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Resumo de Epidemiologia: Conceitos Fundamentais e Aplicações em Saúde Animal, Notas de estudo de Epidemiologia

Este resumo aborda conceitos chave da epidemiologia, como a tríade epidemiológica, os postulados de koch e evans, e a história natural das doenças. Apresenta também indicadores de saúde, tipos de estudos epidemiológicos e métodos de vigilância, com foco em aplicações na saúde animal.

Tipologia: Notas de estudo

2024

Compartilhado em 17/09/2024

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fernanda-heredia-7 🇧🇷

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Resumo epidemiologia- Fernanda Heredia
Resum epidemiologi
-Primeiro período – até o 1o século DC
Fase da magia
-Segundo período do 1o século DC
até 1762
Fase dos miasmas
-Terceiro período – 1762 a 1884
Fase dos miasmas
-Quarto período – 1884 a 1960
Fase microbiológica e da
unicausalidade
-Quinto período – até hoje
Fase da multicausalidade
Ptulad d Koc
As bactérias devem estar
presentes em todos os casos da doença.
As bactérias devem ser isoladas
do hospedeiro com a doença e cultivadas
em cultura pura.
A doença específica deve ser
reproduzida quando uma cultura pura da
bactéria é inoculada num hospedeiro
suscetível saudável
Os microrganismos eram
considerados como a única causa de
doença, porém ignorava a influência dos
fatores do meio ambiente;
Ptulad d Evan
Quanto maior o número de
indivíduos expostos a causa da doença:
Maior o número de doentes;
Maior o número de novos casos
da doença.
Uma RESPOSTA IMUNE deverá
surgir regularmente no hospedeiro, após
à exposição deste ao agente causal;
AVACINAÇÃO deverá diminuir a
ocorrência ou eliminar a doença,que
normalmente surgiria após a exposição
ao suposto agente;
AREPRODUÇÃO EXPERIMENTAL
da doença deverá ocorrer com maior
frequência em animais ou humanos
expostos à suposta causa, que naqueles
não expostos.
Conceit d doenç
-Unicausalidade: agente etiológico.
-Multicausalidade: A grande maioria das
doenças é causada por uma combinação
de fatores que interagem entre si e
acabam desempenhando importante
papel na determinação das mesmas.
-A relação entre causas e efeitos
permite a classificação das causas das
doenças em três tipos:
O agente específico é a causa
necessária
Causa predisponente: Principais
fatores que potencializam doenças ou
que facilitam a sua instalação
Causa suficiente: Uma causa é
suficiente quando é inevitável que
produza um efeito, se nada interromper
o desenvolvimento desse efeito (tal
como morte ou profilaxia).
-Epidemiologia descritiva: obter
informações, relacionar e divulgar
-Epidemiologia analítica: processamento
e análise dos dados obtidos
-Componente físico e químico:
Solo, água, fatores climáticos
-Componente biológico:
Diversidade de vida vegetal e
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Resum epidemiologi

  • Primeiro período – até o 1o século D C ● Fase da magia -Segundo período – do 1o século DC até 1762 ● Fase dos miasmas
  • Terceiro período – 1762 a 1884 ● Fase dos miasmas
  • Quarto período – 1884 a 1960 ● Fase microbiológica e da unicausalidade -Quinto período – até hoje ● Fase da multicausalidade

Ptulad d Koc

● As bactérias devem estar presentes em todos os casos da doença. ● As bactérias devem ser isoladas do hospedeiro com a doença e cultivadas em cultura pura. ● A doença específica deve ser reproduzida quando uma cultura pura da bactéria é inoculada num hospedeiro suscetível saudável ● Os microrganismos eram considerados como a única causa de doença, porém ignorava a influência dos fatores do meio ambiente ;

Ptulad d Evan

● Quanto maior o número de indivíduos expostos a causa da doença: ● Maior o número de doentes; ● Maior o número de novos casos da doença. ● Uma RESPOSTA IMUNE deverá surgir regularmente no hospedeiro, após à exposição deste ao agente causal; ● A VACINAÇÃO deverá diminuir a ocorrência ou eliminar a doença,que normalmente surgiria após a exposição ao suposto agente; ● A REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL da doença deverá ocorrer com maior frequência em animais ou humanos expostos à suposta causa, que naqueles não expostos.

