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Guias e Dicas
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Resumo de alguns autores de base fenomenologica, Resumos de Psicologia

são conceitos e explicações de alguns autores

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 03/11/2023

thais-mendes-92
thais-mendes-92 🇧🇷

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DO MODO DO SER HUMANO
DEPENDEM OS DEMAIS ENTES
(COISAS) PARA APARECER, OS
OBJETOS (ENTES) DO
CONHECIMENTO SÃO DISTINTOS
DO SER HUMANO, PORÉM
DEPENDEM DELE PARA SER –
AQUILO QUE CONHECEMOS
SOMENTE SE FAZ PRESENTE EM
FUNÇÃO DO MODO DE SER –
DESCOBRIDOR, REVELADOR,
COMPREENSIVO – DO HOMEM
FENOMENOLOGIA
MARTIN HEIDEGGER
Propôs a elaborar uma ontologia fundamental
Mostrar onde e como tudo começa
Questionamento do sentido do SER
O ser humano é receptivo aos encontros incessantes
com os demais entes a partir do seu humor e da sua
Compreensão. Sempre está em um determinado
humor, e não é um estado de ânimo qualquer e sim
um estado que revela o caráter finito e histórico do
ser humano.
HUMOR
DASEIN
TUDO QUE É DEPENDE DO MODO DE SER HUMANO
Mas o que é ser? Qual o sentido do ser? E diante destes
questionamentos, em busca de uma resposta direta e
definitiva, nos vemos impedidos, porque a perplexidade
é evidente e assim, fracassamos. O ser não é diretamente
acessível. O ser não se deixa definir, nem se pode
determinar seu sentido por nenhuma outra coisa que
não seja ele mesmo.
Ser e tempo – Para ele buscava-se o
sentido do ser e tinha como tarefa
entender a existência de todas as coisas
(ENTES). Então o fundamento é o ser.
O homem não é acabado, ele se
constrói ao longo do mundo (posso ser
o que eu quiser ser, sou eu quem
escolho) - várias possibilidades
POSIÇÃO PRÉVIA
onde o ser humano já sempre está e com o qual já
sempre se relaciona desenvolvendo uma
compreensão desse contexto.
VISÃO PRÉVIA
parâmetro ou critério em função do qual o que será
compreendido é ressaltado no contexto.
TERMO PARA DESIGNAR O MODO
ESPECIFICAMENTE HUMANO DE SER,
TRADUZIDO COM SER- AÍ.
COMPREENSÃO
Sempre se orienta numa determinada compreensão,
não é um ato teórico e sim ontológico próprio da
vida humana. está junto ao conjunto de entes
humanos e não humanos que constituem o
cotidiano médio.
NÃO SE PODE CONSTRUIR A COMPREENSÃO A
PARTIR DO PONTO ZERO OU NEUTRALIDADE UMA
VEZ QUE ELA SEMPRE ENVOLVE UMA POSIÇÃO
PREVIA, UMA VISAO PREVIA E UMA CONCEPÇÃO
PREVIA.
compreensão do mundo e que torna possível a
formação de conceitos e categorias, compreensão não
conceitualizada que temos do mundo e das coisas
nele
CONCEPÇÃO PRÉVIA
Quando o questionamento do ser
humano se volta para si mesmo tem-se
o que, tradicionalmente, se chama de
uma ciência humana.
Estabelece uma relação circular humorada e compreensiva
o homem investiga a si próprio em seus humores e
compreensões e descobre-se que há sempre um humor e
numa compreensão que lhe ‘’guiam’’ isso quer dizer que o
ser humano está sempre imerso em um mundo de
significados que ele mesmo cria e que influenciam sua
percepção da realidade. Esses significados são moldados
por suas experiências passadas, cultura, valores e crenças.
Portanto a compreensão que o ser humano tem do mundo
é sempre influenciada por esses fatores.
CONHECIMENTO É SEMPRE UM MODO DE SER
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DO MODO DO SER HUMANO

DEPENDEM OS DEMAIS ENTES (COISAS) PARA APARECER, OS OBJETOS (ENTES) DO CONHECIMENTO SÃO DISTINTOS DO SER HUMANO, PORÉM DEPENDEM DELE PARA SER – AQUILO QUE CONHECEMOS SOMENTE SE FAZ PRESENTE EM FUNÇÃO DO MODO DE SER – DESCOBRIDOR, REVELADOR, COMPREENSIVO – DO HOMEM

