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Neurofisiologia referente aos capítulos que abordam esse tema, no Tratado
Tipologia: Resumos
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CAPÍTULO 76 - Hormônios Hipofisários e seu Controle pelo Hipotálamo A GLÂNDULA HIPÓFISE E SUA RELAÇÃO COM O HIPOTÁLAMO OS LOBOS ANTERIOR E POSTERIOR DA GLÂNDULA HIPÓFISE Hipófise, ou pituitária, é pequena (1cm de diâmetro e peso de 0,5 a 1g), na sela túrcica, cavidade óssea na base do cérebro e que se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário; fisiologicamente, divisível em 2: anterior, adeno-hipófise e posterior, neuro- hipófise;/ entre estas, pequena zona avascular, parte intermediária, pouco desenvolvida; embriologicamente, 2 porções oriundas de fontes distintas: anterior, da bolsa de Rathke, invaginação embrionária do epitélio faríngeo e posterior, do crescimento de tecido neural do hipotálamo; origem da anterior do epitélio faríngeo explica natureza epiteloide e origem da posterior do tecido neural, grande número de células glial;/ 6 hormônios peptídeo secretados pela anterior e 2 pela posterior; hormônios da anterior controla metabolismo: 1) hormônio do crescimento promove crescimento de todo organismo, afetando formação de proteínas, multiplicação e diferenciação celular; 2) adrenocorticotropina (corticotropina) controla secreção de hormônios adrenocorticais que afetam metabolismo da glicose, proteínas e gorduras; 3) hormônio estimulante da tireoide (tireotropina) controla secreção tiroxina e da tri-iodotironina pela tireoide, que controlam velocidade das reações intracelulares;/ 4) prolactina desenvolve glândula mamária e leite; 5) 2 hormônios gonadotrópicos distintos, foliculoestimulante e luteinizante, controlam crescimento dos ovários e testículos, e suas atividades hormonais e reprodutivas;/ 2 da posterior: 1) antidiurético (vasopressina) controla excreção de água na urina, controlando quantidade de água nos líquidos do organismo;
função tireoidiana, sexuais e secreção de leite;/ somatotrópicas coram-se com corantes ácidos, acidófilas; tumores hipofisários que secretam muito hormônio do crescimento são acidofílicos; Células e hormônios da anterior e funções;/ células: somatotropos; hormônios: do crescimento (GH; somatotropina); química: 191 aminoácidos; ações fisiológicas: crescimento do cropo; secreção de IGF-1; lipólise; inibe ações da insulina no metabolismo dos carboidratos e lipídeos;/ células: corticotropos; hormônios: adrenocorticotrópico (ACTH; corticotropina); química: 39; ações fisiológicas: produção de glicocorticoides e androgênios pelo córtex da adrenal; mantém tamanho das zonas fasciculada e reticular do córtex;/ células: tireotropos; hormônios: tireoestimulante (TSH; tireotropina; química: glicoproteína com 2 subunidades, a (89) e b (112); ações fisiológicas: produção de hormônios tireoidianos pelas células foliculares da tireoide; mantém tamanho das células foliculares;/ células: gonadotropos; hormônios: foliculoestimulante (FSH) e luteinizante (LH); química: glicoproteína com 2 subunidades, a (89) e b (112); glicoproteína com 2, a (89) e b (115); ações fisiológicas: desenvolvimento dos folículos ovarianos; regula espermatogênese; dá origem à ovulação e formação do corpo lúteo; produção de estrogênio e progesterona; produção de testosterona;/ células: lactotropos-mamotropos; hormônios: prolactina (PRL); química: 198; ações fisiológicas: produção e secreção de letite;/ obs.: IGF, fator de crescimento semelhante a insulina; Os Hormônios da Hipófise Posterior São Sintetizados por Corpos Celulares no Hipotálamo. Corpos das células que secretam hormônios da posterior não estão na hipófise, mas em neurônios grandes (magnocelulares), nos núcleos supraópticos e paraventriculares do hipotálamo; hormônios transportados no axoplasma das fibras, do hipotálamo para a posterior; O HIPOTÁLAMO CONTROLA A SECREÇÃO HIPOFISÁRIA Quase toda secreção hipofisária controlada por sinais hormonais e nervosos, do hipotálamo; hipófise removida e transplantada em outra região, taxas de secreção dos hormônios (exceto prolactina) caem;/ secreção da posterior é controlada por sinais neurais do hipotálamo e terminam na posterior; secreção da anterior controlada por hormônios liberadores e (ou fatores) hipotalâmicos inibidores, secretados pelo hipotálamo e levados para anterior por vasos portais hipotalâmico-hipofisários; na anterior, hormônios liberadores e inibidores agem nas células controlando secreção;/
