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Resumo publicado em congresso.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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III Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus Rio Verde do IF Goiano 21 e 22 de outubro de 2014
(^1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Rio Verde - GO. alefe_viana@hotmail.com RESUMO: A produtividade da cana-de-açúcar está ligado diretamente ao número de plantas ha-1, que depende de um conjunto de fatores dentre eles a quantidade de água e de fertilizantes aplicados. Mediante o exposto objetivou-se avaliar o número de perfilhos da cana-de-açúcar (cana-planta) em função da reposição hídrica (RH) e doses de nitrogênio. O Delineamento Experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, em parecelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1, equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25% da água disponível). As avaliações foram determinadas aos 75, 90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 dias após transplantio (DAT), mediante contagem manual. Não houve diferença para nenhum dos fatores avaliados, em nenhuma das datas. Esse resultado pode ter sido ocasionado pela pequena competitividade dos perfilhos, já que cada vaso possuía um volume de solo bastante significativo para um bom perfilhamento. Palavras-chave adicionais: Perfilho. Adubação nitrogenada. Saccharum officinarum L.
Segundo Icidca (1999), o setor sucroalcooleiro como um todo, representa 1, milhão de postos de emprego em toda a cadeia produtiva, ou seja, 600 vezes mais que os postos gerados pelo setor do petróleo. A cana-de-açúcar uma vez em contato com o solo, em condições favoráveis de umidade, temperatura e nutrição, brota por intermédio da gema, a qual irá formar os novos colmos. A partir do ponto de máximo perfilhamento, a competição entre os perfilhos pelos fatores de crescimento (luz, espaço, água e nutrientes) acentua-se, de maneira que se constata a diminuição e paralisação deste processo, além da morte dos perfilhos mais novos (SEGATO et al., 2006). Mediante o exposto objetivou-se avaliar o número de perfilhos (NP) da cana-de-açúcar (cana-planta) em função da reposição hídrica (RH) e dose de nitrogênio. De modo que as avaliações fora realizadas em diferentes épocas de avaliação. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em vasos plásticos com dimensões de 0,6 m (diâmetro) x 0,80 m (altura) preenchidos com pedra brita n° (0,1 m) e solo separadamente, compondo uma camada de solo de 0,70 m de profundidade. Os vasos foram implantados em área experimental pertencente ao Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, GO, situado na latitude 17°48’28” S e longitude 50°53'57” O, com altitude média de 720 metros. O clima da região é classificado como Aw (tropical). Foi utilizada a variedade IACSP95- 5000, que possui como característica produção agrícola muito alta, rusticidade, precocidade,
indicada para ambientes favoráveis (A1 – C2). O sistema de plantio foi o de muda pré-brotada (MPB), de modo que o plantio foi realizado dia 15 de outubro de 2013 e o transplantio dia 31 de outubro de 2013. O Delineamento Experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, em parcelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1, equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25% da água disponível). O nitrogênio foi aplicado manualmente na forma de ureia e o sistema de irrigação foi via gotejo manejada pelo método de lisímetro de drenagem. As avaliações foram determinadas aos 75, 90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 DAT, mediante contagem manual. RESULTADO E DISCUSSÃO Observa-se nas Tabelas 1, 2 e 3, que em todas as datas avaliadas nenhum dos fatores influenciou significativamente o número de perfilhos da cana-de-açúcar. Como não houve diferença para nenhum dos fatores, observa-se que o número de perfilhos para a RH em todas as datas de avaliação variou pouco, obtendo valores entre 14,16 e 17,33. Observa-se que o menor valor foi obtido aos 90 DAT (período inicial) e o maior valor aos 270 DAT (período final), indicando que apesar da pequena variação no número de perfilhos, houve uma diminuição com o avanço do tempo (morte dos perfilhos). Tabela 1 - Resumo da análise de variância para Número de perfilho em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a
III Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus Rio Verde do IF Goiano 21 e 22 de outubro de 2014
diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.
