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Guias e Dicas
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Resumo Embriologia Moore, Resumos de Embriologia

Resumo do livro embriologia clínica

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 29/09/2023

luiza-soares-trindade-goncalves
luiza-soares-trindade-goncalves 🇧🇷

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Embriologia e Genética Raquel Ferreira
Primeira Semana do Desenvolvimento Humano
I. GAMETOGÊNESE: processo de formação e desenvolvimento dos gametas
(células germinativas especializadas). Reduz o número de cromossomos a
metade e altera a forma celular.
A) Meiose: divisão celular que ocorre na células germinativa para formar o gameta
haplóide. A primeira divisão meiótica é reducional e forma o espermatócito secundário
e o ovócito secundário. Na segunda divio meiótica o ocorre intérfase, ou seja, o
duplicação do DNA. Nessa fase os cromossomos da cromátide dupla se separam e
forma gametas com cromossomo de cromátide única (espermatozóide e óvulo).
B) Espermatogênese:
As células de Sertoli (revestimento dos túbulos seminíferos) dão suporte e nutrição para
as células germinativas regulando a espermatonese, que dura aproximadamente 2
meses. Os espermatozóides são armazenados no epidídimo onde tornam-se
funcionalmente maduros. O espermatozóide maduro é móvel e nada livremente sendo
formados por cabeça e cauda unidos pelo colo. Os dois terços anteriores da cabeça são
cobertos pelo acrossomo que contém enzimas que facilitam a fecundação.
A não disjunção meiótica pode formar gametas cromossomicamente anormais que caso
participem da formação do zigoto acarretam em anormalidades cromossômicas, como a
ndrome de Down.
pré
-
fertilização
:
Processo
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Primeira Semana do Desenvolvimento Humano

I. GAMETOGÊNESE: processo de formação e desenvolvimento dos gametas

(células germinativas especializadas). Reduz o número de cromossomos a

metade e altera a forma celular.

A) Meiose: divisão celular que ocorre na células germinativa para formar o gameta

haplóide. A primeira divisão meiótica é reducional e forma o espermatócito secundário

e o ovócito secundário. Na segunda divisão meiótica não ocorre intérfase, ou seja, não

há duplicação do DNA. Nessa fase os cromossomos da cromátide dupla se separam e

forma gametas com cromossomo de cromátide única (espermatozóide e óvulo).

B) Espermatogênese:

As células de Sertoli (revestimento dos túbulos seminíferos) dão suporte e nutrição para

as células germinativas regulando a espermatogênese, que dura aproximadamente 2

meses. Os espermatozóides são armazenados no epidídimo onde tornam-se

funcionalmente maduros. O espermatozóide maduro é móvel e nada livremente sendo

formados por cabeça e cauda unidos pelo colo. Os dois terços anteriores da cabeça são

cobertos pelo acrossomo que contém enzimas que facilitam a fecundação.

A não disjunção meiótica pode formar gametas cromossomicamente anormais que caso

participem da formação do zigoto acarretam em anormalidades cromossômicas, como a

Síndrome de Down.

pré

  • fertilização

:

Processo que envolve cromossomos e o citoplasma

produção

de gametas a partir de

vários percursos

os

tripulantes

conversão de

celulares germinativas

Espermatoqomi a

61 XX

Gametas

células

sexuais )

primário 46 ,

XY

Primeira divisão mágica !

→" °"

(secundários 23 ✗ e

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redução

da phoidia 234 )

1 espermatóàto primário

segunda divisão

mceotiaa!

Gera 4 espermatides mão ãone

interfase ( ∅ Duplicação

( n ) 234,23T ,

23 × ,

23 ✗ do DNA )

haploidcs

( n ) [

oomatidcs duplas

se separam por

dirercmcia mando espermáti

mão desde cramatídc

São DO / Ízy

única → posteriormente

Geneticamente iguais

urãotsacrerespermioqcme

se.

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orante organelas citoplasmático

enzimas

Facilitam a dispersão

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das células foliculares

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O processo

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Após a ejaculação, os espermatozóides passam pela capacitação no útero e tubas

uterinas que dura 7 horas. Há remoção da cobertura glicoprotéica e das proteínas

seminais da superfície do acrossomo. Não há mudança morfológica. A viabilidade do

espermatozóide para a fecundação é mantida por 48 a 72 horas.

