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Um conjunto de exercícios e anotações sobre neuroanatomia, cobrindo tópicos como nervos cranianos, gânglios do sistema nervoso autônomo, medula da glândula suprarrenal, células de schwann, divisão do sistema nervoso, lobos cerebrais, sulcos e giros, ossos do crânio, base do crânio, seios venosos da dura-máter, cisternas subaracnóideas, estruturas do tronco encefálico, núcleo emboliforme, núcleo globoso, fibras trepadeiras, trato cuneocerebelar, formação reticular, tratos, fascículos, lemniscos, funículos, fibras de projeção, fibras de associação, fibras alfa, nervos em geral, sistema nervoso autônomo e suas divisões.
Tipologia: Transcrições
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A primeira função do Sistema Nervoso foi adaptar os organismos aos mais diversos tipos de ambientes. A ameba é o ser mais primitivo quanto ao sistema nervoso chamado protoplasma. Para sua sobrevivência, ela precisa do deslocamento, capacidade de reação a estímulos. Existem 86 bilhões de neurônios na espécie humana. Em seres um pouco mais evoluídos, como as ESPONJAS, já se observa a diferenciação do Citoplasma = uma parte especializada em contração e outra parte especializada em irritabilidade e condutibilidade. As células especializadas em irritabilidade (excitabilidade) e condutibilidade foram os primeiros neurônios, que provavelmente surgiram nos CELENTERADOS. Nas águas vivas (cnidários), há o surgimento de um neurônio primitivo que se irrita e conduz o estímulo para a célula muscular. Nas anêmonas, surgiu o sistema nervoso difuso. Nos platelmintos e anelídeos, ocorre a centralização do sistema nervoso central, formação do SNC. O sistema nervoso é fundamental para interação com o meio externo.Para o ajuste do ser ao meio são importantes 3 propriedades do protoplasma: irritabilidade, condutibilidade e contratilidade. A irritabilidade, ou propriedade de ser sensível a um estímulo, permite a uma célula detectar as modificações do meio ambiente. A condutibilidade é a condução do impulso através do protoplasma determinando uma resposta em outra parte da célula. Esta resposta pode se manifestar por um encurtamento da célula ( contratilidade), visando fugir de um estímulo nocivo. IRRITABILIDADE: capacidade de perceber o estímulo CONDUTIBILIDADE: condução do estímulo CONTRATILIDADE: resposta ao estímulo conduzido A parte do sistema nervoso mais antiga que existe é o equilíbrio que está controlado no cerebelo e não há comunicação com córtex cerebral, sendo controlado de forma involuntária. O núcleo do neurônio não se regenera, apenas o axônio. A centralização do sistema nervoso é importante para a proteção. Isso só ocorre a partir dos platelmintos.
Os elementos básicos de um arco reflexo simples, ou seja, um neurônio aferente com seu receptor, um centro, no caso o gânglio, onde ocorre a sinapse, e um neurônio eferente que se liga ao efetuador, no caso os músculos. Um exemplo é o reflexo patelar, não é encefalizado. 1 neurônio aferente 1 neurônio eferente 1 sinapse Existem reflexos na medula dos vertebrados nos quais a parte aferente do arco reflexo se liga à parte eferente no mesmo segmento ou em segmentos adjacentes. Estes reflexos são considerados intrassegmentares, sendo um exemplo o reflexo patelar. Um arco reflexo intersegmentar envolve mais de um segmento, além disso envolve duas sinapses e três neurônios, sensitivo, motor e de associação. Grande número de reflexos medulares são intersegmentares, ou seja, o impulso aferente chega à medula em um segmento e a resposta eferente se origina em segmentos às vezes muito distantes, localizados acima ou abaixo. Um exemplo de resposta dessa forma é luta e fuga ou queimadura, há encefalização da resposta. 1 neurônio eferente 1 neurônio aferente 1 neurônio de associação 2 sinapses
Ao estimular o joelho de um paciente, com a batida de um martelo, estimula-se receptores no músculo quadríceps, dando origem a impulsos nervosos que seguem pelo neurônio sensitivo. O prolongamento central destes neurônios penetra na medula e termina fazendo sinapse com neurônios motores ali situados. O impulso sai pelo axônio do neurônio motor e volta ao membro inferior estimulando as fibras do músculo fazendo com que a perna projete-se para a frente.
