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Resumo sobre a produção e manejo da cana de açúcar.
Tipologia: Esquemas
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A cana-de-açúcar uma cultura originaria da asia, desempenha um papel de destaque na agricultura do país. Sua produtividade e sucesso dependem de uma serie de fatores interligados que vão desde o genótipo até o manejo adequado do solo e o clima. A cultura da cana-de-açúcar é praticamente continental no Brasil, presente em praticamente todos os estados e biomas, isso significa que ela está sujeita a uma grande variedade de solos e climas, o que demanda um manejo peculiar e complexo. O solo desempenha um papel crucial não apenas como substrato para o crescimento da planta, mas também em relação as suas características físicas, manejo, armazenamento de água e fertilidade. Cada usina realiza um detalhado mapeamento do solo para otimizar suas práticas agrícolas enquanto em um mapa de solos com abrangência do estado de São Paulo é recolhida uma amostra a cada 100 km uma usina colhe 1 ponto de amostra a cada 15 hectares. A cana-de-açúcar é uma cultura semi perene o que significa que uma vez instalada no campo pode ser cultivada por anos, com a realização de 4/5 cortes. Isso implica uma maior dependência das características físico-químicas do solo e do manejo adequado para garantir a saúde e a longevidade das plantas. As condições climáticas são determinantes na classificação das áreas como aptas ou não para o cultivo, influenciando diretamente o potencial de produtividade. O manejo da cultura é determinante para a produtividade, isso envolve o controle de pragas e doenças, a proteção do cultivo além de investimentos em adubação e irrigação, a escolha das variedades a serem cultivadas leva em consideração não apenas sua adaptação ao solo e clima, mas também sua resistência a doenças e pragas, teor de sacarose resistência a seca e capacidade de brotação. A cana-de-açúcar possui diversas vantagens incluindo a alta taxa de conversão energética, possibilidade de colheita ao longo do ano, safra com média de 180 a 200 dias, longevidade, homogeneidade de matéria-prima, sustentabilidade econômica e ambiental. Embora seja uma cultura de extrema importância para o Brasil, enfrenta desafios relacionados a doenças que podem afetar a produtividade e qualidade da cana, entre essas doenças destacam-se o mosaico da cana, carvão, ferrugem e o amarelinho, cada um com suas características especificas. O mosaico da cana é uma doença que surgiu em 1925 e é caracterizada pela formação de pequenas ilhotas amarelas nas folhas, esta doença pode afetar severamente o desenvolvimento e a produtividade da cultura. O carvão da cana por sua vez, é uma doença causada por fungos, cujo primeiro surto foi registrado em 1953, essa doença transforma o ponteiro da cana em uma estrutura semelhante a um chicote comprometendo o crescimento e reduzindo a produção de açúcar. A ferrugem é outra doença fúngica que afeta a cana-de-açúcar surgindo pela primeira vez em 1986, caracterizada por manchas marrons nas folhas, a ferrugem reduz a área de fotossíntese o que resulta em uma menor acumulação de açúcar e, consequentemente, menor produtividade. Por fim, o amarelinho que é uma doença causada por um vírus que coloniza a planta, causando o entupimento dos vasos e
amarelecimento da nervura central, esse processo leva a planta a senescência precoce, reduzindo sua capacidade produtiva. É importante ressaltar que o controle eficaz das doenças da cana-de-açúcar requer uma abordagem integrada que considere não apenas as características genéticas das plantas, mas também as condições ambientais, práticas de manejo e medidas de controle preventivo. Para controlar essas doenças e mitigar seus efeitos negativos sobre a produção de cana-de-açúcar os produtores adotam uma serie de medidas preventivas, isso inclui o uso de variedades resistentes, práticas de manejo adequadas, controle integrado de pragas e doenças, além do uso responsável de agroquímicos. É de importância destacar a diversidade genética da cana-de-açúcar que é explorada por meio de programas de melhoramento genético, esses programas buscam desenvolver variedades adaptadas as diferentes condições edafoclimáticas do Brasil, visando altos índices de produtividade e resistência a pragas e doenças. Atualmente existem 4 programas ativos no país (IAC, RB, CTC e Granbio) cada um com suas estratégias de hibridação e seleção. Os programas desempenham um papel fundamental nos desenvolvimentos de variedades (Hoje o custo para desenvolvimento desde o cruzamento até a obtenção de uma variedade pelo 10º ano do programa é gasto em torno de 80 a 100 milhões de reais). Por meio da hibridação e seleção criteriosa, buscam identificar e desenvolver genótipos que apresentam alta resistência a doenças, garantindo assim uma produção estável e sustentável. Em relação ao mercado dedicada a cana-de-açúcar apresentam uma área média cultivada 27.000 hectares cultivados por usinas, sendo 80% das unidades industriais operam em áreas de até 40.000 hectares, a moagem média anual é de aproximadamente 2.500. toneladas o que corresponde a uma moagem média diária de cerca de 12.500 durante os 200 dias de safra. Esses números refletem a relevância econômica e produtiva da cultura no contexto brasileira.