









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este resumo aborda conceitos chave da epidemiologia, como a tríade epidemiológica, os postulados de koch e evans, e a história natural das doenças. Apresenta também indicadores de saúde, tipos de estudos epidemiológicos e métodos de vigilância, com foco em aplicações na saúde animal.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 15
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
● As bactérias devem estar presentes em todos os casos da doença. ● As bactérias devem ser isoladas do hospedeiro com a doença e cultivadas em cultura pura. ● A doença específica deve ser reproduzida quando uma cultura pura da bactéria é inoculada num hospedeiro suscetível saudável ● Os microrganismos eram considerados como a única causa de doença, porém ignorava a influência dos fatores do meio ambiente ;
● Quanto maior o número de indivíduos expostos a causa da doença: ● Maior o número de doentes; ● Maior o número de novos casos da doença. ● Uma RESPOSTA IMUNE deverá surgir regularmente no hospedeiro, após à exposição deste ao agente causal; ● A VACINAÇÃO deverá diminuir a ocorrência ou eliminar a doença,que normalmente surgiria após a exposição ao suposto agente; ● A REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL da doença deverá ocorrer com maior frequência em animais ou humanos expostos à suposta causa, que naqueles não expostos.
animal, interagindo com os componentes físico-químicos -Componente sócio-econômico-cultural : ● Relação entre nível sócio econômico e cultural, os hábitos sociais e alimentares, crenças religiosas e a disponibilidade tecnológica – Ação interferente do homem
Hospedeiro vertebrado que alberga o agente e elimina para o meio ● VIA DE ELIMINAÇÃO (V.E.): Meio através do qual o agente abandona o hospedeiro e ganha o meio externo, e assim o novo hospedeiro ● VIAS DE TRANSMISSÃO (V.T.): Mecanismos pelos quais se valem os agentes para transferirem-se de um hospedeiro F.I. a outro suscetível ➔ Direto: contato entre superfícies ➔ Indireto: veículo de transmissão ● PORTA DE ENTRADA (P.E.): Ponto ou local de penetração do agente no novo hospedeiro ● SUSCETÍVEL (S): Hospedeiro que apresenta suscetibilidade à ação de determinado fator ➔ Hospedeiro desprovido de suficiente resistência para impedir ao ataque de um agente patogênico particular, se/ou quando a ele exposto
● Físicos: traumatismos, queimaduras etc. ● Químicos: envenenamentos, intoxicações etc. ● Biológicos : infecções, infestações etc.
imunidade celular. Determinados agentes são capazes de induzir no hospedeiro uma resposta imunitária intensa e duradoura, enquanto outros determinam uma imunidade de curta duração. -Variabilidade: ● É a capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se às condições do hospedeiro e do ambiente. A variação antigênica é um exemplo do mecanismo seletivo de adaptação do agente a uma situação adversa, alterando suas características antigênicas para evitar os mecanismos de defesa do hospedeiro. Um exemplo é o vírus da febre aftosa, que apresenta uma grande capacidade de desenvolver variantes imunes. Outro mecanismo relacionado com a variabilidade do agente é o desenvolvimento de resistência a agentes microbianos. -Viabilidade ou resistência: ● É a capacidade do agente de sobreviver fora do hospedeiro, ou seja, no meio exterior. Reveste-se de grande importância porque a sobrevivência no exterior, por longo tempo, proporciona ao agente maiores oportunidades de atingir outro hospedeiro. -Persistência: ● Reflete a capacidade de um agente de permanecer em uma população de hospedeiros por tempo prolongado, ou indefinidamente. Trata-se, pois, de uma característica estreitamente associada às demais propriedades do agente. Agentes que necessitam de parasitismo obrigatório acometem uma única espécie hospedeira, são dotados de elevada capacidade letal, conferem sólida imunidade, apresentam curto período de transmissibilidade e baixa resistência às condições ambientais teriam uma limitada ou quase nula condição de manutenção na natureza.
-Área geográfica x hospedeiro x vetores -Limites geográficos da doença -Ausência da doença ● Imunidade de parte da população ● Erradicação do agente ● Limitações ambientais à sobrevivência do agente de seus estágios de vida livre -Impossibilidade de completar o ciclo
-Valores normais ou esperados, a incidência é conhecida; -Comparação de dados atuais com o passado na mesma área geográfica. -Enzootia é restrita a população ANIMAL!! -Considerar: ● Frequência de ocorrência ● Anos anteriores ● Calcula-se média e desvio padrão
-Frequência dos casos ultrapassa limite esperado; -Elevação brusca e temporária; -Uma ocorrência epidêmica não necessariamente envolve um grande número de indivíduos;
periódicas ● Flutuação cíclica : padrão se repete em intervalos sucessivos (ciclos). -Tendências Cíclicas Sazonais: As flutuações periódicas na incidência da doença estão associadas com determinadas estações do ano;
-Método gráfico utilizado pela vigilância epidemiológica para acompanhamento da evolução temporal das doenças; -Informa a variação habitual de uma doença ou agravo, apresentando a sua distribuição de frequências durante os meses (ou semanas) do ano, e de vários anos em sequência. ● Eixo X : tempo em semanas ou meses ● Eixo Y: incidência da doença -É composto graficamente por três linhas: ● Limite superior do canal endêmico (hiperendêmico) ● Limite Inferior do canal endêmico (hipoendêmico) ● Valor Central (índice endêmico) -O gráfico é dividido em áreas: ● Área A : entre a 1a curva e a reta x: Zona de êxito; ● Área B: entre a 1a curva e a 2a curva: Zona de segurança; ● Área C: entre a 2a curva e a 3a curva: Zona de alerta; ● Área D : acima da 3a curva: Zona epidêmica. -Construindo o Diagrama de Controle: ● Valor central = MÉDIA ● Limite superior = MÉDIA + 1,96DP ● Limite inferior = MÉDIA - 1,96DP ● Deve-se ter pelo menos 5 anos para cálculo
-Morbidade : Probabilidade que um indivíduo de uma população tem de ficar doente. -Incidência : Reflete a força de propagação da doença na população. ● Coeficiente de Incidência: É uma indicação do risco médio de desenvolvimento da doença durante um determinado período no indivíduo e população.
