








































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Conteúdo sobre planejamento familiar, infecções e doenças ginecológicas femininas, ciclo menstrual, anatomia pélvica, disfunções urinárias e mais
Tipologia: Notas de aula
1 / 48
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Durante a formação do embrião: ➢ Até a 7° semanas – ainda não existe a formação de órgãos sexuais ➢ 7° semana – começa a formação das gônadas, que vão dar origem aos aparelhos reprodutores ➢ Até a 12° semana – a gônada começa a se diferenciar em feminina ou masculina Nesse momento, ele pode seguir dois caminhos, o que define a sua evolução é o hormônio que vai estar presente, se tiver a presença do hormônio ele se torna uma genitália masculina, na ausência dele, se torna uma genitália feminina. GENITÁLIA INTERNA FEMININA
Quando ele regride a progesterona cai e perde o equilíbrio endometrial Descamação do endométrio acontece – menstruação Queda da progesterona, perde o feedback negativo com o FSH e ele começa a subir Quando isso acontece, começa o novo recrutamento dos folículos. Todos os hormônios caem de forma brusca – causa da TPM (variações de humor constante) os que causam essas alterações são os hormônios ovarianos que agem no hipotálamo, como a progesterona FASE FOLICULAR Aumento do FSH – faz o recrutamento folicular, os folículos produzem o estradiol e inibina B Com o FSH eles fazem feedback negativo e o FSH vai caindo No recrutamento, é selecionado um folículo dominante e sua diferença é que ele apresenta um número maior de receptores para FSH, então mesmo que em quantidades menores de FSH, ele continua respondendo por isso continua produzindo estradiol e os outros não são recrutados, pois eles possuem menos receptores. Na volta hormonal, começa a ficar mais tranquila, disposta OVULAÇÃO Estradiol sobe até fazer pico, que faz pico de LH – resulta na ovulação O pico de LH acontece depois de 36 a 48 horas do pico de estradiol 12 horas depois do pico de LH a paciente ovula Paciente fica com autoestima elevada e com maior libido. Depois da ovulação o folículo vira corpo lúteo e começa a produzir, principalmente, progesterona Deixando o endométrio estável e mantendo a possível gravidez. Nesse momento ela também se sente disposta SECREÇÃO DO GNRH Tem uma produção pulsátil
Na fase folicular é com uma frequência maior que na fase lútea Na fase lútea temos uma amplitude maior Coordena as funções básicas e começa o ciclo
Estogenico: ocorre cristalização em folha de samambaia, mais líquido Progesteronico: espesso e turvo, é uma preparação para ocorrer tampão mucoso em caso de gravidez TEMPERATURA BASAL Em picos de estradiol ocorre o aumento da temperatura basal em 0,4 a 0,6 °C
O folículo tem uma camada externa chamada células da teca, que pega colesterol da corrente sanguínea. Quando ele se liga, é transformado em andrógeno (testosterona), essa produção acontece pela ligação do LH Quando ela passa para a camada granulosa, o andrógeno é transformado em estrogênio com ajuda da enzima aromatase depois da ligação do FSH Essa enzima aromatase também está presente na gordura periférica, pacientes mais obesas com SOP essa enzima converte a testosterona em estrogênio, ele se mante alto, não faz pico de estrogênio, que não faz pico de LH e a paciente não ovula.
Ela pode ser:
As principais causas hipofisárias: adenomas e síndrome de Sheehan (paciente obstétrica que tem hemorragia severa no parto e faz necrose da hipófise por hipovolemia) tem problemas de tireoide e não amamenta pois não tem prolactina Principais causas hipotalâmica: Stress, exercícios físicos, anorexia, hiperprolactinemia e hipotireoidismo.