C) Ovogênese:

Maturação Pré-natal dos Ovócitos: ovogônias proliferam por mitose e crescem para

formar ovócitos primários que é circundado por uma camada única de células

foliculares e pela zona pelúcida (glicoproteína acelular e amorfa) formando o folículo

primordial. Os ovócitos primários iniciam a primeira meiose antes do nascimento mas a

prófase I não se completa sendo impedida pelo inibidor da maturação do ovócito

secretado pelas células foliculares. O período em que o ovócito permanece em prófase I

até a puberdade é chamado dictióteno.

Maturação Pós-natal dos Ovócitos: inicia na puberdade. As células foliculares se

tornam cubóides e depois cilíndricas formando o folículo primário. Com a maturação do

folículo, o ovócito primário aumenta de tamanho e completa a primeira divisão meiótica

formando o ovócito secundário e o primeiro corpo polar. Na ovulação, o ovócito

secundário inicia a segunda divisão meiótica mas é interrompida em metáfase. Se

fecundado o ovócito secundário completa a segunda meiose e forma o óvulo e o

segundo corpo polar.

A primeira divisão meiótica prolongada pode ser causa de erros maternos na formação do

gameta como não disjunção. O risco aumenta com a idade materna.

grávida

período embrionário fetal proliferação

de ovo gemias

por mitose

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sexuais

Rumos

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do ovocito

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até a puberdade :

dieta temo

puberdade :

II. CICLO REPRODUTIVO FEMININO: é comandado pelo eixo hipotálamo-

hipofisário.

Ciclo Ovariano: são as mudanças cíclicas do ovário devido a ação dos hormônios FSH

e LH.

pra FaseI

puberdade

estacionado em metade

I

completa a divisão

mnãotica

ciclo

reprodutivo

Remimi MO

e

comandado

pelo eixo hipotálamo

hiporasãrio

tornamos avariamos

 Fase isquêmica: sem a fecundação o corpo lúteo degenera e ocorre queda do

estrogênio e da progesterona. A ausência hormonal causa constrição das artérias

espiraladas do útero e perda da secreção glandular. A isquemia causa estase

venosa e necrose isquêmica com ruptura dos vasos causando a menstruação.

 Fase gravídica: se ocorre fecundação, há clivagem do zigoto e implantação do

blastocisto no 20º dia que passa a produzir beta-HCG mantendo o corpo lúteo

funcionante. A progesterona do corpo lúteo mantém o endométrio impedindo a

descamação.

III. FECUNDAÇÃO: ocorre na ampola da tuba uterina. Sinais químiotáticos do

ovócito secundário e das células foliculares atraem os espermatozóides.

 Passagem pela corona radiada: ocorre por ação da enzima hialuronidase (do

acrossomo) que causa dispersão das células foliculares com o auxílio do

movimento da cauda.

 Penetração na zona pelúcida: ocorre por ação da enzima acrosina (do

acrossomo) que causa lise da zona pelúcida. Após a penetração de um

espermatozóide, ocorre a reação zonal que torna a zona pelúcida impenetrável.

 Fusão das membranas do espermatozóide e do ovócito secundário

 Término da 2ª meiose do ovócito e formação do pronúcleo feminino: após a

formação do óvulo, os cromossomos maternos condensam e formam o

pronúcleo feminino.

 Formação do pronúcleo masculino: no citoplasma do ovócito, o núcleo do

espermatozóide aumenta e forma o pronúcleo masculino. A cauda degenera.

Ovócito com 2 núcleos e chamado ootide.

 Fusão dos pronúcleos: (cariogenia), é a agregação de cromossomos únicos e

diplóides formando o zigoto.

IV. CLIVAGEM DO ZIGOTO: são mitoses repetidas do zigoto gerando aumento

rápido do número de células que se tornam menor a cada clivagem. A clivagem

ocorre enquanto o zigoto passa na tuba uterina e inicia-se cerca de 30 horas após

a fecundação. Após 9 células, o blastômero sofre compactação mediada por

glicoproteínas de adesão de superfície celular e possibilita maior interação

célula-célula, além de segregação de células internas para formar o embrioblasto

do blastocisto. Com 12 a 32 blastômeros, o zigoto é chamado mórula que se

forma 3 dias após a fecundação.

