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Resumo de Clínica Médica - Cardiologia, Notas de estudo de Clínica médica

Resumo de Clínica Médica - Cardiologia do ano de 2025/1

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 03/07/2025

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gabrielle-moreira-16 🇧🇷

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Gabrielle da Cunha Moreira 2025/1
CLÍNICA MÉDICA I
- CARDIOLOGIA
Sistematização do
diagnóstico e manejo em
clínica
Síndromes básicas
*importante a realização de lista
de problemas para construir
prioridades por tipicidade +
diagnósticos diferenciais +
hipótese específica
OBJETIVOS
- Coleta de dados= técnica de
forma sistemática
-relação médico-paciente
funciona melhor e com maior
facilidade
- Diminuir chances de erros
SÍNDROME CLÍNICA
Conjunto de sintomas e sinais
que caracterizam uma lesão ou
agressão a um órgão ou sistema
- INFLAMATÓRIAS (EX: artrose de
joelho, SIRS, Lupus)
- INFECCIOSAS (Inflamações
causadas por agentes
infecciosos- EX: Faringite,
Endocardite, Tuberculose,
Candidíase)
- ISQUÊMICAS (EX: IAM, AVC,
Angina mesentérica= muito
tóxicas e graves para o órgão)
- NEOPLASICAS
- OBSTRUTIVAS
- REATIVAS (EX: reações
antígeno-anticorpo = alergias)
- CONGESTIVAS (EX: IC e
Congestão nasal = fica preso)
- VENTILATÓRIAS
- PÓS-TRAUMATICA
ESTRATÉGIAS DE DIAGNÓSTICO
- Coleta de dados sistematizada
- Sem interferências
- Exames de maior sensibilidade
primeiro
- “Prateleira de diagnósticos”
- Exames mais simples e barato
- Exames mais abrangentes
** Já em relação ao tratamento
do paciente pensar sempre no
que será melhor para ele, dentro
das realidades que ele está
inserido. **
- O diagnostico completo é
composto de 5 diagnosticos
parciais: Sindrômico, diferencial,
anatômico, etiológico e
funcional
TDE
- Problema obstrutivo por aliviar
com dipirona e hiursina e
provavelmente das vias renais
ou biliares.
- Problema nosologica:
nefrolíitiase pela irradiação para
o testículo + PPL (inflamação da
capsula renal)
*ESTRATÉGIA DE EXAMES
COMPLEMENTARES*
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CLÍNICA MÉDICA I

- CARDIOLOGIA

Sistematização do

diagnóstico e manejo em

clínica

Síndromes básicas

*importante a realização de lista de problemas para construir prioridades por tipicidade + diagnósticos diferenciais + hipótese específica

OBJETIVOS

  • Coleta de dados= técnica de forma sistemática

-relação médico-paciente funciona melhor e com maior facilidade

  • Diminuir chances de erros

SÍNDROME CLÍNICA

Conjunto de sintomas e sinais que caracterizam uma lesão ou agressão a um órgão ou sistema

  • INFLAMATÓRIAS (EX: artrose de joelho, SIRS, Lupus)
  • INFECCIOSAS (Inflamações causadas por agentes infecciosos- EX: Faringite, Endocardite, Tuberculose, Candidíase)
  • ISQUÊMICAS (EX: IAM, AVC, Angina mesentérica= muito tóxicas e graves para o órgão)
  • NEOPLASICAS
  • OBSTRUTIVAS
    • REATIVAS (EX: reações antígeno-anticorpo = alergias)
    • CONGESTIVAS (EX: IC e Congestão nasal = fica preso)
    • VENTILATÓRIAS
    • PÓS-TRAUMATICA ESTRATÉGIAS DE DIAGNÓSTICO - Coleta de dados sistematizada
    • Sem interferências - Exames de maior sensibilidade primeiro
    • “Prateleira de diagnósticos”
    • Exames mais simples e barato
    • Exames mais abrangentes ** Já em relação ao tratamento do paciente pensar sempre no que será melhor para ele, dentro das realidades que ele está inserido. **
    • O diagnostico completo é composto de 5 diagnosticos parciais: Sindrômico, diferencial, anatômico, etiológico e funcional TDE
    • Problema obstrutivo por aliviar com dipirona e hiursina e provavelmente das vias renais ou biliares.
    • Problema nosologica: nefrolíitiase pela irradiação para o testículo + PPL (inflamação da capsula renal) ESTRATÉGIA DE EXAMES COMPLEMENTARES
  • ecografia
  • tomografia
  • creatinina, eletrólitos, hemograma (função renal ou infecção), EQU E URUCULTURA
  • PCR

