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Resumo de Clínica Médica - Cardiologia do ano de 2025/1
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Síndromes básicas
*importante a realização de lista de problemas para construir prioridades por tipicidade + diagnósticos diferenciais + hipótese específica
OBJETIVOS
-relação médico-paciente funciona melhor e com maior facilidade
SÍNDROME CLÍNICA
Conjunto de sintomas e sinais que caracterizam uma lesão ou agressão a um órgão ou sistema
“SEMPRE OLHAR O TODO E DEPOIS AS PARTICULARIDES”
FISIOPATOLOGIA DAS SÍNDROMES CARDIOVENTRICULARES
Fatores de risco
Tabaco DM Dislipidemia Fatores psicossociais Hipertensão Obesidade Sedentarismo
Estresse Oxidativo
**Todas podem interagir entre si = aumentando o risco = geralmente elas se relacionam através do estresse oxidativo que leva a DISFUNÇÃO DO ENDOTELIO
de ateroma (diminui a proteção do vaso) Hipertensão = DISFUNÇÃO DO ENDOTELIO ATEROSCLEROSE X ARTERIOESCLEROSE Carga hemodinâmica = hipertensão (pode resultar nas duas) Carga metabólica = Obesidade e disglicemia (Eles agridem o endotélio = as moléculas de adesão fazem a quiotaxia dos monócitos que vão para as células e se formam em fibroblastos produzindo colágeno e placa fibrosa/ateroma) ATEROSCLEROSE: Formação da placa (lipidico/celular ou inflamatório) ARTERIOESCLEROSE: Deposição de colágeno na intima média e hipertrofia das células **PLACAS INSTAVEIS SÃO MAIS PROVENIENTES DE EVENTOS ** Processo multifatorial **** Duplo produto= pressão e frequência aumentada SUPRIMENTO X DEMANDA (estimulo que aumenta contabilidade, fc, tensão pariental, maior o2 = maior demanda)
- Dispneia
Deve ser calibrado para cada paciente
Grandes esforços:
•Correr, subir 3 andares de escada;
Esforços ordinários:
•Andar apressadamente no plano, subir um andar de escada;
Esforços subordinários:
•Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;
Mínimos esforços/ repouso:
•Falar, pentear-se
Dispnéia paroxística noturna:
Sintoma altamente especifico de insuficiência cardíaca
Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),
•redução da estase venosa,
•reabsorção do líquido para o espaço intravascular,
•aumento da volemia e da pressão venosa,
•congestão venocapilar pulmonar;
Dispnéia de decúbito: •Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado utilizando a musculatura acessória, Dispnéia em repouso: •Evolução insatisfatória do quadro anterior
- Dor torácica ou desconforto Origem cardiovascular: •Angina pectoris •Infarto agudo do miocárdio •Dissecção de aorta •Prolapso de válvula mitral •Miocardite
Origem não-cardíaca: •Parede torácica •Trato digestivo •Pulmão e mediastino
Psicogênica = Ansiedade / Depressão fica estreitado
Dor torácica por cardiopatia isquêmica:
•Urente ou constrictiva •Retroesternal •Precordial
•Com irradiação para face medial de MSE
Outras localizações:
Precisa analisar esses fatores para o diagnóstico:
-> Intensidade
-> Duração
-> Fator causal
-> Características
Dor torácica por pericardite
Dor torácica por Dissecção da Aorta:
brônquios, durante congestão pulmonar
- Fadiga
Cansaço
Bulhas Cardíacas
- 1º Bulha
1-Início da contração ventricular
2-Fechamento da valva mitral
3-Fechamento da valva tricúspide
4-Fluxo acelerado do sangue para os grandes vasos.
- 2º Bulha
Desdobramento da 2ª Bulha DESDOBRAMENTO NORMAL:
Em resumo ocorre por um enchimento precoce exacerbado de uma coluna de pressão no início da diástole
E se manifesta a galope
Sinal de especificidade de Insuficiência cardíaca com pré – teste ativo
- 4º Bulha
Fase tardia da diástole
PATOLÓGICA:
- Sensação auditiva produzida por uma série de vibrações relativamente prolongadas de uma alteração na lamialidade do fluxo.
a) Fase do ciclo cardíaco
b) Duração
c) Intensidade
Estenose mitral = patologias congênitas ou febre reumática = tambores
SOPRO MESODIASTÓLICO
OCORREM APÓS B2, SUAVES
-MELHOR AUDÍVEL COM A CAMPÂNULA, COM O PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL ESQUERDO E NA REGIÃO APICAL.