hormônios hipotalâmicos adicionais: que estimula secreção de prolactina, e outros que inibam liberação da anterior; Hormônios liberadores e inibidores que controlam secreção da anterior;/ hormônio: liberador de tireotropina (TRH); estrutura: 3 aminoácidos; ação primária na anterior: secreção do TSH pelos tireotropos;/ hormônio: liberador de gonadotropina (GnRH); estrutura: 10; ação primária na anterior: secreção de FSH e LH pelos gonadotropos;/ hormônio: liberador de corticotropina (CRH); estrutura: 41; ação primária na anterior: secreção de ACTH pelos corticotropos;/ hormônio: liberador do hormônio do crescimento (GHRH); estrutura: 44; ação primária na anterior: secreção do hormônio do crescimento pelos somatotropos;/ hormônio: inibidor do hormônio do crescimento (somatostatina); estrutura: 14; ação primária na anterior: inibe secreção do hormônio do crescimento pelos somatotropos;/ hormônio: inibidor da prolactina (PIH); estrutura: dopamina (catecolamina); ação primária na anterior: inibe secreção e síntese de prolactina pelos lactotropos;/ obs.: ACTH, hormônio adrenocorticotrópico; Áreas Específicas no Hipotálamo Controlam a Secreção de Hormônios Liberadores e Inibidores Hipotalâmicos Específicos. Todos ou maioria dos hormônios hipotalâmicos são secretados pelas terminações da eminência, antes de transportados para anterior; corpos neuronais que originam terminações na eminência estão em áreas do hipotálamo ou em relacionadas da região prosencefálica basal; FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO Todos hormônios da anterior, exceto o do crescimento, exercem efeitos por estímulo de glândulas-alvo, incluindo tireoide, córtex da adrenal, ovários, testículos e glândulas mamárias; hormônio do crescimento não age em por glândula-alvo específica, mas exerce seus efeitos sobre todos, ou quase, tecidos; O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO PROMOVE O CRESCIMENTO DE DIVERSOS TECIDOS DO CORPO Hormônio do crescimento ou somatrotópico, ou somatotropina, é proteína; provoca crescimento de quase todos tecidos que crescem; aumentam tamanho de células e mitoses, multiplicando e diferenciando tipos celulares, como células do crescimento ósseo e musculares iniciais; aumento do crescimento do que recebeu hormônio nos primeiros dias de vida, como quando 2 atingiram idade adulta; no início do desenvolvimento, todos órgãos do tratado aumentaram, proporcionalmente, em
tamanho; depois da idade adulta, maioria dos osso interrompeu crescimento, enquanto tecidos mole continuaram; depois que epífises dos ossos longos se unem, não há crescimento adicional, mesmo que maioria dos tecidos continuem crescendo; O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO TEM DIVERSOS EFEITOS METABÓLICOS Além do crescimento: 1) aumenta síntese de proteínas, na maioria das células; 2) aumenta mobilização dos ácidos graxos do adiposo, aumento deste no sangue e sua utilização como energia; e 3) reduz utilização de glicose; aumenta quantidade de proteína no corpo, utiliza gorduras e conserva carboidratos; O Hormônio do Crescimento Promove a Deposição de Proteínas nos Tecidos Amplia deposição de proteínas por série de efeitos diferentes; Aumento do Transporte de Aminoácidos através das Membranas Celulares. Maioria dos aminoácidos para células; eleva concentração de aminoácidos nas células; aumenta síntese de proteínas; controle do transporte de aminoácidos similar ao da insulina no transporte da glicose; Aumento da Tradução do RNA para Provocar a Síntese de Proteínas pelos Ribossomos. Mesmo quando aminoácidos não elevados nas células, hormônio do crescimento faz isso, no citoplasma; Aumento da Transcrição Nuclear do DNA para Formar RNA. Em intervalos prolongados (24 a 48h), hormônio do crescimento faz isso; para maior síntese proteica e crescimento se energia, aminoácidos, vitaminas e outros disponíveis; função mais importante dele; Redução do Catabolismo das Proteínas e dos Aminoácidos. Reduz quebra de proteínas celulares, pois hormônio do crescimento mobiliza ácidos graxos livres do adiposo para fornecer energia; “poupador de proteínas”; Resumo. Do crescimento aumenta captação de aminoácidos e síntese proteica pelas células e reduz destruição de proteínas; O Hormônio do Crescimento Amplia a Utilização das Gorduras como Fonte de Energia
