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Este relatório detalhado descreve uma aula prática sobre tipagem sanguínea, focando nos sistemas abo e rh. Aborda os conceitos teóricos, a metodologia aplicada, a interpretação dos resultados e as implicações clínicas, incluindo a importância da tipagem sanguínea em transfusões e gravidez. O relatório também destaca a segurança no manuseio de amostras biológicas e reagentes.
Tipologia: Resumos
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TIPAGEM SANGUÍNEA - SISTEMA ABO E Rh CLARICE COSTA DE MAGALHÃES RGM: SÃO PAULO 2024
Introdução O sistema ABO é um dos principais sistemas de grupos sanguíneos em nós seres humanos e é dividido em tipos A, B, AB e O. Esses grupos sanguíneos são de terminados pela presença ou ausência de antígenos na superfície dos eritrócitos, que se denomina aglutinogênio. Por sua vez as aglutininas são anticorpos presentes no plasma sanguíneo que reagem contra os aglutinogênios não presentes nas hemácias do indivíduo, os anticorpos anti-B e anti-A são considerados naturais porque são produzidos por reação cruzada em resposta a um grupo de bactérias pertencentes à microbiota intestinal. Para explicar como as aglutininas e o aglutinogênio estão presentes em nosso sangue, segue tabela. Quando um sangue diferente é transfundido, pode ocorrer uma reação de aglutinação entre as aglutininas do receptor e os aglutinogênios do doador o que pode resultar em: Incompatibilidade, ou seja se o receptor possui aglutininas que reconhecem os aglutinogênios do sangue do doador como estranhos, essas aglutininas se ligarão aos aglutinogênios; aglutinação quando há incompatibilidade, essa ligação resulta na aglutinação dos eritrócitos do doador, as células sanguíneas podem se aglomerar, formando coágulos; hemólise, as células aglutinadas podem ser destruídas, liberando hemoglobina na corrente sanguínea. A hemoglobina liberada pode causar danos aos rins, e a liberação de substâncias inflamatórias pode resultar em outras complicações sistêmicas. O fator Rh é outro sistema importante de grupos sanguíneos, que é determinado pela presença do antígeno D. Assim, os indivíduos podem ser Rh positivo (Rh+) se tiverem o antígeno D ou Rh negativo (Rh-) se não o tiverem. A presença do fator Rh também pode influenciar reações transfusionais, assim como a incompatibilidade sanguínea durante a gravidez. A incompatibilidade sanguínea entre gestante e feto podem acarretar diversos problemas como: doença Hemolítica do Recém-nascido que ocorre quando a mãe possui sangue Rh negativo e o feto Rh positivo, os anticorpos da mãe podem atravessar a placenta e atacar as células vermelhas do sangue do feto, causando anemia e icterícia; Incompatibilidade ABO que pode ocorrer quando a mãe é do tipo O e o feto é A ou B, embora geralmente menos grave que a incompatibilidade Rh, pode resultar em hemólise leve e icterícia no recém-nascido; Incompatibilidades sanguíneas podem aumentar o risco de complicações como aborto espontâneo, parto prematuro ou necessidade de intervenções médicas adicionais; em casos graves de anemia fetal, pode ser necessária a transfusão intrauterina de sangue para o feto. Em resumo, cada sangue tem seu doador e receptor(es) definidos para evitar complicações e doenças relacionadas a aglutinação por antígeno e anticorpo. Tipo Sanguíneo Aglutinogênio Aglutinina A A Anti-B B B Anti-A AB A e B Nenhum O Nenhum Anti-A e Anti B
coletado e adicionar 2 ml de solução salina e homogeneizar, centrifugar a 6000 rotações por minuto durante três minutos, retirar o sobrenadante com cuidado para não pegar o fundo do tubo, adicionar novamente 2ml de soror e repetir o processo 3 vezes, após essa etapa, é preciso retirar 1,5ml de salina e homogeneizar com o sangue. Após esse processo em outro tubo adicionar 50 μl e 950μl de salina, separar três tubos e identificar com A, B e D, em cada tubo adicionar 100 μl da papa de hemácias e no tubo A pingar soro Anti-A, no tubo B pingar soro Anti-B e no tubo D pingar soro Anti-D, homogeneizar cada tubo e centrifugar novamente a 6000rpm por um minuto e verificar em qual amostra houve aglutinação. Se houver aglutinação na amostra A o paciente tem o tipo sanguíneo A, aglutinação na amostra B o paciente tem o tipo sanguíneo B, aglutinação nas amostras A e B o paciente tem o tipo sanguíneo AB, se não houver aglutinação tanto na amostra A quanto B, o sangue do paciente é do tipo O. No tubo D é verificado qual o fator Rh, se aglutinar o paciente tem o tipo sanguíneo positivo, se não houver aglutinação o tipo sanguíneo é negativo, no caso abaixo o sangue da paciente é O positivo, observamos aglutinação apenas no ultimo tubo. Conclusão A identificação correta do grupo sanguíneo é crucial em transfusões, transplantes de órgãos e na prevenção de doenças hemolíticas em recém-nascidos. A transfusão de sangue incompatível pode levar a reações graves, incluindo hemólise, que é a destruição das hemácias. Portanto, a identificação do tipo sanguíneo e o conhecimento das aglutininas e aglutinogênios é fundamental para a medicina transfusional. Também conseguimos observar que a aglutinação do sangue da paciente, se deu ao fato ela ter o antígeno D, e a não aglutinação das amostras A e B ao fato da paciente não apresentar antígenos nem A e nem B.
Referências HAMERSCHLAK, Nelson. Manual de hematologia: Programa Integrado de Hematologia e Transplante de Medula Óssea. Barueri: Manole, 2010. E-book. p.322. ISBN 9788520459676. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520459676/. Acesso em: 01 nov. 2024. HOFFBRAND, A V.; MOSS, P. A H. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand. 7th ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. E-book. p.336. ISBN 9788582714515. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582714515/. Acesso em: 01 nov. 2024. https://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/quem_doa_pra_quem.html