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Toda a matéria do primeiro semestre
Tipologia: Resumos
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Biofísica
Os raios X são radiações eletromagnéticas, que transportam energia sob forma de ondas eletromagnéticas. A energia radiante se comporta como se estivesse compactada, formando fótons. A sala de raio X devem ter paredes recobertas por uma camada de chumbo e os vidros de observação tem chumbo em sua composição. Ao tentar atravessar a matéria, os raios X interagem com seus átomos.
Radiação é a transmissão de energia de um sistema para outro por meio de ondas eletromagnéticas (calor, luz visível, raios ultravioleta, raios X) ou então de partículas dotadas de massa (radiações alfa e beta). É classificada como ionizante e não-ionizante. As radiações ionizantes (raio X, radiação alfa) são aquelas cujos fótons ou partículas produzem íons na matéria com a qual interagem, assim podendo produzir danos nas estruturas vivas. A interação do fóton com o átomo pode ocorrer de 3 maneiras: Excitação : elétrons são deslocados de seus orbitais de equilíbrio e, ao retornarem, emitem energia excedente sob forma de luz ou RX característico. Ionização : elétrons são removidos dos orbitais pela radiação, resultando em elétrons livres e íons positivos. Pode haver emissão de luz, RX característicos ou emissão de elétrons Auger. Ativação Nuclear : radiações com energia superior à energia de ligação das partículas do núcleo podem provocar reações nucleares, resultando em emissão de uma radiação nuclear. Chapa Radiográfica – decodifica radiação capaz de ser vista e registrada. Radioatividade – é a propriedade que os núcleos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se tornarem estáveis, através de reação nuclear. A exposição de um animal à radiação ionizante pode levar ao aparecimento da síndrome aguda da radiação , que acontece quando a dose absorvida é muito grande. O paciente pode apresentar manifestações gastrointestinais como náuseas, vômitos, hemorragia digestiva, anorexia, diarreia, etc. geralmente, eles têm febre e se mostram apáticos, astênicos, com sudorese abundante, tontura e cefaleia. Quando a dose absorvida é de dezenas de milhares de rads, a morte pode ocorrer em poucos minutos em virtude da inativação de muitos tipos de moléculas vitais (desorientação espacial e temporal, perdem a coordenação motora e convulsões antecipam a morte). É um quadro grave, cuja gravidade varia de acordo com a dose absorvida, a quantidade do tecido irradiado, a presença de radiossensibilizadores e com características biológicas que são próprias do ser irradiado. Radiação Ionizante são ondas eletromagnéticas de frequência muito elevada (raio X e gama), que contém energia suficiente para produzir a ionização. Tem grande importância pelos seus dados que causam nas estruturas vivas e pelo seu valor como meio diagnóstico e de tratamento de doenças (tumores). Radiação não-ionizante constitui, em geral, a parte do espectro eletromagnético cuja energia é pequena para romper as ligações atômicas. Radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha, campos de rádio frequência e micro-ondas. Não causam ionização num sistema biológico, mesma em alta intensidade. Ao tentar atravessar a matéria, os raios X interagem com os seus átomos. Processos fundamentais dessa interação:
possui energia suficiente para produzir mais interações até perder toda sua energia. É responsável pelo efeito indesejável da radiografia, pois ionizando o meio-alvo, aumenta a quantidade de radiação absorvida pelo corpo.
