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Um resumo sobre a Filosofia Moderna e Contemporânea, destacando suas correntes e principais filósofos. São abordados temas como o racionalismo, o voluntarismo, o positivismo, o marxismo, o existencialismo, o neopositivismo e o pluralismo. O texto apresenta uma visão geral sobre cada corrente, suas características e principais representantes.
Tipologia: Resumos
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Profº Alan - 1º Semestre Teologia Heloisa Helena Serafim
Resumo
3. Filosofia Moderna ESCOLA FILÓSOFOS E DOUTRINAS Antecedentes Renascimento: Concepções humanistas, antropocêntricas, mecanicistas tomam lugar no séc. XVI. Reforma Protestante: mudanças político- econômicas e religiosas. Racionalista Séc. XV René Descartes. A metafísica é descartada. Importa o valor do conhecimento e a metodologia adequada para a filosofia. Fundamentação nas matemáticas. O conhecimento válido é o racional, inato, que não vem dos sentidos. Procura-se o universal e o necessário, acessíveis à razão, capaz de captar o imutável das coisas. O triunfo da razão sobre as paixões traz a felicidade. Pela razão prova-se a existência de Deus e a imortalidade da alma. Baruch Spinoza. Desenvolveu um racionalismo dualista, onde Deus se confunde com o mundo. Outros racionalistas conhecidos: Malebranche e Leibniz.
Idealista Séc. XVIII dada pelo sujeito e conteúdo pelo objeto. No processo do pensamento há três graus: apreensão, juízo e raciocínio. Os dados das experiências são ordenados dentro das categorias fundamentais de tempo e espaço. A realidade consiste de um dualismo: a parte fenomênica e a numênica. A fenomênica refere-se à coisa conforme se nos manifesta; já a numênica diz respeito à coisa em si, inacessível ao conhecimento. A metafísica é impossível. A moral kantiana baseia no “dever pelo dever” em obediência ao imperativo Idealista Séc. XVIII categórico. Hegel. Para Hegel o real corresponde ao racional, e o racional ao real. O ser identifica-se com o pensamento. A abordagem à realidade em constante devir é a lógica dialética (tese-antítese- Síntese). Desenvolve também uma teologia da história, vista como manifestação do Espírito Absoluto (Geist). Outros filósofos idealistas de renome foram Fichte, Schelling e Schleiermacher. Tanto Kant como Hegel tiveram uma importância tremenda na formação do pensamento teológico contemporâneo
4. Filosofia Contemporânea Voluntarista Séc. XVI Schopenhauer. Reage contra o iluminismo/idealismo. O homem é governado por princípios irracionais. Como alienados, somos dominados por uma vontade perversa, identificada com o número kantiano. Entregue à insatisfação, o individuo só escapa renunciando à própria individualidade. Nietzsche: a realidade é uma explosão de forças desordenadas; os fracos refugiam-se na religião; o super-homem (über mensch), com seu poder e coragem, além da ética, poderá superar sua condição. Freud. O homem é governado pelo principio do prazer; a religião é uma neurose procedente dos conflitos familiares. Positivista Séc. XVIII Augusto Comte. Semelhante ao iluminismo, acredita no poder da razão e da ciência. Comte dizia que o homem havia chegado à sua maturidade; depois de passar pela idade de religiosa, e pela idade metafísica, chegava agora à idade positiva ou cientifica. A ideia do progresso tem peso preponderante.
Existencialista Séc. XX fenomenologia. Martin Heiddeger. Retornou a questão do ser. O ente que serve de base para o estudo do ser é o homem. Sarte. A consciência humana é o não- ser; a chave da existência está no absurdo. O dado essencial do homem é a liberdade, desvinculada da moral. Outros existencialistas de renome: Karl Jaspers, Gabriel Marcel, Merleau-Ponty, Albert Camus. Na teologia vemos a influencia do movimento em Karl Barth, Paul Tillich e Rudolf Bultmann. Neopositivista Pretende definir uma linguagem valida para a ciência e a filosofia. Somente as proposições factuais, experimentalmente verificáveis têm sentido. A linguagem da religião, estética etc são destituídas de conteúdo e sentido. Retoma os dogmas positivistas; também conhecida como filosofia da linguagem. Expoentes: Wittgenstein, Carmap, Bertrand Russel e Karl Popper. Pluralismo Em vez de vivermos numa sociedade que apresenta um quadro ideológico homogêneo, nós nos encontramos num contexto social onde convivemos com uma enorme diversidade de perspectivas filosóficas e religiosas. A verdade é que
convivemos diariamente com racionalistas, humanistas, ateus, cristãos, muçulmanos, místicos, agnósticos, etc. Se há tantas ideias diferentes, é provável que todas elas tenham o seu valor e o seu lugar. Consagra-se, assim, uma espécie de “respeito” à ideia do outro, o que, por um lado parece bom, mas, deve-se reconhecer, permite verdadeiros absurdos. Em nome da liberdade, alguns pretendem defender certas ideologias que comprometem até a própria continuidade da comunidade onde vivem – como a legalização das drogas. A própria sociedade reconhece que essa situação precisa de limites. De fato a questão não é tão simples, pois a repressão da liberdade gera autoritarismo e favorece a exploração “oficializada” dos mais fracos. Por outro lado, o excesso de liberdade, faz com que milhões de vidas sejam ceifadas por drogas, prostituição, vícios, etc. Todavia, essa tendência pluralista que produz um senso de indefinição, levando o homem comum a procurar alguma resposta que o satisfaça, acaba sendo uma brecha para o testemunho cristão. A verdade, porém, é que hoje corremos o risco da indiferença dos próprios cristãos imersos na cultura mundana, perigo ainda maior. Como cristãos num mundo sem direção, não podemos ficar calados, pois os que se abrem para alguma “novidade”, poderão abrir espaço para ouvir sobre Deus criador, justo, perdoador e suas novas de salvação. Irracionalismo Em meio à grande variedade de ideias da sociedade contemporânea, o homem de hoje tem demostrado um comportamento paradoxal: cada vez mais está equipado com as ultimas novidades da ciência e vale-se da razão para lidar com a vida “pratica”. Estamos sob a égide do computador, numa sofisticação tecnológica jamais experimentada antes.