Mosaicismo: é a não disjunção de cromátides durante a clivagem do zigoto. Algumas células terão

número cromossômico normal e outras serão anormais. Mosaicismo para uma trissomia causam

sintomatologia menos evidente.

clivagem

zigoto

passa

mamba

uterina

blasto mero lacre compactação

segregação interna → rormoom o eombruoblasto

do blastocisto

após a formação

iuoooem

gera

12032 blah tamera ( saias )

zigoto

→ mórula

V. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO: após a mórula alcançar o útero no 4º dia

depois da fecundação, ocorre a formação de uma cavidade blastocística com

líquido oriundo da cavidade uterina. Essa cavidade separa os blastômeros em

trofoblasto (externo, forma parte embrionária da placenta) e embrioblasto

(interno, forma embrião).

O fator de gestação inicial (proteína imunossupressora) é secretada pelo trofoblasto e

surge no sangue materno de 24 a 48 horas após a fecundação (base para teste de

gravidez nos primeiros 10 dias de gestação).

Após 2 dias na secreção uterina, a zona pelúcida se degenera e permite aumento do

tamanho do blastocisto. 6 dias após a fecundação, o blastocisto se adere ao endométrio

pelo polo embrionário e o trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto (interno) e

sinciciotrofoblasto (externo). Prolongamentos digitiformes do sinciciotrofoblasto se

estendem para o endométrio e invadem o conjuntivo. No final da primeira semana o

blastocisto está implantado superficialmente na camada compacta do endométrio e se

nutre dos tecidos maternos erodidos. O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem

o endométrio por apoptose.

No sétimo dia, os blastômeros do embrioblasto se delaminam em hipoblasto

(endoderma primitivo) e epiblasto.

No 10º dia o embrião está totalmente implantado e no 12º dia é recoberto por

endométrio formando uma elevação na superfície endometrial.

A implantação ocorre na parede posterior da porção superior do corpo do útero.

Placenta prévia: ocorre pela implantação do blastocisto em uma região inferior do corpo do

útero. A placenta, então, cobre totalmente ou parcialmente o orifício interno do colo. Há

sangramento por separação prematura da placenta e do útero durante a gestação ou no

parto.

questão de

prova

tipo blarto (

emdodcrma

primitivo

erseblãe to

II. FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, DISCO EMBRIONÁRIO E

VESÍCULA UMBILICAL

Na progressão da implantação surge um espaço no embrioblasto que é o primórdio da

cavidade amniótica. Amnioblastos se separam do epiblasto do embrioblasto e formam o

âmnio que reveste a cavidade amniótica.

Mudanças morfológicas do embrioblasto formam o disco embrionário, uma placa

bilaminar com epiblasto espesso voltado para a cavidade amniótica e o hipoblasto

voltado para a cavidade exocelômica. O hipoblasto e cavidade exocelômica formam a

vesícula umbilical primitiva (antiga cavidade do blastocisto). Assim, o disco

embrionário se situa entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical primitiva

possibilitando seu movimento. O endoderma da vesícula umbilical forma tecido

conjuntivo que origina o mesorderma extraembrionário que circunda o âmnio e a

vesícula umbilical primitiva. O mesoderma extraembrionário cresce e no seu interior

surge espaços celômicos extraembrionários. A fusão dos espaços forma uma cavidade

isolada denominada celoma extraembrionário que envolve o âmnio e a vesícula

umbilical primitiva. O celoma extraembrionário divide o mesorderma extraembrionário

em somático (envolve trofoblasto e âmnio) e esplâncnico (envolve a vesícula umbilical).

A vesícula umbilical primitiva reduz de tamanho e forma a vesícula umbilical

secundária.

Na mesma fase, surgem lacunas no sinciciotrofoblasto que são preenchidas de sangue

materno e restos de glândulas endometriais formando o líquido (embriotrofo) que passa

por difusão ao disco embrionário e fornece nutrição. A comunicação entre capilares

endometriais e as lacunas do sinciciotrofoblasto fornece a circulação útero-placentária

primitiva.

