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Resumo de todos os capítulo com principais pontos.
Tipologia: Resumos
1 / 23
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Não perca as partes importantes!
Termodinâmica
Livro: Princípios de Termodinâmica para Engenharia – Moran/Shapiro
Capítulo 1 – Conceitos Introdutórios e Definições
Termodinâmica: ramo da física e da engenharia que estuda o comportamento físico e químico
da matéria relacionado à energia, calor, trabalho, temperatura, pressão, etc.
Áreas de aplicação da termodinâmica: sistemas de propulsão de aeronaves e foguetes,
sistemas alternativos de energia, motores, sistemas de combustão, compressores, bombas,
turbinas, caldeiras, etc.
Sistema: tudo aquilo que desejamos estudar. Pode ser simples como um corpo livre ou
complexo como uma refinaria inteira.
Vizinhanças: tudo aquilo que é externo ao sistema.
Fronteira: Aquilo que distingue o sistema de suas vizinhanças.
Sistema fechado: refere-se a uma quantidade fixa de matéria. Não ocorre fluxo de massa
através de suas fronteiras. Ex: um gás em um conjunto cilindro-pistão.
Volume de controle: Região delimitada por uma fronteira onde a massa pode cruzar esta
fronteira. Ex: motor de combustão interna e ser vivo.
Ponto de vista macroscópico: relacionada ao comportamento geral de um sistema,
Ponto de vista microscópico: relacionada à estrutura da matéria. Tem o objetivo de
caracterizar por meios estatísticos o comportamento microscópico da matéria.
Propriedade: característica macroscópica de um sistema, tal como massa, volume, energia,
pressão e temperatura, para as quais um valor numérico pode ser atribuído em um dado tempo
sem o conhecimento prévio da história do sistema.
Estado: condição de um sistema como descrito por suas propriedades.
Processo: transformação de um estado de um sistema para outro estado.
Regime permanente: Condição de um sistema no qual suas propriedades não variam com o
tempo.
Propriedade extensiva: seu valor para o sistema como um todo é igual à soma de seus valores
para suas partes. Ex: massa, volume e energia.
Propriedade intensiva: seu valor é independente do tamanho ou extensão do sistema. Ex:
volume específico, pressão e temperatura.
Equilíbrio: condição de estabilidade mecânica, térmica, química e de fases de um sistema.
Estado de equilíbrio: quando um sistema está estável com relação às suas propriedades
mecânicas, térmicas, químicas e de fase.
Unidades e fórmulas:
Temperatura: Kelvin (K)
Massa: Quilograma (kg)
Comprimento: Metro (m)
Tempo: Segundo (s)
Força: Newton (N= kg.m/s²)
F = ma (força é igual ao produto da massa pela aceleração)
Sistema inglês
Comprimento: Pé (ft, 1ft = 0,3048 m) e polegada (in, 12 in = 1 ft e 1 in = 2,54 cm)
Massa: libra massa (lb, 1 lb = 0,4536 kg)
Força: libra-força (lbf, 1 lbf = 32,174 lb.ft/s² = 4,45 N)
Massa específica: ρ = m/V [kg/m³]
Volume específico: ν = V/m [m³/kg]
Mols: n = m/M (onde n é o nº de mols e M é a massa molar)
Pressão: P = F/A; P = Po + ρg(H – Ho) [Pa]
Empuxo: Força de pressão resultante que age sobre um corpo completamente ou parcialmente
submerso em um líquido. A magnitude da força de empuxo é igual ao peso do líquido
deslocado (principio de Arquimedes).
Força de empuxo: Femp = ρgV
Pressão manométrica: diferença entre a pressão absoluta de um sistema e a pressão
atmosférica (pressão absoluta maior que pressão atmosférica).
Capítulo 2 – Energia e a Primeira Lei da Termodinâmica
Energia cinética: grandeza escalar, propriedade extensiva do corpo relacionada ao seu estado
de movimento.
Ec=
mV
2
Trabalho (W): Energia transferida durante o deslocamento de um corpo onde há aplicação de
uma ou mais forças. O trabalho não é uma propriedade do sistema e depende das interações
que ocorrem durante os processos.
s 1
s 2
F ds [J ]
Obs: Trabalho representa a variação de energia cinética de um corpo.