Os isótopos que emitem radiação são chamados de radionuclídeos. São utilizados como fonte primária de radiação tanto para o tratamento de tumores, como para diagnóstico e para investigação científica. Os principais elementos radioativos usados com essa finalidade são o césio-137, o cobalto-60 e o rádio-226. Partícula alfa – constituída por 2 prótons e 2 nêutros (partícula pesada). É facilmente detida (folha de papel), não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele, sendo inofensiva, entretanto, tendem a se acumular nos ossos. Partículas Beta – elétrons ejetados do núcleo atômico. Possui carga negativa, perde energia para o meio rapidamente, pequeno poder de ionização, ocasionam dados à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas. Radiação gama – possuem alta energia, sendo extremamente penetrantes. Possuem mais energia do que os raios X. Excitação : elétrons saltam para camadas superiores. Decaimento radioativo ou transmutação – se faz pela emissão de energia sob a forma de radiações alfa, beta as quais podem estar acompanhadas por emissão gama. Os elétrons retornam às camadas mais baixas, emitindo radiação eletromagnética. Decaimento nuclear – aumento de estabilidade nuclear em virtude da emissão de radiação. Desintegração – expressa as transformações intranucleares capazes de promover o decaimento. Meia Vida ou período de semidesintegração – é o tempo necessário para que a quantidade (número de desintegrações) de uma amostra radioativa seja reduzida à metade. Meia vida biológica – é o tempo necessário para que metade do elemento químico (radioativo ou não) introduzido em um organismo seja metabolizado e eliminado pelas vias normais. Meia vida efetiva – combinação das duas anteriores. Tempo em que a dose de radiação no órgão fica reduzida à metade. Quando um corpo é exposto a uma radiação, ele absorve certa quantidade (dose absorvida), quanto maior, maiores são as chances de dados. Efeitos diretos (a energia da radiação é absorvida diretamente por moléculas importantes ao metabolismo) ou indiretos (radicais livres). Dose limiar – aquela abaizo da qual não podem ser detectadas alterações no funcionamento e expressão no ser vivo. Dose subletal – dose que não causa morte celular, independente de produzir ou não efeitos biológicos. Sistemas de defesa biológico – catalase, superóxido dismutase, peroxidases, vitaminas C e E. Os danos no DNA podem não ser corrigidos, levando ao aparecimento de mutações. O sistema hematopoético e reprodutivo são mais agredidos durante uma exposição. As células neoplásicas são mais sensíveis (devido ao alto número mitótico). As células que exibem elevada atividade mitótica e com menor grau de diferenciação são mais radiossensíveis. Conduta médica em paciente contaminado – lavagem do paciente com água morna e sabão neutro. Tratados com substâncias com poder abrasivo e métodos para provocar a sudorese. Quelantes no aparelho digestivo.
Corrente elétrica : movimento de cargas elétricas em meios condutores, medido em Ampères (A). Potencial de membrana – as membranas das células vivas estão submetidas a uma diferença de potencial elétrico existente entre suas superfícies interna e externa. As células não- excitáveis (epiteliais do homem) apresentam um potencial de membrana constante (-20mV). Nos nervos e nos músculos esses potenciais chegam a -90mV. Quando a célula está quiescente, o seu potencial de membrana apresenta valor constante e é chamado de potencial de repouso. O potencial de repouso é gerado em virtude de a membrana apresentar permeabilidade diferente aos diversos íons, bem como pela assimetria na distribuição iônica entre os lados intra e extracelular (difusão de íons através da membrana), também, a bomba de Na/K, por ser eletrogênica, contribui para a criação do potencial de repouso. As cargas para os fenômenos elétricos na membrana celular são íons (Na +^ , K +, Ca 2+^ e Cl-^ ). Todas as células do corpo mantêm uma DDP em repouso: Células musculares: -90mV; Neurônios: -70 a -80mV. Células epiteliais até -50mV. Potencial de repouso da membrana celular – é determinado pela diferença de concentrações de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular. A célula deve ser seletivamente permeável a alguns íons (principalmente sódio e potássio). A tendência difusional de íons é a de migrar do lado de maior concentração para o de menor concentração (principalmente pela movimentação dos íons potássio), criando um gradiente de potencial elétrico entre as faces da membrana. A bomba de Na/K ajuda a manter esse potencial. O potencial de repouso de uma célula ocorre quando o potencial de membrana não é alterado por potenciais de ação, ou seja, quando a membrana está polarizada e não há potenciais sinápticos ou qualquer outra alteração ativa do potencial de membrana, nessa situação, o interior das células é negativo em relação ao meio extracelular. Fatores que