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Resumo de Parasitologia, Notas de estudo de Parasitologia

Resumo com notas de estudo e de aulas sobre Parasitologia contendo: - Introdução; - Filo Acanthocephala; - Classe Cestoda; - Filo Platyhelminthes; - Filo Nematoda.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 22/06/2025

vivian-senese
vivian-senese 🇧🇷

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INTRODUÇÃO
ENDOPARASITAS
Helmintos
Nematóides
Cestóides
Digenéticos
Monogenéticos
Protozoários
Hemoparasitas
Intestinais
ECTOPARASITAS
Helmintos
Monogenéticos
Carrapatos
Ácaros
Pulgas
Piolhos
Moscas
PARASITISMO: toda relação ecológica, desenvolvida entre indivíduos de espécies
diferentes, em que se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência
metabólica de grau variado.
Estenoxeno: só parasita seres humanos (ex: Ascaris lumbricoides)
Eurixeno: pode parasitar dois ou mais hospedeiros (ex: Toxoplasma gondii)
1. Parasito obrigatório: organismos completamente dependentes do hospedeiro para se
nutrir e se abrigarem (ex: Ancylostoma duodenale)
2. Parasito facultativo: organismos capazes de se adaptarem à vida parasitária mas
necessariamente não dependem do hospedeiro para sobreviver (ex: larvas de moscas)
3. Parasito acidental: organismos que estabelecem em um determinado hospedeiro o
qual ele não costuma parasitar (ex: Clinostomum complanatum)
4. Parasito temporário: organismo que tem vida livre mas procura o hospedeiro para se
alimentar (ex: Pulex irritans)
5. Hospedeiro intermediário: hospedeiro que alberga as formas larvárias ou juvenis
dos parasitos
6. Hospedeiro definitivo:
a. Hospedeiro que alberga a forma adulta do parasito (ex: Taenia solium
homem);
b. Hospedeiro que no qual ocorre a forma sexuada do parasito (ex: Plasmodium
falciparum → inseto);
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INTRODUÇÃO

ENDOPARASITAS

● Helmintos ○ Nematóides ○ Cestóides ○ Digenéticos ○ Monogenéticos ● Protozoários ○ Hemoparasitas ○ Intestinais ECTOPARASITAS ● Helmintos ○ Monogenéticos ● Carrapatos ● Ácaros ● Pulgas ● Piolhos ● Moscas

PARASITISMO: toda relação ecológica, desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variado. ● Estenoxeno: só parasita seres humanos (ex: Ascaris lumbricoides ) ● Eurixeno: pode parasitar dois ou mais hospedeiros (ex: Toxoplasma gondii )

1. Parasito obrigatório: organismos completamente dependentes do hospedeiro para se nutrir e se abrigarem (ex: Ancylostoma duodenale **)

  1. Parasito facultativo:** organismos capazes de se adaptarem à vida parasitária mas necessariamente não dependem do hospedeiro para sobreviver (ex: larvas de moscas **)
  2. Parasito acidental:** organismos que estabelecem em um determinado hospedeiro o qual ele não costuma parasitar (ex: Clinostomum complanatum **)
  3. Parasito temporário:** organismo que tem vida livre mas procura o hospedeiro para se alimentar (ex: Pulex irritans **)
  4. Hospedeiro intermediário:** hospedeiro que alberga as formas larvárias ou juvenis dos parasitos 6. Hospedeiro definitivo: a. Hospedeiro que alberga a forma adulta do parasito (ex: Taenia solium → homem ) ; b. Hospedeiro que no qual ocorre a forma sexuada do parasito (ex: Plasmodium falciparum → inseto ) ;

c. Homem como hospedeiro definitivo (por convenção) (ex: Trypanosoma cruzi → homem )

7. Hospedeiro paratênico: hospedeiro que alberga formas dos parasitos sem que haja desenvolvimento em seu organismo (ex: Hymenolepis nana em coleópteros )

AGENTE ETIOLÓGICO: o organismo causador da doença → Trypanosoma cruzi VETOR: é aquele que transporta o agente etiológico → percevejo barbeiro ● Mecânico: não multiplica, associação agente-vetor não específica, apenas transportador e o vetor não é a via principal de transmissão. ● Biológico: evolui ou multiplica, associação específica, o vetor é indispensável na sobrevivência do agente etiológico e é a principal via de transmissão.

AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO ● Espoliativa: ingestão de sangue da mucosa intestinal para obtenção de Fe e O2. ● Tóxica: lesões teciduais por enzimas ou metabólitos dos parasitos. ● Mecânica: impede o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar. ● Traumática: parasitos que invadem, migram ou rompem tecidos do hospedeiro. ● Irritativa: presença constante do parasita sem ocasionar lesões traumáticas. ● Enzimática: lesão de epitélio ou pele para penetração no hospedeiro. ● Anoxia: ação de qualquer parasito que consome O2 da hemoglobina ou produz anemia.

ADAPTAÇÕES À VIDA PARASITÁRIA ● Atrofia ou desaparecimento de órgãos locomotores → transformação em órgãos fixadores. ● Desenvolvimento de peças bucais adaptadas à fixação. ● Hermafroditismo. ● Partenogênese. ● Fecundidade alta. ● Resistência → cistos, ovos ou paredes císticas. ● Miracídios e cercárias.

IMPORTÂNCIA DOS PARASITAS ● O predador de topo de cadeia pode apresentar mais de 30 espécies de vermes parasitas em seu corpo, além de outras mais de bactérias, vírus e protozoários. ● Podem ser indicadores de qualidade ambiental. ● Entomologia forense. ● Terapia larval em cicatrização. ● Hirudoterapia → sanguessuga

Amphilina foliacea – subclasse cestodaria ● Parasita de animais aquáticos, vivendo principalmente na cavidade corporal de peixes de água doce e marinhos, e às vezes em tartarugas. ● Ciclo ○ Os ovos são liberados na água. Uma larva de natação livre ou o ovo é consumida pelo HI (pequeno crustáceo). Se a larva ainda não tiver sido liberada, o ovo é rompido pela digestão quando o crustáceo ingere o ovo. A larva então penetra o tecido do crustáceo e se transforma em larva procercóide na cavidade corporal. ○ Os peixes comem o crustáceo e a larva se transforma em larva plerocercóide na cavidade do corpo de peixe. ○ A última etapa é quando o esturjão se alimenta do segundo HI (peixe) e os parasitas adultos crescem e se reproduzem na cavidade corporal. ○ Cestoides adultos gradualmente movem-se para órgãos do corpo e intestinos causando doenças. Geralmente, o fígado é afetado e o conteúdo de gordura nos esturjões infectados diminui.

Ordem Pseudophyllidea - subclasse eucestoda ● Família: Diphyllobothriidae ● Escólex com duas botrídias ● Dois HI ○ Primeiro → crustáceos → larva procercoide ○ Segundo → peixes → larva plerocercoide ● HD → vertebrados piscívoros (incluindo casos humanos ● Carnívoros piscívoros e outros vertebrados podem agir como hospedeiro paratênico (intermediário) ● Ovos → semelhantes aos dos digenéticos → parede fina e operculado ● Ocorreram alguns casos pela ingestão de peixe cru/mal cozido ● Sintomas ○ Desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia ○ Perda de apetite e de peso; anemia

Teníase: quando ingerimos carne de porco/vaca infectada → Cisticercose: quando somos infectados diretamente pelo cisticerco

Echinococcus granulosus ● Equinococose: pequenos vermes no intestino dos cães ● Hidatidose: vesículas cheias de água em humanos e carneiros

FILO PLATYHELMINTHES

CARACTERÍSTICAS GERAIS

● Corpo achatado dorso-ventralmente ● Pró-haptor/Opisto-haptor são órgãos adesivos presentes na região anterior (pró) e posterior (opisto) ● Simetria bilateral ● Hermafroditas ● Ovíparos e vivíparos ● Sistema digestivo incompleto ● Ausência de sistema circulatório ● Maioria ectoparasitas ou endoparasitas ● Ciclo de vida direto

PATOGENIA

● Âncoras, ganchos, ventosas e grampos → danos mecânicos diretos no epitélio de peixes ● Hiperplasia e necrose epitelial ● Reação inflamatória ● Redução de eficiência respiratória ● Infecções oportunistas ● As enzimas, como proteases, fosfatases e outras presentes na faringe, esôfago e ceco intestinal, que estão associadas à digestão e podem afetar o epitélio do hospedeiro e provocar lesões ● A alimentação direta de sangue por espécies de Polyopisthocotylea pode resultar em anemia no hospedeiro ○ Letargia, anorexia, emagrecimento, desnutrição, cor da pele escura e palidez do músculo, brânquias, rins e fígado