W =∆ Ec=
m
2
2
−V 1
2
Energia potencial (gravitacional): grandeza escalar, propriedade extensiva do corpo associada
à força da gravidade.
pg
=mgh[J ]
Unidades para energia:
SI: Joule [J] = Newton x metro = [N.m]
Sistema inglês: ft.lbf (= 1,3558 J) e Btu (=1.055 J)
Convenção de sinais (trabalho):
W>0 (+): trabalho realizado pelo sistema
W<0 (-): trabalho realizado no sistema
Potência (W’): taxa de transferência de energia por meio de trabalho.
'
=F. V [W ]
Unidades para potência:
SI: Watts [W] = Joule/segundo [J/s]
Sistema inglês: ft.lbf/s (= 1,3558 W), Btu/s (=1.055 W) e hp (=745,7 W)
Trabalho (de expansão e compressão):
V 1
V 2
pdV
Processos de quase equilíbrio: processo no qual o afastamento do equilíbrio termodinâmico é
infinitesimal.
Energia interna de um sistema: representa a quantidade de energia (com exceção das energias
cinética e potencial gravitacional) armazenada em um sistema. Pode ser representada pela
letra U.
Variação total de energia de um sistema:
Calor: energia térmica que flui espontaneamente quando se tem uma diferença de temperatura
entre o sistema e sua vizinhança. Assim como o trabalho, o calor não é uma propriedade.
Convenção de sinais (calor):
Q>0 (+): calor transferido da vizinhança para o sistema
Q<0 (-): calor transferido do sistema para a vizinhança
Modos de transferência de calor: Condução, Convecção e Radiação.
Balanço de Energia:
2
1
Capítulo 3 – Avaliando Propriedades
Fase: quantidade de matéria homogênea como um todo, tanto em composição química como
em estrutura física. Um sistema pode conter uma ou mais fases.
Substância pura: substância com composição química uniforme e invariável.
Superfície p-ν-T: gráfico da pressão em função da temperatura e volume específico de uma
substância pura simples, obtido experimentalmente.
Regiões bifásicas: onde duas fases coexistem em equilíbrio (líquido-vapor, sólido-líquido)
Linha tripla: linha onde três fases podem coexistir em equilíbrio.
Estado de saturação: estado no qual uma mudança de fase começa ou termina.
Domo de vapor: região em formato de sino composta pelos estados bifásicos líquido vapor.
Ponto crítico: topo do domo de vapor, onde as linhas de líquido e vapor saturado se
encontram.
Diagrama de fases: projeção da superfície p-ν-T sobre o plano pressão-temperatura.
Temperatura de saturação: temperatura na qual uma mudança de fase ocorre para uma dada
pressão.
Pressão de saturação: pressão na qual uma mudança de fase ocorre para uma dada
temperatura.
Ponto triplo: projeção na linha tripla da linha tripla no diagrama de fases.
Diagrama p- ν: projeção da superfície p-ν-T sobre o plano pressão-volume específico.
Diagrama T-ν: projeção da superfície p-ν-T sobre o plano temperatura-volume específico.
Líquido sub-resfriado: líquido com temperatura abaixo da saturação.
Líquido comprimido: líquido com pressão acima da saturação.
Título (x): razão entre a massa de vapor presente e a massa total da mistura. O valor do título
varia de 0 (líquido saturado) a 1,0 (vapor saturado). Pode também ser expresso em
porcentagem.
x=
m vapor
m liquido
+m vapor
Vapor superaquecido: vapor a temperatura superior a de saturação.
Tabelas de Líquido e de Vapor: Tabela contendo certas propriedades de substâncias para
determinadas temperaturas e pressões.
Interpolação Linear: método utilizado pra encontrar valores de propriedades intermediárias
que não aparecem nas tabelas de líquido e vapor.
Tabelas de Saturação: fornecem dados de propriedades nos estados de líquido saturado, vapor
saturado e sólido saturado.
Entalpia: propriedade de um sistema definida pela soma da energia interna mais o produto da
pressão pelo volume [KJ]. Pode ser expressa na base mássica [KJ/kg] ou na base molar
[KJ/kmol].
H=U +PV ;h=u+ pv ;
h=u´+ p ´v
Para uma mistura bifásica (líquido-vapor):
v =v f
−v f
h=h f
g
−h f
u=u f
−u f
Calores específicos: Indicados por cv e cp, são propriedades definidas em termos das derivadas
parciais da energia interna u(T,
v
) e entalpia h(T,p). Podem também ser expressos em base
mássica [kJ/kg.K] ou base molar [kJ/kmol.K]
v
∂ u
v
p
∂ h
p
; k=
c p
c v
Aproximação de propriedades dos líquidos:
Obs.: Se a variação de pressão for desprezível
p
¿ p 1
, então:
h 2
−h 1
=u 2
−u 1
Constante Universal dos Gases: valor limite apresentado pelos gases para a relação
p ´v /T
para
p→ 0.
