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RESUMO FARMACOLOGIA aplicada a farmacodinâmica, Resumos de Farmacodinâmica

Trata-se de um resumo de farmacodinamica

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 19/04/2023

sabryna-ferraz
sabryna-ferraz 🇧🇷

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Farmacocinética:
Farmacologia
-> Fármaco é absorvido -> distribuído ->
faz efeito -> faz biotransformação -> e é
eliminado.
ABSORÇÃO
Absorção ->
Quando uma substância externa alcança o
sangue. Fatores como o pH do meio, pK do
fármaco influenciam na absorção pois estes
“definem” a quantidade de forma ionizada
(responsável pelo efeito, só consegue
entrar na célula através de mecanismos
específicos) e de forma não ionizada
(lipossolúvel, entra mais rápida na célula
porém precisa se dissociar para fazer
efeito). A constituição das membranas
celulares, também altera a absorção, pois
esta é formada por uma dupla camada
fosfolipídica, sendo assim impermeável a
substâncias ionizadas, por estas não serem
lipossolúveis. Além disso a via de
administração também conta, pois quanto
menos barreiras existirem até que o
fármaco alcance a corrente sanguínea
melhor será a absorção.
- O cálculo para saber a quantidade de
forma ionizada e não ionizada de um
fármaco se dá como:
Para ácidos fracos -> pH - pK = log
(I/NI) e para bases fracas -> pH- pK =
log (NI/I).
A passagem do fármaco por membranas
pode acontecer por processos passivos, ou
seja, sem gasto de energia, sendo por
difusão simples onde substâncias
lipossolúveis consegue atravessar por
serem compatíveis com a membrana ou
por filtração onde ocorre a difusão por
canal aquoso, não
importando se é apolar (não ionizada) ou
polar (ionizada). Também pode acontecer
de mediada por carregador, sendo por
difusão facilitada, sem gasto de energia
onde ocorre a favor do gradiente de
concentração, ou por transporte
ativo, com gasto de energia por estar indo
contra o gradiente de concentração.
E ainda pode ocorrer por pinocitose,
quando substâncias líquidas, ou fagocitose
quando substâncias sólidas, acontece
quando a membrana celular se invagina em
torno da substância a engloba do meio
extra celular e forma vesículas
intracelulares com estas, para isso gastam
energia.
As vias de administração podem ser
enterais (oral, retal) ou parenterais ( IV, IM,
subcutânea, etc.). A via oral tem como
vantagem a sua comodidade e economia e
como desvantagem sua interação com os
alimentos e o efeito de 1ª passagem, a
retal é opção a oral porém também ocorre
como desvantagem efeito de 1ª passagem
e às vezes irritação da mucosa retal, a via
IV tem como
vantagem a sua biodisponibilidade
completa (quantidade de medicamento que
chega a circulação sem ser alterada),
porém altera a pressão osmótica, tem risco
de contaminação e embolia, a via IM tem
como vantagem rápida absorção se
comparada a subcutânea, porém tem
possibilidade de ocorrer lesão nervosa, dor,
etc., a via subcutânea por sua vez tem
como vantagem a possibilidade de
administrar grandes volumes, porém
quando usadas substâncias irritantes
causam dor e necrose no local.
- Biofase: é a quantidade de medicamento
que atinge o local de ação.
DISTRIBUIÇÃO
É o fármaco absorvido que vai para o seu
local de ação. Ou seja, o fármaco que
chega a circulação sanguínea faz difusão
através das membranas celulares e chega
ao espaço intercelular onde faz o seu
efeito.
A distribuição de um fármaco depende da
capacidade de um fármaco se ligar a
proteínas plasmáticas, participação do
tecido adiposo, barreiras teciduais
especializadas que afetam a distribuição
das drogas, volume de distribuição e efeito
de primeira passagem.
O efeito de primeira passagem acontece
quando administrado por via oral ou retal, é
a metabolização que ocorre com os
fármaco que são absorvidos pelo TGI, antes
de atingir o resto do corpo, a droga é
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Farmacocinética:

Farmacologia

-> Fármaco é absorvido -> distribuído -> faz efeito -> faz biotransformação -> e é eliminado. ABSORÇÃO Absorção -> Quando uma substância externa alcança o sangue. Fatores como o pH do meio, pK do fármaco influenciam na absorção pois estes “definem” a quantidade de forma ionizada (responsável pelo efeito, só consegue entrar na célula através de mecanismos específicos) e de forma não ionizada (lipossolúvel, entra mais rápida na célula porém precisa se dissociar para fazer efeito). A constituição das membranas celulares, também altera a absorção, pois esta é formada por uma dupla camada fosfolipídica, sendo assim impermeável a substâncias ionizadas, por estas não serem lipossolúveis. Além disso a via de administração também conta, pois quanto menos barreiras existirem até que o fármaco alcance a corrente sanguínea melhor será a absorção.

