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Esse é um resumo breve sobre a Fenomenologia, como surgiu, o autor Husserl e a psicoterapia para essa abordagem
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
É uma corrente filosófica focada na existência do homem diante do mundo, inserindo suas relações e compreendendo a partir de suas experiências, da compreensão, sentindo e significado que o sujeito atribui a sua própria existência diante dos acontecimentos da vida. Há vários existencialismos e seu principal articulador é o filosofo Jean- Paul Sartre. O existencialismo é meramente explicativo, uma teoria por si só que discute os questionamentos atuais. É a base teórica da fenomenologia.
IDEALISMO (Hegel 1770-1831/Platão/Kant): Predomínio da ideia, das construções a priori e puramente mentais. Significava que o aspecto racional do ser humano era o destaque: o que é racional é real.O idealismo é a corrente teórica que coloca nas ideias a centralidade para qualquer entendimento da realidade. POSITIVISMO (Augusto Comte 1798-1857): Ênfase ao método exato, época em que a ciência era guia fundamental na compreensão da realidade e da vida humana.Tudo aquilo que pode ser investigado pela ciência, que se apresenta como verdadeira fonte do conhecimento, através dos métodos científicos
Surgiu no Renascimento com a tentativa de compreender o valor do homem em seu mundo. Durante toda a Idade Média, manifesta-se um humanismo de natureza cristã, para o qual o valor do homem é dado na semelhança com Deus. O conhecimento era humano, criação do homem, ele teria o poder de conhecer tudo, inclusive sua própria consciência. O humanismo de qualquer forma, buscou a compreensão do homem em sua totalidade, é tudo aquilo que se volta para o humano, que é relativo ao homem, o homem através de sua história gera sua própria natureza: experiencias consciente, liberdade, motivação, emoção, angústia, sensação). DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS .Ele é o braço para Fenomenologia.
Platão e os gregos responderam que era aquilo que se mantinha sempre idêntico, constante, permanente. Aquelas características que se alteram foram consideradas menos importantes. A essência é atemporal, não perece e essa ideia vigorou por quase todo pensamento filosófico.
No século 19 aparece dois críticos considerados percussores do existencialismo moderno Nietzsche e Soeren Kierkegaard que elaborou seu pensamento filosófico numa referência de oposição direta a filosofia idealista e seus representantes. Segundo ele o indivíduo não pode ser explicado a partir de nenhuma essência universal.
ANGÚSTIA
O homem angustia-se diante da responsabilidade de escolher. A liberdade traz ao sujeito uma angustia existencial. Pode-se dizer que toda angústia é, em última instancia, angústia da morte. Somos seres para morte e isso influencia nossas escolhas. MORTE O homem está condenado a ser livre. Primeiro é preciso ser humano, existir, para depois haver pensamento sobre isso e atribuição do sentido. A partir do momento em que o sujeito existe a criação de sua essência se continuará a partir de tudo que você fizer na vida e as respostas que ela lhe dará. O homem está condenado a ser livre e toda sua existência decorre desta condição. A liberdade reside no ato da escolha. Nós sempre escolhemos. Não escolher nada já é uma escolha.
Diante da humanidade, ao escolher algo, o homem cria um modelo de homem que outros podem seguir
não se tem sentido pessoal e experiencia antes da expectativa – se eu espero eu tenho a falta de algo que eu esperava e não aconteceu) não desaparece no encontro com o objeto que lhe corresponde; pelo contrário, se exalta (se é bom, eu quero sempre mais e mais) - se não der sentido vai buscar isso eternamente – ou pode gerar apatia ‘’era só isso? Nem tem tanta graça assim’’
mudança de atitude da natureza para fenomenológica, suspensão de juízo de valor e concepções previas. Livre da teoria explicativa. Colocar entre parênteses considerações obvias pré- concebidas.Descrição da experiencia tal como se apresenta.
Refere-se à estrutura pela qual a consciência está sempre "voltada para" ou "sobre algo". Toda experiência consciente é experiência de algo, e a fenomenologia se concentra na análise dessa relação entre a consciência e o objeto. Toda consciência é sempre uma consciência de algo e o objeto é sempre um objeto para uma consciência.
Situação de desconforto, sentimentos desagradáveis, confusão, sofrimento. Crise em pelo menos um aspecto da vida. O paciente tem pleno conhecimento da situação e o que lhe causa ou não tem a menor noção de si, seus sentimentos e impasses, onde ele só consegue reconhecer o sintoma (insônia, ansiedade, doer física, tristeza.) Mas também pode não ser nenhuma das hipóteses acima e sim a percepção de que alguém esteja dificultando sua vida: um marido traidor, uma esposa ciumenta, um pai autoritário, chefe que persegue. Na terapia é importante notar o sentido da expressão: descreve as situações e expectativas com clareza ou não? Descreve com facilidade apenas a expectativa alheia? Fala livre a pessoa é quem vai descrever espontaneamente aquilo que ele experencia a partir da sua perspectiva e não há do psicoterapeuta ou tema de interesse. Investigar fenômenos, tudo aquilo que aparece a luz da consciência. Foco na experiencia vivida e seus significados: descrição rigorosa e rica preocupações com questões existenciais (temporalidade, espacialidade, corporalidade, relações interpessoais), reconhecimento da interconexão entre corpo e mundo. Relação terapêutica acolhedora (de não suposto saber). A pessoa tá compartilhando seu bem mais precioso: sua intimidade. Incentivo a atitude de questionamento reflexivo diante da sua experiencia A ampliação da consciência permite a apreensão de novos sentidos e de novos posicionamentos no mundo. Não se trata de uma técnica pontual, mas de uma forma de ser e de se relacionar do psicoterapeuta. Não se trata de uma anamnese ou roteiro a ser seguido, mas sim de reflexões para auxiliar a percepção do profissional.