Surgiu com a função de levar ao SNC informações sobre as modificações no meio externo e interno. Nos vertebrados, a quase totalidade dos neurônios aferentes tem seus corpos em gânglios sensitivos situados junto ao sistema nervoso central, sem, entretanto, penetrar nele. Tivemos, assim, durante a filogênese, uma tendência de centralização do corpo do neurônio sensitivo. Na extremidade periférica dos neurônios sensitivos, surgiram os receptores, capazes de transformar os vários tipos de estímulos físicos ou químicos em impulsos nervosos, os quais são conduzidos ao SNC pelo neurônio sensitivo. Entram na parte posterior do sistema nervoso.
Possui função de conduzir o impulso nervoso ao órgão efetuador (músculo ou glândula), determinando, assim, uma contração ou uma secreção. Os neurônios eferentes que inervam os músculos lisos, músculos cardíacos ou glândulas têm seus corpos fora do sistema nervoso central, com estruturas que são os gânglios viscerais. Estes neurônios pertencem ao sistema nervoso autônomo e serão estudados com o nome de neurônios pós-ganglionares. Já os neurônios eferentes, que inervam músculos estriados esqueléticos, têm seu corpo sempre dentro do sistema nervoso central e são, por exemplo, os neurônios motores situados na parte anterior da medula espinhal.Entram na porção anterior do sistema nervoso.
O corpo do neurônio de associação permaneceu sempre dentro do sistema nervoso central e seu número aumentou muito durante a evolução. Ele contribuiu para o aumento do número de sinapses, aumentando a complexidade do sistema nervoso. Compreende a maioria dos neurônios. Quanto mais neurônios desse tipo foram formados no processo de evolução, mais complexos foram se tornando os sistemas nervosos. O encéfalo aumentou consideravelmente durante a filogênese dos vertebrados (encefalização), atingindo o máximo de desenvolvimento no encéfalo humano. Os neurônios de associação constituem a grande maioria dos neurônios existentes no sistema
Elas são contínuas no sentido craniocaudal. Elas se dividem dando origem a diversos fragmentos que vão formar os gânglios espinhais, situados na raiz dorsal dos nervos espinhais. Neles se desenvolvem os neurônios sensitivos e pseudounipolares, cujos prolongamentos centrais se ligam ao tubo neural e os prolongamentos periféricos se ligam aos dermátomos dos somitos. Elementos derivados da crista neural : ● Gânglios sensitivos ● Nervos espinhais ● Nervos cranianos ● Gânglios do sistema nervoso autônomo ● Medula da glândula suprarrenal ● Melanócitos ● Células de Schwann ● Anficitos (células satélites localizados no SNA) ● Odontoblastos ● Meninges ● Dura-máter ● Aracnóide
O processo de formação do tubo neural tem início no meio da goteira neural e é mais lento nas extremidades. Mesmo em fases mais adiantadas, permanecem nas extremidades cranial e caudal do embrião dois pequenos orifícios que são denominados, respectivamente, neuróporo rostral e neuróporo caudal. Estas são as últimas partes do sistema nervoso a se fechar. Paredes do tubo neural: ● 2 lâminas alares ● 2 lâminas basais ● 1 lâmina do assoalho ● 1 lâmina do teto Entre as lâminas alares e as basais há o chamado sulco limitante. Essas lâminas dão origem aos neurônios sensitivos e grupos de neurônios motores, situados na medula e no tronco encefálico. As lâminas do teto dão origem ao epêndima da tela corioide e dos plexos corioides (células responsáveis pela produção LCR). A
