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Guias e Dicas
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Resumo Enfermagem no Centro Cirurgico, Resumos de Enfermagem

Tipos de anestesia, assistência no período operatório, posições cirúrgicas

Tipologia: Resumos

2019
Em oferta
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Compartilhado em 12/11/2019

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RECURSOS PARA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO
Hemostasia;
Bisturi elétrico;
Acesso cirúrgico e riscos;
Posição cirúrgica;
Tipos de anestesia;
Assistência pós operatória e anestésica;
Recursos tenológicos;
Dor pós operatória.
HEMOSTASIA
É a resposta fisiológica normal do corpo para
a prevenção e interrupção de sangramento e
hemorragias.
Resulta no bloqueio de qualquer lesão
vascular.
Garante a fluidez do sangue e a integridade
dos vasos sanguíneos.
Anormalidades na hemostasia podem resultar
em:
sangramento (hemorragia)
formação de coágulos no sangue
(trombose).
Consiste em duas etapas:
1. Hemostasia primária:
Contração vascular local
(compressão; p/ reduzir o
fluxo de sangue nno local da
lesão);
Formação de um tampão
plaquetário.
2. Hemostasia secundária:
Hemostasia propriamente
dita ou coagulação do
plasma envolvendo
interações entre diversos
fatores e inibidores. (suturar/
cauterizar)
Fibrinólise: (enzima) um
processo que remove o
coágulo quando a
integridade doo vaso
sanguíneo estiver
restaurada.
BISTURI ELÉTRICO
É um aparelho eletrônico que tem a
capacidade de transformar a corrente
elétrica de alta tensão, mas que apesar da
intensidade, não ocasiona alteração
orgânica nem excitação nervosa.
Esta corrente de alta frequência de uma
unidade de eletrocirurgia é usada para
cortar a coagular os tecidos
Riscos eletrocirúrgicos:
Choques;
Queimaduras;
Fumaça cirúrgica;
Incêndios;
Interferência eletromagnética em
outros equipamentos;
Mau funcionamento do
equipamento:
Operacional;
Falta de manutenção e/ou
calibração adequada
Larissa Santos- Bases diagnóscas NP1
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RECURSOS PARA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

• Hemostasia;

• Bisturi elétrico;

• Acesso cirúrgico e riscos;

• Posição cirúrgica;

• Tipos de anestesia;

• Assistência pós operatória e anestésica;

• Recursos tenológicos;

• Dor pós operatória.

HEMOSTASIA

• É a resposta fisiológica normal do corpo para

a prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias.

• Resulta no bloqueio de qualquer lesão

vascular.

• Garante a fluidez do sangue e a integridade

dos vasos sanguíneos.

• Anormalidades na hemostasia podem resultar

em:

• sangramento (hemorragia)

• formação de coágulos no sangue

(trombose).

• Consiste em duas etapas:

1. Hemostasia primária:

✓ Contração vascular local

(compressão; p/ reduzir o fluxo de sangue nno local da lesão);

✓ Formação de um tampão

plaquetário.

2. Hemostasia secundária:

✓ Hemostasia propriamente

dita ou coagulação do plasma envolvendo interações entre diversos fatores e inibidores. (suturar/ cauterizar)

✓ Fibrinólise: (enzima) um

processo que remove o coágulo quando a integridade doo vaso sanguíneo estiver restaurada.

BISTURI ELÉTRICO

• É um aparelho eletrônico que tem a

capacidade de transformar a corrente

elétrica de alta tensão, mas que apesar da intensidade, não ocasiona alteração orgânica nem excitação nervosa.

• Esta corrente de alta frequência de uma

unidade de eletrocirurgia é usada para cortar a coagular os tecidos

• Riscos eletrocirúrgicos:

✓ Choques;

✓ Queimaduras;

✓ Fumaça cirúrgica;

✓ Incêndios;

✓ Interferência eletromagnética em

outros equipamentos;

✓ Mau funcionamento do

equipamento:

• Operacional;

• Falta de manutenção e/ou

calibração adequada

Larissa Santos- Bases diagnós�cas NP

• Desconhecimento do

usuário.

✓ Desatenção do usuário.

