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Histologia e Anatomia do Sistema Reprodutor Humano: Uma Abordagem Detalhada, Resumos de Histologia

RESUMO DE MORFOFISIOLOGIA 2021

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 21/03/2023

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raira-zuccolotto-vieira 🇧🇷

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AN ATO MIA DO O RIO
Órgãos genitais internos;
Ovários
Tubas uterina
Útero
Vagina
Órgãos genitais externos
Vulva ou pudendo
Ovários
Localizados lateralmente ao outro e próximo de onde ocorre a bifurcação dos vasos ilíacos.
Relacionados à produção de hormônios sexuais (Estrógeno e progesterona) e gametas
-Estrógeno: Desenvolvimento de características sexuais secundárias.
-Progesterona: Implantação do óvulo fertilizado e o desenvolvimento inicial do embrião.
-Relaxina (Secretados apenas na gravidez): Relaxamento da simples e púbica facilitando a expulsão do feto.
Morfologia: margem livre (mesometrio), margem mesovárica (hilo do ovario, voltada para o ligamento), extremidade tubaria (polo superior
voltado para a tuba uterina) e extremidade uterina (polo inferior voltado para o utero)
Irrigação
Art. ovárica (é um ramo da art. aorta) e ramo ovárico da art. uterina
Drenagem
Veias ováricas (cada uma segue um caminho-plexo)
-ex: veia ovárica direita desemboca diretamente na veia cava inferior e a veia esquerda desemboca na veia renal
esquerda
Inervação
Plexo ovárico (dir/esquerdo)
Obs: Artéria ovárica como ramo da artéria aorta
HI STO LOG IA DO OVÁ RIO
-Apresenta algumas estruturas dependendo da idade que a mulher se encontra
Revestimento: epitélio simples cúbico a pavimentoso (epitélio “germinativo” que substitui o mesotélio)
o epitélio germinativo é uma denominação trazida do passado, quando se acreditava incorretamente que esse epitélio seria
o local de formação das células germinativas durante o desenvolvimento embrionário
Túnica albugínea: Tecido conjuntivo não modelado
Região cortical: TCF (estroma) + músculo liso + folículos ovarianos e corpo lúteo (corpo albicans)- Existem ainda fibras musculares
lisas dispersas no estroma, envolvendo os folículos.
Região medular: TCF, vasos sanguíneos (relativamente grande), vasos linfáticos e nervos (ausente folículos ovarianos)
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ANATOMIA DO OVÁRIO

Órgãos genitais internos;

▪ Ovários ▪ Tubas uterina ▪ Útero ▪ Vagina

Órgãos genitais externos

▪ Vulva ou pudendo

Ovários

▪ Localizados lateralmente ao outro e próximo de onde ocorre a bifurcação dos vasos ilíacos. ▪ Relacionados à produção de hormônios sexuais (Estrógeno e progesterona) e gametas

  • Estrógeno: Desenvolvimento de características sexuais secundárias.
  • Progesterona: Implantação do óvulo fertilizado e o desenvolvimento inicial do embrião.
  • Relaxina (Secretados apenas na gravidez): Relaxamento da simples e púbica facilitando a expulsão do feto.

Morfologia: margem livre (mesometrio), margem mesovárica (hilo do ovario, voltada para o ligamento), extremidade tubaria (polo superior voltado para a tuba uterina) e extremidade uterina (polo inferior voltado para o utero)

Irrigação Art. ovárica (é um ramo da art. aorta) e ramo ovárico da art. uterina Drenagem Veias ováricas (cada uma segue um caminho-plexo)

  • ex: veia ovárica direita desemboca diretamente na veia cava inferior e a veia esquerda desemboca na veia renal esquerda

Inervação Plexo ovárico (dir/esquerdo) Obs: Artéria ovárica como ramo da artéria aorta