No 12º dia, as lacunas do sinciciotrofoblasto se fundem e formam a rede lacunar

(primórdio dos espaços intervilosos da placenta). Capilares endometriais em torno do

embrião se transformam em sinusóides por estímulo do estrogênio e progesterona.

VESÍCULA UMBILICAL = SACO VITELINO

III. DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO: no fim da segunda

semana surgem vilosidades coriônicas primárias induzidas pelo mesoderma

somático extraembrionário. O mesoderma somático extraembrionário e o

trofoblasto formam o córion que constitui a parede do saco coriônico onde está o

embrião, saco amniótico e vesícula umbilical. O celoma extraembrionário passa

então a ser chamado de cavidade coriônica.

No 14º dia o disco embrionário é bilaminar mas células hipoblásticas se espessam e

formam a placa pré-cordal que indica o futuro lugar da boca e organiza a cabeça.

Terceira Semana do Desenvolvimento Humano

I. GASTRULAÇÃO: é a formação das três camadas germinativas a partir do

epiblasto (conversão do disco embrionário bilaminar em trilaminar) e o

estabelecimento da orientação axial.

É o início da morfogênese em que o embrião é denominado gástrula.

Epiblasto

Linha primitiva

Mesoderma

extraembrionáio

Processo

notocordal

Mesoderma

embrionário

Endoderma

embrionário

Ectoderma

embrionário

Ectoderma do

âmnio

Hipoblasto

Endoderma da

vesícula umbilical

Mesoderma

extraembrionário

endoderma se funde ao ectoderma). A membrana cloacal (área circular caudal

onde o endoderma se funde ao ectoderma) indica o local do futuro ânus.

O processo notocordal se alonga pela invaginação de células da fosseta primitiva e

forma o canal notocordal. O assoalho do canal se funde ao endoderma e se degenera

permitindo a comunicação do canal notocordal com a vesícula umbilical e formando a

placa notocordal. Células notocordais proliferam e a placa notocordal invagina

formando a notocorda que se degenera com a formação dos corpos vertebrais mas

persiste como o núcleo pulposo do disco intervertebral. A notocorda induz o ectoderma

embrionário a formar a placa neural.

Algumas células mesenquimais migram cefalicamente ao lado do processo notocordal e

formam o mesoderma cardiogênico onde o primórdio do coração se desenvolve no fim

da terceira semana.

IV. ALANTÓIDE : aparece no 16º dia como uma invaginação da parede caudal da

vesícula umbilical que se estende para o pedículo de conexão. Forma vasos

Condromas: tumores benignos ou malignos derivados de restos da notocorda. Surgem na

base do crânio e se estendem até a nasofaringe.

sanguíneos que servirão à placenta. A parte proximal persiste como úraco que

use a bexiga e a cicatriz umbilical.

V. NEURULAÇÃO: é a formação da placa neural e das pregas neurais. Se

completa na 4ª semana com o fechamento do neuroporo caudal.

A notocorda induz o ectoderma da linha média a formar a placa neural. O

neuroectoderma da placa formará o SNC e a retina.

No 18º dia a placa neural invagina formando o sulco neural mediano com pregas neurais

laterais (mais proeminentes na região cranial sendo os primeiros sinais do encéfalo). As

pregas neurais se fundem e formam o tubo neural (primórdio das vesículas encefálicas e

medula). Células da crista neural sofrem transformação para mesenquimal e migram

formando uma camada contínua sobre o tubo neural e o dorso do embrião. O ectoderma

de superfície se transforma em epiderme.

A crista neural se separa em partes direita e esquerda tornando-se dorsolaterais ao tudo

neural e formarão os gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos V, VII, IX e

X, neurolema de nervos periféricos, aracnóide e pia máter, melanócitos, medula da

suprarrenal e tecido conjuntivo da cabeça.

VI. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS: células do nó primitivo formam a

notocorda e o mesoderma paraxial, contínuo lateralmente com o mesoderma

intermediário que se estreita até o mesoderma lateral (contínuo com o

mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical).

No fim da 3ª semana o mesoderma paraxial condensa e se divide em corpos cubóides de

cada lado do tubo neural denominados somitos (38 somitos são formados no período

somítico do desenvolvimento que vai do 20º ao 30º dia). No fim da 5ª semana existem

42 a 44 pares de somitos. Surgem primeiro na futura região occipital e se desenvolvem

cefalocaudalmente. Dão origem ao esqueleto axial, musculatura associada e derme

sobrejacente.