“SEMPRE OLHAR O TODO E DEPOIS AS PARTICULARIDES”

FISIOPATOLOGIA DAS SÍNDROMES CARDIOVENTRICULARES

Fatores de risco

 Tabaco  DM  Dislipidemia  Fatores psicossociais  Hipertensão  Obesidade  Sedentarismo

Estresse Oxidativo

  • Oxidação de tecidos e moléculas reativas que fazem com que a disfunção epitelial ocorra, considera-se como um gatilho

**Todas podem interagir entre si = aumentando o risco = geralmente elas se relacionam através do estresse oxidativo que leva a DISFUNÇÃO DO ENDOTELIO

  • O endotélio tem como função de secretar substâncias vasodilatadoras, como o oxido nítrico e com a disfunção leva o vaso a não dilatar quando precisa ou apresentar limite físico favorecendo o início da placa

de ateroma (diminui a proteção do vaso) Hipertensão = DISFUNÇÃO DO ENDOTELIO ATEROSCLEROSE X ARTERIOESCLEROSE Carga hemodinâmica = hipertensão (pode resultar nas duas) Carga metabólica = Obesidade e disglicemia (Eles agridem o endotélio = as moléculas de adesão fazem a quiotaxia dos monócitos que vão para as células e se formam em fibroblastos produzindo colágeno e placa fibrosa/ateroma) ATEROSCLEROSE: Formação da placa (lipidico/celular ou inflamatório) ARTERIOESCLEROSE: Deposição de colágeno na intima média e hipertrofia das células  **PLACAS INSTAVEIS SÃO MAIS PROVENIENTES DE EVENTOS ** Processo multifatorial **** Duplo produto= pressão e frequência aumentada SUPRIMENTO X DEMANDA (estimulo que aumenta contabilidade, fc, tensão pariental, maior o2 = maior demanda)

  • Entrada maior de cálcio deixam ativados o potencial de

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

SINTOMAS:

- Dispneia

Deve ser calibrado para cada paciente

Grandes esforços:

•Correr, subir 3 andares de escada;

Esforços ordinários:

•Andar apressadamente no plano, subir um andar de escada;

Esforços subordinários:

•Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;

Mínimos esforços/ repouso:

•Falar, pentear-se

Dispnéia paroxística noturna:

Sintoma altamente especifico de insuficiência cardíaca

Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),

•redução da estase venosa,

•reabsorção do líquido para o espaço intravascular,

•aumento da volemia e da pressão venosa,

•congestão venocapilar pulmonar;

Dispnéia de decúbito: •Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado utilizando a musculatura acessória, Dispnéia em repouso: •Evolução insatisfatória do quadro anterior

- Dor torácica ou desconforto Origem cardiovascular: •Angina pectoris •Infarto agudo do miocárdio •Dissecção de aorta •Prolapso de válvula mitral •Miocardite

Origem não-cardíaca: •Parede torácica •Trato digestivo •Pulmão e mediastino

Psicogênica = Ansiedade / Depressão fica estreitado

Dor torácica por cardiopatia isquêmica:

•Urente ou constrictiva •Retroesternal •Precordial

•Com irradiação para face medial de MSE

Outras localizações:

  • Epigástrio
  • Região interescapular
  • Região cervical anterior
  • Fúrcula esternal
  • Mandíbula, dentes
  • Ombros,
  • cotovelos.
  • Pode sentir angina ao sair ao frio também, pois o organismo demanda=da maior gasto de oxigênio

Precisa analisar esses fatores para o diagnóstico:

-> Intensidade

-> Duração

-> Fator causal

-> Características

Dor torácica por pericardite

  • Características: •Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar- se para ombros) •Geralmente contínua: horas ou dias •Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal •Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana •Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese.

Dor torácica por Dissecção da Aorta:

  • Características: •Semelhante à dos processos isquêmicos, •Geralmente súbita, lancinante. •Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar (aorta ascendente). •Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos, sopro de insuficiência aórtica.  Geralmente tem como característica marcante é a intensidade e a falta de alivio com analgésico, inclusive opiódes

brônquios, durante congestão pulmonar

- Fadiga

Cansaço

  • Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio baixos).
  • Associada a volemia mais baixa - Cianose

SONS CARDÍACOS

Bulhas Cardíacas

- 1º Bulha

1-Início da contração ventricular

2-Fechamento da valva mitral

3-Fechamento da valva tricúspide

4-Fluxo acelerado do sangue para os grandes vasos.