FENOMENOLOGIA

MARTIN HEIDEGGER

Propôs a elaborar uma ontologia fundamental Mostrar onde e como tudo começa Questionamento do sentido do SER O ser humano é receptivo aos encontros incessantes com os demais entes a partir do seu humor e da sua Compreensão. Sempre está em um determinado humor, e não é um estado de ânimo qualquer e sim um estado que revela o caráter finito e histórico do ser humano.

HUMOR

DASEIN TUDO QUE É DEPENDE DO MODO DE SER HUMANO

Mas o que é ser? Qual o sentido do ser? E diante destes questionamentos, em busca de uma resposta direta e definitiva, nos vemos impedidos, porque a perplexidade é evidente e assim, fracassamos. O ser não é diretamente acessível. O ser não se deixa definir, nem se pode determinar seu sentido por nenhuma outra coisa que não seja ele mesmo.

Ser e tempo – Para ele buscava-se o

sentido do ser e tinha como tarefa entender a existência de todas as coisas (ENTES). Então o fundamento é o ser. O homem não é acabado, ele se constrói ao longo do mundo (posso ser o que eu quiser ser, sou eu quem escolho) - várias possibilidades POSIÇÃO PRÉVIA

onde o ser humano já sempre está e com o qual já sempre se relaciona desenvolvendo uma compreensão desse contexto.

VISÃO PRÉVIA

parâmetro ou critério em função do qual o que será compreendido é ressaltado no contexto.

TERMO PARA DESIGNAR O MODO

ESPECIFICAMENTE HUMANO DE SER, TRADUZIDO COM SER- AÍ.

COMPREENSÃO

Sempre se orienta numa determinada compreensão, não é um ato teórico e sim ontológico próprio da vida humana. Já está junto ao conjunto de entes humanos e não humanos que constituem o cotidiano médio. NÃO SE PODE CONSTRUIR A COMPREENSÃO A PARTIR DO PONTO ZERO OU NEUTRALIDADE UMA VEZ QUE ELA SEMPRE ENVOLVE UMA POSIÇÃO PREVIA, UMA VISAO PREVIA E UMA CONCEPÇÃO PREVIA. compreensão do mundo e que torna possível a formação de conceitos e categorias, compreensão não conceitualizada que temos do mundo e das coisas nele

CONCEPÇÃO PRÉVIA

Quando o questionamento do ser humano se volta para si mesmo tem-se o que, tradicionalmente, se chama de uma ciência humana.

Estabelece uma relação circular humorada e compreensiva o homem investiga a si próprio em seus humores e compreensões e descobre-se que há sempre um humor e numa compreensão que lhe ‘’guiam’’ isso quer dizer que o ser humano está sempre imerso em um mundo de significados que ele mesmo cria e que influenciam sua percepção da realidade. Esses significados são moldados por suas experiências passadas, cultura, valores e crenças. Portanto a compreensão que o ser humano tem do mundo é sempre influenciada por esses fatores. CONHECIMENTO É SEMPRE UM MODO DE SER

ESPACIALIDADE

LUDWING BINSWANGER E O DASEINSANALYSE Psiquiatra suíço que foi o primeiro a aplicar as ideias de Heidegger ao entendimento de fenômenos de saúde mental. O seu interesse na filosofia de Heidegger está vinculada a insatisfação com o reducionismo científico de Freud, ele então evita trabalhar as perturbações psiquiátricas como desvios da norma (mundo natural/objetivo). Para ele, o comportamento anormal é compreendido como manifestação de uma nova forma de ser no mundo.

Características fundamentais de BOSS para o

que Heidegger chama de Existenciais:

espaço conforme é vivenciado e não de acordo com as medidas

O conceito de DASEINSANALYSE

também recebeu influência de BOSS.

O conceito de ser-no-mundo serve para integrar os sintomas a um contexto particular (mundo) que lhes dá sentido: compreendendo o mundo do paciente, compreende-se seus sintomas.