mas há outros efeitos; insulina aumenta transporte de aminoácidos; insulina aumenta transporte de aminoácidos e glicose para células; O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO ESTIMULA O CRESCIMENTO DAS CARTILAGENS E DOS OSSOS Eleva crescimento esquelético; resulta dos efeitos do do crescimento nos ossos, incluindo: aumento da deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrocíticas que causam crescimento; 2) aumento da reprodução dessas células; e 3) conversão de condrócitos em osteogênicas, depositando osso novo;/ 2 mecanismos para crescimento ósseo; primeiro, em resposta ao do crescimento, ossos longos crescem em comprimento, nas cartilagens epifisárias, onde epífises nas extremidades dos ossos estão separadas das partes longas; isso, primeiro, deposita nova cartilagem, seguida da conversão em osso, aumentando parte longa e empurrando epífises para longe; cartilagem epifisária é consumida e ao final da adolescência, quase não a resta para crescimento adicional; fusão das epífises nas extremidades, não se aumenta mais comprimento do osso;/ segundo, osteoblastos, no periósteo e em cavidades ósseas, depositam osso novo nas superfícies do osso antigo; osteoclastos, no osso, removem osso antigo; taxa de deposição maior que reabsorção, espessura aumenta; do crescimento estimula osteoblastos; ossos aumentam espessura em toda vida, sob influência do do crescimento; verdadeiro em ossos membranosos; mandíbula podem ser estimuladas a crescerem após adolescência, protendendo queixo e dentes inferiores; ossos do crânio aumentam espessura e protendem ossos sobre olhos; O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO EXERCE GRANDE PARTE DE SEUS EFEITOS por meio DE SUBSTÂNCIAS INTERMEDIÁRIAS CHAMADAS “SOMATOMEDINAS” Do crescimento aplicado nos condrócitos fora do organismo, não proliferam nem aumentam; do crescimento injetado no animal intacto, prolifera e cresce células;/ do crescimento leva fígado (em menor extensão, outros tecidos) a formar proteínas pequenas, somatomedinas, que aumentam crescimento ósseo; efeitos da somatomedinas no crescimento são similares aos da insulina; somatomedinas são chamadas fatores de crescimento à semelhantes à insulina;/ 4 somatomedinas foram isoladas; a mais importante é a C (fator de crescimento semelhante à insulina I ou IGF-1); sua concentração no plasma acompanha secreção do do crescimento;/ pigmeus tinha incapacidade congênita de sintetizar somatomedina C; embora concentração plasmática
do do crescimento normal ou elevada, eles têm quantidades diminuídas de somatomedina C; isso explicaria baixa estatura; outros nanismos (Lévi-Lorain) também têm esse problema;/ maioria, ou todos, efeitos do do crescimento resulta da somatomedina c e das outras, em vez dos efeitos direitos do do crescimento no ossos e outros tecidos periféricos; injeção de do crescimento nas cartilagens epifisárias de animais vivos, leva crescimento destas e a quantidade necessária é minúscula; do crescimento forma suficiente somatomedina C no tecido local, induzindo crescimento localizado; e/ou do crescimento aumente crescimento de alguns tecidos e somatomedina é meio alternativo para aumentar crescimento, mas nem sempre necessária; Curta Duração da Ação do Hormônio do Crescimento, mas Ação Prolongada da Somatomedina C. Do crescimento tem ligação fraca com proteínas plasmáticas; rapidamente liberado do sangue para tecidos; meia-vida no sangue inferior a 20min; somatomedina C tem ligação forte com proteínas transportadora no sangue, à semelhança da somatomedina C, é produzida em resposta ao do crescimento; somatomedina C é liberada lentamente para tecidos, com meia-vida de 20h; liberação lenta prolonga efeitos dos promotores do crescimento dos surtos de secreção do do crescimento; Obs.: efeito potente de