O exame físico e anamnese da ginecologia costumam tocar em assuntos e situações muito pessoais e, por isso, é muito importante estabelecer uma relação de confiança. Mesmo sendo menor de idade, todas as pacientes tem direito a sigilo médico na consulta, orientação e prescrição. Só é necessário o consentimento dos responsáveis se a questão envolver algum procedimento, como implantação de DIU e implantes hormonais. PRONTUÁRIO Cabeçalho Data da consulta, número do prontuário Nome, estado civil, idade, raça, profissão, naturalidade, escolaridade Queixa principal: motivo da consulta, muitas vezes são várias HMA: as queixas devem ser investigadas com profundidade, início, duração, dor, quando acontece, planejamento familiar, condições associadas. Temos muitas queixas de sangramento, corrimento e planejamento familiar HGO: História Gineco-Obstétrica: ter uma ordem para as perguntas, para não esquecer de alguma pergunta
1. Menarca 2. Como é o ciclo menstrual atual, se tem cólica, se é regular, a duração, volume e DUM 3. Se a paciente estiver na menopausa, perguntar qual idade entrou, se teve sangramento depois e se faz reposição hormonal. 4. Início da vida sexual 5. parceiros (fixo ou não) 6. se tem dor na relação sexual (dispareunia)- se SIM: se ela é quando começa no começo do ato ou quando o pênis encosta no fundo (dor de entrada ou de profundidade) 7. Se ela tem sangramento pós relação (sinuzorragia)
8. Passado de IST 9. Uso de contraceptivos. COLETA DE PREVENTIVO PARA MULHERES COM HISTERECTOMIA TOTAL SÓ É NECESSÁRIO QUANDO A CAUSA É MALIGNA História obstétrica: complicações na gravidez e no parto, como foram os partos, amamentação, abortos, se fez curetagem, se usou fórceps no parto. HPP: doença de base, cirurgias, alergias, uso de medicação HS: etilismo, tabagismo, profissão, religião, atividade física HF: doenças de parentes de primeiro grau (câncer de mama), doenças da tireoide EXAME FÍSICO Engloba o exame de mama e o exame de genitália Ao exame físico, deixar a mostra apenas a região que está sendo examinada, apenas mama direita, apenas mama esquerda, apenas genitália e assim por diante Examinar: 1. Exame físico geral 2. Exame físico da mama 3. Exame do abdômen 4. Exame de genitália externa 5. Exame de genitália interna Mas o principal é o exame da genitália e mama Para o exame ginecológico precisamos de um ambiente adequado e higienizado, além de todos os materiais necessários.
➔ Para o exame da genitália interna, precisamos do espéculo, avaliamos o colo do útero e as paredes vaginais, avaliando a presença de lesões nelas ➔ Ao passar o espéculo, vemos o colo do útero, que podem ser de vários tipos. Um colo tipo fenda, é quando a paciente já teve parto vaginal, o colo puntiforme nunca teve parto vaginal. Ectrópio geralmente acontece com usuárias de métodos combinados, a parte de fora do útero é um epitélio estratificado, a parte de dentro é um epitélio simples, colunar, glandular e é mais sensível, quando usamos contraceptivos pode fazer uma eversão da endocervical e ela ficar exposta. O sintoma associado é sinusorragia. ➔ Quando vamos introduzir o espéculo, colocamos ele com a parte em que seguramos para baixo (que tem o parafuso para abrir), a medida que vamos introduzindo, vamos girando ate que ele fique em 90° da posição inicial, com o parafuso no lado esquerdo. ➔ Depois disso, abrimos cuidadosamente até ter a visualização do colo (NÃO PRECISA ABRIR ELE TODO) ➔ A coleta é feita usando a espátula, ela possui uma ponta maior que é apoiada no orifício do colo e faz o movimento de 360°. A lâmina pode ser dividida em duas regiões, passa a espátula em uma das regiões. Depois pega a escovinha, insere dentro do colo e faz o movimento de 360°, passando em movimento circular no local oposto ao da espátula. RASTREIO DO CÂNCER GINECOLÓGICO Exame de rastreio é para alterar a história natural da doença e impedir que esses pacientes fiquem graves ou evitar seu adoecimento Os métodos precisam ser sensíveis, para identificar com precisão os positivos, mesmo dando mais falsos positivos Precisa ter um bom custo-benefício, para que seja economicamente viável, o custo- benefício é a análise entre o preço do teste e os gastos com a própria doença, o objetivo disso é diminuir a morbimortalidade da população
Não tem relação com causas genéticas, mas sim com causa infecciosa, a IST de agente etiológico o vírus do HPV
