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Resumo do curso ICSP - Strong Esags, Resumos de Ciências Sociais

Curso de introdução as ciencias sociais e politicas, com foco em sociologia voltada para economia.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 18/03/2021

jadermarangoni
jadermarangoni 🇧🇷

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RESUMO INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS E POLITICAS - 1 SEMESTRE
Seçāo 01: Introdução ICSP
Livro Papalagui - Erich Scheurmann (comparação entre a visão do Tuiavii e a
realidade)
- Questão sobre a diversidade cultural
Olhar sociologico e imaginação sociológica (Anthony Giddens): estranhar aquilo
que temos como natural
Seçāo 02: O surgimento das CS
- Alan Dawe: Inseparabilidade entre pessoa e grupo
- Domínio da igreja na vida dos indivíduos
- Nesse momento os modelos medievais deixam de ser dominadores
- O modo de produção capitalista torna-se dominante
- Aumento da divisão social do trabalho e da industrialização
-Urbanização crescente e perda do poder da igreja
Seçāo 03: A especificidade das ciências sociais
- Alfred Schutz: Uniu a filosofia de Edmund Husserl com a sociologia de Weber
- Os indivíduos interagem uso com os outros num mundo ja constituído
-Nao existe diferenca entre ciências sociais e naturais
- Ciências sociais como ciência da compreensão
- A diferença entre as duas esta no fato de que o cientista social tem o mesmo
significado para eles e e para as pessoas que estuda
-O cientista social interpreta construtos de segundo grau
- Georg Simmel: interação social
- Interação social: ação reciproca entre indivíduos
- Ela pode ser de vários tipos: conflito, cooperação, competição, submissão.
- A unidade básica das CS não é o individuo, e sim a interação dele
- A sociedade é o resultado das interações
Seçāo 04: Construção social da realidade
-Interacao social tem caráter subjetivo (interpretação)
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RESUMO INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS E POLITICAS - 1 SEMESTRE

Seçāo 01: Introdução ICSP Livro Papalagui - Erich Scheurmann (comparação entre a visão do Tuiavii e a realidade)

  • Questão sobre a diversidade cultural Olhar sociologico e imaginação sociológica (Anthony Giddens): estranhar aquilo que temos como natural Seçāo 02: O surgimento das CS
  • Alan Dawe: Inseparabilidade entre pessoa e grupo
  • Domínio da igreja na vida dos indivíduos
  • Nesse momento os modelos medievais deixam de ser dominadores
  • O modo de produção capitalista torna-se dominante
  • Aumento da divisão social do trabalho e da industrialização -Urbanização crescente e perda do poder da igreja Seçāo 03: A especificidade das ciências sociais
  • Alfred Schutz: Uniu a filosofia de Edmund Husserl com a sociologia de Weber
  • Os indivíduos interagem uso com os outros num mundo ja constituído -Nao existe diferenca entre ciências sociais e naturais
  • Ciências sociais como ciência da compreensão
  • A diferença entre as duas esta no fato de que o cientista social tem o mesmo significado para eles e e para as pessoas que estuda -O cientista social interpreta construtos de segundo grau
  • Georg Simmel: interação social
  • Interação social: ação reciproca entre indivíduos
  • Ela pode ser de vários tipos: conflito, cooperação, competição, submissão.
  • A unidade básica das CS não é o individuo, e sim a interação dele
  • A sociedade é o resultado das interações Seçāo 04: Construção social da realidade -Interacao social tem caráter subjetivo (interpretação)
  • Nem sempre há consenso entre os sentidos - a divergência e o conflito sao parte das vida social
  • Berger e Luckman: o ‘outroʼ é definido através da tipificação -Homem, mulher, velho, novo, comunista…
  • As tipificacoes podem ser alteradas na interação (posso mudar de opinião)
  • Essa modificação é reciproca
  • Interação face a face é mais flexível, pois pode mudar a tipificação -Quanto mais distante da interação face a face, mais anônimas e genéricas Seçāo 05: Institucionalização
  • Berger e Luckman: institucionalização -Habito/rotina: nao é preciso tomar decisões importantes todos os dias
  • Esse processo constitui a institucionalização -As instituições sāo um processo histórico -Implicam um sistema de controle social
  • Para as novas gerações, as instituições sao naturais Seçāo 06: Tipos ideais de dominação
  • Max Weber: é preciso exagerar a realidade para poder compreende-la
  • Dominação legal (burocrática): Governo, empresas (segue regras)
  • Dominação patriarcal (tradicional): família (segue a tradição)
  • Dominação carismática (carisma): depende de influencia (políticos ou religiosos) Seçāo 07: Homem cordial
  • Sergio Buarque de Holanda: Homem cordial (realidade brasileira)
  • Vem da relação / relativo ao coração Indistincao entre a esfera publica e privada
  • Nao gosta de formalidade
  • Nao gosta de burocracia -Etica com fundo emotivo
  • Enfatiza sentimentos e sentidos acima da razão e da lógica Seçāo 08: Ciclos, pontos de inflexão e carreiras
  • Hugges: Ciclos, pontos de inflexão e carreiras -Sorte x virtu (Maquiavel)
  • Esse conceito se conecta com “campo de possibilidades”
  • Pontos de inflexão sao os pontos que marcam a vida dos indivíduos
  • Ritos de passagem: nascimento, casamento, morte…

sexo antes do casamento)