alteram o potencial de repouso: redução da concentração de potássio extracelular, diminuição da atividade da bomba Na/K (intoxicação digitálica), diminuição da produção de ATP (anoxia ou inibição metabólica por venenos, como cianeto), ação de drogas que alteram a permeabilidade da membrana aos íons que formam o potencial de repouso (acetilcolina aumenta a permeabilidade ao K – hiperpolariza a célula). Modelo do mosaico fluido – a membrana celular é constituída por uma matriz lipídica onde existem proteínas globulares parcialmente mergulhadas na matriz lipídica, e outras, as proteínas intrínsecas permitem a comunicação entre o citoplasma e o meio extracelular. Essas proteínas ficam flutuando na matriz, podendo nela submergir ou emergir (movimentos laterais e transversais). Composição lipídica da membrana celular – três tipos de lipídeos estão presentes na membrana celular animal: fosfolipídios (são substâncias anfipáticas - fosfatidilcolina encontrado em maior quantidade), glicolipídios e esteroides (colesterol). Apresentam na sua superfície externa um glicocálice polissacarídico, que está relacionado com propriedades imunológicas. Movimento dos lipídeos na bicamada: movimento transverso (o lipídeo migra de uma monocamada para a outra), flip-flop, são mediados pelas flipases, e o movimento lateral, proporcionado pela difusão lateral dos lipídios ao longo da membrana, rotação (move no seu próprio eixo) e flexão (movimentos das caudas hidrofóbicas). Flip-flop ocorre, normalmente, durante apoptose (morte celular fisiológica) ou após a síntese de novos fosfolipídios de membrana.
Fluidez da membrana celular – a zona mais central da membrana é dotada de fluidez. As moléculas de colesterol são capazes de reduzir essa fluidez, enquanto os fosfolipídios tendem a aumenta-la. A baixa temperatura, os íons Ca e Mg diminuem a fluidez. As proteínas se movem facilmente entre os lipídios, entretanto, algumas ficam presas ao citoesqueleto e não se movimentam. Outros componentes de membrana, são as proteínas e o glicocálice (carboidratos ligados à proteínas ou lipídios, funcionando como proteção mecânica e química para a célula).
A bomba de sódio e potássio – está localizada na membrana celular. Transporta sódio para fora e potássio para dentro da célula, utilizando a energia proveniente da hidrólise do ATP. Para cada ATP hidrolisado, 3 íons Na são removidos da célula e 2 íons K são levados para dentro dela (distribuição assimétrica), assim, o sódio se torna mais concentrado no exterior, enquanto o citoplasma apresenta alta concentração de potássio. Assim, a cada ciclo, uma carga positiva é transferida para o meio extracelular. A corrente gerada pela bomba Na/K ajuda a formar o potencial transmembrana, sendo responsável por uma parcela muito pequena da diferença de potencial observada no repouso. Quando ela é estimulada a bombear íons em grande velocidade, passa a contribuir de modo relevante para formação do potencial de membrana, atuando para hiperpolarizar a célula. A concentração dos íons ativa o funcionamento da bomba. Ela possui maior afinidade para o Na+^ no lado citoplasmático, e para o K +^ no lado extracelular. Essa bomba ajuda a controlar o volume hídrico da célula ao bombear Na +^ para o meio extracelular e pelo fato de a membrana apresentar baixa permeabilidade ao sódio. Sendo assim, o sódio permanecendo no meio extracelular, cria um gradiente osmótico favorável à saída de água da célula. Essa bomba é importante na manutenção do Potencial de Repouso das células nervosas, musculares e cardíacas. Bioeletricidade é a propriedade de células excitáveis (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. Nos músculos e nervos, normalmente, o potencial de ação é o sinal elétrico que se propaga para transmitir informação ou para iniciar a contração, que corresponde à variação rápida do potencial de repouso da célula. Fases do potencial de ação:
Na sinapse química o terminal pré-sinático é separado do corpo celular do neurônio pós- sinático pela fenda sináptica. O terminal pré-sináptico possui vesículas transmissoras que contém substâncias transmissoras que serão liberadas na fenda sináptica, essa liberação é controlada por canais de cálcio dependentes de voltagem. O potencial de ação despolariza a membrana pré-sináptica, os canais de cálcio se abrem e íons de cálcio entram no terminal pré- sináptico, que se ligam a proteínas especiais, liberando o conteúdo das vesículas na fenda sináptica. Já no músculo cardíaco, o potencial de ação é causado pela abertura de dois tipos de canais: os canais rápidos de sódio (os mesmos encontrados no músculo esquelético) e os canais de cálcio-sódio que permanecem abertos por mais tempo que os primeiros (alguns décimos de segundos – na fase platô). Durante esse tempo, grandes quantidades de cálcio e sódio migram para o interior da fibra muscular cardíaca, mantendo a despolarização por mais tempo.