  • O cálculo para saber a quantidade de forma ionizada e não ionizada de um fármaco se dá como:

Para ácidos fracos -> pH - pK = log

(I/NI) e para bases fracas -> pH- pK =

log (NI/I).

A passagem do fármaco por membranas pode acontecer por processos passivos, ou seja, sem gasto de energia, sendo por difusão simples onde substâncias lipossolúveis consegue atravessar por serem compatíveis com a membrana ou por filtração onde ocorre a difusão por canal aquoso, não importando se é apolar (não ionizada) ou polar (ionizada). Também pode acontecer de mediada por carregador, sendo por difusão facilitada, sem gasto de energia onde ocorre a favor do gradiente de concentração, ou por transporte ativo, com gasto de energia por estar indo contra o gradiente de concentração. E ainda pode ocorrer por pinocitose, quando substâncias líquidas, ou fagocitose quando substâncias sólidas, acontece quando a membrana celular se invagina em torno da substância a engloba do meio extra celular e forma vesículas intracelulares com estas, para isso gastam energia. As vias de administração podem ser enterais (oral, retal) ou parenterais ( IV, IM, subcutânea, etc.). A via oral tem como vantagem a sua comodidade e economia e como desvantagem sua interação com os alimentos e o efeito de 1ª passagem, a retal é opção a oral porém também ocorre como desvantagem efeito de 1ª passagem e às vezes irritação da mucosa retal, a via IV tem como vantagem a sua biodisponibilidade completa (quantidade de medicamento que chega a circulação sem ser alterada), porém altera a pressão osmótica, tem risco de contaminação e embolia, a via IM tem como vantagem rápida absorção se comparada a subcutânea, porém tem possibilidade de ocorrer lesão nervosa, dor, etc., a via subcutânea por sua vez tem como vantagem a possibilidade de administrar grandes volumes, porém quando usadas substâncias irritantes causam dor e necrose no local.

  • Biofase: é a quantidade de medicamento que atinge o local de ação. DISTRIBUIÇÃO É o fármaco absorvido que vai para o seu local de ação. Ou seja, o fármaco que chega a circulação sanguínea faz difusão através das membranas celulares e chega ao espaço intercelular onde faz o seu efeito. A distribuição de um fármaco depende da capacidade de um fármaco se ligar a proteínas plasmáticas, participação do tecido adiposo, barreiras teciduais especializadas que afetam a distribuição das drogas, volume de distribuição e efeito de primeira passagem. O efeito de primeira passagem acontece quando administrado por via oral ou retal, é a metabolização que ocorre com os fármaco que são absorvidos pelo TGI, antes de atingir o resto do corpo, a droga é