Quadrados médios 75 DAT
ns (^) 17,33ns (^) 4,69ns (^) 3,36ns
Bloco 2 3, ns (^) 3,25ns (^) 8,77ns (^) 10,02ns
Resíduo (a) 4 37,77^ 9,95^ 8,31^ 9,
Dose 3 3, ns (^) 11,29ns (^) 5,44ns (^) 3,77ns
RH x Dose 6 9, ns (^) 8,51ns (^) 9,36ns (^) 5,36ns
Resíduo (b) 18 17,8^ 13,61^ 15,36^ 15,
CV a (%) - 39,09^ 20,36^ 17,72^ 18, CV b (%) - 26,84^ 23,8^ 24,08^ 24, RH Médias (nº vaso) 25 14,66a 14,16a 15,66a 15,50a 50 16,00a 15,83a 16,25a 16,41a 75 16,50a 16,50a 16,91a 16,41a DMS 8,93 4,58 4,19 4, Ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. Tabela 2 - Resumo da análise de variância para Número de perfilhos em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.
Quadrados médios 135 DAT
RH 2 0,19ns^ 3,44ns^ 6,36ns Bloco 2 3,11ns^ 3,69ns^ 11,11ns Resíduo (a) 4 7,15 4,69 11, Dose 3 0,69ns^ 3,13ns^ 4,76ns RH x Dose 6 6,52ns^ 8,55ns^ 10,1ns Resíduo (b) 18 17,25 15,36 19, CV a (%) - 16,69 13,85 21, CV b (%) - 25,91 25,06 28, RH Médias (nº vaso) 25 15,91a 15,25a 14,58a 50 16,00a 15,41a 15,00a 75 16,16a 16,25a 16,00a DMS 3,88 3,15 4, ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. A não diferenciação pode ter sido ocasionada pela pequena competitividade dos
perfilhos, já que cada vaso possuía um volume de solo bastante significativo para um perfilhamento ideal e pequena taxa de morte dos mesmos. Esse resultado também foi encontrado por Oliveira et al. (2014), que estudando o perfilhamento de diferentes cultivares sob RHs, não observou diferença para nenhum dos fatores. Tabela 3 - Resumo da análise de variância para Número de perfilhos em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.
Quadrados médios 210 DAT
RH 2 3,527ns^ 7,58ns^ 5,44ns Bloco 2 9,527ns^ 5,08ns^ 5,86ns Resíduo (a) 4 9,486 19,16 30, Dose 3 2,472ns^ 2,69ns^ 3,29ns RH x Dose 6 10,75ns^ 12,47ns^ 12,07ns Resíduo (b) 18 19,796 24,1 34, CV a (%) - 20,34 27,22 33, CV b (%) - 29,39 30,52 35, RH Médias (nº vaso) 25 14,58a 15,33a 16,00a 50 15,16a 16,00a 16,50a 75 15,66a 16,91a 17,33a DMS 4,47 6,36 8, ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. CONCLUSÃO Nenhum dos fatores influenciou o perfilhamento em nenhuma das datas avaliadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEGATO, S. V. et al. Aspectos fenológicos da cana-de-açúcar. In: SEGATO, S. V.; Pinto, A. S.; Jendiroba, E. Nóbrega, J. C. M. (org.) Atualização em produção de cana-de-açúcar. Piracicaba: CP 2, p. 19-36, 2006. Instituto Cubano de Pesquisa dos Derivados da Cana - ICIDCA. Manual de derivados da cana: diversificação, matérias-primas, derivados do bagaço, derivados do melaço, outros derivados, resíduos, energia. Brasília: ABIPTI, 474p., 1999. OLIVEIRA, A. R. et al. Produção de biomassa de cana-de-açúcar no vale do São Francisco. Energ. Agric. , Botucatu, vol. 29, p.14-21, 2014.