Conceit d doenç

  • Unicausalidade: agente etiológico.
  • Multicausalidade : A grande maioria das doenças é causada por uma combinação de fatores que interagem entre si e acabam desempenhando importante papel na determinação das mesmas. -A relação entre causas e efeitos permite a classificação das causas das doenças em três tipos: ● O agente específico é a causa necessária ● Causa predisponente: Principais fatores que potencializam doenças ou que facilitam a sua instalação ● Causa suficiente : Uma causa é suficiente quando é inevitável que produza um efeito, se nada interromper o desenvolvimento desse efeito (tal como morte ou profilaxia).
  • Epidemiologia descritiv a: obter informações, relacionar e divulgar
  • Epidemiologia analítica : processamento e análise dos dados obtidos
  • Componente físico e químico: ● Solo, água, fatores climáticos
  • Componente biológico: ● Diversidade de vida vegetal e

animal, interagindo com os componentes físico-químicos -Componente sócio-econômico-cultural : ● Relação entre nível sócio econômico e cultural, os hábitos sociais e alimentares, crenças religiosas e a disponibilidade tecnológica – Ação interferente do homem

  • Multidão: Agrupamento momentâneo ocasional, consequente de um estímulo ou atrativo comum -Biocenose: Agrupamento permanente, mais íntimo, consequente da interação das populações dentro do ecótopo (habitat) -Tríade epidemiológica: hospedeiro + agente + ambiente -Infectividade : capacidade do agente causar infecção (invade, instala-se e multiplica-se) no hospedeiro
  • Patogenicidade : capacidade em acarretar agravos (casos clínicos) -Virulência: intensidade da manifestação clínica
  • Capacidade imunogênica: potencial do agente em provocar um estímulo imunitário específico no hospedeiro
  • Resistência : capacidade do agente em resistir ao ambiente em condições naturais e aos produtos químicos, como desinfetantes, por determinados períodos de tempo, na ausência de parasitismo -Variabilidade : capacidade de mudanças de características genéticas do agente -Persistência: capacidade do agente permanecer numa determinada população por tempo prolongado ou indefinidamente -Zoonose ocupacional é o aumento das chances de contrair uma doença pela ocupação/trabalho dessa pessoa -Sobrevivência do agente: ● Adaptação ao parasitismo - maior número de espécies hospedeiras ● Relacionamento menos agressivo com os hospedeiros ● Aquisição de novas formas de resistência no ambiente ● Criação de mecanismos capazes de iludir os recursos de defesa do hospedeiro ● Infecções de ciclo curto (cadeia contínua de casos = cinomose, raiva) ● Infecções crônicas (situação confortável = brucelose, tuberculose) -Hospedeiro: ● Todo indivíduo capaz de abrigar na sua intimidade um agente causal de doença e com ele estabelecer interações variadas ● Suscetibilidade : falta de defesas do hospedeiro para resistir ao ataque ou agressão ● Resistência: conjunto de armas defensivas. ➔ Inespecífica (natural/inata) e específica (imunidade humoral) ➔ Refratariedade(condição extrema). Ex: equinos para vírus da febre aftosa. É o grau extremo de resistência. ● Definitivo: ➔ parasita formas imaturas e reprodução assexuada ● Intermediário: ➔ não apresenta viabilidade

● FONTE DE INFECÇÃO (F.I.):

Hospedeiro vertebrado que alberga o agente e elimina para o meio ● VIA DE ELIMINAÇÃO (V.E.): Meio através do qual o agente abandona o hospedeiro e ganha o meio externo, e assim o novo hospedeiro ● VIAS DE TRANSMISSÃO (V.T.): Mecanismos pelos quais se valem os agentes para transferirem-se de um hospedeiro F.I. a outro suscetível ➔ Direto: contato entre superfícies ➔ Indireto: veículo de transmissão ● PORTA DE ENTRADA (P.E.): Ponto ou local de penetração do agente no novo hospedeiro ● SUSCETÍVEL (S): Hospedeiro que apresenta suscetibilidade à ação de determinado fator ➔ Hospedeiro desprovido de suficiente resistência para impedir ao ataque de um agente patogênico particular, se/ou quando a ele exposto

Agent etiológic

Físicos: traumatismos, queimaduras etc. ● Químicos: envenenamentos, intoxicações etc. ● Biológicos : infecções, infestações etc.

