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Resumo de parasitologia sobre Tricomaniase, Doença de Chagas e Amebiase, Esquemas de Parasitologia

Aborda Morfologia e Biologia; Epidemiologia; Diagnóstico Laboral; Diagnóstico Clínico: Sinais e Sintomas; Tratamento e Profilaxia

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 17/05/2023

guilherme-levi
guilherme-levi 🇧🇷

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Tricomoníase
Agente etiológico:Trichomonas
vaginalis, descrito por Alfred Donné em
1835; É a IST não-viral mais comum do
mundo.
- além do citado, podem parasitar o
homem T. tenax,
Pentatrichomonas hominis e
Trichomitus fecalis
Morfologia e Biologia
Protozoário eucariótico flagelado,
de forma globular amebóide;
- Possui 5 flagelos, sendo 4 lives e
1 aderido à parede (membranas
ondulantes);
A movimentação dos flagelos atrai
alimento e da membrana, cria
movimento.
Epidemiologia
Prevalência mundial anual de 180
milhões de casos, principalmente
mulheres entre 15 e 45 anos;
No Brasil, incidência entre 20 e
40% da população;
Diagnóstico Laboral
Reação de Polimerase em Cadeia
(PCR);
Isolamento em meios de cultura;
Exame do conteúdo vaginal fresco;
Método de Giemsa (coloração) ou
Papanicolau.
Diagnóstico Clínico: Sinais e Sintomas
Na Mulher
Infecta principalmente o epitélio
escamoso no trato genital
Doença da idade reprodutiva
entre 25 e 50% são
assintomáticas, sendo que
torna-se sintomática dentro de 6
meses;
Incubação variável entre 03 e 28
dias;
manifestação mais comum:
Vaginite, com corrimento aquoso
ou leitoso, devido a infiltração por
leucócitos - quando
mucopurulento: associação com
outros patógenos;
Prurido pode estar presente,
causando ou não vulvite pelo
contato com a secreção.
Pode acompanhar dispareunia,
disúria eardência devido ao
contato da urina com a região
irritada;
Dor no baixo ventre pode indicar
infecção do trato urogenital
superior;
Ao exame, a vulva apresenta
eritema difuso e escoriações. Pode
apresentar edema dos lábios, e a
colocação do espéculo pode ser
dolorosa;
A cérvix apresenta-se eritematosa,
com petéquias, que podem
sangrar ao contato - Colpite Focal
Macular (aspecto de framboesa)
A presença de Trichomonas cria
um ambiente anaeróbico que
favorece bacterioses vaginais
(eleva o pH > 5, diminiu L.
acidophilus)
No homem
classificada em: estado
assintomático; estado agudo,
caracterizado por uretrite purulenta
abundante; e doença
assintomática leve, clinicamente
indistinguível de outras causas de
uretrite;
homens podem ter somente
infecção autolimitada (sinais leves)
inflamação uretral com uretrite
não-gonocócica
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Tricomoníase Agente etiológico : Trichomonas vaginalis , descrito por Alfred Donné em 1835; É a IST não-viral mais comum do mundo.

  • além do citado, podem parasitar o homem T. tenax , Pentatrichomonas hominis e Trichomitus fecalis Morfologia e Biologia ● Protozoário eucariótico flagelado, de forma globular amebóide;
  • Possui 5 flagelos, sendo 4 lives e 1 aderido à parede (membranas ondulantes); ● A movimentação dos flagelos atrai alimento e da membrana, cria movimento. Epidemiologia ● Prevalência mundial anual de 180 milhões de casos, principalmente mulheres entre 15 e 45 anos; ● No Brasil, incidência entre 20 e 40% da população; Diagnóstico Laboral ● Reação de Polimerase em Cadeia (PCR); ● Isolamento em meios de cultura; ● Exame do conteúdo vaginal fresco; ● Método de Giemsa (coloração) ou Papanicolau. Diagnóstico Clínico: Sinais e Sintomas Na Mulher ● Infecta principalmente o epitélio escamoso no trato genital ● Doença da idade reprodutiva ● entre 25 e 50% são assintomáticas, sendo que ⅓ torna-se sintomática dentro de 6 meses; ● Incubação variável entre 03 e 28 dias; ● manifestação mais comum: Vaginite, com corrimento aquoso ou leitoso, devido a infiltração por leucócitos - quando mucopurulento: associação com outros patógenos; ● Prurido pode estar presente, causando ou não vulvite pelo contato com a secreção. ● Pode acompanhar dispareunia, disúria e ardência devido ao contato da urina com a região irritada; ● Dor no baixo ventre pode indicar infecção do trato urogenital superior; ● Ao exame, a vulva apresenta eritema difuso e escoriações. Pode apresentar edema dos lábios, e a colocação do espéculo pode ser dolorosa; ● A cérvix apresenta-se eritematosa, com petéquias, que podem sangrar ao contato - Colpite Focal Macular (aspecto de framboesa) ● A presença de Trichomonas cria um ambiente anaeróbico que favorece bacterioses vaginais (eleva o pH > 5, diminiu L. acidophilus) No homem ● classificada em: estado assintomático; estado agudo, caracterizado por uretrite purulenta abundante; e doença assintomática leve, clinicamente indistinguível de outras causas de uretrite; ● homens podem ter somente infecção autolimitada (sinais leves) ● inflamação uretral com uretrite não-gonocócica