- 2º Bulha

  • FECHAMENTO DAS VALVAS SEMILUNARES: DOIS COMPONENTES / DESDOBRADA(A2, P2).
  • MAIS PROEMINENTE NOS FOCOS DA BASE.
  • DESDOBRAMENTO INSPIRATÓRIO DEVE-SE AO ATRASO EM P2. EXPIRAÇÃO APROXIMA OS 2 E B2 TORNA-SE ÚNICA.
  • A2 MAIS INTENSO QUE P

Desdobramento da 2ª Bulha DESDOBRAMENTO NORMAL:

  • FECHAMENTO PULMONAR ATRASADO:
  • Retardo da ativação elétrica do VD
  • Sístole mecânica do VD prolongada
  • FECHAMENTO AÓRTICO PRECOCE:
  • Sístole mecânica do VE abreviada

DESDOBRAMENTO PARADOXAL:

• FECHAMENTO AÓRTICO

ATRASADO:

  • Retardo da ativação elétrica do VE
  • FECHAMENTO PULMONAR PRECOCE:
  • Ativação elétrica precoce do VD **Bulhas Acessórias:
  • 3º Bulha:** Estou com meu sangue dentro do átrio e tenho uma pressão X e volume X, entrego durante a diástole ao ventrículo esquerdo. Caso eu tenha um volume a mais se tem barulho na mitral por conta da incompetência do ventrículo pelo excesso de volume = Pode gerar um sopro por preenchimento ventricular = pode acontecer em atletas de alto rendimento por questões fisiológicas

Em resumo ocorre por um enchimento precoce exacerbado de uma coluna de pressão no início da diástole

E se manifesta a galope

Sinal de especificidade de Insuficiência cardíaca com pré – teste ativo

- 4º Bulha

Fase tardia da diástole

PATOLÓGICA:

  • Complacência ventricular reduzida
  • Hipertrofia ventricular
  • Cardiopatia isquêmica
  • Miocardiopatia dilatada
  • Enchimento diastólico tardio excessivamente rápido
  • Sístole atrial vigorosa, Estados hipercinéticos, Fístulas AV, Insuficiência valvar aguda.
  • Arritmias

SOPROS

- Sensação auditiva produzida por uma série de vibrações relativamente prolongadas de uma alteração na lamialidade do fluxo.

CARACTERÍSTICAS:

  • Intensidade
  • Freqüência
  • Configuração
  • Qualidade
  • Duração
  • Irradiação
  • Tempo do ciclo cardíaco

a) Fase do ciclo cardíaco

  • Sístole = Sopro sistólico depois de S
  • Diástole = Sopro diastólico depois de S
  • Contínuo (sistodiastólico)

b) Duração

  • Proto
  • Meso
  • Tele
  • Holo

c) Intensidade

  • Depende das condições de transmissibilidade do tórax e do grau de estenose ou insuficiência valvar Grau 1 (+1/+6) Débil, ouvido somente depois que se "sintoniza", sem frêmito.

Estenose mitral = patologias congênitas ou febre reumática = tambores

SOPRO MESODIASTÓLICO

OCORREM APÓS B2, SUAVES

-MELHOR AUDÍVEL COM A CAMPÂNULA, COM O PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL ESQUERDO E NA REGIÃO APICAL.

ELETROCARDIOGRAMA

Vantagens:  Disponibilidade imediata  Exame não invasivo  Baixo custo Desvantagem  Dificuldade de financiamento do exame O que avalia?  Arritmias,  Isquemia miocárdica,  Alterações metabólicas potencialmente letais. Princípios eletrofisiológicos  Coração realiza contração muscular a partir da despolarização (células miocárdicas vão de negativas para positivas nesse processo). Quem causa a “faísca” elétrica que é o Nó S.A, que distribui a carga para as duas aurículas cardíacas, causando a sístole (e, consequentemente, a onda P). Em seguida, após uma pausa que permite que o sangue chegue nos ventrículos, a despolarização do nó A.V acontece, realizando a despolarização dos ventrículos por meio da condução do impulso elétrico por meio dos ramos direito e esquerdo do feixe de his e das fibras de purkinje (aqui, é onde

ocorre a sístole ventricular e o complexo QRS)  Conduzida por células marca-passo (nó S.A e A.V)), para o tecido de condução especializado de his-purkinje (QRS) e para o miocárdio cardíaco (que também pode funcionar como os dois anteriores, ainda que com menor efetividade). Depois, ocorre a repolarização, onde as células miocárdicas voltam a ser negativas (onda T)

 O que o ECG registra?