  • Morfologia: ● Diversos aspectos da morfologia do agente etiológico são importantes, como, por exemplo, o tamanho, que vai influir na penetração do agente, no meio de transmissão etc. -Infecciosidade ou infectividade: ● É a capacidade que tem o agente etiológico de penetrar e multiplicar-se em determinado organismo, ou seja, de causar infecção, independentemente da ocorrência ou não de agravos à saúde. O vírus da febre aftosa e o da peste suína, por exemplo, apresentam elevada infectividade. Uma vez que atingem uma população suscetível, disseminam-se rapidamente, infectando uma boa parte dos animais expostos. Já as micobactérias apresentam uma baixa infectividade, disseminando-se lentamente, infectando uma proporção menor de indivíduos. -Patogenicidade: ● É a capacidade do agente de produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro. A patogenicidade é identificada pela frequência da manifestação clínica da doença na população. Agentes dotados de elevada patogenicidade, como o vírus da peste suína, determinam elevada proporção de casos clínicos da doença. -Virulência: ● É o grau de severidade da reação patológica que o agente etiológico provoca no hospedeiro. A virulência independe da infectividade e pode variar tanto de um hospedeiro para outro como entre estirpes de um mesmo agente.
    • Imunogenicidade: ● É a capacidade do agente de induzir uma resposta imune específica por parte do hospedeiro. Essa resposta imune resulta na formação de anticorpos circulantes, anticorpos locais e

imunidade celular. Determinados agentes são capazes de induzir no hospedeiro uma resposta imunitária intensa e duradoura, enquanto outros determinam uma imunidade de curta duração. -Variabilidade: ● É a capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se às condições do hospedeiro e do ambiente. A variação antigênica é um exemplo do mecanismo seletivo de adaptação do agente a uma situação adversa, alterando suas características antigênicas para evitar os mecanismos de defesa do hospedeiro. Um exemplo é o vírus da febre aftosa, que apresenta uma grande capacidade de desenvolver variantes imunes. Outro mecanismo relacionado com a variabilidade do agente é o desenvolvimento de resistência a agentes microbianos. -Viabilidade ou resistência: ● É a capacidade do agente de sobreviver fora do hospedeiro, ou seja, no meio exterior. Reveste-se de grande importância porque a sobrevivência no exterior, por longo tempo, proporciona ao agente maiores oportunidades de atingir outro hospedeiro. -Persistência: ● Reflete a capacidade de um agente de permanecer em uma população de hospedeiros por tempo prolongado, ou indefinidamente. Trata-se, pois, de uma característica estreitamente associada às demais propriedades do agente. Agentes que necessitam de parasitismo obrigatório acometem uma única espécie hospedeira, são dotados de elevada capacidade letal, conferem sólida imunidade, apresentam curto período de transmissibilidade e baixa resistência às condições ambientais teriam uma limitada ou quase nula condição de manutenção na natureza.

Distribuiçã espacia d Ocorrênci d

Doença

-Área geográfica x hospedeiro x vetores -Limites geográficos da doença -Ausência da doença ● Imunidade de parte da população ● Erradicação do agente ● Limitações ambientais à sobrevivência do agente de seus estágios de vida livre -Impossibilidade de completar o ciclo

  • ↓ densidade populacional de hospedeiros

Endemi (ENZOOTIA)

-Valores normais ou esperados, a incidência é conhecida; -Comparação de dados atuais com o passado na mesma área geográfica. -Enzootia é restrita a população ANIMAL!! -Considerar: ● Frequência de ocorrência ● Anos anteriores ● Calcula-se média e desvio padrão

Epidemi (EPIZOOTIA)

-Frequência dos casos ultrapassa limite esperado; -Elevação brusca e temporária; -Uma ocorrência epidêmica não necessariamente envolve um grande número de indivíduos;

periódicas ● Flutuação cíclica : padrão se repete em intervalos sucessivos (ciclos). -Tendências Cíclicas Sazonais: As flutuações periódicas na incidência da doença estão associadas com determinadas estações do ano;

  • Tendências de Longa Duração (seculares): Representam uma interação de longa duração entre hospedeiro e agente.