CLASSE TREMATODA – SUBCLASSE ASPIDOGASTREA

● Endoparasitas de moluscos, elasmobrânquios, teleósteos, tartarugas e crustáceos ● Presença de ventosa ventral divididas por septos na superfície ventral ● Ciclo – Lobatostoma manteri ○ Os adultos vivem no intestino delgado de peixes. Eles possuem sistemas reprodutivos masculinos e femininos totalmente maduros com um grande testículo posterior e um útero preenchido com ovos que são eliminados através do gonóporo. ○ Os ovos são depositados com as fezes do peixe no fundo do mar, que então são comidos por caracóis. ○ No caramujo, a ventosa posterior da larva se desenvolve para o disco adesivo e os órgãos reprodutivos se desenvolvem para (quase) o estado final, sem, contudo, amadurecer e produzir espermatozóides e óvulos, ○ O HD se infecta ingerindo o HI

CLASSE TREMATODA – SUBCLASSE DIGENEA

● Endoparasitas ● Tegumento liso ou com espinhos ● Presença de ventosas (oral e acetábulo) ● Não possuem sistema circulatório ● Sistema digestivo bem desenvolvido, porém incompleto ● Maioria é hermafrodita porém algumas espécies de sexos separados ● Ciclo presença de hospedeiro intermediário

Schistosoma spp. ● Morfologia – macho ○ Tegumento recoberto por tubérculos ○ Coloração esbranquiçada ○ Parte anterior → ventosa oral, esôfago e acetábulo ○ Parte posterior → ceco intestinal, canal ginecóforo, testículos, canal deferente e vesícula seminal ● Morfologia – fêmea ○ Tegumento liso ○ Coloração escura ○ Parte anterior → ventosa oral, esôfago e acetábulo ○ Parte posterior → vulva, útero, ovário, gl vitelogênicas e ceco ● Vermes adultos → espaço porta (maturação sexual de 25 dias) → ramos terminais da veia mesentérica inferior

FILO NEMATODA

CARACTERÍSTICAS

● Corpo fusiforme e cilíndrico; ● Tubo digestivo completo; ● Sexos separados, às vezes com grande dimorfismo sexual; ● Podem ser parasitas, de vida livre, ou com alternância de gerações parasitária e de vida livre; ● Ovíparos.

espículos: estrutura acessória da cópula; faz o papel do pênis. → papilas sensoriais: ajudam a procurar a fêmea. → fêmeas (maiores) possuem a cauda reta e os machos possuem a cauda curvada ventralmente. → a larva do tipo L3 é do tipo infectante para a maioria dos nematóides, já que ela não se alimenta, apenas a partir da forma L4/L5; já a L1 e L2 se alimentam do ovo e do ambiente

● Contaminação: ingestão de ovos L3 – água/alimentos contaminados. ● Patogenia: ação tóxica, ação espoliadora, ação mecânica e localização ectópica. ● Eclosão de L3 no intestino delgado → veia cava → coração direito → pulmões (L4) → faringe → eliminadas ou deglutidas → intestino delgado

Rhabdias spp. ● Pulmão de serpentes e anfíbios

Strongyloides stercoralis ● Formas evolutivas: fêmea parasita (partenogenética), fêmea de vida livre, macho de vida livre, ovos, larvas rabditóides, larvas filarioides ● Patogenia ○ Enterite catarral → reação inflamatória leve acompanhada por aumento de secreção mucóide; reversível ○ Enterite edematosa → reação inflamatória com edema de submucosa, desaparecimento do relevo mucoso, síndrome de má-absorção intestinal; grave mas reversível ○ Enterite ulcerosa → reação inflamatória com eosinofilia intensa, ulcerações com invasão bacteriana, fibrose rigidez intestinal, alteração do peristaltismo, diarreia, náuseas, vômitos, desidratação; comprometimento do estado geral do paciente e, às vezes, fatal

Camallanidae ● Causa desnutrição e anemia em peixes

Syngamidae ● Dificuldade respiratória ● Morte devido à oclusão da traquéia pelos parasitas e pelo muco produzido em pássaros

Ancylostoma duodenale ● Transcutânea: infecção ativa; L3 → circulação → coração → pulmão (L4) → traquéia → faringe → laringe → esôfago → estômago → intestino delgado (L5) ● Oral: infecção passiva pela ingestão de larvas; L3 → esôfago → estômago (perda da cutícula) → intestino delgado (penetração na mucosa intestinal) → células de Lieberkühn (L4) → intestino delgado (L5) ● Patogenia (fase aguda) ○ Intestino → chegada dos vermes; o hospedeiro desenvolve dor epigástrica, perda do apetite, indigestão, cólica, vômitos, flatulência e diarréia sanguinolenta ○ Intestino → após a instalação dos vermes; o hospedeiro desenvolve hematofagia e, consequentemente, anemia