Vantagens: Disponibilidade imediata Exame não invasivo Baixo custo Desvantagem Dificuldade de financiamento do exame O que avalia? Arritmias, Isquemia miocárdica, Alterações metabólicas potencialmente letais. Princípios eletrofisiológicos Coração realiza contração muscular a partir da despolarização (células miocárdicas vão de negativas para positivas nesse processo). Quem causa a “faísca” elétrica que é o Nó S.A, que distribui a carga para as duas aurículas cardíacas, causando a sístole (e, consequentemente, a onda P). Em seguida, após uma pausa que permite que o sangue chegue nos ventrículos, a despolarização do nó A.V acontece, realizando a despolarização dos ventrículos por meio da condução do impulso elétrico por meio dos ramos direito e esquerdo do feixe de his e das fibras de purkinje (aqui, é onde
ocorre a sístole ventricular e o complexo QRS) Conduzida por células marca-passo (nó S.A e A.V)), para o tecido de condução especializado de his-purkinje (QRS) e para o miocárdio cardíaco (que também pode funcionar como os dois anteriores, ainda que com menor efetividade). Depois, ocorre a repolarização, onde as células miocárdicas voltam a ser negativas (onda T)
O que o ECG registra?
Átrios e ventrículos são isolados, quem conduz a eletricidade é o nó A.V (causa atraso para segurar o impulso elétrico e permitir finalização da diástole: isso representa o intervalo P-R)
P: acionado pelo nó S.A (marca-passo) Espaço P-R: condução do impulso elétrico (se ele alarga, pode estar acontecendo um bloqueio) Q-R-S: rápida despolarização (sístole) ventricular (repolarização
FATORES DE RISCO E ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR RISCO CARDIOVASCULAR TOTAL
Prevenção cardiovascular consiste num conjunto de ações sob o ponto de vista populacional ou individual que visa a eliminação ou a minimização do impacto das doenças cardiovasculares e suas consequências
PRIMORDIAL – eliminassem os fatores modificáveis PRIMÁRIA – estratégia combinada para prevenir o primeiro evento cardiovascular ou prevenir a doença como um todo. SECUNDÁRIA – estratégia combinada com o objetivo de prevenir um novo evento cardiovascular ou doença CV após que um desfecho tenha sido detectado
Fatores de Risco CVD Clássicos
Estratégia para aferir o risco CV
Escores de risco (10 anos x vida toda)
Forte base de evidências para intervenções breves com conselhos parar de fumar Terapia de reposição de nicotina (TRN), bupropiona, vareniclina (retirada do mercado pela incidência de suicídio) e maior eficácia dos fármacos em combinação Os cigarros eletrônicos (e- cigarros) podem ajudar na cessação do tabagismo mas implicam em risco também; O tabagismo secundário passivo traz riscos significativos, com a necessidade de proteger não fumantes.
HIPERLIPIDEMIA COL LDL: CT- HDL-(TG/5) Níveis elevados de LDL-C plasmático são fatores associados à aterosclerose. A redução do LDL-C diminui os eventos CV. HDL-C baixo está associado ao aumento do risco CV, mas manobras aumentar o HDL-C não foram associados a uma diminuição Risco CV. O risco CV total deve orientar a intensidade da intervenção. O colesterol total e o HDL- C são adequadamente medidos em amostras, permitindo assim derivar não-HDL-C.