HISTOLOGIA DO OVÁRIO

  • Apresenta algumas estruturas dependendo da idade que a mulher se encontra

▪ Revestimento: epitélio simples cúbico a pavimentoso (epitélio “germinativo” que substitui o mesotélio) o epitélio germinativo é uma denominação trazida do passado, quando se acreditava incorretamente que esse epitélio seria o local de formação das células germinativas durante o desenvolvimento embrionário ▪ Túnica albugínea: Tecido conjuntivo não modelado ▪ Região cortical: TCF (estroma) + músculo liso + folículos ovarianos e corpo lúteo (corpo albicans)- Existem ainda fibras musculares lisas dispersas no estroma, envolvendo os folículos. ▪ Região medular: TCF, vasos sanguíneos (relativamente grande), vasos linfáticos e nervos (ausente folículos ovarianos)

Folículos ovarianos

  • Estruturas constituídas de células gaméticas e células foliculares (ou céls da granulosa), todas envolvidas por uma lâmina basal

▪ cada folículo contém um ovócito ▪ ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares (células granulosas) apoiada na lâmina basal ▪ morfologia do ovócito: célula volumosa, núcleo grande e claro, cromatina dispersa, nucléolo esférico e bem evidente (produção de proteínas); organelas bem desenvolvidas

  • Etapas da ovogênese

▪ A formação começa na vida intrauterina e para no paquíteno da prófase da meiose I. Essa parada é chamada de dictióteno e o processo ganha continuidade na puberdade, mas só será finalizada se ocorrer a fecundação. ▪ Ate o 5 meses de vida intra uterina: 7 milhões

Folículo primordial - Formado na vida fetal

  • Ovócito na fase I da meiose
  • 1 camada de células pavimentosas (achatadas) Folículo primário unilaminar - Ovócito na fase I da meiose
  • 1 camada de células cúbicas Folículo primário multilaminar
  • Ovócito na fase I da meiose
  • Síntese de proteínas que vão envolver o ovócito
  • Formação da zona pelúcida (serve p/ ter reconhecimento molecular de proteínas do espermatozoide); teca interna (camada fina, vascularizada com fibroblastos e células cúbicas secretoras) e teca externa (TC com células musculares lisas e fibras colágenas)

folículo 2º ou pré antral -^ Ovócito continuando a divisão celular Folículo maduro ou de Graaf - Antro completamente formado

  • Ovócito completou a 1ª e iniciou a 2ª divisão da meiose
  • céls da granulosa compõem céls murais, céls da corona radiata e cúmulos oophorus

Folículo maduro ou folículo ovário vesiculoso (de Graaf):

▪ Abaulamento da superfície ovariana – estigma ▪ Enfraquecimento da túnica albugínea e ruptura da parede do folículo maduro ▪ Ruptura da parede do folículo maduro- de Graaf ▪ Liberação do ovócito secundário (meiose 2) com a zona pelúcida e corona radiata o No processo de fertilização, termina a meiose 2

Remanescentes foliculares: células luteínicas granulosas (aumentam de tamanho e secretam estrogênio e progesterona) e células luteínicas tecais (células menores; também secretam hormônios como céls da granulosa, inclusive a inibina)

O remanescente do folículo ovariano é transformado em corpo lúteo, cuja parte central é composta por coágulo de sangue e TC. Ele é formado após a liberação de um ovócito e tem o mesmo destino de um óvulo: esperar uma fecundação. Caso ele não seja fecundado ele se torna em um corpo lúteo menstrual, que se degenera e se torna um corpo albicans. Se ocorre fecundação ele se torna um corpo lúteo gravídico, que também irá se degenerar e se tornar um corpo albicans devido a presença hormonal no desenvolvimento da placenta.

Mudar anki – não é folículo é corpo lueto (trocar)

Artresia folicular

▪ Não desenvolvimento dos folículos até a fase ovulatória-acontece em qualquer etapa ▪ É um evento muito comum, sendo que na ovulação o ovócito liberado é o que se desenvolveu melhor (em média; somente um); os outros vão entrando no processo de degeneração do folículo e do ovócito (processo da puberdade após maturação de folículos); o que sobra disso é uma membrana chamada de membrana vítrea

  • Após o nascimento, muitos dos folículos ovarianos são perdidos por esse processo que envolve apoptose do ovócito e das células foliculares

