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Guias e Dicas
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Transição Epidemiológica e Carga Global de Doenças no Brasil, Resumos de Medicina

Este documento discute a transição epidemiológica no brasil, que tem visto a redução da mortalidade e a crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, o diabetes e o câncer. O texto aborda as fases da transição epidemiológica, a carga global de doenças e as medidas de prevenção e tratamento necessárias para reduzir a carga de doenças relacionadas à transição nutricional. O documento também discute as medidas utilizadas em saúde pública para avaliar a carga de doenças, como daly, hale e qaly.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 18/04/2024

larissa-barroso-3
larissa-barroso-3 🇧🇷

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Oficina 1
Gabriella Faria
Índice:
1- Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
2- Carga global de doenças
3- DALY, HALE, QUALY
4- Política de Atenção Integral à Saúde do Adulto
5- VIGITEL
6- Referências
Atenção Integral
ao Adulto
PMSUS 5
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Baixe Transição Epidemiológica e Carga Global de Doenças no Brasil e outras Resumos em PDF para Medicina, somente na Docsity!

Oficina 1

Gabriella Faria

Índice:

1- Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

2- Carga global de doenças

3- DALY, HALE, QUALY

4- Política de Atenção Integral à Saúde do Adulto

5- VIGITEL

6- Referências

Atenção Integral

ao Adulto

PMSUS 5

Demográfica

Nutricional
Epidemiológica

Fase pré-transitória: nessa fase, a taxa de natalidade são altas, o que resulta em uma taxa de mortalidade e a estrutura etária jovem e em rápido crescimento populacional. Fase de transição: com o avanço da medicina, melhoria das condições sanitárias, urbanização e acesso a educação, ocorre uma taxa de natalidade permanece alta redução da taxa de mortalidade. Essa mudança resulta, enquanto a em um aumento na taxa de crescimento populacional e em uma estrutura etária mais jovem. Fase de transição avançada: nessa fase, a natalidade começa a declinar, enquanto a taxa de taxa de mortalidade permanece baixa diminuição na taxa de crescimento populacional e em uma estrutura etária mais madura.. Isso resulta em uma Fase pós-transitória: nessa fase, taxa de mortalidade são baixas, o que resulta em uma a taxa de natalidade e a estrutura etária envelhecida e em baixo crescimento populacional.

A transição demográfica é um processo histórico de na estrutura etária e na dinâmica populacional de um país mudança, que ocorre em resposta a diversos fatores, como medicina e na tecnologia, mudanças socioeconômicas e avanços na culturais, entre outros Esse processo é caracterizado por quatro fases:.

A transição demográfica é um processo importante para o planejamento e a implementação de políticas públicas em saúde, educação, previdência e outras áreas, pois as mudanças na dinâmica populacional podem afetar a demanda por serviços e recursos em diferentes momentos do processo. O aumento da expectativa de vida tem sido acompanhado por um aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, o diabetes e o câncer.

Transições Transições

A transição nutricional é um fenômeno que ocorre em países em desenvolvimento e que está relacionado a mudanças nos padrões alimentares da população, com um aumento no consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras, e uma diminuição no consumo de alimentos naturais e nutritivos. A transição nutricional tem contribuído para o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, o diabetes e as doenças cardiovasculares, que são responsáveis por uma grande parcela da carga de doenças no Brasil. A transição nutricional está relacionada a mudanças nos padrões de produção e distribuição de alimentos, com um aumento do consumo de alimentos industrializados e uma diminuição do consumo de alimentos locais e tradicionais. A transição nutricional afeta de forma desigual diferentes grupos sociais, com os mais pobres e vulneráveis sendo mais afetados por doenças relacionadas à alimentação inadequada. São necessárias políticas públicas que promovam hábitos alimentares saudáveis e incentivem a prática regular de atividades físicas, além de políticas de prevenção e tratamento de doenças crônicas, para reduzir a carga de doenças relacionadas à transição nutricional.