lâmina do assoalho forma um sulco, como o sulco mediano do assoalho do IV ventrículo. Existem 4 ventrículos no cérebro entre o telencéfalo e o diencéfalo. Eles são importantes para a passagem do líquor e o aqueduto cerebral fazem essas comunicações entre os ventrículos Dilatações do tubo neural: O calibre do tubo neural não é uniforme. A parte cranial torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo ou arquencéfalo. A parte caudal permanece com calibre uniforme e constitui a medula primitiva do embrião. A partir do arquencéfalo, forma-se três dilatações (vesículas encefálicas) chamadas prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O prosencéfalo dá origem a duas vesículas: telencéfalo e diencéfalo; o mesencéfalo não se modifica; e o rombencéfalo se diferencia em metencéfalo e mielencéfalo. O telencéfalo compreende uma parte mediana, na qual se evaginam duas porções laterais, as vesículas telencefálicas laterais. A parte mediana é fechada anteriormente por uma lâmina e se denomina lâmina terminal. As vesículas telencefálicas laterais crescem muito para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase completamente a parte mediana e o diencéfalo. O diencéfalo forma as vesículas ópticas. O metencéfalo dá origem a ponte e ao cerebelo. O mielencéfalo dá origem ao bulbo e medula espinhal. O mesencéfalo não se modifica. Cavidades do tubo neural: Origem Desenvolvimento Luz da medula primitiva Canal central da medula ou canal do epêndima Cavidade dilatada do rombencéfalo IV ventrículo Cavidades do diencéfalo e parte mediana do telencéfalo III ventrículo Luz do mesencéfalo Aqueduto cerebral (une III e IV ventrículo) Luz das vesículas telencefálicas Ventrículos laterais (unidos ao III ventrículo pelos dois forame interventriculares) Todas as cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal denominado epêndima e, com exceção do canal central da medula, contêm o denominado líquido cérebro-espinhal, ou líquor.
O período fetal é importantíssimo para a formação e desenvolvimento do sistema nervoso central. Fatores externos como substâncias teratogênicas, irradiação, alguns medicamentos, álcool, drogas e infecções congênitas podem afetar diretamente as diversas etapas deste desenvolvimento. Quando ocorrem no primeiro trimestre de gestação podem afetar a proliferação neuronal, resultando na redução do número de neurônios e microcefalia. No segundo ou terceiro trimestres podem interferir na fase de organização neuronal, redução do número de sinapses e ocasionar quadros de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e retardo mental. A desnutrição materna ou nos primeiros anos de vida da criança, agravada pela falta de estímulos do ambiente, pode interferir de maneira direta no processo de mielinização. Esta etapa está diretamente relacionada à aquisição de habilidades e ao desenvolvimento
fora da substância branca e forma uma camada fina: o córtex, que reveste toda a superfície do órgão.
cálcio. Podem também ocorrer alterações nos mecanismos inibitórios. Podem ser focais ou generalizadas. A mais conhecida é a crise tonicoclônica generalizada. A atividade elétrica anormal pode ter início focal, mas atinge os dois hemisférios cerebrais levando à perda de consciência e contração tônica de toda a musculatura, seguida de abalos clônicos rítmicos.
O neurônio é sua unidade fundamental, com função de receber, processar e enviar informações. A neuróglia compreende células que ocupam os espaços entre os neurônios, com funções de sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal e de defesa.
São células altamente excitáveis (principalmente no nível dos dendritos), que se comunicam entre si ou com células efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica, qual seja, modificações do potencial de membrana. O potencial de repouso de um neurônio em geral é -70 mv, isso se dá com uma alta concentração de K dentro da célula e alta concentração de Na fora da célula. A propagação do impulso nervoso é saltatório, por meio dos nódulos de Ranvier. Existem 86 bilhões de neurônios na espécie humana, descoberta feita pelos brasileiros Suzana Herculano-Houzel e Roberto Lent.
No meio intracelular (citoplasma), predominam íons orgânicos com cargas
químicas, as sinapses elétricas não são polarizadas, ou seja, a comunicação entre os neurônios envolvidos se faz nos dois sentidos. Elas existem no centro respiratório situado no bulbo e permitem o disparo sincronizado dos neurônios responsáveis pelo ritmo respiratório.