carreada através da veia porta hepática para o fígado, será metabolizado e a quantidade ativa lançada para o corpo será menor. O volume de distribuição é o quanto um medicamento se distribui, sendo assim, quanto maior mais quantidade de tecidos essa substância poderá penetrar e menor será a quantidade dessa substância no sangue. A capacidade de ligação a proteínas plasmáticas pois esta define a quantidade de fármaco livre, não ligado a proteínas (que irá conseguir se distribuir para os tecidos). As barreiras teciduais especializadas são: epitélio (mucosa gastrointestinal, pele, córnea e bexiga) células muito unidas bloqueiam completamente os espaços intracelulares; barreiras capilar (capilares com máculas, fenestrados, bloqueados completamente); barreira hematoencefálica onde capilares com bloqueio completo (único local do organismo) impede substâncias polares (ionizadas); barreira placentária substância lipossolúveis atravessam as camadas que separam o feto da mãe e causam efeito no feto. E por fim a partição do tecido adiposo ocorrerá o acúmulo de fármacos lipossolúveis e podem ocorrer acúmulos em outros locais como dente e olhos. Biotransformação -> BIOTRANSFORMAÇÃO Forma metabólitos que são mais polares (menos lipossolúveis) favorecendo sua eliminação. Toda substância química absorvida pelo TGI vai obrigatoriamente até o fígado pela veia porta é biotransformado (efeito de 1ª passagem) e posteriormente alcança o resto do organismo com uma menor biodisponibilidade. Biotransformação ocorre em 2 etapas, fase I (catabólicas) e fase II (anabólicas). Ocorre geralmente no fígado, porém pode ocorrer no plasma, pulmões ou intestino. Na fase I através de reações de oxidação, redução ou hidrólise podem tornar o medicamento inativo e levar a excreção, se tornar menos ativo sendo necessária a passagem pela fase II ou se tornar ativo quando entra desativado (pró-fármacos). Já na fase II, aumenta-se a hidrossolubilidade facilitando a excreção, os fármacos sempre saem inativos desta fase, passam por conjugações. Conjugação com o ácido glicurônico, essa enzima auxilia a conjugação do glicurônico com o fármaco, enzima a qual o gato tem deficiência, logo tem mais dificuldade na conjugação. Outras conjugações são feitas pelo sulfato (deficiente em suínos), acetato (deficiente em cães) e glicina.

  • Pró fármacos são fármacos inativos que são biotransformados na fase em metabólitos ativos e vão fazer efeito. Ex: prednisona que vira prednisolona, e cortisona que virá hidrocortisona. EXCRESSÃO Após a biotransformação o medicamento é excretado, os principais órgãos responsáveis são os rins (hidrossolúveis), fígado (após a biotransformação, pela bile), e pulmões (voláteis). A excreção renal é a principal forma dos polares ou pouco lipossolúveis, a ligação a proteínas pode interferir, pois quando ligados os fármacos não passam na filtração glomerular (1º processo de excreção), só passam quando livres, já na secreção tubular (2º processo), que ocorre nos túbulos proximais, as moléculas são transferidas por processo ativo do sangue para o túbulo por transportadores, mesmo ligados a proteínas são depurados, o último processo para excreção é a difusão através do túbulo renal, reabsorção passiva onde moléculas lipossolúveis, fármacos não ionizados, voltam para o sangue, são menos excretados, e fármacos hidrossolúveis, ionizados, permanecem para ser excretados. O pH da urina também influencia na excreção, isso ocorre porque se pH do meio igual ao do fármaco, o fármaco tende a ser melhor absorvido, porém, se pH diferente, fármaco tende a sofrer ionização, tornando-se hidrossolúvel e aumentando sua taxa de eliminação. A excreção também pode acontecer pela bile sendo favorecidos elementos polares. E pelo leite sendo facilitada a excreção de medicamentos básicos. FARMACODINÂMICA Estuda os mecanismos de atuação de um medicamento no organismo vivo, os efeitos bioquímicos e fisiológicos, e seus mecanismos de ação. MECANISMO DE AÇÃO
  • Hipersensibilidade, reações alérgicas quando ocorre a ligação do antígeno com o anticorpo liberando histamina. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
  • Sinergismo, dois medicamentos ocorrem na mesma direção, seja por sinergismo por adição, onde ocorre a soma dos efeitos, ou sinergismo por potenciação, onde ocorre efeitos maiores que a soma, que não atuam no mesmo mecanismo.
  • Antagonismo, dois medicamentos interagem causando diminuição ou anulaçãodo efeito de um. Pode ser antagonismo farmacológico competitivo, quando um antagonista compete com o agonista pelos receptores formando um complexo inativo, o que tiver mais quantidade “ganha” (lei das massas). Pode ser antagonismo farmacológico não competitivo, o antagonista bloqueia a cadeia de eventos que levaria a resposta pelo agonista, e não é possível desfazer o bloqueio mesmo aumentando a concentração do agonista. Pode ser antagonismo fisiológico ou funcional, quando dois agonistas interagem em receptores independentes, produzindo efeitos opostos que se anulam. E ainda pode ser antagonismo químico ou antidotismo, duas substâncias não reagem com os receptores, mas reagem quimicamente entre si, se antagonizando.