Diagram d Control

-Método gráfico utilizado pela vigilância epidemiológica para acompanhamento da evolução temporal das doenças; -Informa a variação habitual de uma doença ou agravo, apresentando a sua distribuição de frequências durante os meses (ou semanas) do ano, e de vários anos em sequência. ● Eixo X : tempo em semanas ou meses ● Eixo Y: incidência da doença -É composto graficamente por três linhas: ● Limite superior do canal endêmico (hiperendêmico) ● Limite Inferior do canal endêmico (hipoendêmico) ● Valor Central (índice endêmico) -O gráfico é dividido em áreas: ● Área A : entre a 1a curva e a reta x: Zona de êxito; ● Área B: entre a 1a curva e a 2a curva: Zona de segurança; ● Área C: entre a 2a curva e a 3a curva: Zona de alerta; ● Área D : acima da 3a curva: Zona epidêmica. -Construindo o Diagrama de Controle: ● Valor central = MÉDIA ● Limite superior = MÉDIA + 1,96DP ● Limite inferior = MÉDIA - 1,96DP ● Deve-se ter pelo menos 5 anos para cálculo

Indicadore d saúd

  • Índice: não mede probabilidade nem risco, apenas relaciona duas quantidades ou dois eventos. -Coeficiente ou taxa : mede sempre uma probabilidade, ou seja, mede o risco médio que um indivíduo da população tem de sofrer determinado evento.

-Morbidade : Probabilidade que um indivíduo de uma população tem de ficar doente. -Incidência : Reflete a força de propagação da doença na população. ● Coeficiente de Incidência: É uma indicação do risco médio de desenvolvimento da doença durante um determinado período no indivíduo e população.

  • Taxa de Ataque: Utilizada quando a população está em risco por apenas um período limitado;
  • Coeficiente de Prevalência: Representa o número de casos presentes (novos + antigos) da doença em uma população conhecida em um período de tempo determinado;
  • Prevalência : Para definir prioridades de pesquisas e estratégias de controle de doenças de longa duração;
    • Mortalidade: Medida análoga à incidência, quando o evento de interesse é o óbito invés da ocorrência de casos novos. ● Coeficiente Geral de Mortalidade: ● Coeficiente de Mortalidade por Causa: ● Coeficiente de Mortalidade Infantil: -Coeficiente de Letalidade: Define o prognóstico (risco de morrer) para os indivíduos acometidos pela doença em questão; -Coeficiente de Natalidade Geral : Mede a velocidade relativa com que os nascimentos estão ocorrendo em uma população e a intensidade do crescimento populacional; A2:

Estud epidemiológic

  • Perguntas -Refere-se a investigação epidemiológica -Usualmente envolve comparação de

➔ Não sabe se a pessoa tem o fator de risco ou a doença: às cegas ➔ Prevalência é registrada; ➔ Período limitado (pontual). . ● Vantagens dos estudos transversais : ➔ O estudo é relativamente rápido e barato; ➔ Quando uma amostra aleatória da população-alvo é selecionada, a prevalência da doença e as proporções expostas e não-expostas da população-alvo podem ser estimadas; ● Desvantagens dos estudos transversais: ➔ A sequência temporal das causas e efeitos não podem necessariamente ser determinados (você não sabe com certeza o tempo da causa). ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos não pode ser estimada; ➔ Inadequado para estudos de doenças raras e de curta duração; -Estudos de Coorte ● Um grupo de animais exposto ao fator hipotético de risco e outro não exposto são selecionados e observados para registro do desenvolvimento da doença em cada grupo. ● Pega expostos e não expostos e calcula a quantidade de doentes e saudáveis. ● Acompanhamento da incidência ● Vantagens dos estudos de coorte : ➔ Menor probabilidade de conclusões falsas ou inexatas. ➔ O estudo pode ser bem planejado; ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos pode ser calculada; ● Desvantagens dos estudos de coorte: ➔ Custo elevado; ➔ Longa duração; ➔ Grande número de indivíduos são necessários para o estudo de doenças raras. ➔ Modificações na composição do grupo selecionado em decorrência de perdas por diferentes motivos; -Estudos de Caso-Controle: ● Um grupo de animais doentes (casos) e um grupo de animais não doentes (controle) são selecionados e comparados com relação à presença do fator hipotético de risco.