Entre eles, vale destacar a acetilcolina, glicina, glutamato, GABA, dopamina, noradrenalina, adrenalina, serotonina e histamina. As sinapses químicas caracterizam-se por serem polarizadas, ou seja, apenas um dos dois elementos em contato, o chamado elemento pré-sináptico, possui o neurotransmissor. Esse é armazenado em vesículas especiais, denominadas vesículas sinápticas. Elas são produzidas tanto no pericárdio quanto nas terminações axônica. ● Mecanismo da transmissão sináptica Quando o impulso nervoso atinge a membrana pré-sináptica, origina pequena alteração do potencial de membrana capaz de abrir canais de cálcio, o que determina a entrada desse íon. Dessa forma, ocorre a fusão de vesículas sinápticas com a membrana pré-sináptica e subsequente processo denominado exocitose. Por meio da exocitose ocorre a liberação de neurotransmissor na fenda sináptica e sua difusão, até atingir seus receptores na membrana pós-sináptica.
Os astrócitos e oligodendrócitos são coletivamente denominados como macróglia,e os microgliócitos como micróglia. Existem aproximadamente 10 células da glia para cada neurônio. ● Astrócitos Reconhecem-se dois tipos: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta, e astrócitos fibrosos, encontrados na substância branca. Tem função de sustentação e isolamento de neurônios. Participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal, captando esse íon e, assim, ajudando na manutenção de sua baixa concentração extracelular. Eles formam a barreira hemato-encefálica. Também contribuem para a recaptação de neurotransmissores, em especial o glutamato. Constituem também o principal sítio de armazenagem de glicogênio no sistema nervoso central. Além disso, auxiliam na cicatrização e decretam fatores neurotróficos, responsáveis pela plasticidade neuronal. ● Oligodendrócitos Conforme sua localização, distinguem-se dois tipos: oligodendrócilo satélite ou perineuronal, situado junto ao pericário e dendritos e oligodendrócito fascicular, encontrado junto às fibras nervosas. Os oligodendrócitos fasciculares são responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios do sistema nervoso central. ● Microgliócitos São encontrados tanto na substância branca como na cinzenta e apresentam funções fagocíticas, função de defesa da região. Possuem origem mesodérmica. ● Células ependimárias
Constituem células cuboidais ou prismáticas que forram, como epitélio de revestimento simples, as paredes dos ventrículos cerebrais, do aqueduto cerebral e do canal central da medula espinhal. Nos ventrículos cerebrais, constituem os plexos corióides que formam o líquido cérebro-espinhal. Constituem a lâmina do teto.
● Anfícitos ou células satélites As células satélites envolvem pericários dos neurônios, dos gânglios sensitivos e do sistema nervoso autônomo. ● Células de Schwann As células de Schwann circundam os axônios, formando seus envoltórios, quais sejam,a bainha de mielina e o neurilema. São produtoras de bainha de mielina no SNP. Além disso, possuem importante papel na regeneração de lesões periféricas, no entanto, as partes distais do nervo não conseguem ser regeneradas. Além do mais, nessas condições apresentam capacidade fagocítica e podem secretar fatores tróficos que, captados pelo axônio e transportados ao corpo celular, vão desencadear ou incrementar o processo de regeneração axônica. Ela se diferencia dos oligodendrócitos por conta do seu alcance, ela consegue produzir apenas uma fração pequena, enquanto o oligodendrócito pode revestir de 10 a 20 axônios.
Uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando presentes, seus envoltórios de origem glial. O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina, que funciona como isolante elétrico. Substância branca: fibras nervosas mielínicas e neuróglia Substância cinzenta: corpos dos neurônios, fibras amielínicas e neuróglia Nos axônios motores e na maioria dos sensitivos, essas células formam duas bainhas, a de mielina e de neurilema. Para isso, cada célula de Schwann forma um curto cilindro de mielina. dentro do qual localiza-se o axônio; o restante da célula fica completamente achatado sobre a miclina, formando a segunda bainha o neurilema.Essas bainhas interrompem-se em intervalos mais ou menos regulares para cada tipo de fibra. As interrupções são chamadas de nódulos de Ranvier e cada segmento de fibra situado entre eles é denominado internódulo. Cada intermódulo compreende a região ocupada por uma célula de Schwann e tem cerca de 1 μm a 1,5 μm de comprimento. A condução do impulso nervoso é, portanto, saltatória, ou seja, potenciais de ação só ocorrem nos nódulos de Ranvier e saltam em direção ao nódulo mais distal, o que confere maior velocidade ao impulso nervoso. Isso é possível em razão do caráter isolante da bainha de mielina, que permite à corrente eletrotônica, provocada por cada potencial de ação, percorrer todo o internódulo sem extinguir-se. As fibras amielínicas conduzem o impulso nervoso mais lentamente, já que os conjuntos de canais de sódio e potássio sensíveis à voltagem não têm como se distanciar, ou seja, a ausência de mielina impede a condução saltatória.
