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O "Guia de Bolso: Doenças Infecciosas e Parasitárias" é uma publicação do Ministério da Saúde do Brasil que aborda diversas doenças infecciosas e parasitárias, incluindo o Tetano. Este guia é amplamente utilizado por profissionais de saúde como referência rápida para diagnóstico e tratamento dessas doenças. Foi utilizado como principal referencia para a elaboração dos seguintes resumos.
Tipologia: Resumos
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Eminentemente clínico e/ou clínico-epidemiológico, não depende de confirmação laboratorial. Exames laboratoriais são realizados apenas para controle das complicações e respectivas orientações do tratamento. Diagnóstico Diferencial: Septicemia, encefalopaias, meningites, hipoparatireoidismo, hipocalcemia, hipoglicemia, alcalose, intoxicação por estricnina, encefalite, peritonites, distúrbios metabólicos transitórios, lesão intracraniana secundária ao parto. Agente etiológico: Clostridium tetani, bacilo gram- positivo, anaeróbico e esporulado produtor de várias toxinas, sendo a tetanopasmina a responsável pelo quadro de contratura muscular. Epidemiologia : Tétano umbilical e “Mal de sete dias” (conhecimento popular). É uma doença infecciosa aguda, grave, não contagiosa, que acomete o recém- nascido (RN), nos primeiros 28 dias de vida, tendo como manifestação clínica inicial a dificuldade de sugar, irritabilidade e choro constante. A suscetibilidade do Tétano Neonatal é universal, afetando recém-nascidos de ambos os sexos. A doença não confere imunidade. Período de incubação: Aproximadamente 7 dias (por isso conhecido por mal de 7 dias), podendo variar de 2 a 28 dias. Transmissão : Não é transmitido de pessoa a pessoa e sim pela contaminação do coto umbilical com os esporos da bactéria, que podem estar presentes em instrumentos não esterilizados e utilizados para secção do cordão umbilical, como tesoura e fios para laqueadura do cordão. Deve ser sempre em ambiente hospitalar. É necessário a administração de imunoglobulina humana antitetânica ou soro antitetânico, antibiótico, sedativos e outras medidas de suporte que o caso exigir. Adoção de medidas gerais que incluem manutenção de vias aéreas permeáveis (entubar para facilitar a aspiração de secreções), hidratação, redução de qualquer tipo de estímulo externo, alimentação por sonda e analgésicos. Utilização de IGHAT ou, em caso de indisponibilidade, administração do SAT.
O recém-nascido apresenta, em caso de tétano neonatal, os seguintes sinais e sintomas: Choro excessivo; Dificuldade para mamar e abrir a boca; Irritabilidade; Quando há presença de febre, ela é baixa; Contraturas musculares ao manuseio ou espontâneas. A vacina antitetânica (esquema completo e atualizado) tem uma eficácia de quase 100% na prevenção do Tétano Neonatal. Além da vacina, o parto limpo (asséptico), cuidados higiênicos e adequados com o coto umbilical são fundamentais na prevenção da doença. Pré-Natal A realização do pré-natal é extremamente importante para prevenir o tétano neonatal.
Antibioticoterapia: os fármacos de escolha são a penicilina G cristalina ou metronidazol. Não há evidências suficientes que sustentem a superioridade de uma droga em relação à outra, embora alguns dados mostrem maior benefício com o uso do metronidazol. Fontes: Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de bolso Tétano Neonatal Ministério da Saúde