8,314 kJ /mol. K
1,986 Btu/lbmol. ºR
1545 ft. lbf /lbmol .ºR
Fator de compressibilidade (Z): definido como a razão adimensional:
p v´
ou Z =
pv
(onde R=
e M =massa molecular[kg /kmol])
O fator Z é representado graficamente como função da pressão reduzida pR e da temperatura
reduzida TR, adimensionais definidas como:
p R
p
p c
e T R
c
onde pc e Tc representam a pressão e temperatura críticas.
Diagrama generalizado de compressibilidade: gráfico na forma Z = f(pR, TR). Mostra por meio
de curvas dados obtidos por experimentação para diversos gases. Valores de volume
específico são incluídos no diagrama através da variável denominada volume específico
pseudorreduzido definida por:
v R
´v
c
/ p c
Equação de Estado de Gás Ideal: para estados onde a pressão é pequena em relação a pressão
crítica (baixa pR) e/ou a temperatura é elevada em relação a temperatura crítica (alta TR), o
fator Z é próximo de 1. Nestes estados, é possível admitir com precisão aceitável Z=1, logo:
pv=RT ; pV =mRT ; p ´v=
R T ; pV =n
Para o modelo de gás ideal, a energia interna varia somente com a temperatura, logo:
u=u ( T ) ; h=h ( T )=u ( T )+ RT
v
du
dT
→ du=C v
( T ) dT ; C p
dh
dT
→ dh=C p
( T ) dT
dh
dT
du
dT
p
v
Se a variação de temperatura for relativamente pequena, pode-se considerar cp e cv constantes,
assim:
u 2
−u 1
=c v
2
1
2
−h 1
=c p
2
1
Obs: essa aproximação normalmente é feita para o modelo de gás ideal utilizando valores de
cp e cv da temperatura média (entre T 1 e T 2 ).
Processo Politrópico: processos de quase equilíbrio descrito por pV
n
= constante.
Para um processo politrópico:
p 1
1
n
=p 2
2
n
1
2
pdV =
p 2
2
−p 1
1
1 −n
( n ≠ 1 ) ;
1
2
pdV = p 1
1
ln
2
1
(n= 1 )
Para gases ideais:
2
1
(
2
1
)
(n − 1 )/ n
(
2
1
)
(n− 1 )
1
2
pdV =
mR (T 2
1
1 −n
( n ≠ 1 ) ;
1
2
pdV =mRT ln
2
1
(n= 1 )
Capítulo 4 – Análise do Volume de Controle Utilizando Energia
Principio da conservação de massa para volume de controle:
2
−h 1
(
2
2
−V 1
2
)
escoando através de uma série de pás colocadas em um eixo que se encontra livre para girar.
Para turbinas,
VC é a transferência inevitável de calor para o ambiente, porém assim
como a variação de energia cinética, os valores são pequenos. A variação de energia potencial
é desprezível. O balanço de energia fica da seguinte forma:
VC
VC
= m´
[
2
−h 1
(
2
2
−V 1
2
)]
Se a transferência de calor e a variação de energia cinética forem desprezadas, o balanço de
energia se reduz a:
VC
1
−h
-Compressor: dispositivo utilizado para realizar trabalho sobre um gás em escoamento de
modo a aumentar sua pressão.
Para compressores, podem ser desprezadas as energias cinética e potencial. Logo, o balanço
de energia pode ser escrito como:
VC
VC
2
−h
Se o calor trocado for considerado pequeno:
VC
1
−h
-Bombas: dispositivo utilizado para realizar trabalho sobre um líquido em escoamento de
modo a aumentar sua elevação.
Para bombas, o calor trocado muitas vezes poder ser desprezado, mas dependendo da
aplicação as energias cinética e potencial são importantes para o cálculo. Logo, o balanço fica:
VC
=− m´
[
2
−h 1
(
2
2
−V 1
2
) ]
OBS: para compressores e bombas o trabalho é negativo, pois este é realizado sobre o
sistema.
-Trocadores de calor: equipamentos que permitem a troca de calor entre fluidos.