Feixe de fibras nervosas associadas a estruturas conjuntivas. Eles geralmente apresentam um envoltório de tecido conjuntivo rico em vasos, denominado epineuro. Em seu interior, colocam-se as fibras nervosas organizadas em fascículos. O epineuro, com seus vasos, penetra entre os fascículos. No entanto, cada fascículo é delimitado pelo perineuro, o qual compreende tecido conjuntivo denso ordenado e células epiteliais
relacionam. Assim, temos os lobos frontal, temporal, parietal e occipital. Além destes, existe a ínsula, situada profundamente no sulco lateral e que não tem, por conseguinte, relação imediata com os ossos do crânio. Face dorsolateral
importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica. O sulco intraparietal separa o lóbulo parietal superior do lóbulo parietal inferior. Neste último, descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvado em tomo da extremidade do ramo posterior do sulco lateral; e o giro angular, curvado em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.
● sutura lambdóide (entre parietal e occipital) ● sutura sagital (osso parietal) ● brégma (encontro da sutura sagital com a coronal) ● lambda (encontro da sutura sagital com a lambdóide) ● ptério (região composta pelo encontro de três suturas, localizado na região entre esfenóide, frontal e temporal) ● astério (região posterior) ● glabela (região entre as sobrancelhas) ● naso (abaixo da glabela) ● vértex (ponto mais alto da calvária) ● protuberância occipital externa Parte interna: ● impressões da artéria meníngea média e seus ramos ● depressões formadas pelas granulações aracnóideas (renovação do líquor) que faz contato com o seio sagital superior ● sulco do seio sagital superior (posterior) ● sutura do seio sagital superior (anterior) ● seio frontal (buraco) ● crista do osso frontal ● proeminência occipital interna BASE DO CRÂNIO O cérebro ocupa a fossa anterior e a fossa média. Fossa anterior craniana: ● impressões do lobo frontal ● crista galli (ou crista etmoidal) ● apófise da crista galli ● forames cribriformes (passagem dos filetes que darão origem ao nervo olfatório) Fossa média craniana: ● osso esfenóide ● asa menor do osso esfenóide ● asa maior do osso esfenóide ● canal óptico (passagem do nervo óptico e artéria oftálmica) ● fissura orbital superior (passagem dos N. oculomotor [III], N. troclear[IV] e N. abducente [VI], ramo V1 ou ramo oftálmico do N. trigêmeo) ● fissura orbital inferior ● forame redondo (passagem do ramo V2 ou ramo maxilar do N.trigêmeo) ● forame oval (passagem do ramo V3 ou ramo mandibular do N.trigêmeo) ● forame lacerado (passagem do nervo petroso superior sobre esse foram) ● canal carótico (artéria carótida interna e plexo carotídeo interno) ● forame jugular (veia jugular, N. glossofaríngeo [IX], N.vago[X] e parte bulbar do N. espinhal [XI], seio sigmóide, seio petroso superior, que desaguam no bulbo da jugular interna) ● canal do hipoglosso (passagem do N. hipoglosso [XII] ● conduto auditivo interno ou poro ou meato acústico interno (N. facial [VII], N. vestibulococlear [VIII] e A. do labirinto) Fossa posterior craniana: ● Forame magno (medula espinal, A. vertebral, A. basilar, A. espinhal anterior)
Formado a partir do prosencéfalo, quase todo coberto pelo telencéfalo. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em relação com o III ventrículo, cavidade do diencéfalo é o III ventrículo. O cérebro é composto pelo telencéfalo e pelo diencéfalo.