exercícios intensos e elevada secreção do do crescimento nas primeiras poucas horas de sono profundo; REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO Após adolescência, secreção do hormônio diminui com os anos, atingindo 25% do nível da adolescência, em idosos;/ padrão da secreção do do crescimento é pulsátil, aumentando e diminuindo; estado nutricional ou estresse estimulam secreção: 1) jejum, especialmente com deficiência de proteínas; 2) hipoglicemia ou baixa concentração de ácidos graxos no sangue; 3) exercício; 4) excitação; 5) trauma; e 6) grelina, hormônio secretado pelo estômago antes das refeições; do crescimento aumenta nas 2 primeiras horas de sono profundo;/ concentração normal de do crescimento no plasma do adulto é 1,6 a 3ng/mL; na criança ou adolescente, 6ng/mL; valores aumentam no jejum prolongado a até 50ng/mL, após reservas orgânicas de proteínas e carboidratos terem sido depletadas;/ sob condições agudas, hipoglicemia é estimulante mais potente da secreção do do crescimento do que redução aguda da ingestão de proteínas; em condições crônicas, secreção de do crescimento tem maior correlação com depleção de proteínas celulares do que insuficiência de glicose; níveis elevados de do crescimento
se a receptores específicos de membrana nas células do do crescimento, na hipófise; receptores ativam sistema da adenilil ciclase na membrana, aumentando nível intracelular de AMPc; isso tem efeitos de curto e longo prazo; de curto é aumento do transporte de Ca para célula; e minutos, há fusão das vesículas secretoras do do crescimento com membrana e liberação do hormônio no sangue; de longo é aumento da transcrição de genes que estimulam síntese de do crescimento;/ do crescimento administrado diretamente no sangue, por horas, secreção do hormônio diminui; secreção de do crescimento controlado por feedback negativo, como todos hormônios; não se sabe se feedback é mediado pela inibição do GHRH ou aumento da somatostatina, que inibe secreção de do crescimento;/ devido secreção extrema de do crescimento no jejum e seu efeito a longo prazo para síntese de proteínas e crescimento tecidual, propõe-se: maior controlador da secreção de do crescimento é estado de nutrição tecidual em longo prazo, especialmente proteica; deficiência nutricional ou necessidade de proteínas nos tecidos (depois de exercícios, quando estado nutricional dos mm. foi exigido) aumenta secreção de do crescimento, que promove síntese de proteínas e conserva as existentes; Anormalidades da Secreção do Hormônio do Crescimento Pan-hipopituitarismo. Secreção reduzida de todos hormônios da anterior; congênita (desde nascimento) ou repentina ou lentamente, em qualquer momento, resultando de tumor que destrói hipófise; Pan-hipopituitarismo no Adulto. No início da vida adulta; resulta de uma das 3; 2 tumores, craniofaringiomas ou tumores cromófobos, que comprimem hipófise até células da anterior serem completamente, ou quase, destruídas; 3ª é trombose dos vasos hipofisários; ocasionalmente, no pós-parto, quando mãe tem choque circulatório depois do nascimento;/ efeitos: 1) hipotireoidismo; 2) diminuição da produção de glicocorticoides pelas adrenais; e 3) secreção suprimida dos hormônios gonadotrópicos, funções sexuais perdidas; quadro clínico: letargia (ausência de hormônios tireoidianos), ganho de peso (ausência de mobilização de gordura pelos do crescimento, adrenocorticotrópico, adrenocorticais e tireoidianos) e perda de funções sexuais; exceto anormalidade das funções sexuais, tratável com administração de hormônios adrenocorticais e tireoidianos; Nanismo. Maioria resulta de deficiência da secreção da anterior (pan-hipopituitarismo) na infância; todas partes do corpo se desenvolvem em proporção, mas desenvolvimento reduzido; criança com 10 anos pode ter desenvolvimento corporal de 4 e 5 anos, e esta
