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O que é?
Qual a origem?
O que é ciência econômica?
Definição de economia de um país ou
região:
Economia como conjunto de relações sociais de produção e distribuição (apropriação) do produto (bens e serviços). Sendo essas relações viabilizadas a partir de interações entre os seres humanos no processo produtivo (divisão do trabalho). Processo Produtivo: é o intercâmbio dos seres humanos com a natureza, a qual provê insumos que são necessários à produção. A divisão do trabalho está em todas as atividades econômicas: Pessoas sozinhas, produzem menos. Esta ideia vem desde o período do iluminismo, já que desde então entende-se que o ser humano é eminentemente social. A Economia surge desde a existência dos humanos na Terra, pois é uma condição inevitável de sua sobrevivência. Economia como ciência é posteriormente com o capitalismo. Economia, resumidamente seria então: a ciência que estuda a produção, a repartição e a circulação de riquezas e também, a ciência que estuda a alocação ótima de recursos escassos.
Quanto às economias em que
vivemos:
Capitalista; Toda produção visa o lucro; Um percentual da população possui a propriedade privada; Relação trabalho assalariado; Indivíduos livres para comprar, vender e emprestar, assim celebrando contratos de seus interesses.
Relações Sociais determinantes da
economia capitalista:
As economias capitalistas são compostas pelas relações anteriores ao capitalismo (relação mercantil e monetária) + a relação salarial. A Relação Mercantil é aquela relação comercial que visa o lucro em seus mercados. A Relação Monetária é aquela que a economia analisa o comportamento monetário no mundo financeiro. A Relação Salarial é a relação capital- trabalho a qual 60- 70 % da população ocupa.
E qual é a função do próprio Estado nessa
economia?
O Estado seria uma instituição fundamental, pois a junção dessas 3 relações gera conflitos, contradições com impactos sociais e econômicos: Regulação, normatização, legislação e garantia dos contratos.
É nesse contexto em que o Direito se
torna essencial:
Mercados são instituições complexas e sua capacidade defende de instituições reguladoras adequadas: R. Mercantil: legislação para contratos, código de defesa do consumidor, direito tributário, direito penal, etc. R. Monetária: Direito financeiro, regulação do sistema de pagamentos. R. Salarial: Legislação trabalhista e previdenciária (direito do trabalho), regulação da atividade sindical, do direito da greve.
Economia como ciência
praxeológica:
Enfoque positivo: O que é mostrado aos economistas e à sociedade. Ex.: PIB, inflação, desemprego, lucro, rentabilidade dos investimentos, carga fiscal e serviços públicos como: saúde, educação, previdência social, etc.... Enfoque normativo:
O que deveria ser, o desejável.
Ações públicas:
✓ Planejamento
Econômico;
✓ Política Econômica;
✓ Política Industrial.
Ações Privadas:
✓ Gestão de Produção;
✓ Planejamento
Empresarial;
✓ Decisões de
Investimento;
✓ Logística.
Relações Estado-Mercado:
Tudo ao Mercado ou Tudo ao Estado: Essas ideias geram ineficiência econômica, isto significa que também causa desigualdade social. As instituições são necessárias para dotar os mercados de densidade e eficiência. Estas instituições diminuem os graus de perigo e ambiguidade às relações econômicas, permitindo assim a maior probabilidade dos comportamentos de empresas e consumidores.
Teorias Institucionalistas e
contribuições:
Não existem fatos econômicos puros. Os mercados precisam de instância jurídica para funcionamento eficiente. Teoria da Regulação – Campo da Economia
Direito Tributário ETC.
Mercado e sua complexidade:
Um mercado concorrencial pressupõe que todos os seus participantes (firmas e indivíduos) não possuam poder de influenciá-lo. Existe um conjunto muito grande de firmas pequenas que são price-taker ou flex-price. Consequentemente, esse processo concorrencial começa a desaparecer, num processo autofágico, se não estimulado e garantido, não se formar: cartéis, oligopólios, holdings e trustes. TRUSTE: Empresas/Negócios que se juntam para obterem a maior fatia possível do MERCADO. CARTÉIS: União secreta de negócios do mesmo setor que estabelecem acordos para fixar um preço específico, a fim de acabar com a concorrência. OLIGOPÓLIOS: Situação econômica onde poucos negócios possuem controle da maior parte mercado. HOLDINGS: É uma sociedade gestora matriz de participações sociais que exerce controle. Holding, vem do TO HOLD, do inglês que significa segurar. O objetivo é uma administração
Sistemas Econômicos:
Forma política, social e econômica da organização social, cujos elementos básicos são: Estoque de recursos produtivos ou fatores de produção; Complexo de unidade de produção; Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais. Sistema Capitalista ou economia de mercado: livre iniciativa; Propriedade privada dos fatores de produção. Sistema Socialista ou economia centralizada/ planificada: problemas econômicos resolvidos por um órgão central de planejamento. Propriedade pública dos meios de produção.
Curva de Possibilidades de Produção (
CPP) :
Mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, com os recursos produtivos disponíveis, ilustrando como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade.
Custo de oportunidade:
A transferência dos fatores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica o custo de oportunidade que é igual ao sacrifício
de deixar de produzir parte do bem X pra produzir mais do bem Y.
Deslocamentos da curva de
possibilidades de produção:
O Deslocamento da CPP para a direita significa que o país está crescendo, o que pode ocorrer em função do aumento da quantidade física de fatores de produção ou do melhor aproveitamento dos recursos existentes, por meio do progresso tecnológico, da maior eficiência produtiva e organizacional e melhoria no grau de qualificação da mão de obra.
Fluxos Reais e Monetários:
Fluxo Real: são bens e serviços ofertados por organizações. Esses itens são necessários às famílias, que oferecem ao mercado fatores de produção necessários às empresas para gerar serviços e bens. Fluxo Monetário: As empresas tem receitas por meio da comercialização de serviços e bens no mercado.
Definição de bens de capital, de consumo
e intermediários:
Bens de Capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Exemplo: máquinas, equipamentos, etc. Bens de Consumo: Buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (ex.: geladeira, fogão) ou não duráveis ( ex.: alimentos, produtos de limpeza).
Argumentos Positivos x
Normativos:
Argumentos Positivos: não envolvem juízo de valor, se A, então B. Exemplo: A inflação diminuiu o poder de compras do salário mínimo. Argumentos Normativos: relativos de uma análise que contém juízo de valor sobre alguma medida econômica. É uma análise do que deveria ser.
Economia, Física e Biologia:
Concepções Organicistas: Comportamento da economia como órgão vivo, por isso, uso de termos como órgãos, fluxos, circulação, funções. Concepções Mecanicistas: As leis da Economia se comportam como determinadas leis da Física, por isso, o uso dos termos como equilíbrio, estática, dinâmica, aceleração, velocidade, força, etc.