ependimárias, presentes nos ventrículos (laterais, III e IV). O assoalho é dado pelo quiasma óptico, infundíbulo (dará origem à hipófise), túber cinéreo e os corpos mamilares. O limite anterior é dado pela lâmina terminal (pertence ao telencéfalo) e o limite posterior é o infundíbulo da glândula pineal, comissura posterior, abertura do aqueduto cerebral e tegumento do mesencéfalo. Lateralmente, existem dois limites: o tálamo (mais superior) e o hipotálamo (mais inferior). A parede posterior do ventrículo, muito pequena, é formada pelo epitálamo, que se localiza acima do sulco hipotalâmico. Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo a parte mais alta das paredes laterais do ventrículo, há um feixe de fibras nervosas, as estrias medulares do tálamo, onde se insere a tela corioide, que forra o teto do III ventrículo.
● Seio sagital inferior (situa-se na margem livre da foice do cérebro, terminando no seio reto) ● Seio reto (localiza-se ao longo da linha de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Recebe, em sua extremidade anterior, o seio sagital inferior e a veia cerebral magna, desembocando na confluência dos seios) ● Seio transverso (é par e dispõe-se de cada lado ao longo da inserção da tenda do cerebelo no osso occipital, no osso temporal passa a ser chamado de seio sigmóide) ● Seio sigmóide (é uma continuação do seio transverso até o forame jugular, onde continua diretamente com a veia jugular interna, drena quase todo o sangue da cavidade craniana) ● seio occipital (pequeno e irregular, margem de inserção da foice do cerebelo) Os seios venosos da base são os seguintes: ● Seio cavernoso (situada de cada lado do corpo do esfenoide e da sela tórcica. Recebe o sangue proveniente das veias oftálmica superior e central da retina, além de algumas veias do cérebro. Drena através dos seios petroso superior e petroso inferior, além de comunicar-se com o seio cavernoso do lado oposto, através do seio intercavernoso. O seio cavernoso é atravessado pela artéria carótida interna, pelo nervo abducente e, já próximo à sua parede lateral, pelos nervos troclear, oculomotor e pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo) *Pode haver perfuração da carótida interna dentro do seio cavernoso, formando-se, assim, um curto-circuito arteriovenoso (fístula carótido-cavernosa) que determina dilatação e aumento da pressão no seio cavernoso. Isto faz com que se inverta a circulação nas veias que nele desembocam, como as veias oftálmicas, resultando em grande protrusão do globo ocular, que pulsa simultaneamente com a carótida (exoftálmico pulsátil). Infecções superficiais da face (como espinhas do nariz) podem se propagar ao seio cavernoso, tomando-se, pois, intracranianas. ● Seios intercavernosos (unem os seios cavernosos, envolvendo a hipófise) ● Seio esfenoparietal (percorre a pequena asa do esfenóide e desemboca no seio cavernoso) ● Seio petroso superior ( inserção da tenda do cerebelo, drena o sangue do seio cavernoso para o seio sigmoide, terminando próximo à continuação deste com a veia jugular interna) ● Seio petroso inferior (sulco petroso inferior, termina na veia jugular interna) ● Plexo basilar (occipital, Comunica-se com os seios petroso inferior e cavernoso, liga-se ao plexo do forame occipital e, através deste, ao plexo venoso vertebral interno)
● Cisterna da fossa lateral do cérebro (depressão formada pelo sulco lateral) ★ Granulações aracnóideas Em alguns pontos a aracnóide forma pequenos tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, constituindo as granulações aracnóideas, mais abundantes no seio sagital superior. Importante local de absorção do líquor.
O liquor ou líquido cerebroespinhal é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. A função primordial do liquor é a proteção mecânica do sistema nervoso central. Também possui função de manutenção de um meio químico estável no sistema ventricular, excreção de produtos tóxicos e veículo de comunicação entre as áreas do SNC.O SNC fica totalmente submerso no líquor, o que reduz o risco de traumatismos do encéfalo por contato com os ossos do crânio. O liquor normal do adulto é límpido e incolor, apresenta de zero a quatro leucócitos por mm3 e uma pressão de 5 cm a 20 cm de água, obtida na região lombar com paciente em decúbito lateral. Embora o liquor tenha mais cloretos que o sangue, a quantidade de proteínas é muito menor do que a existente no plasma.