aos 20 anos pode ter desenvolvimento corporal de criança de 7 a 10 anos;/ portadora de nanismo por pan-hipopituitarismo não entra na puberdade e nunca secreta suficientemente hormônios gonadotrópicos para desenvolver funções sexuais; em 1/ dos casos, apenas do crescimento deficiente; estas tem maturidade sexual e ocasionalmente se reproduzem; no pigmeu africano e anão de Lévi-Lorain, secreção de do crescimento normal ou elevada, mas incapacidade hereditária de produzir somatomedina C, etapa chave para crescimento pelo do crescimento; Tratamento com Hormônio do Crescimento Humano. Do crescimento de diferentes espécies são diferentes, só crescendo apenas uma ou espécies próximas; do crescimento de animais inferiores (exceto de primatas) não é eficaz nos humanos;/ no passado, do crescimento preparado por hipófises humanas, era difícil obter quantidades suficientes deste para tratamento, exceto para experimental; agora, sintetizado pela bactéria ‘Escherichia coli’, pelo DNA recombinante; hormônio disponível para fins terapêuticos; anões com apenas deficiência de do crescimento curados, se tratados precocemente; do crescimento benéfico em outros distúrbios metabólicos, devido funções metabólicas; Gigantismo. Células acidofílicas produtoras de do crescimento excessivamente ativas, e às vezes, tumores acidofílicos na glândula; produz-se grandes quantidades de do crescimento; todos tecidos crescem rapidamente, inclusive ossos; se antes da adolescência, antes da fusão das epífises dos ossos longos, tamanho aumenta, tornando- se gigante, com até 2,43m de altura;/ gigante geralmente tem hiperglicemia, e células beta das ilhotas de Langerhans no pâncreas degeneram, porque se tornam hiperativas devido hiperglicemia; 10% dos gigantes tem diabetes melito franco;/ na maioria dos gigantes, sem tratamento, desenvolvem pan-hipopituitarismo porque gigantismo é geralmente causado por tumor na hipófise que cresce até que glândula seja destruída; essa deficiência dos hormônios hipofisários leva a morte no começo da idade adulta; depois que gigantismo é diagnosticado, outros efeitos podem ser bloqueados pela remoção do tumor por microcirurgia ou radioterapia da hipófise; Acromegalia. Se tumor acidofílico depois da adolescência (fusão das epífises dos ossos longos), não cresce mais, mas ossos espessos e tecidos moles continuam crescendo, acromegalia; aumento dos ossos da mão, dos pés e ossos membranosos, incluindo crânio, nariz, bossas na testa, sulcos supraorbitários, maxila inferior e porções das vértebras, pois crescimento não cessa na adolescência; protrai-se mandíbula inferior a até 10mm, testa se inclina para frente devido desenvolvimento excessivo dos sulcos
hipotálamo, e não pelas terminações da posterior; pois hormônios são sintetizados nos corpos celulares dos núcleos supraóptico e paraventricular e transportados associados às proteínas transportados, neurofisinas, para terminações da posterior; necessita-se de dias para atingir glândula;/ ADH é formado nos núcleos supraópticos e ocitocina nos paraventriculares; cada núcleo sintetiza 1/6 do 2º hormônio com do primário;/ impulsos transmitidos para baixo, ao longo das fibras dos núcleos supraóptico ou paraventricular, hormônio é liberado dos grânulos secretores nas terminações por meio do mecanismo de exocitose e captado pelos capilares adjacentes; neurofisina e hormônio são secretados juntos, mas, como ligação frouxa, hormônio se separa; neurofisina não tem função após deixar terminais; Estruturas Químicas do Hormônio Antidiurético e da Ocitocina Ocitocina e ADH são polipeptídeos, com 9 aminoácidos cada;/ quase idênticos, exceto por, na vasopressina, fenilalanina e arginina substituem isoleucina e leucina da ocitocina; similaridade molecular explica similaridades funcionais parciais; FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Injeção de quantidades pequenas de ADH (2ng) diminui exceção de água pelos ruins (antidiurese); na ausência de ADH, túbulos e ductos coletores ficam impermeáveis à água, impedindo reabsorção e permite perda de água na urina, diluindo-a; na presença de ADH, permeabilidade dos ductos e túbulos coletores aumenta e permite água ser absorvida, a medida que líquido tubular passa pelos ductos, conservando água no corpo e produzindo urina concentrada;/ sem ADH, membranas luminais das células epiteliais tubulares dos ductos coletores são impermeáveis à água; no lado interno da membrana, vesículas que apresentam poros permeáveis à água, aquaporinas; quando ADH age na célula, associa-se aos receptores de membrana que ativam adenilil ciclase, formando AMPc no citoplasma das células tubulares; fosforilando elementos nas vesículas, fazendo-as inserirem nas membranas apicais, fornecendo áreas de alta permeabilidade à água; isso ocorre em 5 a 10min; na ausência de ADH, processo revertido em 5 a 10min; processo fornece poros que possibilitam difusão livre da água do líquido tubular pelas células epiteliais tubulares do interstício renal; água é absorvida a partir dos túbulos e ducto coletores por osmose; REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO
O Aumento da Osmolaridade do Líquido Extracelular Estimula a Secreção de ADH. Solução concentrada injetada na a. que irriga hipotálamo, neurônios ADH nos núcleos supraóptico e paraventricular transmitem impulsos para posterior para liberar grande quantidade de ADH no sangue, aumentando secreção de ADH em até 20x do normal; injeção de solução diluída nesta interrompe impulsos e suspende secreção de ADH; concentração de ADH nos líquidos orgânicos muda, de pequena para grande, ou vice versa, em poucos min;/ dentro ou próximo do hipotálamo, receptores neurais (osmorreceptores); líquido extracelular concentrado, é retirado por osmose dos osmorreceptores, reduzindo tamanho e iniciando sinalização nervosa no hipotálamo, para secreção de ADH; líquido extracelular diluído, água movida por osmose na direção oposta, para célula, reduzindo sinal para secreção de ADH; osmorreceptores no hipotálamo (nos núcleos supraópticos), ou no organum vasculosum, estrutura vascular na parede anteroventral do 3º ventrículo;/ líquidos corporais concentrados estimulam núcleos supraópticos, e líquidos diluídos os inibem; feedback controla pressão osmótica dos líquidos do organismo; O Baixo Volume Sanguíneo e a Baixa Pressão Sanguínea Estimulam a Secreção do ADH — Os Efeitos Vasoconstritores do ADH. Concentrações minúsculas de ADH aumenta conservação de água pelos rins, concentrações elevadas fazem vasoconstrição de arteríolas, aumentando pressão; por isso, vasopressina;/ estímulo para secreção de ADH é baixa volemia; de forma forte, quando queda no volume de sangue de 15 a 25%; secreção pode aumentar 50x do normal; motivo: átrios contêm receptores de distensão, excitados pelo enchimento excessivo; enviam sinais para cérebro para inibir secreção de ADH; não excitados, por enchimento insuficiente, aumenta-se secreção de ADH; diminuição da distensibilidade dos barorreceptores das regiões das carótidas, aorta e pulmonar estimulam secreção de ADH; FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DA OCITOCINA A Ocitocina Provoca Contração do Útero Grávido. Especialmente no final da gestação; parcialmente responsável pelo nascimento; no hipofisectomizado, duração do parto é pronlongada, indicando efeito da ocitocina; quantidade de ocitocina no plasma aumenta no parto, especialmente no último estágio; estímulo do colo uterino em gestante desencadeia liberação de sinais neurais ao hipotálamo, aumentando ocitocina; A Ocitocina Auxilia na Ejeção do Leite pelos Seios. Papel na lactação; ocitocina faz leite ser expulso pelos alvéolos para ductos da mama, para bebê obtê-lo por sucção;/
Para quantidades normais de tiroxina, ingere-se 50mg de I na forma de I- a cada ano, 1mg/semana; Destino dos Iodetos Ingeridos. São absorvidos pelo trato gastrointestinal para sangue aproximadamente como Cl-; maior parte do I- é excretada pelos rins, mas 1/5 é removido do sangue pelas células da tireoide para síntese dos hormônios; BOMBA DE IODETO — O SIMPORTE DE SÓDIOIODETO (CAPTAÇÃO DE IODETO) 1º estágio de formação dos hormônios tireoidianos é transporte de I- do sangue para células e folículos glandulares da tireoide; membrana basal das células tireoidianas bombeiam, ativamente, I- para interior por simporte Na/I- que cotransporta I- junto com 2 Na pela membrana basolateral (plasma), para célula; energia para transportar I- contra gradiente vem da bomba Na/K, que bombeia Na para fora, instituindo baixo Na intracelular e gradiente de difusão facilitada para dentro da célula;/ captação de I-; na glândula, concentração de I- gerada pela bomba é 30x maior que no sangue; atividade da tireoide no máximo, concentração eleva 250x; captação