A transição epidemiológica é um processo que paralelo com a transição demográfica, e que se refere à ocorre em mudança no padrão de morbimortalidade de uma população, da predominância de doenças infecciosas e parasitárias para doenças crônicas e degenerativas. Esse processo é influenciado por fatores como industrialização, mudanças no estilo de vida, avanços na urbanização, medicina, entre outros. da transição epidemiológica são: As principais características das fases

Fase da predominância das doenças infecciosas e parasitárias: nessa fase, as principais causas de morbimortalidade são doenças infecciosas, como tuberculose, pneumonia, doenças diarreicas, entre outras. Fase da transição: sanitárias, ocorre uma redução das doenças infecciosas e com o avanço da medicina e das condições parasitárias, enquanto surgem as doenças crônicas doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, entre outras., como Nessa fase, ainda coexistem as doenças infecciosas e parasitárias com as doenças crônicas. Fase da predominância das doenças crônicas: doenças crônicas se tornam as principais causas de nessa fase, as morbimortalidade, superando as doenças infecciosas e parasitárias.

DALY (Disability-Adjusted Life Year)

HALE (Healthy Life Expectancy)
QALY (Quality-Adjusted Life Year)
Daly (Disability-Adjusted Life Year) e Qaly (Quality- Adjusted Life Year) são medidas utilizadas em saúde
pública para avaliar a carga de doenças e a efetividade de intervenções e tratamentos.
Ambas as medidas são importantes para a tomada de decisões em saúde pública e para a alocação de
recursos, permitindo comparar a efetividade e a relação custo-benefício de diferentes intervenções e
tratamentos.

DALY, HALE, QUALY DALY, HALE, QUALY

É uma medida que leva em consideração tanto a mortalidade quanto a morbidade
R devido a uma determinada doença ou condição deepresenta o número de anos saudáveis perdidos
saúde Calculado somando os anos de vida perdidos (YLL).
devido à mortalidade prematura + os anos vividos com incapacidade (YLD), ajustados pela gravidade
da deficiência. O Daly é mais utilizado para avaliar a carga de
doenças em populações.
YLL + YLD
É uma medida utilizada em saúde pública para avaliar a expectativa de vida saudável de uma
população Calculada com base na. idade média de início das
limitações de saúde e da mortalidade consideração tanto os anos de vida vividos com, levando em
incapacidade (YLD) quanto os anos de vida perdidos devido à mortalidade prematura (YLL).
Ao contrário da esperança de vida ao nascer, que leva em consideração apenas a expectativa de vida total de
uma população, o HALE reflete a qualidade de vida e a saúde dos indivíduos, levando em consideração a
presença de doenças e deficiências.
O HALE é uma medida importante para avaliar o impacto das políticas de saúde e das intervenções na
qualidade de vida das populações comparar a efetividade e a relação custo-benefício de, permitindo
diferentes abordagens em saúde pública. amplamente utilizado em estudos epidemiológicos e de Ele é
saúde pública em todo o mundo.
É uma medida que busca vida de uma pessoa avaliar a qualidade de
Leva qualidade dos anos de vida. em consideração tanto a duração quanto a
C de tempo (geralmente um ano) pela qualidade dealculado multiplicando a duração de um período
vida percebida pelo paciente durante esse período, que é expressa em uma escala de 0 a 1 (sendo 1 a
melhor qualidade de vida possível).
O Qaly é mais utilizado em estudos clínicos e econômicos, a fim de compreender o impacto de
tecnologias na qualidade de vida dos pacientes.