➔ Não sabe se a pessoa tem o fator de risco ou a doença: às cegas ➔ Prevalência é registrada; ➔ Período limitado (pontual). . ● Vantagens dos estudos transversais : ➔ O estudo é relativamente rápido e barato; ➔ Quando uma amostra aleatória da população-alvo é selecionada, a prevalência da doença e as proporções expostas e não-expostas da população-alvo podem ser estimadas; ● Desvantagens dos estudos transversais: ➔ A sequência temporal das causas e efeitos não podem necessariamente ser determinados (você não sabe com certeza o tempo da causa). ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos não pode ser estimada; ➔ Inadequado para estudos de doenças raras e de curta duração; -Estudos de Coorte ● Um grupo de animais exposto ao fator hipotético de risco e outro não exposto são selecionados e observados para registro do desenvolvimento da doença em cada grupo. ● Pega expostos e não expostos e calcula a quantidade de doentes e saudáveis. ● Acompanhamento da incidência ● Vantagens dos estudos de coorte : ➔ Menor probabilidade de conclusões falsas ou inexatas. ➔ O estudo pode ser bem planejado; ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos pode ser calculada; ● Desvantagens dos estudos de coorte: ➔ Custo elevado; ➔ Longa duração; ➔ Grande número de indivíduos são necessários para o estudo de doenças raras. ➔ Modificações na composição do grupo selecionado em decorrência de perdas por diferentes motivos; -Estudos de Caso-Controle: ● Um grupo de animais doentes (casos) e um grupo de animais não doentes (controle) são selecionados e comparados com relação à presença do fator hipotético de risco.
● Avaliar os fatores de risco que levaram à essa doença ● Doença → causa ● Vantagens dos estudos de caso-controle: ➔ Adequado para os estudos de doenças raras ou daquelas com longo período de incubação; ➔ Pela rapidez com que podem ser desenvolvidos e seu menor custo, são de grande utilidade para epidemiologistas nos serviços de saúde; ● Desvantagens dos estudos de caso-controle: ➔ A análise retrospectiva dos dados obtidos depende muito da memória dos casos e dos controles; ➔ A incidência de indivíduos expostos e não expostos não pode ser estimada; ➔ Viés de seleção de casos e controles: distorções nos resultados devido a procedimentos utilizados para a seleção dos participantes.
-Vigilância ativa: programada, organizada pelo órgão oficial ● ex: investigação de Newcastle em aves -Vigilância passiva: denúncia ou suspeita ● ex: equino com suspeita de mormo -Métodos Quantitativos: ● Precisão ➔ ↑ reprodutibilidade ➔ ↓ variabilidade entre os valores obtidos ➔ Habilidade do método em oferecer resultados consistentes em sucessivas tentativas e repetições de um mesmo exame ● Exatidão ➔ Habilidade do método em oferecer resultados cuja média muito se aproxima do verdadeiro valor real que se deseja medir, independentemente da faixa de variação apresentada pelos valores individuais -Sensibilidade ● Habilidade do método detectar o maior número de achados positivos no grupo de indivíduos que realmente apresenta o atributo em julgamento ● % de positivos que o método é capaz de descobrir -FALSO NEGATIVO (FN) ● Doentes atípicos ● Tolerância imunológica ● Inibidores inespecíficos do soro (soro hemolisado ou contaminado) ● ↓ Acs circulantes (infecção recente) ● Anergia ● Puerpério ou abortamento ● Infecções intercorrentes -Especificidade ● Habilidade do método em reagir positivamente, única e exclusivamente a um determinado atributo e a nenhum outro ● Resultados (-) quando os indivíduos são (-) -FALSO POSITIVO (FP) ● Falhas no diagnóstico ● Existência de síndromes comuns (ex: febre aftosa e estomatite
vesicular na mesma área geográfica) ● Reações cruzadas de grupo (resposta imune; reação de hipersensibilidade) -SENSIBILIDADE DIAGNÓSTICA ● Capacidade do teste fornecer um resultado + quando o indivíduo realmente tem o parâmetro. -ESPECIFICIDADE DIAGNÓSTICA ● Capacidade do teste fornecer um resultado - quando o indivíduo realmente não tem o parâmetro. -Testes em série ou sequenciais: ● Animais com resultado positivo em um teste inicial são submetidos a um teste confirmatório. ● Apenas animais positivos nos dois testes são considerados infectados. ● Aumenta a especificidade (positivo é positivo!). ● Muito utilizado em programas de erradicação quando se pratica sacrifício de animais – consequência de falso positivo - e em situações de baixa prevalência -Testes em paralelo ● Dois ou mais testes são utilizados ao mesmo tempo no mesmo animal. ● Apenas aqueles com resultado negativo em todos os testes são considerados livres de doença. ● Aumenta a sensibilidade. ● Utilizado em emergências clínicas, para avaliação rápida de doenças potencialmente graves – consequências de falsos negativos