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Resumo para seminário, do capítulo 8 do livro 'cuidado, escola' do Paulo Freire
Tipologia: Resumos
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Livro:Cuidado escola - Paulo Freire
cap. 8
No capítulo 8 de "Cuidado, Escola", Paulo Freire reforça que o cuidado na relação educativa deve ser uma prática ética, que envolve escuta atenta, presença solidária e respeito à dignidade do estudante. Essa postura não é superficial, mas continua, reconhecendo as experiências e potencialidades dos alunos. Para Freire, esse cuidado é essencial para formar sujeitos críticos e autônomos, promovendo uma pedagogia dialógica, participativa e libertadora, onde os estudantes possam refletir sobre sua realidade e atuar para transformá-la e que desafia a educação bancária — aquela em que o professor deposita informações nos estudantes — e valoriza o protagonismo deles na construção do conhecimento.
No contexto brasileiro atual, essa perspectiva se torna ainda mais urgente devido às profundas desigualdades sociais que afetam o acesso e a qualidade da educação. Estudantes de regiões periféricas ou comunidades vulneráveis enfrentam obstáculos econômicos, culturais e estruturais que limitam suas oportunidades e reforçam ciclos de exclusão social. Além disso, os avanços por uma educação mais inclusiva muitas vezes encontram resistência de grupos conservadores ou interesses econômicos que bloqueiam reformas necessárias, como maior financiamento público ou formação de professores em pedagogias dialógicas. Essas estruturas de poder mantêm o status quo para preservar privilégios e dificultar mudanças sociais.
Freire também aponta que a escola reflete as relações de dominação presentes na sociedade, reproduzindo desigualdades e uma cultura de submissão política e social. Assim, ela muitas vezes limita o desenvolvimento do pensamento crítico dos estudantes ao invés de promover sua autonomia.Essa condição impede o desenvolvimento de uma educação verdadeiramente libertadora, pois restringe o pensamento crítico dos estudantes e perpetua as desigualdades.
Por tudo isso, Freire nos convida a repensar nossas práticas pedagógicas no Brasil: é necessário promover escolas mais humanas, onde o diálogo, a escuta ativa e o respeito à dignidade sejam prioridades. Para isso, é fundamental enfrentar as desigualdades sociais estruturais e resistir às tentativas daqueles que controlam o sistema educacional para bloquear avanços essenciais. Somente assim será possível construir uma educação verdadeiramente emancipadora — capaz de transformar realidades sociais e promover justiça social.