Os trocadores de calor não realizam trabalho, e as energia cinética e potencial podem ser
desprezadas. O balanço de energia fica da seguinte maneira:
VC
e
h e
s
h s
Muitas vezes, o calor trocado com a vizinhança poder ser desprezado. O balanço resulta em:
e
h e
s
h s
-Dispositivo de Estrangulamento: consistem em válvulas parcialmente abertas ou tampões
porosos colocados como restrição nas linhas onde os fluidos escoam.
Estes dispositivos não realizam trabalho. O calor trocado e a variação de energia potencial
podem ser desprezados. Assim, o balanço de energia toma a forma:
h 2
−h
(
2
2
−V 1
2
)
Dependendo do caso a variação de energia cinética é pequena e pode ser desprezada também,
restando:
2
−h 1
Análise Transiente:
d E VC
dt
VC
VC
m´ e (
h e
e
2
+gz e )
m´ s (
h s
s
2
Desprezando as variações de energia cinética e potencial:
2
1
VC
VC
m´ e
h e
m´ s
h s
Processo reversível: Quando o sistema e sua vizinhança puderem voltar aos seus estados
iniciais.
Irreversibilidades:
Internas: ocorrem dentro do sistema.
Externas: ocorrem na vizinhança.
Limite de eficiência térmica: para um sistema que executa um ciclo enquanto se comunica
com dois reservatórios térmicos (quente e frio) e desenvolve trabalho líquido Wciclo, a
eficiência térmica é dada por:
n=
ciclo
H
C
H
Corolários de Carnot:
eficiência térmica de um ciclo de potência reversível quando cada um opera entre os mesmos
reservatórios térmicos.
térmicos têm a mesma eficiência térmica.
(
C
H
) ∫ rev
c
H
Medidas de Desempenho Máximo para Ciclos Trabalhando entre Dois Reservatórios:
Ciclo de Potência:
n max
C
H
Ciclo de Refrigeração:
β max
C
H
C
Ciclos de Bomba de Calor:
γ max
H
H
C
Ciclo de Carnot: Ciclo teórico reversível que opera entre dois reservatórios térmicos onde o
sistema passa por uma série de quatro processos internamente reversíveis:
Ciclo de Potência de Carnot
Processo 1-2: compressão adiabática (até a temperatura TH)
Processo 2-3: expansão isotérmica (recebendo QH do reservatório quente)
Processo 3-4: expansão adiabática (até a temperatura TC)
Processo 4-1: compressão isotérmica (cedendo QC para o reservatório frio)
OBS.:Se o ciclo de potência de Carnot for operado no sentido oposto, este passa a ser um
ciclo de refrigeração ou bomba de calor.
Desigualdade de Clausius:
(
δQ
)
b
(
δQ
)
b
=−σ ciclo
=−s g
(entropia gerada)
Obs.: Q e T correspondem à transferência de calor e a temperatura na fronteira ( border ) do
sistema.
σciclo (sg) = 0 (ausência de irreversibilidade no sistema)
σciclo (sg) > 0 (presença de irreversibilidade no sistema)
σciclo (sg) < 0 (impossível)
H=U + pV
dH=dU + pdV +Vdp
dH=TdS+Vdp
TdS=dH−Vdp
Tds=dh−vdp
Substância incompressível:
s 2
−s 1
=c ln
2
1
Gás ideal:
2
, p 2
1
, p 1
2
1
)−R ln
2
1
Gás Ideal (assumindo calores específicos constantes):
s
2
, v
−s
1
, v
=c v
ln
2
1
+R ln
v 2
v 1
s
2
, p
−s
1
, p
=c p
ln
2
1
−R ln
2
1
Balanço de entropia para sistemas fechados:
2
1
1
2
(
dQ
)
b
dS
dt
j
j
Balanço de entropia para volumes de controle:
d S VC
dt
j
j
ent
m ´ e
s e
sai
m ´ s
s s
Para regime permanente com uma entrada e uma saída:
j
j
s 1
−s
→ s 2
−s 1
m ´
j
j
σ´ VC
m ´
Processos isentrópicos: entropia constante.
Capítulo 7 – Análise de Exergia
Exergia: Propriedade definida como o máximo trabalho teórico possível de ser obtido de um
sistema global, composto por um sistema e o ambiente, conforme este entra em equilíbrio
com o ambiente (atinge o estado morto).
Exergia de um sistema:
0
0
0
0
0
Exergia específica:
0
0
0
0
0
2
Variação de exergia:
2
1
2
1
0
2
1
0
2
1
2
1
2
1
Balanço de exergia para um sistema fechado: