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Guias e Dicas
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Resumo cana-de-açúcar, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Resumo publicado em congresso.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 27/04/2020

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III Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus Rio Verde do IF Goiano
21 e 22 de outubro de 2014
1
RESPOSTA DO PERFILHAMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA
A DIFERENTES REPOSIÇÕES HÍDRICAS E DOSES DE NITROGÊNIO
BASTOS, Alefe V. Souza (Estudante IC)1; ROCHA, Anísio Corrêa da (Orientador)1; SILVA,
Murilo Vieira da (Colaborador)1; OLIVEIRA NETO, Severino A. dos S. (Colaborador)1;
SANTOS, Cláudio C. dos (Colaborador)1; SOUZA, Karina Borges de (Colaboradora)1.
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Câmpus Rio Verde - GO.
alefe_viana@hotmail.com
RESUMO: A produtividade da cana-de-açúcar está ligado diretamente ao número de plantas ha-1, que
depende de um conjunto de fatores dentre eles a quantidade de água e de fertilizantes aplicados. Mediante o
exposto objetivou-se avaliar o número de perfilhos da cana-de-açúcar (cana-planta) em função da reposição
hídrica (RH) e doses de nitrogênio. O Delineamento Experimental utilizado foi o de blocos casualizados,
com três repetições, em parecelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg
ha-1, equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25% da água disponível). As avaliações foram determinadas
aos 75, 90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 dias após transplantio (DAT), mediante contagem
manual. Não houve diferença para nenhum dos fatores avaliados, em nenhuma das datas. Esse resultado
pode ter sido ocasionado pela pequena competitividade dos perfilhos, que cada vaso possuía um volume
de solo bastante significativo para um bom perfilhamento.
Palavras-chave adicionais: Perfilho. Adubação nitrogenada. Saccharum officinarum L.
INTRODUÇÃO
Segundo Icidca (1999), o setor
sucroalcooleiro como um todo, representa 1,2
milhão de postos de emprego em toda a cadeia
produtiva, ou seja, 600 vezes mais que os postos
gerados pelo setor do petróleo.
A cana-de-açúcar uma vez em contato
com o solo, em condições favoráveis de umidade,
temperatura e nutrição, brota por intermédio da
gema, a qual irá formar os novos colmos. A partir
do ponto de máximo perfilhamento, a competição
entre os perfilhos pelos fatores de crescimento
(luz, espaço, água e nutrientes) acentua-se, de
maneira que se constata a diminuição e
paralisação deste processo, além da morte dos
perfilhos mais novos (SEGATO et al., 2006).
Mediante o exposto objetivou-se avaliar o
número de perfilhos (NP) da cana-de-açúcar
(cana-planta) em função da reposição hídrica
(RH) e dose de nitrogênio. De modo que as
avaliações fora realizadas em diferentes épocas de
avaliação.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em vasos
plásticos com dimensões de 0,6 m (diâmetro) x
0,80 m (altura) preenchidos com pedra brita n°02
(0,1 m) e solo separadamente, compondo uma
camada de solo de 0,70 m de profundidade. Os
vasos foram implantados em área experimental
pertencente ao Instituto Federal Goiano Campus
Rio Verde, GO, situado na latitude 17°48’28” S e
longitude 50°53'57” O, com altitude média de 720
metros. O clima da região é classificado como Aw
(tropical). Foi utilizada a variedade IACSP95-
5000, que possui como característica produção
agrícola muito alta, rusticidade, precocidade,
indicada para ambientes favoráveis (A1 C2). O
sistema de plantio foi o de muda pré-brotada
(MPB), de modo que o plantio foi realizado dia
15 de outubro de 2013 e o transplantio dia 31 de
outubro de 2013.
O Delineamento Experimental utilizado
foi o de blocos casualizados, com três repetições,
em parcelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro
doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1,
equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25%
da água disponível). O nitrogênio foi aplicado
manualmente na forma de ureia e o sistema de
irrigação foi via gotejo manejada pelo método de
lisímetro de drenagem.
As avaliações foram determinadas aos 75,
90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 DAT,
mediante contagem manual.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Observa-se nas Tabelas 1, 2 e 3, que em
todas as datas avaliadas nenhum dos fatores
influenciou significativamente o número de
perfilhos da cana-de-açúcar.
Como não houve diferença para nenhum
dos fatores, observa-se que o número de perfilhos
para a RH em todas as datas de avaliação variou
pouco, obtendo valores entre 14,16 e 17,33.
Observa-se que o menor valor foi obtido aos 90
DAT (período inicial) e o maior valor aos 270
DAT (período final), indicando que apesar da
pequena variação no número de perfilhos, houve
uma diminuição com o avanço do tempo (morte
dos perfilhos).
Tabela 1 - Resumo da análise de variância
para Número de perfilho em diferentes épocas
de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a
pf2

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III Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus Rio Verde do IF Goiano 21 e 22 de outubro de 2014

RESPOSTA DO PERFILHAMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA

A DIFERENTES REPOSIÇÕES HÍDRICAS E DOSES DE NITROGÊNIO

BASTOS, Alefe V. Souza (Estudante IC)^1 ; ROCHA, Anísio Corrêa da (Orientador)^1 ; SILVA,

Murilo Vieira da (Colaborador)^1 ; OLIVEIRA NETO, Severino A. dos S. (Colaborador)^1 ;

SANTOS, Cláudio C. dos (Colaborador)^1 ; SOUZA, Karina Borges de (Colaboradora)^1.

(^1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Rio Verde - GO. alefe_viana@hotmail.com RESUMO: A produtividade da cana-de-açúcar está ligado diretamente ao número de plantas ha-1, que depende de um conjunto de fatores dentre eles a quantidade de água e de fertilizantes aplicados. Mediante o exposto objetivou-se avaliar o número de perfilhos da cana-de-açúcar (cana-planta) em função da reposição hídrica (RH) e doses de nitrogênio. O Delineamento Experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, em parecelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1, equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25% da água disponível). As avaliações foram determinadas aos 75, 90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 dias após transplantio (DAT), mediante contagem manual. Não houve diferença para nenhum dos fatores avaliados, em nenhuma das datas. Esse resultado pode ter sido ocasionado pela pequena competitividade dos perfilhos, já que cada vaso possuía um volume de solo bastante significativo para um bom perfilhamento. Palavras-chave adicionais: Perfilho. Adubação nitrogenada. Saccharum officinarum L.

INTRODUÇÃO

Segundo Icidca (1999), o setor sucroalcooleiro como um todo, representa 1, milhão de postos de emprego em toda a cadeia produtiva, ou seja, 600 vezes mais que os postos gerados pelo setor do petróleo. A cana-de-açúcar uma vez em contato com o solo, em condições favoráveis de umidade, temperatura e nutrição, brota por intermédio da gema, a qual irá formar os novos colmos. A partir do ponto de máximo perfilhamento, a competição entre os perfilhos pelos fatores de crescimento (luz, espaço, água e nutrientes) acentua-se, de maneira que se constata a diminuição e paralisação deste processo, além da morte dos perfilhos mais novos (SEGATO et al., 2006). Mediante o exposto objetivou-se avaliar o número de perfilhos (NP) da cana-de-açúcar (cana-planta) em função da reposição hídrica (RH) e dose de nitrogênio. De modo que as avaliações fora realizadas em diferentes épocas de avaliação. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em vasos plásticos com dimensões de 0,6 m (diâmetro) x 0,80 m (altura) preenchidos com pedra brita n° (0,1 m) e solo separadamente, compondo uma camada de solo de 0,70 m de profundidade. Os vasos foram implantados em área experimental pertencente ao Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, GO, situado na latitude 17°48’28” S e longitude 50°53'57” O, com altitude média de 720 metros. O clima da região é classificado como Aw (tropical). Foi utilizada a variedade IACSP95- 5000, que possui como característica produção agrícola muito alta, rusticidade, precocidade,

indicada para ambientes favoráveis (A1 – C2). O sistema de plantio foi o de muda pré-brotada (MPB), de modo que o plantio foi realizado dia 15 de outubro de 2013 e o transplantio dia 31 de outubro de 2013. O Delineamento Experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, em parcelas subdivididas (4 x 3), sendo quatro doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1, equivalentes para vaso) e três RH (75, 50 e 25% da água disponível). O nitrogênio foi aplicado manualmente na forma de ureia e o sistema de irrigação foi via gotejo manejada pelo método de lisímetro de drenagem. As avaliações foram determinadas aos 75, 90, 105, 120, 135, 150, 180, 210, 240 e 270 DAT, mediante contagem manual. RESULTADO E DISCUSSÃO Observa-se nas Tabelas 1, 2 e 3, que em todas as datas avaliadas nenhum dos fatores influenciou significativamente o número de perfilhos da cana-de-açúcar. Como não houve diferença para nenhum dos fatores, observa-se que o número de perfilhos para a RH em todas as datas de avaliação variou pouco, obtendo valores entre 14,16 e 17,33. Observa-se que o menor valor foi obtido aos 90 DAT (período inicial) e o maior valor aos 270 DAT (período final), indicando que apesar da pequena variação no número de perfilhos, houve uma diminuição com o avanço do tempo (morte dos perfilhos). Tabela 1 - Resumo da análise de variância para Número de perfilho em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a

III Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus Rio Verde do IF Goiano 21 e 22 de outubro de 2014

diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.

FV GL

Quadrados médios 75 DAT

DAT

DAT

DAT

RH 2 10,

ns (^) 17,33ns (^) 4,69ns (^) 3,36ns

Bloco 2 3, ns (^) 3,25ns (^) 8,77ns (^) 10,02ns

Resíduo (a) 4 37,77^ 9,95^ 8,31^ 9,

Dose 3 3, ns (^) 11,29ns (^) 5,44ns (^) 3,77ns

RH x Dose 6 9, ns (^) 8,51ns (^) 9,36ns (^) 5,36ns

Resíduo (b) 18 17,8^ 13,61^ 15,36^ 15,

CV a (%) - 39,09^ 20,36^ 17,72^ 18, CV b (%) - 26,84^ 23,8^ 24,08^ 24, RH Médias (nº vaso) 25 14,66a 14,16a 15,66a 15,50a 50 16,00a 15,83a 16,25a 16,41a 75 16,50a 16,50a 16,91a 16,41a DMS 8,93 4,58 4,19 4, Ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. Tabela 2 - Resumo da análise de variância para Número de perfilhos em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.

FV GL

Quadrados médios 135 DAT

DAT

DAT

RH 2 0,19ns^ 3,44ns^ 6,36ns Bloco 2 3,11ns^ 3,69ns^ 11,11ns Resíduo (a) 4 7,15 4,69 11, Dose 3 0,69ns^ 3,13ns^ 4,76ns RH x Dose 6 6,52ns^ 8,55ns^ 10,1ns Resíduo (b) 18 17,25 15,36 19, CV a (%) - 16,69 13,85 21, CV b (%) - 25,91 25,06 28, RH Médias (nº vaso) 25 15,91a 15,25a 14,58a 50 16,00a 15,41a 15,00a 75 16,16a 16,25a 16,00a DMS 3,88 3,15 4, ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. A não diferenciação pode ter sido ocasionada pela pequena competitividade dos

perfilhos, já que cada vaso possuía um volume de solo bastante significativo para um perfilhamento ideal e pequena taxa de morte dos mesmos. Esse resultado também foi encontrado por Oliveira et al. (2014), que estudando o perfilhamento de diferentes cultivares sob RHs, não observou diferença para nenhum dos fatores. Tabela 3 - Resumo da análise de variância para Número de perfilhos em diferentes épocas de avaliação da cana-de-açúcar, submetida a diferentes níveis de reposição hídrica e parcelamento de nitrogênio.

FV GL

Quadrados médios 210 DAT

DAT

DAT

RH 2 3,527ns^ 7,58ns^ 5,44ns Bloco 2 9,527ns^ 5,08ns^ 5,86ns Resíduo (a) 4 9,486 19,16 30, Dose 3 2,472ns^ 2,69ns^ 3,29ns RH x Dose 6 10,75ns^ 12,47ns^ 12,07ns Resíduo (b) 18 19,796 24,1 34, CV a (%) - 20,34 27,22 33, CV b (%) - 29,39 30,52 35, RH Médias (nº vaso) 25 14,58a 15,33a 16,00a 50 15,16a 16,00a 16,50a 75 15,66a 16,91a 17,33a DMS 4,47 6,36 8, ns - Não significativo a 0,05 de probabilidade pelo teste F; Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente a 0,05 de probabilidade, pelo teste Tukey. CONCLUSÃO Nenhum dos fatores influenciou o perfilhamento em nenhuma das datas avaliadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SEGATO, S. V. et al. Aspectos fenológicos da cana-de-açúcar. In: SEGATO, S. V.; Pinto, A. S.; Jendiroba, E. Nóbrega, J. C. M. (org.) Atualização em produção de cana-de-açúcar. Piracicaba: CP 2, p. 19-36, 2006. Instituto Cubano de Pesquisa dos Derivados da Cana - ICIDCA. Manual de derivados da cana: diversificação, matérias-primas, derivados do bagaço, derivados do melaço, outros derivados, resíduos, energia. Brasília: ABIPTI, 474p., 1999. OLIVEIRA, A. R. et al. Produção de biomassa de cana-de-açúcar no vale do São Francisco. Energ. Agric. , Botucatu, vol. 29, p.14-21, 2014.