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Resumo do livro embriologia clínica
Tipologia: Resumos
1 / 48
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Não perca as partes importantes!
Primeira Semana do Desenvolvimento Humano
I. GAMETOGÊNESE: processo de formação e desenvolvimento dos gametas
(células germinativas especializadas). Reduz o número de cromossomos a
metade e altera a forma celular.
A) Meiose: divisão celular que ocorre na células germinativa para formar o gameta
haplóide. A primeira divisão meiótica é reducional e forma o espermatócito secundário
e o ovócito secundário. Na segunda divisão meiótica não ocorre intérfase, ou seja, não
há duplicação do DNA. Nessa fase os cromossomos da cromátide dupla se separam e
forma gametas com cromossomo de cromátide única (espermatozóide e óvulo).
B) Espermatogênese:
As células de Sertoli (revestimento dos túbulos seminíferos) dão suporte e nutrição para
as células germinativas regulando a espermatogênese, que dura aproximadamente 2
meses. Os espermatozóides são armazenados no epidídimo onde tornam-se
funcionalmente maduros. O espermatozóide maduro é móvel e nada livremente sendo
formados por cabeça e cauda unidos pelo colo. Os dois terços anteriores da cabeça são
cobertos pelo acrossomo que contém enzimas que facilitam a fecundação.
A não disjunção meiótica pode formar gametas cromossomicamente anormais que caso
participem da formação do zigoto acarretam em anormalidades cromossômicas, como a
Síndrome de Down.
pré
:
Processo que envolve cromossomos e o citoplasma
produção
de gametas a partir de
vários percursos
os
tripulantes
conversão de
celulares germinativas
Espermatoqomi a
61 XX
Gametas
sexuais )
↓
primário 46 ,
XY
Primeira divisão mágica !
→" °"
(secundários 23 ✗ e
( 2m)
redução
da phoidia 234 )
1 espermatóàto primário
segunda divisão
mceotiaa!
Gera 4 espermatides mão ãone
interfase ( ∅ Duplicação
( n ) 234,23T ,
23 × ,
23 ✗ do DNA )
haploidcs
( n ) [
oomatidcs duplas
se separam por
dirercmcia mando espermáti
mão desde cramatídc
São DO / Ízy
única → posteriormente
Geneticamente iguais
urãotsacrerespermioqcme
se.
\
orante organelas citoplasmático
enzimas
Facilitam a dispersão
r
das células foliculares
da coroa ma
rãdiata ea penetração do espermatozoide
tomou
pelúcidal .
Imagem complementar : Gamatoqcrnese
O processo
de
esperem ioqemcse
oxoqemcse
chrere
nos dois
sexos
.
2 º micose funciona
com uma
" mitose
"
um portam
te
→ diferem
quanto
ao
tamanho ,
o
lugar
das
mitocondrial
quantidade de xi teto
,
mas
não se diferem
quanto
a ploi
dia
ypeoi
dela
e qual
Após a ejaculação, os espermatozóides passam pela capacitação no útero e tubas
uterinas que dura 7 horas. Há remoção da cobertura glicoprotéica e das proteínas
seminais da superfície do acrossomo. Não há mudança morfológica. A viabilidade do
espermatozóide para a fecundação é mantida por 48 a 72 horas.
C) Ovogênese:
Maturação Pré-natal dos Ovócitos: ovogônias proliferam por mitose e crescem para
formar ovócitos primários que é circundado por uma camada única de células
foliculares e pela zona pelúcida (glicoproteína acelular e amorfa) formando o folículo
primordial. Os ovócitos primários iniciam a primeira meiose antes do nascimento mas a
prófase I não se completa sendo impedida pelo inibidor da maturação do ovócito
secretado pelas células foliculares. O período em que o ovócito permanece em prófase I
até a puberdade é chamado dictióteno.
Maturação Pós-natal dos Ovócitos: inicia na puberdade. As células foliculares se
tornam cubóides e depois cilíndricas formando o folículo primário. Com a maturação do
folículo, o ovócito primário aumenta de tamanho e completa a primeira divisão meiótica
formando o ovócito secundário e o primeiro corpo polar. Na ovulação, o ovócito
secundário inicia a segunda divisão meiótica mas é interrompida em metáfase. Se
fecundado o ovócito secundário completa a segunda meiose e forma o óvulo e o
segundo corpo polar.