  • Despolarização (estimulação)
  • Repolarização (recuperação do musculo cardiaco)

 Átrios e ventrículos são isolados, quem conduz a eletricidade é o nó A.V (causa atraso para segurar o impulso elétrico e permitir finalização da diástole: isso representa o intervalo P-R)

 P: acionado pelo nó S.A (marca-passo)  Espaço P-R: condução do impulso elétrico (se ele alarga, pode estar acontecendo um bloqueio)  Q-R-S: rápida despolarização (sístole) ventricular (repolarização

  • diástole- atrial está escondida)
  • Q: primeira deflexão para baixo -R: segunda deflexão para cima
  • S: segunda deflexão para baixo  T: repolarização do ventrículo (diástole ventricular)
  • 300/ número de quadrados grande  - FC normal 50/60-100 bpm  - Menor que 50: bradicardia  - Maior que 100: taquicardia  Com RR IRREGULAR  Escolhe-se uma derivação longa (normalmente D2): número de QRS X 6

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

FATORES DE RISCO E ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR RISCO CARDIOVASCULAR TOTAL

Prevenção cardiovascular consiste num conjunto de ações sob o ponto de vista populacional ou individual que visa a eliminação ou a minimização do impacto das doenças cardiovasculares e suas consequências

PRIMORDIAL – eliminassem os fatores modificáveis  PRIMÁRIA – estratégia combinada para prevenir o primeiro evento cardiovascular ou prevenir a doença como um todo.  SECUNDÁRIA – estratégia combinada com o objetivo de prevenir um novo evento cardiovascular ou doença CV após que um desfecho tenha sido detectado

Fatores de Risco CVD Clássicos

  • Tabaco
  • Hiperlipidemia (dislipidemias)
  • Diabetes Mellitus
  • Hipertensão
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Socioeconômico
  • Genética e Idade
  • Psicossocial

Estratégia para aferir o risco CV

  • Anamnese (Fumo? HF?, situação socioeconômica, sinal de doença)
  • ECG em casos selecionados
  • Exame laboratorial (inicial) Glicemia em jejum Perfil lipídico (colesterol total, col. hdl, triglicerídeos) Avaliação da função renal (balizador de risco): creatinina, potássio e QUE

Escores de risco (10 anos x vida toda)

  • ACC ASCVD risk score, SCORE (ESC), Escore de Risco Global, MESA REALIZAR EM: adultos entre 40- anos (se aplica melhor); PODERIAM REALIZAR: os adultos entre 20-39 anos a cada 4- anos; CONSIDERAR: fatores de risco adicionais em adultos com risco (5-20%); Considerar: Escore de Cálcio em adultos com risco intermediário; Considerar: escore de vida toda para adultos com escore intermediário.

 Forte base de evidências para intervenções breves com conselhos parar de fumar  Terapia de reposição de nicotina (TRN), bupropiona, vareniclina (retirada do mercado pela incidência de suicídio) e maior eficácia dos fármacos em combinação  Os cigarros eletrônicos (e- cigarros) podem ajudar na cessação do tabagismo mas implicam em risco também;  O tabagismo secundário passivo traz riscos significativos, com a necessidade de proteger não fumantes.

HIPERLIPIDEMIA COL LDL: CT- HDL-(TG/5)  Níveis elevados de LDL-C plasmático são fatores associados à aterosclerose.  A redução do LDL-C diminui os eventos CV.  HDL-C baixo está associado ao aumento do risco CV, mas manobras aumentar o HDL-C não foram associados a uma diminuição Risco CV.  O risco CV total deve orientar a intensidade da intervenção.  O colesterol total e o HDL- C são adequadamente medidos em amostras, permitindo assim derivar não-HDL-C.

Verde= prevenção 1º Tabela pode ser cobrada na prova DIABETES MELLITUS  A abordagem multifatorial é muito importante em pacientes com DM tipo 2.  Gerenciamento do estilo de vida para ajudar no controle do peso por uma dieta sustentável mudanças e aumento dos níveis de atividade física devem ser centrais na gestão de pacientes com DM tipo 2.  O tratamento intensivo da hiperglicemia reduz o risco de complicações microvasculares e, em menor grau, o risco de CVD.  As metas devem ser relaxadas em idosos, frágeis, aqueles com DM de longa duração e aqueles com DCV existente.  Tratamento intensivo da pressão arterial é fundamental no DM, com objetivo de 140mmHg

sistólica para a maioria, reduz o risco de resultados macrovasculares e microvasculares.  Uma meta menor de PAS de 130 mmHg diminui ainda mais os riscos de acidente vascular cerebral, retinopatia e albuminúria e deve ser aplicada a pacientes selecionados.  A redução lipídica é um mecanismo essencial para diminuir o risco de DCV nos dois tipos 2 e DM tipo 1.  Todos os pacientes> 40 anos e selecionados mais jovens pacientes com risco elevado são recomendados para terapia com estatinas.