O que é?

integralidade humanização equidade universalidade regionalização participação social. Ações Prioritárias: Prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer. Abordar temas como saúde sexual e reprodutiva, saúde mental e envelhecimento saudável. Diretrizes: Organização da atenção primária em saúde P Gromoção de ações intersetoriaisarantia do acesso A Qcolhimento adequado dos usuáriosualificação e educação permanente dos profissionais de saúde Estímulo à participação da comunidade

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adulto foi criada pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2013 com o objetivo de dos adultos, promovendo ações de prevenção, diagnóstico, garantir o acesso universal e igualitário à saúde tratamento e reabilitação de doenças e agravos mais prevalentes nesta faixa etária. Definição do público-alvo: A política se dirige aos indivíduos com idade entre 20 e 59 anos, considerados adultos jovens e adultos em plena atividade produtiva. Princípios Norteadores

A política destaca a importância do cuidado integral ao adulto, considerando as dimensões biopsicossociais e culturais dos usuários e a necessidade de se estabelecer uma relação de confiança entre o profissional de saúde e o paciente. A política deve ser articulada com outras políticas de saúde, como a Política Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional de Promoção da Saúde e a Política Nacional de Saúde Mental.

Ações Prioritárias e Diretrizes

Política de Atenção Integral à Saúde do Adulto Política de Atenção Integral à Saúde do Adulto

alimentação equilibrada prática regular de atividade física cessação do tabagismo controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol. tratamento e o controle adequado das doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais crônicas, acompanhamento regular dos pacientes.

Com o envelhecimento populacional e com a transição epidemiológica, se tornam cada vez mais necessárias medidas de prevenção primária e secundária, com foco na redução dos fatores de risco. Entre as medidas de prevenção primária, destacam-se: Já as medidas de prevenção secundária envolvem: A abordagem da atenção primária à saúde é essencial nesse contexto, uma vez que permite a identificação precoce dos fatores de risco e a implementação de medidas preventivas. A atenção primária à saúde é a porta de entrada do sistema de saúde e tem como objetivo promover a saúde, prevenir doenças, tratar as condições de saúde mais comuns e encaminhar os casos mais complexos para outros níveis de atenção. fundamental na atenção primária à saúde e envolve O trabalho em equipe é médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais. As políticas públicas de saúde devem estar voltadas para a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Isso implica em conscientização, criação de ambientes saudáveis, entre investimentos em educação em saúde, campanhas de outras medidas. O modelo de atenção à saúde deve ser paciente, levando em consideração suas necessidades e centrado no expectativas profissionais de saúde e pacientes é fundamental para o. A comunicação clara e efetiva entre sucesso do tratamento e para a prevenção de complicações.

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Referências Referências BRANT, L.C.C. et al. Variações e diferenciais da mortalidade por doença c 1990 e 2015: estimativas do Estudo Carga Global de Doença. Rev. bras. epidemiol.,ardiovascular no Brasil e em seus estados, em São Paulo, v. 20, supl. 116- 128, 790X2017000500116&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 May 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- Jan. 2021. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 162 p. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_35.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 Plano de/ Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 137.: il.. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2017_vigilancia_fatores_riscos.pdf. MALTA, Deborah Carvalho et al. Mortalidade e as estimativas do estudo Carga Global de Doenças no Brasil Mortalidade por doenças cardiovasculares segundo o Sistema de Informação sobre, 2000-2017. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 115, n. 2, p. 152-160, Aug. 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066- 782X2020000900152&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 Jan. 2021. Epub Aug 28, 2020. https://doi.org/10.36660/abc.20190867. REIBNITZ JÚNIOR, Calvino et al. (Orgs.). medicina [recurso eletrônico]. 2. ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Atenção integral à saúde do adulto: Curso de Especialização Multiprofissional na Atenção Básica – Modalidade a Distância. 2016. 120 p. Disponível em: https://unasus.ufsc.br/atencaobasica/files/2017/11/modulo_9- saude_adulto_medicina-final-ficha- isbn.pdf. SOUZA, Maria de Fátima Marinho de et al. Transição da saúde e da doença no Brasil e nas Unidades Federadas durante os 30 anos do Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 6, p. 1737-1750, June 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000601737&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 Jan. 2021. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04822018.

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Obrigada por me ajudar comprando os meus resumos! Ass.: Gaby