A primeira divisão meiótica prolongada pode ser causa de erros maternos na formação do
gameta como não disjunção. O risco aumenta com a idade materna.
período embrionário fetal proliferação
de ovo gemias
por mitose
OVO 90mi as
↓
células
sexuais
Rumos
dias
↑
(
crescem etornam
ovócitos primários antes
do nascimento da bebê
ovocito I
Ctec . conjuntivo
)
primordial
"
f-
A longa duração da 1
: divisão meio tica pode ser a causa de
erros
rmceotico
Estacionar em Rrófafe
I atéa puberdade
= ↑ risco de idade materna . ↓
X
↑ / idade
da
mãe
Mudanças mas celular foliculares
→ formação do
morro logical folículo
primário
iniciando
ovocito estaciona em matade
→ se completa a
maruberdode
2 º meiose
se For Fecundado
1 divisão mcrotica→ antes do nascimento
oxocito primário
não
,
Para com prorcabe
I
inibidor de maturação
do ovocito
→ calotas
Folicular
até a puberdade :
dieta temo
→
II. CICLO REPRODUTIVO FEMININO: é comandado pelo eixo hipotálamo-
hipofisário.
Ciclo Ovariano: são as mudanças cíclicas do ovário devido a ação dos hormônios FSH
e LH.
pra FaseI
puberdade
estacionado em metade
I
completa a divisão
mnãotica
ciclo
reprodutivo
Remimi MO
e
comandado
pelo eixo hipotálamo
hiporasãrio
tornamos avariamos
Fase isquêmica: sem a fecundação o corpo lúteo degenera e ocorre queda do
estrogênio e da progesterona. A ausência hormonal causa constrição das artérias
espiraladas do útero e perda da secreção glandular. A isquemia causa estase
venosa e necrose isquêmica com ruptura dos vasos causando a menstruação.
Fase gravídica: se ocorre fecundação, há clivagem do zigoto e implantação do
blastocisto no 20º dia que passa a produzir beta-HCG mantendo o corpo lúteo
funcionante. A progesterona do corpo lúteo mantém o endométrio impedindo a
descamação.
III. FECUNDAÇÃO: ocorre na ampola da tuba uterina. Sinais químiotáticos do
ovócito secundário e das células foliculares atraem os espermatozóides.
Passagem pela corona radiada: ocorre por ação da enzima hialuronidase (do
acrossomo) que causa dispersão das células foliculares com o auxílio do
movimento da cauda.
Penetração na zona pelúcida: ocorre por ação da enzima acrosina (do
acrossomo) que causa lise da zona pelúcida. Após a penetração de um
espermatozóide, ocorre a reação zonal que torna a zona pelúcida impenetrável.
Fusão das membranas do espermatozóide e do ovócito secundário
Término da 2ª meiose do ovócito e formação do pronúcleo feminino: após a
formação do óvulo, os cromossomos maternos condensam e formam o
pronúcleo feminino.
Formação do pronúcleo masculino: no citoplasma do ovócito, o núcleo do
espermatozóide aumenta e forma o pronúcleo masculino. A cauda degenera.
Ovócito com 2 núcleos e chamado ootide.
Fusão dos pronúcleos: (cariogenia), é a agregação de cromossomos únicos e
diplóides formando o zigoto.
IV. CLIVAGEM DO ZIGOTO: são mitoses repetidas do zigoto gerando aumento
rápido do número de células que se tornam menor a cada clivagem. A clivagem
ocorre enquanto o zigoto passa na tuba uterina e inicia-se cerca de 30 horas após
a fecundação. Após 9 células, o blastômero sofre compactação mediada por
glicoproteínas de adesão de superfície celular e possibilita maior interação
célula-célula, além de segregação de células internas para formar o embrioblasto
do blastocisto. Com 12 a 32 blastômeros, o zigoto é chamado mórula que se
forma 3 dias após a fecundação.
Mosaicismo: é a não disjunção de cromátides durante a clivagem do zigoto. Algumas células terão
número cromossômico normal e outras serão anormais. Mosaicismo para uma trissomia causam
sintomatologia menos evidente.
clivagem
→
zigoto
passa
mamba
uterina
blasto mero lacre compactação
segregação interna → rormoom o eombruoblasto
do blastocisto
após a formação
iuoooem
gera
12032 blah tamera ( saias )
zigoto
→ mórula
V. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO: após a mórula alcançar o útero no 4º dia
depois da fecundação, ocorre a formação de uma cavidade blastocística com
líquido oriundo da cavidade uterina. Essa cavidade separa os blastômeros em
trofoblasto (externo, forma parte embrionária da placenta) e embrioblasto
(interno, forma embrião).
O fator de gestação inicial (proteína imunossupressora) é secretada pelo trofoblasto e
surge no sangue materno de 24 a 48 horas após a fecundação (base para teste de
gravidez nos primeiros 10 dias de gestação).
Após 2 dias na secreção uterina, a zona pelúcida se degenera e permite aumento do
tamanho do blastocisto. 6 dias após a fecundação, o blastocisto se adere ao endométrio
pelo polo embrionário e o trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto (interno) e
sinciciotrofoblasto (externo). Prolongamentos digitiformes do sinciciotrofoblasto se
estendem para o endométrio e invadem o conjuntivo. No final da primeira semana o
blastocisto está implantado superficialmente na camada compacta do endométrio e se
nutre dos tecidos maternos erodidos. O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem
o endométrio por apoptose.
No sétimo dia, os blastômeros do embrioblasto se delaminam em hipoblasto
(endoderma primitivo) e epiblasto.
No 10º dia o embrião está totalmente implantado e no 12º dia é recoberto por
endométrio formando uma elevação na superfície endometrial.
A implantação ocorre na parede posterior da porção superior do corpo do útero.
Placenta prévia: ocorre pela implantação do blastocisto em uma região inferior do corpo do
útero. A placenta, então, cobre totalmente ou parcialmente o orifício interno do colo. Há
sangramento por separação prematura da placenta e do útero durante a gestação ou no
parto.
prova
tipo blarto (
emdodcrma
primitivo
erseblãe to
Na progressão da implantação surge um espaço no embrioblasto que é o primórdio da
cavidade amniótica. Amnioblastos se separam do epiblasto do embrioblasto e formam o
âmnio que reveste a cavidade amniótica.
Mudanças morfológicas do embrioblasto formam o disco embrionário, uma placa
bilaminar com epiblasto espesso voltado para a cavidade amniótica e o hipoblasto
voltado para a cavidade exocelômica. O hipoblasto e cavidade exocelômica formam a
vesícula umbilical primitiva (antiga cavidade do blastocisto). Assim, o disco
embrionário se situa entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical primitiva
possibilitando seu movimento. O endoderma da vesícula umbilical forma tecido
conjuntivo que origina o mesorderma extraembrionário que circunda o âmnio e a
vesícula umbilical primitiva. O mesoderma extraembrionário cresce e no seu interior
surge espaços celômicos extraembrionários. A fusão dos espaços forma uma cavidade
isolada denominada celoma extraembrionário que envolve o âmnio e a vesícula
umbilical primitiva. O celoma extraembrionário divide o mesorderma extraembrionário
em somático (envolve trofoblasto e âmnio) e esplâncnico (envolve a vesícula umbilical).
A vesícula umbilical primitiva reduz de tamanho e forma a vesícula umbilical
secundária.
Na mesma fase, surgem lacunas no sinciciotrofoblasto que são preenchidas de sangue
materno e restos de glândulas endometriais formando o líquido (embriotrofo) que passa
por difusão ao disco embrionário e fornece nutrição. A comunicação entre capilares
endometriais e as lacunas do sinciciotrofoblasto fornece a circulação útero-placentária
primitiva.
No 12º dia, as lacunas do sinciciotrofoblasto se fundem e formam a rede lacunar
(primórdio dos espaços intervilosos da placenta). Capilares endometriais em torno do
embrião se transformam em sinusóides por estímulo do estrogênio e progesterona.
VESÍCULA UMBILICAL = SACO VITELINO
III. DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO: no fim da segunda
semana surgem vilosidades coriônicas primárias induzidas pelo mesoderma
somático extraembrionário. O mesoderma somático extraembrionário e o
trofoblasto formam o córion que constitui a parede do saco coriônico onde está o
embrião, saco amniótico e vesícula umbilical. O celoma extraembrionário passa
então a ser chamado de cavidade coriônica.
No 14º dia o disco embrionário é bilaminar mas células hipoblásticas se espessam e
formam a placa pré-cordal que indica o futuro lugar da boca e organiza a cabeça.
Terceira Semana do Desenvolvimento Humano
I. GASTRULAÇÃO: é a formação das três camadas germinativas a partir do
epiblasto (conversão do disco embrionário bilaminar em trilaminar) e o
estabelecimento da orientação axial.
É o início da morfogênese em que o embrião é denominado gástrula.
Epiblasto
Linha primitiva
Mesoderma
extraembrionáio
Processo
notocordal
Mesoderma
embrionário
Endoderma
embrionário
Ectoderma
embrionário
Ectoderma do
âmnio
Hipoblasto
Endoderma da
vesícula umbilical
Mesoderma
extraembrionário
endoderma se funde ao ectoderma). A membrana cloacal (área circular caudal
onde o endoderma se funde ao ectoderma) indica o local do futuro ânus.
O processo notocordal se alonga pela invaginação de células da fosseta primitiva e
forma o canal notocordal. O assoalho do canal se funde ao endoderma e se degenera
permitindo a comunicação do canal notocordal com a vesícula umbilical e formando a
placa notocordal. Células notocordais proliferam e a placa notocordal invagina
formando a notocorda que se degenera com a formação dos corpos vertebrais mas
persiste como o núcleo pulposo do disco intervertebral. A notocorda induz o ectoderma
embrionário a formar a placa neural.
Algumas células mesenquimais migram cefalicamente ao lado do processo notocordal e
formam o mesoderma cardiogênico onde o primórdio do coração se desenvolve no fim
da terceira semana.
IV. ALANTÓIDE : aparece no 16º dia como uma invaginação da parede caudal da
vesícula umbilical que se estende para o pedículo de conexão. Forma vasos
Condromas: tumores benignos ou malignos derivados de restos da notocorda. Surgem na
base do crânio e se estendem até a nasofaringe.
sanguíneos que servirão à placenta. A parte proximal persiste como úraco que
use a bexiga e a cicatriz umbilical.
V. NEURULAÇÃO: é a formação da placa neural e das pregas neurais. Se
completa na 4ª semana com o fechamento do neuroporo caudal.
A notocorda induz o ectoderma da linha média a formar a placa neural. O
neuroectoderma da placa formará o SNC e a retina.
No 18º dia a placa neural invagina formando o sulco neural mediano com pregas neurais
laterais (mais proeminentes na região cranial sendo os primeiros sinais do encéfalo). As
pregas neurais se fundem e formam o tubo neural (primórdio das vesículas encefálicas e
medula). Células da crista neural sofrem transformação para mesenquimal e migram
formando uma camada contínua sobre o tubo neural e o dorso do embrião. O ectoderma
de superfície se transforma em epiderme.
A crista neural se separa em partes direita e esquerda tornando-se dorsolaterais ao tudo
neural e formarão os gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos V, VII, IX e
X, neurolema de nervos periféricos, aracnóide e pia máter, melanócitos, medula da
suprarrenal e tecido conjuntivo da cabeça.
VI. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS: células do nó primitivo formam a
notocorda e o mesoderma paraxial, contínuo lateralmente com o mesoderma
intermediário que se estreita até o mesoderma lateral (contínuo com o
mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical).
No fim da 3ª semana o mesoderma paraxial condensa e se divide em corpos cubóides de
cada lado do tubo neural denominados somitos (38 somitos são formados no período
somítico do desenvolvimento que vai do 20º ao 30º dia). No fim da 5ª semana existem
42 a 44 pares de somitos. Surgem primeiro na futura região occipital e se desenvolvem
cefalocaudalmente. Dão origem ao esqueleto axial, musculatura associada e derme
sobrejacente.
Defeitos congênitos da neurulação: meroencefalia e anencefalia
pedículo, córion e vesícula umbilical constituindo o sistema cardiovasculas primitivo. O
coração começa a bater no 21º ou 22º dia.
V. DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS: vilosidades
coriônicas primárias (2ª semana, composta de sinciciotrofoblasto) se ramificam
e na 3ª semana o mesênquima cresce formando um eixo central sendo chamada
de vilosidade coriônica secundária que reveste todo o saco coriônico. Células
mesenquimais da vilosidade secundária se diferenciam em capilares e células
sanguíneas formando a vilosidade coriônica terciária.
Capilares das vilosidades se fundem e formam redes arteriocapilares conectadas ao
coração primitivo por vasos do pedículo e córion. Células citotrofoblasticas das
vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto
formando uma capa citotrofoblastica que envolve o saco coriônico e o prende no
endométrio.
Vilosidades que se prendem ao tecido materno através da capa citotrofoblastica são
vilosidades coriônico-tronco e as demais vilosidades são chamadas vilosidades
coriônico terminais onde ocorrem as trocas.
Quarta à Oitava Semana do Desenvolvimento Humano
Ao final da oitava semana o embrião tem aspecto humano. É o período do
desenvolvimento das principais estruturas e, portanto, há grande susceptibilidade a
teratógenos.
I. DOBRAMENTO DO EMBRIÃO: dobramento do disco embrionário
trilaminar em um embrião cilíndrico, ocorre nos planos mediano e horizontal
devido ao grande crescimento do embrião.
Dobramento no Plano Mediano: dobramento ventral gera as pregas cefálica e caudal.
Prega cefálica: na 4ª semana as pregas neurais cefálicas ficam mais espessadas
para formar o primórdio do encéfalo. O encéfalo em desenvolvimento se projeto
dorsalmente na cavidade amniótica. O encéfalo anterior cresce em direção
cefálica passando a membrana orofaríngea e fica sobre o coração em
desenvolvimento.
No dobramento parte da vesícula umbilical é incorporada como intestino anterior
(faringe, esôfago e sistema respiratório inferior). A membrana orofaríngea separa o
intestino anterior do estomodeu (boca primitiva)
Prega caudal: é resultado do crescimento distal do tubo neural cujo iminência
caudal se projeta sobre a membrana cloacal. Parte da camada germinativa
endodérmica é incorporado como intestino posterior (formará colo descendente
e reto).
Dobramento no Plano Horizontal: leva a formação de pregas laterais (resultado do
crescimento da medula espinhal e somitos) que são o primórdio das paredes
anterolaterais e seu dobramento no plano mediano resulta no embrião cilíndrico. Parte
da camada germinativa endodérmica é incorporada como intestino médio (formará
intestino delgado) que se comunica com a vesícula umbilical pelo ducto onfaloentérico.
O pedículo de conexão se torna cordão umbilical e a fusão das pregas laterais reduzem a
comunicação da cavidade celômica intraembrionária e cavidade celômica
extraembrionária.
II. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: interação entre
tecidos, migração regulada de células, proliferação controlada e morte celular
programada orientam a diferenciação e garantem o crescimento sincronizado
(depende de genética e fatores ambientais).
Interação celular
ou indução
Substância
química
difundível
Matriz
extracelular
Contato celular
Padrões de Sexagem Fetal: observa a presença ou a ausência de cromatina
sexual (sexo feminino) em células do líquido amniótico sendo indicado em
doenças hereditárias ligadas ao sexo.
Placenta e Membranas Fetais
Separam o feto do endométrio.
I. PLACENTA: principal local de troca mãe-feto tendo formato discóide.
Decídua: é o endométrio gestante sendo uma camada funcional que se separa do
restante do endométrio após o parto. A progesterona estimula o crescimento das células
deciduais que acumulam glicogênio e lipídio (reação decidual). As células deciduais se
degeneram próximo ao saco coriônico e fornece nutrição. Além disso, protege o
endométrio da invasão descontrolada do sinciciotrofoblasto. Há 3 regiões de acordo
com o local de implantação do embrião:
Basal: profunda ao concepto, forma a parte materna da placenta.
Capsular: parte superficial que cobre o concepto.
Parietal: restante da decídua.
Desenvolvimento da placenta: há rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento
do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. Vilosidades coriônicas cobrem o saco
coriônico na 8ª semana que cresce e comprime as vilosidades da decídua capsular. A
redução do suprimento sanguíneo das vilosidades da decídua capsular causa a
degeneração e a formação do córion liso. As vilosidades da decídua basal aumentam de
número e de tamanho formando o córion viloso. A placenta cresce até a 18ª semana e,
quando totalmente desenvolvida, cobre 15 a 20% da decídua.
Parte Fetal: origina do saco coriônico. É o córion viloso que se adere à decídua
basal pela capa citotrofoblastica. Vasos endometriais passam pelas lacunas da
capa citotrofoblastica e se abrem do espaço interviloso.
Parte Materna: é a decídua basal.
A decídua capsular forma uma cápsula na superfície externa do saco coriônico. O
crescimento do concepto causa o atenuamento da decídua capsular e sua fusão com a
decídua parietal na parede oposta obliterando a cavidade uterina. Entre a 22ª e a 24ª
semanas, o suprimento sanguíneo da decídua capsular reduz e ela se degenera. Assim, o
córion liso se funde a decídua parietal.
O saco amniótico cresce mais rápido que o saco coriônico e o âmnio e o córion liso se
fusionam formando a membrana amniocoriônica que se adere a decídua capsular e,
posteriormente, à decídua parietal.
Cotilédones: áreas convexas na placenta fetal separados por plexos placentários oriundos da
invasão das vilosidades na decídua basal.
estrutura em brio materno
Em circunstâncias
saudáveis o
sangue materno se
mistura com o
sangue
Fetal.
erm torno
do céu em ileso. encontra o cortam vilosidades
Onde o embrião
implantar
engloba Cesta externa )
cobre o contorno
do embrião
coíamao
criam Liso
%
/ e
LISO
parte do
endométrio que não está gravida
✓
Membrana Placentária: tecidos extrafetais que separam o sangue materno do fetal. Até
a 20ª semana contém sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo viloso e
endotélio de capilares fetais. Após a 20ª semana o citotrofoblasto degenera e a
membrana se torna mais fina e permeável.
Função Placentária: inclui metabolismo (síntese de glicogênio e colesterol),
transferência por difusão simples (O2, CO2, H2O) ou facilitada (glicose), transferência
por transporte ativo (aminoácidos), síntese e secreção endócrina (HCG, somatrotopina
coriônica humana, tireotropina coriônica humana, cortocotropina coriônica humana,
estrogênio e progesterona).
II. PARTO: processo no qual feto, placenta e membranas fetais são expelidas.
Trabalho de parto é a sequência de contrações uterinas involuntárias que dilatam
o colo do útero e expulsa a placenta e feto, promovida por esteróides, oxitocina,
proastaglandinas e estrógenos. Há 3 fases:
Dilatação: contrações uterinas dolorosas ocorrem com intervalo menor que 10
minutos. Dura aproximadamente 12 horas em primíparas e 7 horas em
multíparas.
Expulsão: feto desce pelo colo e pela vagina. Dura aproximadamente 50 minutos
em primíparas e 20 minutos em multíparas.
Estágio Placentário: expulsão da placenta e membranas fetais. Dura 15 minutos.
Contração uterina é mantida para contrair as artérias espiraladas do útero e
impedir sangramento materno.
III. CORDÃO UMBILICAL: geralmente fixado na superfície fetal da placenta.
Tem 1 a 2 mm de diâmetro, 30 a 90 cm de comprimento. Possui 2 artérias e 1
veia circundadas de tecido conjuntivo mucóide. Vasos umbilicais são mais
longos que o cordão e por isso sofrem flexões que causam falsos nós. Nós
verdadeiros podem causar hipóxia fetal.
Ausência de 1 artéria umbilical está associada a anormalidade cromossômica e fetal. Pode
gerar problemas cardiovasculares no feto.