).

PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

A Primeira Lei da Termodinâmica é essencialmente a lei da conservação da energia aplicada a sistemas termodinâmicos , levando em conta trocas de calor e trabalho. Ela estabelece uma relação quantitativa entre essas grandezas e a energia interna de um sistema.

A primeira lei é expressa por:

∆Eint=Q-W

∆Eint: Variação da energia interna do sistema.

Q: Calor transferido para o sistema (positivo se absorvido, negativo se liberado).

W: Trabalho realizado pelo sistema (positivo se o sistema expande, negativo se é comprimido).

ALGUNS CASOS ESPECIAIS DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

Processos adiabáticos: Um processo adiabático é um processo termodinâmico no qual não há transferência de calor ( Q =0) entre o sistema e suas vizinhanças.

∆Eint=-W

Processos a volume constante: Um processo isocórico (ou isovolumétrico) é um processo termodinâmico no qual o volume do sistema permanece constante (ΔV=0). Como não há variação de volume, o trabalho realizado pelo sistema é zero (W=0).

A maioria dos processos naturais exibe uma direção única e espontânea, que aceitamos como senso comum. A ocorrência do processo inverso nos surpreenderia, embora tal inversão não violaria a lei da conservação de energia. Exemplos como o resfriamento das mãos ao tocar uma xícara quente ou a remontagem espontânea de um balão de hélio ilustram essa irreversibilidade, apesar da conservação energética. A chave para entender essa direcionalidade reside na entropia, e não na energia.

VARIAÇÃO DE ENTROPIA

A variação de entropia (ΔS) é a propriedade que determina a direção dos processos irreversíveis. O postulado fundamental é que todo processo irreversível em um sistema fechado resulta em um aumento da entropia. Diferentemente da energia, a entropia não é conservada e serve como a "seta do tempo". A variação de entropia pode ser definida em termos da temperatura e do calor transferido (dS=dQ/T) ou pelo número de microestados do sistema. Para calcular ΔS em processos irreversíveis como a expansão livre de um gás ideal, recorre-se a um processo reversível que conecte os mesmos estados inicial e final, como uma expansão isotérmica reversível (ΔS=Q/T). A entropia é uma função de estado, dependendo apenas dos estados inicial e final.

SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

A Segunda Lei da Termodinâmica, em termos de entropia, estabelece que a entropia de um sistema fechado aumenta para processos irreversíveis e permanece constante para processos reversíveis (ΔS≥0). Em sistemas isolados, a entropia total nunca diminui, mesmo que possa haver diminuições locais.

ENTROPIA NO MUNDO REAL: MÁQUINAS TÉRMICAS

A MÁQUINA DE CARNOT

A Máquina de Carnot é uma máquina térmica ideal que opera em um ciclo reversível composto por duas isotermas e duas adiabáticas. Ela representa o limite teórico máximo de eficiência para qualquer máquina térmica operando entre duas temperaturas.

EFICIÊNCIA DE UMA MÁQUINA DE CARNOT

A eficiência de uma máquina térmica é definida como a razão entre o trabalho realizado e o calor absorvido da fonte quente (ϵ =W/∣Q∣). Para a Máquina de Carnot, a eficiência é dada por:

onde TQ e TF são as temperaturas absolutas das fontes quente e fria. A Segunda Lei da Termodinâmica implica que nenhuma máquina real pode atingir ou superar essa eficiência.

A MÁQUINA DE STIRLING

A Máquina de Stirling é outro tipo de máquina térmica ideal, mas seu ciclo difere do ciclo de Carnot, envolvendo processos a volume constante em vez de adiabáticos entre as isotermas. Embora ideal, a eficiência de uma máquina de Stirling operando entre as mesmas temperaturas é menor que a de uma máquina de Carnot. Máquinas de Stirling reais possuem eficiências ainda menores devido a irreversibilidades.

REFRIGERADORES E MÁQUINAS TÉRMICAS REAIS

Refrigeradores: Utilizam trabalho para transferir calor de uma fonte fria para uma quente em um ciclo. O desempenho é medido pelo coeficiente K=∣QF∣/∣W∣. O refrigerador de Carnot tem o K máximo teórico é dado por:

A Segunda Lei impede refrigeradores perfeitos (sem trabalho).

Eficiência de Máquinas Reais: A eficiência (ϵ =W/∣Q∣) de máquinas térmicas reais é sempre menor que a da máquina de Carnot (ϵC=1−TF/TQ) operando entre as mesmas temperaturas devido a processos irreversíveis. Uma máquina mais eficiente que a de Carnot violaria a Segunda Lei, permitindo a transferência espontânea de calor de uma fonte fria para uma quente sem trabalho.

REFERÊNCIAS:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.