• Locais para colocação da placa:

■ Panturrilha;

■ Face posterior da coxa;

■ Região glútea.

• Placa próxima da inserção cirúrgica;

• Onde há + massa adiposa/muscular.

• Controle do aparelho :

• Contato adequado do paciente com

a placa;

• Colocação eficiente da placa;

• Conexão adequada do cabo e

placa;

• Conexão adequada da própria

unidade.

• Cuidados de enfermagem:

✓ Evitar que a placa molhe com os

campos cirúrgicos, com antissépticos que poderão tornar- se condutores de eletricidade;

✓ Lembrar da incompatibilidade do

eletrocautério com uso de gazes, anestésicos explosivos (éter, ciclopropano);

✓ Conectar a placa no aparelho

assinalado: inativo, indiferente, paciente.

✓ Receber do instrumentador a

ponta (estéril) ligá-lo no ativo.

✓ Aproximar o pedal do bisturi

elétrico para perto do cirurgião, se necessário colocar uma compressa sob o pedal ou tira de esparadrapo para que não deslize no chão durante seu uso.

ANESTESIA

Raquidiana, Peridural, geral e local.

*** risco de choque anafilático.

GERAL:

• Paralisa o corpo inteiro;

• O paciente é entubado coma induzido

• Diminuição do nível de consciência ou

sono, amnésia, analgesia, relaxamento muscular, resposta motora diminuída a estímulos e reversibilidade.

• Importante monitorar as funções vitais

(cardiovascular, respiratória e renal);

• Há a redução de funções neurológicas

(O2);

• Adm.: inalatória, intravenosa ou mista.

• Indicações: Cirurgias de longo prazo, de

grande porte, paciente instável (monitorar parâmetros), paciente cardiopata.

• Riscos: Broncoaspiração,

desompensação respiratória, hemorragia (trauma na intubação), hipóxia.

REGIONAL:

RAQUIDIANA:

• Entre L2 e L3;

• Posição fetal (pegar na medula);

• Adm pelo anestesista;

• Riscos :

✓ Trauma medular;

✓ Descompensação respiratória

(saturar);

• Botar cânula com O2;

pode evoluir para intubação.

✓ O paciente está acordado,

responsivo, não falar, não sente da cintura p/ baixo.

✓ Cefaléia raquidiana.

• Cuidados:

✓ Não pode elevar nenhuma

parte do corpo (6h);

✓ Se não houver resposta

motora : 12h;

✓ Cefaléia raquidiana: se o

llíquido da medula vazar (compressão), a meninge fica sem líquido = vômito e dor de cabeça;

✓ Vazamento moderado:

hidratar, repouso, medicação.

✓ Vazamento grave: volta para

o cc p/ fazer enxerto líquido.

Enfermagem no Centro Cirúrgico – NP2 – Larissa Santos

• O resultado deve preencher as normas de

máxima segurança do paciente.

• O momento do posicionamento

depende de 4 fatores:

1. Tipo de anestésico

Muitos pacientes que recebem anestesia geral, regional, ou bloqueio de nervos são posicionados após a anestesia estar estabilizada e o anestesista afirmar que o paciente pode ser mobilizado. Alguns pacientes recebem anestesia local ou algum tipo de bloqueio e são posicionados antes da injeção.O anestesista dá a ordem.

2. Dor à movimentação

Se o paciente chega à sala e qualquer movimentação causa dor, o anestesista pode aplicar o bloqueio antes mesmo que ele seja colocado na mesa cirúrgica.

3. Local da operação

Se o paciente vai ser submetido, por ex., a uma laminectomia (remoção de lâminas vertebrais), com anestesia geral, a anestesia deve estar estabilizada antes que o paciente seja colocado na posição decúbito ventral.

4. Idade e tamanho do paciente

Uma criança pode ser induzida enquanto está assentada no colo da circulante ou mesmo dormindo na cama/berço. Então é mobilizada para mesa de operação e posicionada.

Medidas de segurança

• Incursões respiratórias

• Para prevenir hipóxia

• A fim de ajudar na indução, de uma

anestesia por inalação for usada.

• Mãos e pés apoiados

• Se o paciente for obeso, seus

braços devem estar em suportes. As mãos e pés apoiados evitam que o punho ou pé caiam.