As fases do potencial de ação cardíaco:
A regulação ácido-base é essencial para correto funcionamento do corpr, pois as atividades de quase todos os sistemas e enzimas precisam de um pH adequado para funcionar corretamente. Ácidos, são substâncias capazes de doar H +, quando dissolvidos em água. Base, são substâncias capazes de doar OH_, quando dissolvidos em água. pH é o parâmetro químico que indica a concentração de íons de hidrogênio em uma solução aquosa. Influencia na estrutura e na atividade das biomoléculas, absorção de medicamentos e diagnóstico clínico (pH do sangue e urina). Enzimas são particularmente sensíveis a mudanças de pH. pH normal do sangue 7,4. Acidose – pH < 7,4. Alcalose – pH > 7,4. Os rins têm papel essencial na correção de desvios da [H +^ ], ao excretar H +^ ou HCO 3 - pela urina com intensidades variáveis. pH baixo (acidose) – neurônios tornam-se menos excitáveis – depressão do SNC – indivíduos confusos e desordenados. pH alto (alcalose) – neurônio hiperexcitáveis, desencadeando vários PA – indivíduos com convulsões, tremores musculares. A homeostase do pH do organismo depende de 3 mecanismos: tampão (soluções que resistem à pequenas variações do pH – ex.: bicarbonato), pulmões e rins. Os elementos do sistema-tampão bicarbonato são regulados pela taxa relativa de remoção e adição de HCO 3 - pelos rins e pela taxa de remoção de CO 2 pelos pulmões. Distúrbios no equilíbrio ácido-base estão associados a distúrbios no equilíbrio de K+^ , uma vez que o transportador renal move H +^ e K+^ por transporte antiporte. Atua diretamente na excreção ou reabsorção de H+^ : Acidose – os rins excretam H +^ e reabsorvem K+^ (por uma bomba ATPase). Alcalose – os rins reabsorvem K +^ e excretam H+^. Ainda atuam indiretamente, evitando a perda de bicarbonato, em condições normais, todo bicarbonato filtrado é reabsorvido nos túbulos. Proteína simporte HCO 3 -^ / Na +^. Regulação respiratória do equilíbrio ácido-base – aumento na ventilação elimina CO 2 , o que reduz a concentração de ácido. Em contrapartida, a menor ventilação acumula CO 2 , elevando a concentração de ácido, diminuindo o pH extracelular.
Diabetes Melittus – tecidos não terão glicose como fonte de energia, substituindo, principalmente, por ácidos graxos, o que geram corpos cetônicos com metabólitos secundários. Os níveis sanguíneos de ácido acetoacético se elevam e ocorre acido metabólica grave. Insuficiência renal crônica – acúmulo de ácidos fracos que não são excretados pelos rins, redução da reabsorção de bicarbonato, logo, pode estar associada à acidose metabólica.
Febre – síndrome hipertérmica, acompanhada de prostração, apatia, anorexia, alteração da vontade. Sem esses outros sintomas, o indivíduo estará com aumento da temperatura corporal, provocada por exercícios, ciclo menstrual, etc. A febre está correlacionada com a interleucina-1, que estimula a produção de prostaglandina ao nível do hipotálamo, alterando o centro de termorregulação.