de I- pela tireoide é influenciada pelo TSH; este estimula atividade da bomba de iodeto nas células tireoidianas; hipofisectomia reduz;/ I- é transportado para fora das células da tireoide pela membrana apical para folículo, por cotransportadora de Cl-/I-, pendrina; células epiteliais da tireoide secretam tireoglobulina para folículo que contém tirosina a que I se liga; TIREOGLOBULINA E A BIOQUÍMICA DA FORMAÇÃO DE TIROXINA E TRI-IODOTIRONINA Formação e Secreção de Tireoglobulina pelas Células da Tireoide. Células da tireoide são secretoras de proteínas; retículo endoplasmático e Golgi sintetizam e secretam para folículos glicoproteína tireoglobulina;/ cada tireoglobulina tem 70 tirosinas, substratos que se combinam ao I para formar hormônios tireoidianos; eles se formam no interior da tireoglobulina; tiroxina e tri-iodotironina são formados pela tirosina e formam parte da tireoglobulina na síntese dos hormônios tireoidianos, até mesmo enquanto estão no coloide; Oxidação do Íon Iodeto. 1º estágio à formação dos hormônios tireoidianos é conversão do I- para I, ou I nascente (I^0 ) ou I 3 -, que se combina com tirosina; oxidação da tirosina é feita pela peroxidase, acompanhada de H2O2 que oxida I-; peroxidase está na
membrana apical ou ligada a ela, produzindo I, no ponto da célula em que tireoglobulina surge, vinda do Golgi pela membrana, sendo armazenada no coloide; peroxidase bloqueada ou hereditariamente ausente, formação de hormônios é 0; Iodização da Tirosina e Formação dos Hormônios Tireoidianos — “Organificação” da Tireoglobulina. Ligação do I com tireoglobulina é organificaçãoda tireoglobulina; I, até mesmo I 2 , liga-se, embora lentamente, a tirosina; nas células da tireoide, I está associado à peroxidase tireoidiana, que reduz duração para seg ou min; no tempo que tireoglobulina leva para ser liberada pelo Golgi, ou secretada pela membrana apical para folículo, I se liga a 1/6 de suas tirosinas;/ estágios sucessivos de iodização da tirosina e formação final da tiroxina e tri-iodotironina; tirosina é iodada para monoiodotirosina e, depois, di-iodotirosina; em min, h ou dias resíduos de iodotirosina se acoplam;/ principal produto da reação de acoplamento é tiroxina (T4), formada quando 2 di-iodotirosina se unem; tiroxina permanece como parte de tireoglobulina; ou acoplamento de monoiodotirosina com 1 de di-iodotirosina, formando tri-iodotrionina (T3), 1/5 do total de hormônios; pequenas quantidades de T reverso (RT3), são formadas pelo acoplamento di-iodotirosina com monoiodotirosina, mas não tem significância funcional; Armazenamento da Tireoglobulina. Tireoide tem capacidade incomum de armazenar grande quantidade de hormônios; após final da síntese, cada tireoglobulina contém 30 tiroxinas e algumas tri-iodotrioninas; hormônios tireoidianos são armazenados nos folículos em quantidade suficiente para suprir 2 a 3 meses; síntese de hormônios tireoidianos é interrompida, efeitos fisiológicos observados meses depois; LIBERAÇÃO DE TIROXINA E TRI-IODOTIRONINA PELA GLÂNDULA TIREOIDE Maior parte da tireoglobulina não é liberada para circulação; cliva-se tiroxina e tri- iodotrionina da tireoglobulina; ambas liberadas; superfície apical das células da tireoide emite pseudópodes, que cercam porções do coloide, formando vesículas pinocíticas que penetram pelo ápice da célula; lisossomos no citoplasma se fundem com vesículas para formar vesículas digestivas que contêm enzimas misturadas com coloide; proteases digerem tireoglobulina e liberam tiroxina e tri-iodotironina, que se difundem pela base da célula tireoidiana para capilares;/ parte da tireoglobulina do coloide entra na célula tireoidiana por endocitose, depois de se ligar à megalina, proteína na membrana luminal; complexo megalina-tireoglobulina é transportado através da célula por