ANATOMIA DA TUBA UTERINA

▪ Órgão tubular ▪ Apresenta 2 tubas uterina (duas vias condutoras de gametas) ▪ “unem” o ovário e a cavidade do útero ▪ Funções: captação do ovulo, local de fecundação e transporte do ovulo. ▪ Aproximadamente 10 cm está na borda superior do ligamento largo (entre as 2 lâminas do ligamento) ▪ Salpingite: processo inflamatório da tuba uterina ▪ Penetra no corno do útero (dir/esq) ▪ A fecundação geralmente ocorre no infundíbulo ou na ampola

  • Ostio uterino da tuba uterina: Abertura próxima ao útero; abertura para o útero.
  • Ostio abdominal da tuba uterina: abertura próxima aos ovários local; onde os óvulos entram nas tubas.
  • Partes: infundíbulo da tuba uterina (projeções chamadas fímbrias ováricas), ampola da tuba uterina, istmo da tuba uterina, Parte uterina do tubo uterina.

Partes: fundo do útero (parte superior), corpo (maior parte), istmo (1cm), colo/cérvice (porções vaginal e supravaginal-menor mobilidade) e óstio do útero (orifício no colo do útero- é onde entra (sptz) para até o ovulo).

▪ Supra vaginal: não está tendo relação com a parte interna da vagina ▪ Vaginal: está tendo relação com a parte interna da vagina

Margens: margem lateral direita e esquerda

Faces: face anterior (vesical) e Face posterior (Intestinal)- Dá para ver os ovários.

Camadas do útero:

  1. Perímetrio (serosa-externa)
  2. Miométrio (muscular)
  3. Endométrio (mucosa)
  • Cavidade do útero
  • Canal do colo do utero

Vascularização

Irrigação: As artérias uterinas fornecem a principal irrigação para o útero

▪ O sangue retorna do útero através de um plexo venoso que segue a artéria uterina

  • Os vasos linfáticos do fundo e da parte superior do corpo drenam para os linfonodos lombares.
  • Os da parte mais inferior do corpo para os linfonodos ilíacos externos e os do colo do útero para os linfonodos ilíacos externo, interno e

Sacral

  • O útero recebe fibras autônomas e sensitivas através dos plexos uterovaginais, que correm paralelamente ao longo das artérias uterinas.

HISTOLOGIA DO ÚTERO

Sua parede espessa é formada por 3 camadas:

▪ Endométrio (mucosa): parcialmente eliminada na menstruação ▪ Miométrio (camada muscular) ▪ Perimetrio (serosa ou adventícia)

  1. serosa: apresenta associação com mesotelio (epitélio simples pavimentoso)
  2. adventícia: apenas tecido conjuntivo frouxo

Endométrio: epitélio simples cilíndrico (ciliada e secretora aciliada) + lâmina própria (lâmina basal e TC associado, rica em TCF, bem irrigada)

  • glândulas tubulosas + TC (fibras reticulares)

▪ Presença de vasos sanguíneos ▪ Estrato funcional: muitos capilares e sofre descamação na menstruação ▪ Estrato basal: células tronco (que permitem a repitelização); não são perdidos

Miométrio: músculo liso; camada + desenvolvida (acompanha o desenvolvimento na gestação)

▪ Estrato submucoso: camada orientada paralelamente ▪ Estrato vascular: vasos sanguíneos calibrosos, vasos linfáticos e feixes de músculo entrelaçados ▪ Estrato subseroso: camada de músculo liso orientado paralelamente

Perimétrio

▪ camada serosa: mesotélio + TC (porção posterior) ▪ camada adventícia: TCF (porção anterior)

Ectocérvix/ectocérvice: epitélio estratificado pavimentoso apoiado na lâmina própria

Zona de transformação

Endocérvix/endocérvice: epitélio simples cilíndrico apoiado na lâmina própria; secretor de muco; se transforma gradativamente no epitélio estratificado pavimentoso

ANATOMIA DA VAGINA

  • Túbulo músculo-membranoso, sendo o órgão feminino da cópula (onde é introduzido o pênis na relação sexual)

➢ Parede anterior: 7,5 cm ➢ Parede posterior: 9 cm ➢ Extremidade inferior do canal do parto ➢ Ducto excretor dos produtos da menstruação ➢ Diafragma pélvico serve para sustentar de vísceras (e como ponto de referência para mostrar porção dilatada sendo a vagina) ➢ Vagina se abre no vestíbulo da vagina.