Temos duas formas de prevenção: primária e secundária A prevenção secundária é a citologia, que descobre lesões precoces, tratando a paciente em fases iniciais vacina contra HPV é uma prevenção primária, pois evita que a paciente adoeça mesmo em contato com o vírus, mas para que isso aconteça, precisamos que diminua a circulação viral na população, isso será alcançado com altos índices de cobertura vacinal VACINA Muito segura com um tecnologia bem desenvolvida e entendida, com o uso de partículas virais, não tendo contraindicação com pacientes imunodeprimidos, ela praticamente não tem contraindicações É uma vacina muito imunogênica, em que a viragem sorológica é muito alta Temos 3 tipos de vacina: bivalente (proteção contra dois tipos de sorotipo 16 e 18, que são os mais presentes) a quadrivalente (16/18/6/11) principais responsáveis pelas verrugas externas (condilomas acuminados) a quadrivalente está disponível no SUS, para ambos os sexos de 9 a 14 anos. Vacina nonavalente é contra 9 sorotipos mas ainda não está aprovada no Brasil. Para proteger a população é necessário alta cobertura vacinal, que corresponde a mais de 80% da população Cobertura vacinal atual: CITOLOGIA DE COLO DE UTERO A citologia não vai impedir adoecimento, mas descobrir lesões em fase inicial Protocolo do Ministério da Saúde:
0 – Não tem como avaliar direito, pode ser por mama muito densa, mamas mais novas e com mais glândulas – LAUDO INCONCLUSIVO – tem que ter avaliação por outro método, como ultrassom 1 – Normal – sem nenhuma alteração – segue rotina recomendada 2 - Achados benignos – 3 - Provavelmente benignos – chance muito pequena, mas não tem certeza, repetir mais precocemente (6 meses) 4 - Achados suspeitos – biopsia 5 – Muito sugestivo de câncer, mas não sabemos – biopsia – imagem sugestiva é um nódulo espiculado 6 – Paciente já tem diagnóstico de câncer de mama após a biopsia, está fazendo algum exame antes de procedimentos AVALIANDO A MAMOGRAFIA Precisamos de duas chapas para noção tridimensional Tem duas incidências principais: médio lateral e crânio caudal Ultrassom é propedêutica complementar
➔ Não tem rastreio ➔ E não adianta fazer ultrassom periódico
São as síndromes que causam alguma alteração no corrimento, geralmente ligadas a infecções baixas, como do canal vaginal.
Doença causada pela Candida Albicans
Cervicite é uma inflamação no colo do útero e DIP é quando essa inflamação sobre a infecta os órgãos como útero, bexiga e ovários quando não é tratada na fase de cervicite, podendo até chegar a uma peritonite e sepse. Pode ser por neisseria gonorreia ou clamídia Geralmente apresentam um quadro de corrimento purulento, em leite condensado Como a inflamação é no próprio colo, ele fica friável e sensível a movimentação, podendo sentir dor (dispareunia) e dor no exame de toque quando fazemos a mobilização São um fator de risco para aumento de gravidez ectópica, pois causa cicatriz e respostas dos tecidos, como salpingite Pode causar abcessos e até mesmo aderências no abdômen Aderência em corda de violino, quando a capsula de Glison adere na parede abdominal TRATAMENTO PRA CERVICITE Cefotrazona 500 mg – intramuscular – dose única Se fizer endometriose ou salpingite – o tratamento é ambulatorial, com doxaciclina 100 mg, 1 cp de 12 em 12 por 14 dias Se o tratamento tiver que ser hospitalar, sempre damos Clindamicina e Gentamicina CLINDA E GENTA E NÃO INVENTA Cirurgia é apenas se o abcesso for maior que 10 cm ou em estado roto, fazemos lavagem da cavidade e prescrição dos mesmos antibióticos
Causada pelo Treponema Pallidum Se for primária, é a que causa manifestações apenas nos órgãos genitais – cria uma lesão, com bordas endurecidas, bem delimitada, única, indolor e com melhora espontânea Também conhecido como cancro duro TRATAMENTO Benzetacil – 1.200.000 UI, uma em casa nadega
É um tipo de clamídia São lesões pequenas, com melhora espontânea, mas que não vão fazer ulceração. Ela se localiza na região inguinal e passa para os linfonodos, nesse momento é que ela se torna dolorosa, depois ela fistuliza em vários pontinhos, e essa lesão é conhecida como boca de regador Não fazemos a drenagem com corte, se for realizar para aliviar o paciente, fazer com seringa tratamento Doxaciclina e Amoxicilina
Se pegou uma vez, vai ter pra sempre Mas ela pode ou não manifestar Tem recorrência em quadro de queda da imunidade Na primeira contaminação, geralmente tem sintomas sistêmicos, como febre, dor articular e úlceras muito dolorosas Ela é autolimitada, mas passamos aciclovir para diminuir o tempo doloroso
Haemophylos ducrei Purulenta, múltipla, irregular, com autoinoculação (onde a ferida encosta, contamina a pele saudável), faz adenopatia nos linfonodos, mas a sua fistulação é única Tratamento com azitromicina e ceftriaxona Cancro rollet – é quando a paciente apresenta as duas formas de cancro
Causada pela Klebisiella Vai destruindo todo o tecido e também tem autoinoculação, por isso é bem progressiva, costuma de apresentar em espelho, a mesma lesão dos dois lados Pode ser transmitida como IST, mas por contato também não sexual Faz um pseudobulbão – que é um inchaço de linfonodo, mas que na verdade é apenas um edema A medicação deve ser usada por 3 semanas
O seu tratamento vai ser de acordo com sua causa, miomas e massas vai ser a retirada
A teoria mais aceita é da liberação aumentada da prostaglandina, estando desregular no não amadurecimento do eixo.