Ânsia por competência e efetividade, o que leva o profissional comovido pela dor do outro, a fazer intervenções no sentido de mudar, de salvar o paciente daquele estado, de corrigir comportamentos para reduzir o sofrimento.
A única coisa que o psicoterapeuta pode oferecer ao cliente é a tentativa de ajudá-lo a compreender a si mesmo de modo um pouco mais funcional, usando várias formas para descrever o que ele está experenciando e auxiliando ao estabelecer conexões entre aspectos presentes. Essa ampliação da consciência é suficiente para aumentar suas perspectivas para novos aspectos já conhecidos ou novas possibilidades. Convidar o paciente a ampliar sua consciência quanto a sua liberdade, responsabilidade, ação e aceitação de riscos, mediante o processo de fala e escuta é o principal objetivo da fala do profissional clínico de psicologia sob o olhar fenomenológico. A psicoterapia, orientada pela fenomenologia- existencial, pode ser bem sintetizada como algo cuja função é mediar o sujeito na construção d ferramentas que lhe possibilitem alterar a situação de impasse em que se encontra. Propiciar para que o sujeito possa conjecturar, o mesmo inventar, as próprias soluções para sua situação para que ele possa assumir livremente sua existência. Dentro desta ótica, não visa curar uma suposta patologia ou mesmo perturbação mental, e sim segue na direção de propiciar o desenvolvimento e o crescimento (natural e espontâneo) do indivíduo, a fim de tornar autêntica a existência do indivíduo. Portanto, a fenomenologia é uma vertente que procura devolver a consciência da liberdade responsável ao homem, para ele então reconquistar sua dignidade, independentemente de seu contexto debilidade ou situação.
formular hipóteses para aquilo que está sendo exposto
A intervenção não é conhecimento geral do tipo ‘’isso faz mal’’ ‘’pode dar câncer’’ pois isso são conhecimentos do senso comum, a pessoa já sabe. A não ser que a pessoa não saiba, nesse caso chamamos de intervenção informativa. Além disso não pode ser carregada de moralismo do tipo ‘’isso é certo ou errado’’ Fomentar junto às pessoas um olhar de retorno às experiências em suas manifestações originárias e singulares. Muitas vezes o paciente só está em dúvida e quer sua afirmação. O terapeuta é aquele quem vai dar à luz para que o próprio paciente decida, ouvindo de forma horizontal, ele deve suspender qualquer antecipação de juízo, diagnóstico prévio ou tentativa de definir o outro como um ser doente e não como um ser livre, capaz de, no exercício contínuo da percepção de si mesmo, na relação com o mundo e com o outro, decidir quais os caminhos que deve tomar em suas escolhas existenciais. Porém, é preciso sim ter conhecimento dos diagnósticos. Atitude em relação ao diagnóstico: Ele é sim utilizado, com o fim de padronização de esquematização e de comunicação, mas não o utiliza para nortear o direcionamento da terapia; atenta-se principalmente à relação que o cliente estabelece com este diagnóstico. Quando estabelecido um diagnóstico, este não toma o lugar central do processo, lugar que é do próprio sujeito.
é importante que fique evidente que a psicologia fenomenológica partirá de pressupostos totalmente diferentes daqueles colocados pela psicologia fisiológica e comportamental, por exemplo. entendemos a palavra “fenômeno” significando “aquilo que se mostra”, e não simplesmente aquilo que “aparece ou parece”. Em segundo, entende-se a palavra “ logia ” como pensamento ou capacidade para refletir. Assim, a palavra fenomenologia pode ser entendida “como reflexão sobre um fenômeno ou sobre aquilo que se mostra”. o fenômeno é consciência enquanto fluxo temporal de vivências, ou seja, se mostra de forma intencional enquanto estrutura, ou seja, é consciência de algo. A fenomenologia critica a ciência moderna por simplificar a realidade num método de verificação e ignorar o mundo da vida das pessoas. Com base nesses pressupostos, a consciência acaba sendo a base para compreender o homem, e vamos entendê-la como algo que se desdobra sobre si mesma. Assim, a consciência está tendencionada para algo no mundo, ou seja, a consciência é intencional: a principal característica da consciência será sua intencionalidade. Assim, estaremos sempre voltados à atividade da consciência, e os fatos físicos se diferem dos fatos psicológicos, estes chamados de fenômenos. Conhecimento (somente) não muda comportamento! Moralismo, muito menos! E ainda, de ambos, o paciente já está cheio!