Verde= prevenção 1º Tabela pode ser cobrada na prova DIABETES MELLITUS A abordagem multifatorial é muito importante em pacientes com DM tipo 2. Gerenciamento do estilo de vida para ajudar no controle do peso por uma dieta sustentável mudanças e aumento dos níveis de atividade física devem ser centrais na gestão de pacientes com DM tipo 2. O tratamento intensivo da hiperglicemia reduz o risco de complicações microvasculares e, em menor grau, o risco de CVD. As metas devem ser relaxadas em idosos, frágeis, aqueles com DM de longa duração e aqueles com DCV existente. Tratamento intensivo da pressão arterial é fundamental no DM, com objetivo de 140mmHg
sistólica para a maioria, reduz o risco de resultados macrovasculares e microvasculares. Uma meta menor de PAS de 130 mmHg diminui ainda mais os riscos de acidente vascular cerebral, retinopatia e albuminúria e deve ser aplicada a pacientes selecionados. A redução lipídica é um mecanismo essencial para diminuir o risco de DCV nos dois tipos 2 e DM tipo 1. Todos os pacientes> 40 anos e selecionados mais jovens pacientes com risco elevado são recomendados para terapia com estatinas.
A pressão arterial elevada é um fator de risco importante para DAC, IC, doenças cerebrovasculares DAP, DRC e FA. A decisão de iniciar o tratamento para baixar a
pressão arterial depende da pressão arterial nível e risco total de CV. Os benefícios do tratamento são impulsionados principalmente pela redução da pressão arterial em si, não por tipo de droga. É necessário tratamento combinado para controlar a PA na maioria pacientes.
Prevenção de DCV, seja pela implementação de mudanças no estilo de vida ou uso de medicamentos, é rentável em muitos cenários, incluindo abordagens e ações de base populacional direcionadas a riscos de alto risco indivíduos. A relação custo-benefício depende de vários fatores, incluindo os valores basais risco CV, custo de medicamentos ou outras intervenções, reembolso procedimentos e implementação de estratégias preventivas.
IMC >25Kg/m2 – já se associa com tendência de risco
Hipertensão arterial é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos. Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo (coração, cérebro, retina e rins); Agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito (DM). Associação independente com eventos clínicos como morte súbita, AVE, infarto miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica, fatal e não fatal (o dano nas artérias pode alterar) ASSINTOMATICA NA MAIORIA DOS CASOS Grande parte de origem genética, ambiental e social (hábitos) Interação com outros fatores de risco PA efetivamente determinada >/ 140/90mmHg Associação com doenças Cardiovasculares, renal e morte em geral
QUANDO INICIA O RISCO? PA>115 mmHg de PAS ou 75 mmHg de PAD diastólica (PAD)
Dobra a cada 20 mmHg de elevação da PAS ou 10 mmHg de PAD Quando consegue diminuir o número = consegue diminuir o risco cardiovascular
FATORES DE RISCO GENÉTICA (qualquer situação que aumente volume ou resistência das artérias) IDADE SEXO (tendência aos homens serem mais hipertensos) ETNIA OBESIDADE (aumenta a volemia dos pacientes que em paralelo aumenta fibroblastos pela inflamação que nos vasos podem secretar colágeno) F SOCIOECONÔMICO INGESTA DE SÓDIO ALCOOL SEDENTARISMO APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (secreta muita noradrenalina e aumenta PA) DROGAS (aines e vasocontritores nasais) FC >80 BPM Disturbios inflamatórios crônicos
POR QUE O DANO VASCULAR ACONTECE? Disfunção endotelial
Arterioesclerose: enrijecimento da artéria IDADE E RIGIDEZ ARTERIAL: Fragmentação e degeneração da Elastina Aumento do colágeno Depósito progressivo de Cálcio na camada média arterial -> RIGIDEZ ARTERIAL Processo que acomete principalmente as artérias centrais, por serem predominantemente elásticas e não musculares como as artérias periféricas
ÓRGÃOS ALVOS Vasos Coração (fibrilação atrial muito associado a HAS) Retina SNC (aguda ou cronicamente que pode ser por encefalopatia hipertensiva) Rim (esclerose/enrijecimento do glomérulo)
Medição correta Consultório, MRPA, MAPA (24h) – média da MAPA 130/85 mmHg Se acima dos níveis pode ser: HA, SÍNDROME DO AV.BRANCO, HA MASCARADA, HA NOTURNA (apneia do sono) Procurar sempre Hipotensão postural (desidratação, uso de medicamentos inadequados, situações degenerativas – Parkinson,
Hipertensão propriamente dita de consultório = 140/90 mmHg Na MAPA = 130/80 mmHg
90/50 mmHg pode-se caracterizar como “inapropriada” pela hipotensão postural