Em praticamente todas células sintetiza-se muitas enzimas, proteínas estruturais, transporte de proteínas e outras substâncias; resultado é aumento generalizado da atividade funcional de todo organismo; Obs.: T4 e T3 entram na membrana por transporte mediado por carregador, dependente de ATP; muito do T4 é deiodado para T3, que interage com receptor de hormônio tireoidiano ligado com heterodímero ao receptor retinoide X, do elemento genético de resposta ao hormônio tireoidiano; isso reduz ou aumenta transcrição de genes que formam proteínas, produzindo resposta celular ao hormônio tireoidiano;/ síntese de proteínas que agem no: crescimento, desenvolvimento do SNC, cardiovascular (aumentando DC, fluxo tecidual, FC, força de contração e respiração) e metabolismo (aumentando mitocôndrias, bomba Na/K, consumo de O2, absorção de glicose, gliconeogênese, glicogenólise, lipólise, síntese de proteínas e TMB – taxa metabólica basal); A Maior Parte da Tiroxina Secretada pela Tireoide é Convertida em Tri- iodotironina. Antes de agir nos genes, aumentando sua transcrição, 1 I é removido de quase todas tiroxinas, formando tri-iodotironina; receptores intracelulares têm afinidade alta com tri-iodotrionina; mais de 90% que se ligam aos receptores são tri-iodotrionina; Os Hormônios Tireoidianos Ativam Receptores Nucleares. Receptores tireoidianos estão ligados a fitas de DNA ou próximo; receptor tireoidiano forma heterodímero com receptor retinoide X (RXR) nos elementos específicos de resposta tireoidiana no DNA; após se ligarem, receptores são ativados e iniciam transcrição; forma-se muitos tipos de RNAm que, após min ou h, são traduzidos nos ribossomos citoplasmáticos, formando centenas de proteínas; concentrações de proteínas não aumentam por porcentagens semelhantes – algumas ligeiramente, outras sextuplicadas; maioria das ações do hormônio tireoidiano resulte das funções enzimáticas ou outras funções das novas proteínas;/ tireoidianos têm efeitos não genômicos, independentes da transcrição; alguns efeitos dos da tireoide em min, rápido demais para mudanças na síntese de proteínas, e não afetados por inibidores de transcrição e tradução; em diversos tecidos, como coração e hipófise, e adiposo; locais de ação do tireoidiano não genômico são
membrana, citoplasma e organelas, como mitocôndrias; ações não genômicas do tireoidiano incluem regulação de canais iônicos e fosforilação oxidativa e envolvem ativação de 2ºs mensageiros intracelulares, como AMPc ou cascatas de sinalização das proteinocinases; OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS AUMENTAM A ATIVIDADE METABÓLICA CELULAR De quase todos tecidos; metabolismo basal aumenta 60 a 100% do normal, quando secretado muito; velocidade de utilização dos alimentos para energia é acelerada; embora velocidade da síntese proteica aumente, velocidade do seu catabolismo também; velocidade do crescimento em jovens aumenta; processos mentais são estimulados, e também atividade da maioria das glândulas endócrinas; Os Hormônios Tireoidianos Aumentam o Número e a Atividade das Mitocôndrias. Animal recebe tiroxina e tri-iodotrionina, mitocôndrias aumentam em tamanho e número; superfície da membrana das mitocôndrias aumenta quase proporcional ao metabolismo; uma das principais funções da tiroxina é aumentar número e atividade das mitocôndrias, o que aumenta ATP para energia para funções celulares; aumento do número e atividade das mitocôndrias poder resultar da maior atividade celular, assim como sua causa; Os Hormônios Tireoidianos Aumentam o Transporte Ativo de Íons através das Membranas Celulares. Uma enzima cuja atividade aumenta resposta ao tireoidiano é Na-K-ATPase; que potencializa transporte de Na e K pelas membranas de alguns tecidos; utiliza energia e aumenta calor produzido, um dos mecanismos pelo qual tireoidiano aumenta metabolismo; tireoidiano torna membranas da maioria das células mais permeáveis ao Na, aumentando ativação da bomba e calor; EFEITO DO HORMÔNIO TIREOIDIANO NO CRESCIMENTO Provoca efeitos gerais e específicos no crescimento; tireoidiano essencial para transformação metamórfica de girinos em sapos;/ tireoidiano no crescimento de crianças; nas com hipotireoidismo, crescimento retardado; nas com hiper, crescimento esquelético excessivo, tornando criança alta precocemente; ossos maturam com mais velocidade, e epífises se fecham precocemente; duração do crescimento e altura final do adulto podem ser reduzidas;/ tireoidiano cresce e desenvolve cérebro no feto e nos 1ºs anos pós-natal; se feto não secretar suficiente tireoidiano, crescimento e maturação do