Tratamento: ● Metronidazol, Tinidazol, Ornidazol, Nimorazol, Carnidazol, Secnidazol e Flunidazol; ● Efeitos colaterais: Gosto metálico, náuseas, efeito antabuse Profilaxia: ● vacinoterapia com cepas selecionadas de Lactobacillus acidophillus. Doenças de Chagas

  • Tripanossomíase Americana
  • Esquizotripaníase ● Zooantroponose ● Protozoário flagelado - Trypanossoma cruzi ● Barbeiro (300+ espécies) Biologia do protozoário ciclo complexo, com diferentes formas evolutivas, sendo as principais: ● Tripomastigotas - estágio infectante, flagelado. Ocorre na corrente sanguínea do vertebrado infectado e nas fezes e urina do barbeiro. não reproduz ● Epimastigotas - formas de reprodução do parasita no vetor. Com flagelo ● Amastigotas - Esféricas ou ovaladas, sem flagelo e sem mobilidade. Estágio de multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado. Vetores - “Barbeiros” ● transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores; ● vivem no meio silvestre, peridomicilio ou intradomicílio; Reservatórios do Trypanosoma cruzi ● animais que coabitam ou estão próximos do homem (doméstico, alimentação) ● aves, répteis e anfíbios são refratários à infecção Ciclo evolutivo no Vetor ● ingerem tripomastigotas pelo sangue; ● No estômago, começa a transformação em esferomastigotas e epimastigotas ● No intestino, replicação é alta ● Uma parte se move para terminal do intestino, e para as glândulas malpighi, transformando-se em tripomastigotas que são eliminadas nas fezes e urina do animal ● A outra parte permanece no intestino para constante multiplicação Ciclo nos hospedeiros ● mamíferos de P ou M porte ● ao entrar no organismo, precisa invadir uma célula para continuar seu ciclo
  • preferem fibras musculares lisas e estriadas, macrofagos, fibroblastos e células epiteliais. ● após invasão, se diferencia em amastigota
  • após latência de 20/30 horas, começa uma divisão binária a cada 12 horas ● Ao saturadas, amastigotas se diferenciam em tripomastigotas, rompem a célula e infectam novas. Patogenia ● Resposta inflamatória - decorrente aos rompimentos celulares ● Lesões celulares - desde mínimas até necrose ● Fibrose - característica tardia, lenta e gradual - afeta principalmente o coração

Alimentação ● Ocorre por fagocitose de partículas volumosas, como hemácias, grânulos de amido e outros detritos.

  • Se processa pro contato, seguido por aderência da membrana da ameba a partícula. A digestão ocorre no interior do vacúolo digestivo. ● Pode ocorrer também Pinocitose. Reprodução ● Ocorre por meio de divisão binária simples, nos trofozoítos, e múltipla, nos cistos. Ciclo Biológico ● Monoxênico. ● Observados 4 estágios consecutivos: Trofozoítos, Pré-cistos, Cistos e Metacistos; ● O ciclo se inicia pela ingestão de cistos maduros, através de alimentos e água contaminada ou sexo oral-anal Ciclo Patogênico ● Quando o equilíbrio parasita-hospedeiro é rompido; ● Os trofozoítos aderem a células epiteliais do cólon e leucócitos, podem eliminá los e causar disenteria com sangue e muco ● Também secretam proteases que degradam a matriz extracelular e permitem a invasão da parede intestinal e além desta. Eles invadem a mucosa intestinal, multiplicando-se no interior das úlceras ● Através da circulação, podem atingir fígado, pulmão, pele e, raramente, cérebro; Amebíases Sintomáticas Amebíase Intestinal ● Colite não-disentérica ● Colite Disentérica ● Colite Necrotizante ● Amebomas Amebíase Extra-intestinal ● Hepática ● Pulmonar ● Cutânea ● Outras Diagnóstico clínico ● Variável e impreciso - 90% dos casos são assintomáticos ● outras vezes, invade a mucosa intestinal, determinando a doença amebiana. Diagnóstico Laboratorial ● infecção intestinal: exame microscópico, imunoensaio enzimático de fezes, sorologia ● Infecção extraintestinal: exames de imagem e sorologia Tratamento ● Metronidazol ou Tinidazol ● Iodoquinol, Paromomicina, ou Furoato de Diloxanida subsequentemente para erradicação de cistos. Profilaxia ● Higiene e saneamento ● água fervente mata os cistos ● Não existe vacina