● Avaliar os fatores de risco que levaram à essa doença ● Doença → causa ● Vantagens dos estudos de caso-controle: ➔ Adequado para os estudos de doenças raras ou daquelas com longo período de incubação; ➔ Pela rapidez com que podem ser desenvolvidos e seu menor custo, são de grande utilidade para epidemiologistas nos serviços de saúde; ● Desvantagens dos estudos de caso-controle: ➔ A análise retrospectiva dos dados obtidos depende muito da memória dos casos e dos controles; ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos não pode ser estimada; ➔ Viés de seleção de casos e controles: distorções nos resultados devido a procedimentos utilizados para a seleção dos participantes.

  • Diferença Coorte e Caso-Controle: ● Diferença fundamental: Característica que identifica os indivíduos que participarão da investigação. ● Estudos de coorte : exposição ● Estudos caso-controle : doença -Relação causal: associação entre eventos; -Risco Relativo: Quantas vezes os indivíduos expostos correm o risco de adoecer comparando com os indivíduos não-expostos.

-Vigilância ativa: programada, organizada pelo órgão oficial ● ex: investigação de Newcastle em aves -Vigilância passiva: denúncia ou suspeita ● ex: equino com suspeita de mormo -Métodos Quantitativos: ● Precisão ➔ ↑ reprodutibilidade ➔ ↓ variabilidade entre os valores obtidos ➔ Habilidade do método em oferecer resultados consistentes em sucessivas tentativas e repetições de um mesmo exame ● Exatidão ➔ Habilidade do método em oferecer resultados cuja média muito se aproxima do verdadeiro valor real que se deseja medir, independentemente da faixa de variação apresentada pelos valores individuais -Sensibilidade ● Habilidade do método detectar o maior número de achados positivos no grupo de indivíduos que realmente apresenta o atributo em julgamento ● % de positivos que o método é capaz de descobrir -FALSO NEGATIVO (FN) ● Doentes atípicos ● Tolerância imunológica ● Inibidores inespecíficos do soro (soro hemolisado ou contaminado) ● ↓ Acs circulantes (infecção recente) ● Anergia ● Puerpério ou abortamento ● Infecções intercorrentes -Especificidade ● Habilidade do método em reagir positivamente, única e exclusivamente a um determinado atributo e a nenhum outro ● Resultados (-) quando os indivíduos são (-) -FALSO POSITIVO (FP) ● Falhas no diagnóstico ● Existência de síndromes comuns (ex: febre aftosa e estomatite

vesicular na mesma área geográfica) ● Reações cruzadas de grupo (resposta imune; reação de hipersensibilidade) -SENSIBILIDADE DIAGNÓSTICA ● Capacidade do teste fornecer um resultado + quando o indivíduo realmente tem o parâmetro. -ESPECIFICIDADE DIAGNÓSTICA ● Capacidade do teste fornecer um resultado - quando o indivíduo realmente não tem o parâmetro. -Testes em série ou sequenciais: ● Animais com resultado positivo em um teste inicial são submetidos a um teste confirmatório. ● Apenas animais positivos nos dois testes são considerados infectados. ● Aumenta a especificidade (positivo é positivo!). ● Muito utilizado em programas de erradicação quando se pratica sacrifício de animais – consequência de falso positivo - e em situações de baixa prevalência -Testes em paralelo ● Dois ou mais testes são utilizados ao mesmo tempo no mesmo animal. ● Apenas aqueles com resultado negativo em todos os testes são considerados livres de doença. ● Aumenta a sensibilidade. ● Utilizado em emergências clínicas, para avaliação rápida de doenças potencialmente graves – consequências de falsos negativos