  • Nas sociedades complexas, é mais difícil determinar claramente quais são as regras Seçāo 14: Divisao social do trabalho
  • Durkheim: integração social é sua maior preocupação
  • A industrialização rompia com as normas e regras que os indivíduos viviam na sociedade pré industrial
  • Com a industrialização, as pessoas deveriam ficar mais individualistas
  • Devido à grande especialização, as pessoas dependem umas das outras
  • Solidariedade: lacos que unem cada individuo a seu grupo de referencia (como a socalizacao de Berger e Luckman).
  • Solidariedade mecânica (pré industrial): o grupo pesa mais que o individuo; sentimento de vingança quando um do grupo é atacado
  • Solidariedade orgânica (industrial): grande divisão do trabalho, os indivíduos se relacionam de forma distinta; direito restitutivo quando um membro é atacado.
  • As duas evoluem de forma inversamente proporcional
  • Anomia social: percepção de ausência temporária de regras (afrouxamento das expectativas morais de comportamento) Seçāo 15 e 16: Dimensao social do tempo
  • Thompson: Contraste entre o tempo da natureza e o tempo do relógio/tempo da igreja e do mercador
  • Em cidades pequenas e no campo, o tempo da natureza ainda perdura
  • Nas sociedades regidas pelo tempo do relógio, há preconceito com quem não o faz (preguiçoso)
  • Com o crescimento da divisão do trabalho, tempo significa dinheiro
  • No inicio houve luta conta o relógio e a medição de tempo
  • Após isso, os trabalhadores começaram a reivindicar direitos (férias, horas extras...)
  • O tempo começou a ser ensinado nas escolas (tempo disciplinado)
  • As crianças cresciam com o conceito de habito do trabalho

Seçāo 17: O espírito capitalista e seus efeitos

A questão que Weber propõem é: como o Capitalismo surgiu no Ocidente? Noção ingênua de Capitalismo: o simples impulso para o ganho, o lucro, etc. nada tem a ver com o Capitalismo, eles sempre existiram entre todos os tipos de pessoas e em todos os países.

Já a ação econômica capitalista está baseada na racionalidade: um cálculo planejado, racional do lucro pela organização racional do trabalho e contabilizado por métodos racionais. Baseado em cálculos Ou seja, para Weber, há um tipo de “racionalismo” específico e peculiar da cultura ocidental. Weber destaca a importância fundamental da atividade econômica. É importante perceber, que o racionalismo econômico, se depende parcialmente da técnica e do direito racional, também é determinado pela capacidade e disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional. Weber parte da constatação de um fato histórico: as principais posições no mundo dos negócios e a maioria dos proprietários do capital, assim como os níveis mais altos da mão de obra qualificada, são protestantes. A reforma implicou numa forma mais rígida Protestantes, marcadas por uma maior tendência para o “racionalismo econômico”. Seçāo 18: O espírito capitalista e seus efeitos Análise sobre livro de Benjamin Franklin Do significado do dinheiro: “Tempo é dinheiro” (time is money). Da conduta com vistas ao crédito: “Crédito é dinheiro”. O crédito como medida de todas as virtudes. Não há bem e mal. O que importa é parecer trabalhador; é dar mostras de que trabalha, de que mereceu o crédito. É também ser bom pagador, para ter mais crédito. Parecer cuidadoso e pontual, uma ética utilitária: a honestidade é útil porque assegura o crédito Como o dinheiro gera mais dinheiro, e de como é preciso manter uma contabilidade precisa, um balanço das despesas e receitas. O “espírito” desse documento é uma “filosofia da avareza” que aparece como o ideal do homem honesto, de crédito reconhecido e, acima de tudo, como a ideia do dever de um indivíduo com relação ao aumento de seu capital. Não é para ser gozado, aproveitado: é para ser apenas acumulado

Seção 19: O “fetichismo” das coisas na modernidade Adam Smith atribui à divisão do trabalho o aumento de produtividade e de qualidade. Para Adam Smith, o aumento da divisão do trabalho permite o aumento da riqueza geral e sua difusão a todas as camadas da população uma visão positiva e otimista. invenção de máquinas economia de tempo ao se passar de uma operação para outra aumento da destreza de cada trabalhador Marx trata do “caráter fetichista” da mercadoria, isto é, a aparência de autonomia que as coisas assumem na economia capitalista. as relações de produção dissolvem-se em relações de mercado cultura “objetificada” e cultura “subjetiva”. Na interpretação de Marx ocorre alienação Para Simmel, a posse do dinheiro, antes meio para se atingir fins socialmente definidos, tornou-se um valor autônomo, que se autofundamenta. Pensar como a publicidade oferece bens intangíveis e impagáveis – felicidade, satisfação, prazer – em troca de “mero” dinheiro. Seção 23: A visão marxista de ideologia como instrumento de dominação de classe Eles imaginavam estar realizando uma grande “revolução” no terreno do pensamento puro – embora, como Marx e Engels sublinharam, todos esses autores neo-hegelianos permanecessem nos quadros da filosofia de Hegel, sem ultrapassá-la. Marx fala que o materialismo tem que ser algo palpável, que pode ser aplicado na realidade, ao contrario do que os jovens estavam criando. Eles não deveriam ser conservadores, e sim revolucionários.

Marx e Engels pretendem demonstrar a interconexão da estrutura social e política com a produção. A produção das ideias e representações está, para eles, entrelaçada na atividade e no intercâmbio material do homem e é por elas determinada perceber os homens “efetivos”, tais como são condicionados por um desenvolvimento determinado das suas forças produtivas – e não, como no caso da “ideologia alemã”, os homens tais como são “representados” por nós. Ideologia como representação invertida da realidade: nela, “os homens e as suas relações aparecem como numa câmara obscura, virados de cabeça para baixo”, e isso é uma decorrência de seu processo histórico de vida.

Para superar a ideologia é preciso fundar uma ciência positiva – o

materialismo histórico, oposto ao pensamento ideológico.