Defeitos congênitos da neurulação: meroencefalia e anencefalia

pedículo, córion e vesícula umbilical constituindo o sistema cardiovasculas primitivo. O

coração começa a bater no 21º ou 22º dia.

V. DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS: vilosidades

coriônicas primárias (2ª semana, composta de sinciciotrofoblasto) se ramificam

e na 3ª semana o mesênquima cresce formando um eixo central sendo chamada

de vilosidade coriônica secundária que reveste todo o saco coriônico. Células

mesenquimais da vilosidade secundária se diferenciam em capilares e células

sanguíneas formando a vilosidade coriônica terciária.

Capilares das vilosidades se fundem e formam redes arteriocapilares conectadas ao

coração primitivo por vasos do pedículo e córion. Células citotrofoblasticas das

vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto

formando uma capa citotrofoblastica que envolve o saco coriônico e o prende no

endométrio.

Vilosidades que se prendem ao tecido materno através da capa citotrofoblastica são

vilosidades coriônico-tronco e as demais vilosidades são chamadas vilosidades

coriônico terminais onde ocorrem as trocas.

Quarta à Oitava Semana do Desenvolvimento Humano

Ao final da oitava semana o embrião tem aspecto humano. É o período do

desenvolvimento das principais estruturas e, portanto, há grande susceptibilidade a

teratógenos.

I. DOBRAMENTO DO EMBRIÃO: dobramento do disco embrionário

trilaminar em um embrião cilíndrico, ocorre nos planos mediano e horizontal

devido ao grande crescimento do embrião.

Dobramento no Plano Mediano: dobramento ventral gera as pregas cefálica e caudal.

 Prega cefálica: na 4ª semana as pregas neurais cefálicas ficam mais espessadas

para formar o primórdio do encéfalo. O encéfalo em desenvolvimento se projeto

dorsalmente na cavidade amniótica. O encéfalo anterior cresce em direção

cefálica passando a membrana orofaríngea e fica sobre o coração em

desenvolvimento.

No dobramento parte da vesícula umbilical é incorporada como intestino anterior

(faringe, esôfago e sistema respiratório inferior). A membrana orofaríngea separa o

intestino anterior do estomodeu (boca primitiva)

 Prega caudal: é resultado do crescimento distal do tubo neural cujo iminência

caudal se projeta sobre a membrana cloacal. Parte da camada germinativa

endodérmica é incorporado como intestino posterior (formará colo descendente

e reto).

Dobramento no Plano Horizontal: leva a formação de pregas laterais (resultado do

crescimento da medula espinhal e somitos) que são o primórdio das paredes

anterolaterais e seu dobramento no plano mediano resulta no embrião cilíndrico. Parte

da camada germinativa endodérmica é incorporada como intestino médio (formará

intestino delgado) que se comunica com a vesícula umbilical pelo ducto onfaloentérico.

O pedículo de conexão se torna cordão umbilical e a fusão das pregas laterais reduzem a

comunicação da cavidade celômica intraembrionária e cavidade celômica

extraembrionária.

II. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: interação entre

tecidos, migração regulada de células, proliferação controlada e morte celular

programada orientam a diferenciação e garantem o crescimento sincronizado

(depende de genética e fatores ambientais).

Interação celular

ou indução

Substância

química

difundível

Matriz

extracelular

Contato celular

 Padrões de Sexagem Fetal: observa a presença ou a ausência de cromatina

sexual (sexo feminino) em células do líquido amniótico sendo indicado em

doenças hereditárias ligadas ao sexo.

Placenta e Membranas Fetais

Separam o feto do endométrio.

I. PLACENTA: principal local de troca mãe-feto tendo formato discóide.

Decídua: é o endométrio gestante sendo uma camada funcional que se separa do

restante do endométrio após o parto. A progesterona estimula o crescimento das células

deciduais que acumulam glicogênio e lipídio (reação decidual). As células deciduais se

degeneram próximo ao saco coriônico e fornece nutrição. Além disso, protege o

endométrio da invasão descontrolada do sinciciotrofoblasto. Há 3 regiões de acordo

com o local de implantação do embrião:

 Basal: profunda ao concepto, forma a parte materna da placenta.