  • Comunicação com o útero: óstio do útero
  • Comunicação com a vulva: óstio da vagina

Vascularização

  • superior da vagina está irrigada por ramos da artéria uterina.
  • A artéria vaginal (ramo da artéria ilíaca interna) distribui-se às partes anterior e posterior da vagina.
  • Pequenos ramos da artéria do bulbo do vestíbulo atingem a parte inferior da vagina é atingida pelos pequenos ramos da artéria do bulbo do vestíbulo
  • O sangue da vagina drena para o plexo venoso da vagina, que se comunica com os plexos uterino e vesical
  • Os vasos linfáticos da parte superior da vagina drenam para os linfonodos ilíacos externo e interno, os da parte média drenam para os linfonodos ilíacos internos, enquanto aqueles da parte mais inferior drenam para os linfonodos sacrais e ilíacos comuns
  • Os vasos linfáticos da parte da vagina adjacente ao hímen drenam para os linfonodos inguinais superficiais. Exceto na parte mais inferior, que é inervada pelo nervo pudendo, a vagina é inervada pelo plexo uterovaginal.

Hímem

o Barreira como mecanismo de proteção, porém, sem ela e com os cuidados (higiênicos por exemplo) não há problema o Não há reestruturação do hímen

Carúnculas himeais: resquício do Hímen e se formam após ruptura do hímen durante relações sexuais ou parto vaginal. Não é reestruturação do hímem.

HISTOLOGIA DA VAGINA

- Camada mucosa: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado(escamoso) apoiado na lâmina própria

o Numerosas pregas ou rugas transversais (pode sofrer distensão)

o Citoplasma claro pela presença de glicogênio→ liberado

o Microbiota faz PH diminuir (bactérias nessa área produzem ácido lático) atuando como mecanismo de defesa

desta área

- Camada muscular: músculo liso, uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa

o Fibras musculares estriadas do músculo bulboesponjoso estão presentes na abertura vaginal-faz contração

- Camada adventícia: tecido conjuntivo denso (rico em fibras elásticas) interna adjacente à muscular e uma camada

de tecido conjuntivo frouxo externa com vasos sanguíneos e linfáticos e nervos

➢ Na vagina não há glândulas secretoras

Órgãos Genitais Femininos Externos

ANATOMIA DA VULVA OU PUDENDO FEMININO

Monte do púbis: acima da púbis, elevação, presença de pelos mais grossos, está anterior à sínfise púbica

  • Lábios maiores do pudendo: duas pregas alongadas composta por pele pigmentada com glândulas sebáceas e folículos pilosos (homólogos ao escroto no homem)

o Rima do pudendo: espaço entre lábios maiores- o Face externa: presença de pelos púbicos o Face interna: ausência de pelos

  • Lábios menores do pudendo: duas pequenas pregas de pele localizadas entre os lábios maiores do pudendo
  • Monte do púbis: epitélio estratificado pavimentoso com folículos pilosos e tecido adiposo subcutâneo

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Funções: Produzir células germinativas (ovogônias) – corre apenas na vida intrauterina.

▪ OBS: 5* mês de gestação (6 milhões), nascimento (1 milhão), menarca (9400mil) ▪ Propiciar condições adequadas para: fecundação, implantação e desenvolvimento, parto e amamentação

▪ Marcos no desenvolvimento do sistema reprodutor: telarca (desenvolvimento das mamas) e pubarca (desenvolvimento dos pelos pubianos).

▪ OBS: a menarca também é um marco importante, mas não fala a respeito do desenvolvimento de algo como os outros dois, é mais um marco para saber o período de “conclusão” da puberdade.