• Nenhum excessivo desconforto pós

operatório

• Se a cabeça ficar estendida por

muito tempo, poderá haver desconforto devido a rigidez do pescoço resultante do próprio trauma operatório.

• Evitar tensão sobre os músculos

dos membros e do tronco.

Equipamentps e acessórios para o posicionamento

✓ Cabeceiras;

✓ Travesseiros coxins;

✓ Perneiras e suporte para ombros;

✓ Braçadeiras laterais;

✓ Expansão para a mesa e suportes

para a cabeça.

Posições cirúrgicas

Decúbito dorsal ou Supina:

• O paciente se encontra deitado de costas,

com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas;

• O dorso do paciente e a coluna vertebral

estão repousando na superfície do colchão da mesa cirúrgica.

• Ex: Cesariana, cirurgias abdominais supra,

torácicas e vasculares.

• Traz menor número de complicações

respiratórias intra e pós-operatória.

• As áreas de pressão da pele ocorrem mais

frequentemente essa posição. Portanto, elas devem ser protegidas com dispositivo redutor de pressão, contendo espuma, gel ou ar.

Decúbito ventral ou Prona:

• O paciente fica deita de abdômen pra

baixo, com os braços estendidos para frente e apoiados em talas.

• O sistema respiratório fica mais vulnerável.

• Ex: Cirurgias da coluna, hérnia de disco

Enfermagem no Centro Cirúrgico – NP2 – Larissa Santos

• Apoiar os ombros e o abdômem afim de

facilitar a expansão pulmonar.

• Evitar o apoio da cabeça sobre o nariz.

Decúbito lateral ou Sims:

• O paciente permanece em decúbito lateral,

esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso.

• Ex: Cirurgias renais; toracotomia ou

lobotomia.

Posição de litotômia ou Ginecológica:

• O paciente permanece em decúbito dorsal,

com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados.

• Ex: Histerectomia vaginal, cirurgias

proctológicas orificais.

Posição trendelenburg:

• É uma variação da posição de decúbito

dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados.

• Mantém as alças intestinais na parte

superior da cavidade abdominal, oferecendo melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura da cavidade abdominal.

• Cirurgias laparoscópicas, laparotomia de

abdômen inferior.

• Indicada também na ocorrência de queda

da pressão arterial, visando aumentar a oxigena- ção cerebral.

Posição trendelenburg reverso:

• Mantém as alças intestinais na parte

inferior da cavidade abdominal.

• Reduz a pressão sanguínea cerebral.

• Ex: cirurgias de abdômen superior e

cranianas.

Posição de Fowler ou sentada:

• O paciente permanece semi-sentado na

mesa de operação.

• Posição utilizada para conforto do paciente

quando há dispneia.

• Ex: Dreno de tórax.

• A posição de Fowler ou sentada aumenta

a pressão no dorso do paciente. A posição do corpo em relação às dobraduras da

Larissa Santos- Bases diagnós�cas NP

• Manter a cabeça voltada para um dos

lados quando o paciente permanecer em decúbito dorsal;

• Observar o posicionamento correto das

infusões e drenagens.

Plano de cuidados da enfermagem

Diagnóstico de enfermagem

▲ Alto risco para traumas relacionados com

a pressão de sustentação e desalinhamento de áreas corporais específicas durante a cirurgia. Resultado

▲ O paciente ficará livre de traumas

relacionados ao posicionamento. Intervenções de enfermagem

▲ Verifique a mesa de operação quanto ao

posicionamento adequado;

▲ Reúna auxílio de posicionamento;

▲ Ajude o posicionamento, mantendo o

alinhamento corporal adequado;

▲ Acolchoe a proteja as proeminências

ósseas, pontos de pressão e nervos vulneráveis.

Enfermagem para segurança do paciente

✓ Identificação do paciente;

✓ Comunicação com o paciente;

✓ Verificação da área a ser cirurgiada;

✓ Proteção contra queda;

✓ Posicionamento do paciente;

✓ Evitar a exposição sem necessidade.

ERGONOMIA E QUALIDADE DE VIDADO

ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO

Larissa Santos- Bases diagnós�cas NP