HIPERTENSÃO

 A pressão arterial elevada é um fator de risco importante para DAC, IC, doenças cerebrovasculares DAP, DRC e FA.  A decisão de iniciar o tratamento para baixar a

pressão arterial depende da pressão arterial nível e risco total de CV.  Os benefícios do tratamento são impulsionados principalmente pela redução da pressão arterial em si, não por tipo de droga.  É necessário tratamento combinado para controlar a PA na maioria pacientes.

CUSTO-EFETIVIDADE DE

PREVENÇÃO CV

 Prevenção de DCV, seja pela implementação de mudanças no estilo de vida ou uso de medicamentos, é rentável em muitos cenários, incluindo abordagens e ações de base populacional direcionadas a riscos de alto risco indivíduos.  A relação custo-benefício depende de vários fatores, incluindo os valores basais risco CV, custo de medicamentos ou outras intervenções, reembolso procedimentos e implementação de estratégias preventivas.

OBESIDADE

 IMC >25Kg/m2 – já se associa com tendência de risco

HIPERTENSÃO ARTERIAL

 Hipertensão arterial é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos.  Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo (coração, cérebro, retina e rins);  Agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito (DM).  Associação independente com eventos clínicos como morte súbita, AVE, infarto miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica, fatal e não fatal (o dano nas artérias pode alterar)  ASSINTOMATICA NA MAIORIA DOS CASOS  Grande parte de origem genética, ambiental e social (hábitos)  Interação com outros fatores de risco  PA efetivamente determinada >/ 140/90mmHg  Associação com doenças Cardiovasculares, renal e morte em geral

QUANDO INICIA O RISCO?  PA>115 mmHg de PAS ou 75 mmHg de PAD diastólica (PAD)

 Dobra a cada 20 mmHg de elevação da PAS ou 10 mmHg de PAD  Quando consegue diminuir o número = consegue diminuir o risco cardiovascular

FATORES DE RISCO  GENÉTICA (qualquer situação que aumente volume ou resistência das artérias)  IDADE  SEXO (tendência aos homens serem mais hipertensos)  ETNIA  OBESIDADE (aumenta a volemia dos pacientes que em paralelo aumenta fibroblastos pela inflamação que nos vasos podem secretar colágeno)  F SOCIOECONÔMICO  INGESTA DE SÓDIO  ALCOOL  SEDENTARISMO  APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (secreta muita noradrenalina e aumenta PA)  DROGAS (aines e vasocontritores nasais)  FC >80 BPM  Disturbios inflamatórios crônicos

POR QUE O DANO VASCULAR ACONTECE?  Disfunção endotelial

  • Baixa da produção do ON
  • Aumento da resistência e permeabilidade arterial
  • Aumento do tônus e proliferação da célula muscular liso ** INFLAMAÇÃO E STRESS OXIDATIVO E A AÇÃO ATEROGÊNICA **

 Arterioesclerose: enrijecimento da artéria  IDADE E RIGIDEZ ARTERIAL:  Fragmentação e degeneração da Elastina  Aumento do colágeno  Depósito progressivo de Cálcio na camada média arterial -> RIGIDEZ ARTERIAL  Processo que acomete principalmente as artérias centrais, por serem predominantemente elásticas e não musculares como as artérias periféricas

ÓRGÃOS ALVOS  Vasos  Coração (fibrilação atrial muito associado a HAS)  Retina  SNC (aguda ou cronicamente que pode ser por encefalopatia hipertensiva)  Rim (esclerose/enrijecimento do glomérulo)

DIAGNOSTICO AMBULATORIAL

 Medição correta  Consultório, MRPA, MAPA (24h) – média da MAPA 130/85 mmHg  Se acima dos níveis pode ser: HA, SÍNDROME DO AV.BRANCO, HA MASCARADA, HA NOTURNA (apneia do sono)  Procurar sempre Hipotensão postural (desidratação, uso de medicamentos inadequados, situações degenerativas – Parkinson,

 Hipertensão propriamente dita de consultório = 140/90 mmHg  Na MAPA = 130/80 mmHg

 90/50 mmHg pode-se caracterizar como “inapropriada” pela hipotensão postural