▪ Na fisiologia, menstruação é hemorragia por privação hormonal

Eixo hipotálamo hipofisário ovário (HHO)

▪ GnRH é produzido pelo hipotálamo (liberação deve ser pulsátil) ▪ LH e FSH são produzidos pela adeno hipófise ▪ Ovários produzem estrógeno e inibina (na primeira fase) e progesterona (na segunda fase) Tabela: telarca x pubarca

  • Puberdade feminina: +- 8 - 14 anos
  • Duração: 10 anos e meio
  • Puberdade masculina: +- 9 - 15 anos
  • Duração: 11 anos

Pubarca caracterizada pela atividade do eixo hipotálamo hipófise-córtex-adrenal.

Androstendiona+ DHEA liberado pelo córtex irá agir tanto nas meninas quanto nos meninos.

A menina tem a Telarca (desenvolvimento mamário)

Primeiro aconte telarca, depois a pubarca.

Menarca:

▪ 2 anos após o inico da telarca ▪ Anovulatório (primeiros sangramentos se dão por hemorragia por privação hormonal) - Na maioria das vezes ▪ Primeira ovulação ocorrerá a cerca de 10 meses após a menarca.

Eixo hipotálamo-hipófise

▪ GnRH é produzido pelo hipotálamo (liberação deve ser pulsátil- start genético e ambiental) ▪ LH e FSH são produzidos pela adeno hipófise ▪ Ovários produzem estrógeno e inibina (na primeira fase) e progesterona (na segunda fase) ▪ Ao atingir a puberdade, o eixo HHO, até então quiescente, entra em atividade, em resposta a um padrão pulsátil de secreção de GnRH. Com isso, o hipotálamo induz a hipófise anterior a produzir e secretar grandes quantidades de suas gonadotrofinas, FSH e LH

Crescimento, Desenvolvimento e Função do folículo ovariano

Fase folicular

  1. Hipotálamo induz a hipófise anterior. A produzir e secretar FSH e LH.
  2. Sob a ação destas, principalmente do FSH, os folículos primários reiniciam o seu desenvolvimento, até que, em um determinado momento do ciclo sexual, um só desses folículos atinge o padrão maduro de desenvolvimento, estando apto à ovulação. ▪ Os demais folículos entram em atresia
  3. Folículo maior secreta estrogênio (E2) ativina e inibina que inibe secreção intensa de FSH pela hipótese.
  4. Enquanto os outros folículos param de crescer o folículo maior cresce graças aos mecanismos intrínsecos de feedback positivo.

produtores de neurotransmissores inibitórios, GABA e dopamina

  • Esses neurônios inibem a liberação de β-endorfinas.
  • Efeito da NE passa a predominar sobre os neurônios parvicelulares secretores de GnRH. Uma alta quantidade de GnRH atingirá

a adeno-hipófise, estimulando a secreção de FSH e LH, mas principalmente de LH

Fase lútea

Corpo luteo= Origina-se da transformação de células da granulosa e da Teca interna remanescentes assim como capilares tecais

e fibroblastos que sob a ação principalmente do LH sofrem processo de luteinização.

▪ Estrutura endócrina: secretam estrogênio e progesterona (sendo progesterona em maior quantidade)

▪ Função: manter uma produção hormonal adequada que seja capaz de havendo concepção garantir a implantação do

blastocisto no útero e seu desenvolvimento

Luteolise:

▪ Se não houver fecundação

▪ Perda da função do corpo luteo- corpo albicans

▪ Início: 8 dias após a ovulação- completa em 14 dias

▪ Define o dia da ovulação

X-14= Y

X: número de dias do ciclo menstrual

14= tempo de vida do corpo luteo

Y= dias após a menstruação em que ocorrerá a ovulação

  • Estrogênio produzido pelo corpo luteo, irá fazer feedback negativo no eixo-hipotalamo-hipofise para redução de LH

(principalmente) e FSH-mais responsiva a inibina

Começa processo de apoptose do corpo luteo

  • Hipófise posterior libera ocitocina que atua no corpo luteo, e este produz prostaglandina, que inibe os efeitos do LH sobre o

corpo luteo

  • Diminuição de hormônios→ apoptose

OBS: caso não haja fecundação do óvulo, há a total regressão do corpo lúteo em 14 dias(luteólise) etransformação em corpo

albicans(redução significativa dos hormônios)

Menstruação :a redução dramática de Estrogenio e Progesterona na circulação leva a descamação do endométrio, ocorrendo

menstruação.

ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

órgãos genitais masculinos estão divididos em 2 grupos:

➢ Internos: Testículo, epidídimo, ducto deferente, funiculo espermático, glândula seminal, ducto ejaculatório, próstata, glândula bulbouretral. ➢ Externos: pênis, escroto (uretra-até a oitava semana de gestação existe o dimorfismo sexual.)

Internos

  • Testículos: órgão pares e ovoides que ficam suspensos pelo escroto

▪ Produzem espermatozoides e hormônios (testosterona) ▪ Desenvolve-se no abdome e desce p/ o escroto pelo canal inguinal (OBS: nessa decida, caem alguns tecidos também) ▪ Túnica albugínea: superfície externa do testículo o Túnica vaginal: lâmina visceral e parietal o Com 3 meses de vida-intrauterina testículo se encontra no abdome e pelo tempo ele vai descendo junto com vasos e outras estruturas o Obs: se não desse é chamado essa situação de criptorquidismo

Envoltórios:

▪ Túnica vaginal ou serosa: epitélio simples pavimentoso e TCF (mais interna) ▪ Túnica albugínea: cápsula de TCD(o que recobre), septos fibroso (divide em 250 lóbulos testiculares – TCF (abaixo do tecido conjuntivo); vasos sanguíneos, linfáticos e nervos), túnica vascular (TCF e vasos sanguíneos) e mediastino do testículo (mais externa) ▪ Mediastino: espessamento dorsal da túnica albuginia

túnica albugínea, e ovócito?

  • Lóbulo testicular: túbulos seminíferos; tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos; linfáticos e nervos
  • Células intersticiais (Leydig) o Produzem e liberam testosterona (andrógeno testicular produzido a partir do colesterol) o São grandes, poligonais, eosinófilas, com gotículas de lipídios e mitocôndrias (colesterol) – quando ativas o Na vida fetal, são estimuladas pelo hormônio gonadotrófico da placenta, depois regridem o Na puberdade tornam-se ativas pelo LH da hipófise

Ductos intratesticulares

➢ Extremidade de túbulos seminíferos ➢ Transição para túbulos retos

Túbulos retos

➢ Segmento inicial= revestido por células de sertoli ➢ Segmento principal= epitélio simples cubico+ tecido conjuntivo denso

Rede testicular (mediastino)

➢ Epitélio simples cúbico ➢ Bainha de tecido conjuntivo frouxo (vasos linfáticos)

Obs: Túbulos retos não há células de origem espermatogenica

▪ Ductos eferentes→ se fundem para formar os ductos do epidídimo ▪ Epitélio pseudoestratificado: células cilíndricas ciliadas (altas) e cilíndricas com microvilos (baixas) e células basais ▪ Delgada camada de células musculares lisas (aumenta no segmento final) ▪ Bainha de tecido conjuntivo frouxo ▪ Absorção de líquido

Vascularização-Anatomia

  • Epídidimo: estrutura tubular alongada na face posterior do testículo (dividido em cabeça, corpo e cauda)

Histologia

  • Local de amadurecimento dos espermatozoides
  • Composição do ducto epidídimo: epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios (contém células principais altas e células basais baixas) + lâmina basal+ células musculares
  • Ducto deferente: 30cm / condução de espermatozoides

▪ Segue em ducto ejaculatório (que fica na região da próstata) ▪ Ampola: dilatação do ducto ao lado da glândula seminal (produz sêmen) ▪ Ducto deferente +glândula seminal=ducto ejaculatório ▪ OBS: vasectomia é feita nessa região (o homem tem sêmen, mas não tem espermatozoides)

HISTOLOGIA DO DUCTO DEFERENTE

  • Camada mucosa: epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios + lâmina própria rica em fibras elásticas
  • Camada muscular: músculo liso
  • Camada adventícia: TCF

no final do ducto deferente (ampola) tem diminuição da camada circular,pois esta a musculatura lisa da próstata que vai “tomar as rédeas”, não sendo necessário outra musculatura lisa