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A bibliografia contida é a da matéria de MARX e tem mais de 6 obras, todos os meus estudos estão localizados aqui e tirei uma nota excelente (9). O texto discute o surgimento do marxismo, destacando suas características fundamentais e o contexto histórico que o moldou. Explora o materialismo histórico, apresentando a crítica de Marx aos economistas e o método de análise que ele propõe, começando das abstrações simples até alcançar uma compreensão rica e concreta da realidade social. Também aborda a alienação do trabalhador no capitalismo, explicando como o trabalho alienado resulta em estranhamento em relação ao produto, à atividade produtiva, ao ser genérico e aos outros seres humanos. Além disso, há uma análise detalhada da mercadoria, diferenciando valor de uso, valor de troca e valor, destacando como a mercadoria reflete as relações sociais mediadas pelo trabalho humano abstrato e a troca.
Tipologia: Resumos
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Assuntos: Conteúdo:
Aumentando a dependências do trabalhador em relação ao capital, o regime capitalista cria a grande potência do trabalho unificado. Quando o regime feudal foi derrubado, e a livre sociedade capitalista nasceu, ficou claro que dali surgiria um novo sistema de opressão e exploração dos trabalhadores. Diversas doutrinas socialistas começaram a surgir, como reflexo dessa opressão e em protesto contra ela. E então houve o surgimento do socialismo utópico, doutrina que protestava e maldizia sobre o capitalismo, e sonhava com formas de vencê-lo, além de tentar moralizar os capitalistas para a diminuição da exploração. Mas o socialismo utópico não podia indicar uma verdadeira saída. Não sabia nem explicar a natureza da escravatura assalariada no regime capitalista, nem descobrir as leis do seu desenvolvimento, nem encontrar a força social capaz de se tornar o criador da nova sociedade. O modo de produção capitalista funda-se na apropriação privada dos grandes meios de produção e subsistência pelos capitalistas. Eles utilizam parte de seu capital para comprar a força de trabalho de uma outra classe social, os proletáriados, que são obrigados a vender essa força de trabalho, já que não tem mais acesso aos meios de produção para produzir sua subsistência. O marxismo aparece como uma transformação revolucionária e como uma unificação progressiva:
Na ideologia de Hegel, ele difere de todos os filósofos que vieram antes dele, ao tratar as contradições não como sintoma de falsidade, mas como uma apreensão das dinâmicas essenciais de cada fenômeno. Captar a contradição é o sintoma da apreensão do movimento real dos fenômenos. Hegel se diferencia do pensamento sociológico da época, que buscava a cientificização da sociologia, e entendia o distanciamento entre sujeito e objeto como essenciais para uma pesquisa válida. Hegel busca entender por que observamos o mundo como algo exterior ou alheio de nós, para responder essas questões insere no pensamento filosófico a noção de trabalho. Essa noção permite articular as noções entre sujeito e objeto, mediante a versão de que os homens produzem a realidade inconscientemente. Esse conceito diferencia radicalmente a dialética de outros enfoques. O mundo é criado pelos homens, de forma inconsciente, o que explica tanto sua relação intrínseca entre eles, quanto seu estranhamento em relação ao mundo e a distância deste em relação ao homem.
- A contradição é o motor do movimento real. A dialética é o movimento contínuo, que possibilita conhecer e abrir novos caminhos de conhecer o desconhecido diante do que já foi desvelado, por meio de investigações, questionamentos e conclusões, em um movimento de ir e vir constante. A dialética apresentada por Marx, exprime a busca do real significado na performance da atuação histórica dos sujeitos. Portanto, a busca pela compreensão da produção do conhecimento diante da materialidade dialética entre sujeito e suas relações históricas sociais não é neutro, mas implica em inúmeras rupturas, no intuito de se aproximar da verdade, no objeto ou fenômeno em si analisado. O modo de produção, a materialidade é que explica a sociedade. Não são as representações, ou que os homens dizem, imaginam ou pensam, e sim como eles se relacionam com o modo de produzir. Marx parte dos homens realmente ativos com o real.
A história em Marx está relacionada com o movimento histórico das relações sociais entre os homens e a base material, ou econômica que a envolve. Não é possível compreender as relações sociais, a base material fora da história real, do sujeito enquanto “ser” histórico, enquanto sujeito construtor de sua produção material Marx parte de dois aspectos da produção social de toda a sociedade, as “forças produtivas” e as “relações de produção”. As forças produtivas seriam as condições materiais de qualquer produção. Pois desta produção necessita-se a matéria-prima (a natureza) e instrumentos (adaptados e modificados) para a realização (os meios de produção). Para isso precisamos do homem, como elemento principal e o responsável por fazer a ligação entre a natureza e a técnica e os instrumentos
Estranhamento - em relação ao outro O homem estranhado de seu ser genérico é o homem estranhado de si mesmo, pois este não se enxerga como uma espécie universal como é próprio de sua natureza, mas está dilacerado em classes antagônicas, homem explorando homem, atividade dominada, homem dominado, numa relação de poder que só acaba quando as próprias classes desaparecem. 5 .O capital - Mercadoria Marx classifica a mercadoria como um objeto externo, que satisfaz necessidades do estômago ou do espírito. VALOR DE USO VALOR DE TROCA VALOR -Imediato: Percebemos diretamente (não necessita de mediações sociais).
Para entender o valor uso não é necessário comparação ( exemplo: não preciso comparar uma televisão a um desodorante para entender suas funções ou valores de uso) Se algo manifesta seu valor somente em comparação com outro valor, ela deve manifestar algo diferente de ambas as coisas. Logo, deve ter algo nelas que permita perceber o valor de troca.