TEMPORALIDADE

CORPORIDADE

DISPOSIÇÃO

SER-COM-OUTROS

SER-PARA-MORTE

o tempo conforme é vivenciado e não de acordo com o relógio. O ser humano vive no hoje, porém vivência eventos o passado e futuro na forma de recordações e antecipações. ‘’o tempo não passa’’ ou ‘’passa rápido demais’’ o corpo humano expressa ideias, significados, experiencias pessoais, o corpo se apresenta como alguém que atrai ou repele. humor, influência naquilo que percebe e como se percebe o ser humano é sempre com os outros seres humanos. boa parte daquilo que faz ou realiza está ligado a ideia de que não se tem todo tempo do mundo. A morte a única possibilidade que vem para todos.

BOSS diz então, que o objetivo da

Daseinsanalyse é reestabelecer a

abertura e a liberdade originaria,

‘’devolver aquilo que é seu’’

PARA RELEMBRAR:

Em Heidegger o modo como o homem existe é um poder ser que se projeta em possibilidades que encontra no mundo, porque mundo é um contexto de possibilidades. O que o homem ainda não é e o que ele pretende ser ainda sim é o HOMEM, ele É as POSSIBILIDADES.

EXISTENCIALISMO DE SARTRE

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

O PRESENTE PARA SARTRE É UMA PASSAGEM

DAQUILO QUE NÃO É MAIS (passado) E AQUILO QUE AINDA NÃO É (futuro) – ELE É NADA FUTURO É O QUE AINDA NÃO SOU NA BUSCA DE SER, É O QUE GERA A FORÇA DO MEU SER. MAS ESSE FUTURO NÃO SE REALIZA, POIS O SUJEITO NUNCA SE TOTALIZA, SE COMPLETA, ESTÁ SEMPRE EM CONSTRUÇÃO COM NOVAS POSSIBILIDADES DE VIR A SER. PRIMEIRO VEM O NADA DEPOIS A EXISTENCIA DEPOIS O NADA DE NOVO

PROJETO DE VIDA

O QUE NOS MOVE É NOSSO PROJETO

DE VIDA, E NÃO EXISTE SUJEITO SEM

PROJETO (mesmo não ter projeto, é

O EU COMO SER NO MUNDO ainda um projeto)

Fenômeno de consciência, forma de estabelecermos relação com o mundo. Ela é uma experiencia espontânea, uma atitude diante do mundo. Modifico a mim mesmo com intenção de atingir o mundo, a distância, sem precisar agir diretamente sobre ele. A reflexão crítica será a volta ao mundo real e ao enfrentamento, saindo da suspensão emocional e assumindo escolhas responsáveis e autenticas

EMOÇÃO

O EU é objeto para consciência (se sou ciumento é porque eu mesmo de reconheci como tal por exemplo) A unificação do eu é uma série de consciências (percepções, imaginações e reflexões) que vão ganhando sentido na medida em que vão sendo totalizadas pela reflexão crítica (consciência de segundo grau)

3 TIPOS DE CONSCIÊNCIA

TRABALHO DO PROFISSIONAL

DE PSICOLOGIA CLÍNICA

Ajudando o ser a sair das emoções

paralisadoras, que só agem no seu

mundo particular, e assumir – a partir

delas, AÇÕES que transformem as

qualidades do seu eu e seu mundo.

Entretando deve-se levar as emoções

em consideração pois estão ligadas ao

que de fato é significativo ao paciente

e não o que se espera dele ou o que é

socialmente aceitável, podendo assim

viver sua real liberdade relacionada ao

seu projeto de vida existencial.

A psicologia clínica baseada em Sartre

permite que os pacientes façam uma

reflexão crítica sobre como se

tornaram o que são na atualidade,

conhecendo a origem de suas próprias

angústias, desejos e desafios.

Sartre tenta superar a solução idealista

concernente à questão do fenômeno, e

busca pelo ser mesmo do fenômeno. Dessa

análise ontológica virão à tona as noções de

ser Em-si e ser Para-si, que são as colunas

mestras da ontologia sartreana

O que define o ser de cada um, são as

escolhas cotidianas que lançam o

sujeito na ação, nas atitudes, nas

afetações e que concretizam sua

escolha fundamental de ser.