Geralmente é clínico, com anamnese e exame físico. Podemos associar um exame de imagem para afastar causas secundárias. Laparoscopia para pacientes que não melhoram e não teve nenhum achado em outros exames.
Orientação para hábitos de vida – melhora da alimentação e prática de exercícios físicos Tratamento hormonal – mimetizando o ciclo menstrual e deixando a liberação hormonal em ciclo mais baixos tendem a diminuir a dor – dosagens maiores, tendem a amadurecer o eixo mais rápido.
É o tecido endometrial fora do útero, em qualquer parte do corpo, ele responde aos estímulos endometriais e faz ciclo menstrual normal. Onde ele estiver ele sangra, pode cair na cavidade abdominal e gerar uma peritonite Essa variação endometrial é mais comum na pelve, região de fundo de saco, diafragmática e menos comum em locais como a pleura Ela varia de localização e de grau de invasão, se for no intestino e chegar na luz, ela faz diarreia com sangue A endometriose pode se comportar como um câncer por seu poder infiltrativo Temos pacientes que não vão apresentar sintomas e aquelas que com pequenos focos vão ter muitos sintomas. EPIDEMIOLOGIA Cerca de 10% da população tem algum grau de endometriose Temos limitações para diagnósticos, em primeiro lugar a não valorização a queixa da paciente Acesso dos pacientes a exames, como tomografia e ultrassom com preparo Parte delas é assintomática e descobre quando não consegue engravidar ETIOLOGIA Ainda é muito nova e não sabemos exatamente seu surgimento, existem muitas teorias: Anteriormente era aceita a teoria da menstruação retrograda, a paciente menstrua e uma parte do sangue retorna pelas tubas, cai no abdômen e formas bolsas de tecido que se implantam na cavidade abdominal (teoria com muitas falhas, mulher com o refluxo menstrual não tinha endometriose)
Não aparece no começo menarca e nem nos primeiros anos, quando ainda é muito jovem Teoria imunológica, o tecido não consegue fagocitar os tecidos endometrioticos Metaplasia celômica – nosso corpo tem células totipotentes em todos os tecidos e, por algum estímulo, elas começam a se diferenciar em celular endometrioticas Teoria da disseminação linfática, células endometriais caem na corrente linfática e se depositam em outros tecidos FATOR DE RISCO Ainda assim, temos pacientes que não tem endometriose com todos os fatores de risco A produção hormonal, genética, ambiente e resposta imunológicas podem afetar a endometriose Em países desenvolvidos possuem uma quantidade maior de endometriose do que subdesenvolvido ➔ Histórico familiar ➔ O que faz proliferar o endométrio é o estrogênio, se ele faz proliferar a endometriose, se eu tenho mais exposição ao estrogênio, tenho maior risco de endometriose (que nunca engravidou, menstruou muito cedo) ➔ Relação com consumo de álcool e cafeína FORMAS CLÍNICAS ➔ Formas peritoneais ➔ Lesões pretas estão menos ativas e no fim do ciclo são lesões brancas, as vermelhas são mais ativas. Nas lesões brancas ela traciona o tecido, podendo causar dor ➔ Exames de imagem conseguimos ver as lesões maiores ➔ Principalmente no trato gastrointestinal temos lesões grandes que infiltram o intestino ➔ Pode causar distorções importantes de anatomia, torção de alças intestinais ➔ No intestino pode causar lesões superficiais, pode comprimir regiões como ureter (causa hidronefrose)
➔ Anamnese e exame físico ➔ Dismenorreia ➔ Dispareunia – tem dor na relação e como o principal lugar é no fundo do saco, ela tem dispareunia de profundidade e em posições específicas (principalmente em 4 apoios) ➔ Infertilidade – não consegue capturar o óvulo direito, a endometriose causa um ambiente inflamatório, que é desfavorável para a fecundação ➔ Dor ao toque em fundo de saco – não patognomônico
CA- 125 – são marcadores tumorais – ele está alterado na endometriose, no câncer e em qualquer lesão, é muito inespecífico, atualmente não pedimos mais, pois não faz diagnóstico e não muda tratamento