 Capsular: parte superficial que cobre o concepto.

 Parietal: restante da decídua.

Desenvolvimento da placenta: há rápida proliferação do trofoblasto e desenvolvimento

do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. Vilosidades coriônicas cobrem o saco

coriônico na 8ª semana que cresce e comprime as vilosidades da decídua capsular. A

redução do suprimento sanguíneo das vilosidades da decídua capsular causa a

degeneração e a formação do córion liso. As vilosidades da decídua basal aumentam de

número e de tamanho formando o córion viloso. A placenta cresce até a 18ª semana e,

quando totalmente desenvolvida, cobre 15 a 20% da decídua.

 Parte Fetal: origina do saco coriônico. É o córion viloso que se adere à decídua

basal pela capa citotrofoblastica. Vasos endometriais passam pelas lacunas da

capa citotrofoblastica e se abrem do espaço interviloso.

 Parte Materna: é a decídua basal.

A decídua capsular forma uma cápsula na superfície externa do saco coriônico. O

crescimento do concepto causa o atenuamento da decídua capsular e sua fusão com a

decídua parietal na parede oposta obliterando a cavidade uterina. Entre a 22ª e a 24ª

semanas, o suprimento sanguíneo da decídua capsular reduz e ela se degenera. Assim, o

córion liso se funde a decídua parietal.

O saco amniótico cresce mais rápido que o saco coriônico e o âmnio e o córion liso se

fusionam formando a membrana amniocoriônica que se adere a decídua capsular e,

posteriormente, à decídua parietal.

Cotilédones: áreas convexas na placenta fetal separados por plexos placentários oriundos da

invasão das vilosidades na decídua basal.

estrutura em brio materno

Em circunstâncias

saudáveis o

sangue materno se

mistura com o

sangue

Fetal.

erm torno

do céu em ileso. encontra o cortam vilosidades

Onde o embrião

implantar

engloba Cesta externa )

cobre o contorno

do embrião

coíamao

criam Liso

%

/ e

LISO

parte do

endométrio que não está gravida

Membrana Placentária: tecidos extrafetais que separam o sangue materno do fetal. Até

a 20ª semana contém sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo viloso e

endotélio de capilares fetais. Após a 20ª semana o citotrofoblasto degenera e a

membrana se torna mais fina e permeável.

Função Placentária: inclui metabolismo (síntese de glicogênio e colesterol),

transferência por difusão simples (O2, CO2, H2O) ou facilitada (glicose), transferência

por transporte ativo (aminoácidos), síntese e secreção endócrina (HCG, somatrotopina

coriônica humana, tireotropina coriônica humana, cortocotropina coriônica humana,

estrogênio e progesterona).

II. PARTO: processo no qual feto, placenta e membranas fetais são expelidas.

Trabalho de parto é a sequência de contrações uterinas involuntárias que dilatam

o colo do útero e expulsa a placenta e feto, promovida por esteróides, oxitocina,

proastaglandinas e estrógenos. Há 3 fases:

 Dilatação: contrações uterinas dolorosas ocorrem com intervalo menor que 10

minutos. Dura aproximadamente 12 horas em primíparas e 7 horas em

multíparas.

 Expulsão: feto desce pelo colo e pela vagina. Dura aproximadamente 50 minutos

em primíparas e 20 minutos em multíparas.

 Estágio Placentário: expulsão da placenta e membranas fetais. Dura 15 minutos.

Contração uterina é mantida para contrair as artérias espiraladas do útero e

impedir sangramento materno.

III. CORDÃO UMBILICAL: geralmente fixado na superfície fetal da placenta.

Tem 1 a 2 mm de diâmetro, 30 a 90 cm de comprimento. Possui 2 artérias e 1

veia circundadas de tecido conjuntivo mucóide. Vasos umbilicais são mais

longos que o cordão e por isso sofrem flexões que causam falsos nós. Nós

verdadeiros podem causar hipóxia fetal.

Ausência de 1 artéria umbilical está associada a anormalidade cromossômica e fetal. Pode

gerar problemas cardiovasculares no feto.