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resumo aula neurologia da pos graduação, Notas de aula de Neurologia

resumo sobre neurologia da aula da pos

Tipologia: Notas de aula

2023

Compartilhado em 14/08/2023

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usuário desconhecido 🇧🇷

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Cuevas de Medek
Abordagem psicomotora destina á crianças com desenvolvimento motor atípico,
método desenvolvido pelo fisioterapeuta chileno Ramon Cuevas.
Objetivo: provocar o aparecimento de funções motoras automáticas ausentes,
estimular coisas que o paciente não consegue fazer, expor a criança a influência da
força da gravidade, indo de proximal para distal.
Reações: Verticalização,equilíbrio,proteção.
Observação: não realizar apoio no quadril do paciente, pois o quadril é o nosso centro
de equilíbrio. Os alongamentos são integrados ao exercício, ao movimento.
A cooperação da criança e a motivação não são pré requisitos: o choro pode ser uma
resposta natural frente ao desafio, o método não depende de comando verbal.
Cada exercício busca uma resposta específica para uma determinada função:
Controle cervical/bípede/marcha/reações de proteção
Potencial da criança
Alinhamento: fixações ou aumento de tônus ( imaturidade na postura) com a
prática e a repetição eliminamos as contrações menos eficientes, potencial da
criança > escolha dos exércicios.
Método CME: não utiliza talas,otéses,coletes DURANTE a terapia.
Intervenção precoce: terapeutas níveis 2 , 3.
Doenças neurodegenerativas progressivas
Cuidados:
Fragilidade óssea
Sub-luxação de quadril
Instabilidade atlanto-axial
Fatores limitantes:peso,altura
Tratamento:
Semanal: protocolo CME ( 2 sessões/dia / 2 semanas)
Exercícios: repetir no mínimo 3x pra responder (não respondeu troco) respondeu bem
realizo 5x e muito bem 8x.
Intensivo:Ramon Cuevas
Participação da família
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 Cuevas de Medek

Abordagem psicomotora destina á crianças com desenvolvimento motor atípico,

método desenvolvido pelo fisioterapeuta chileno Ramon Cuevas.

Objetivo: provocar o aparecimento de funções motoras automáticas ausentes,

estimular coisas que o paciente não consegue fazer, expor a criança a influência da

força da gravidade, indo de proximal para distal.

Reações: Verticalização,equilíbrio,proteção.

Observação: não realizar apoio no quadril do paciente, pois o quadril é o nosso centro

de equilíbrio. Os alongamentos são integrados ao exercício, ao movimento.

A cooperação da criança e a motivação não são pré requisitos: o choro pode ser uma

resposta natural frente ao desafio, o método não depende de comando verbal.

Cada exercício busca uma resposta específica para uma determinada função:

 Controle cervical/bípede/marcha/reações de proteção

 Potencial da criança

 Alinhamento: fixações ou aumento de tônus ( imaturidade na postura) com a

prática e a repetição eliminamos as contrações menos eficientes, potencial da

criança > escolha dos exércicios.

 Método CME: não utiliza talas,otéses,coletes DURANTE a terapia.

Intervenção precoce: terapeutas níveis 2 , 3.

Doenças neurodegenerativas progressivas

Cuidados:

 Fragilidade óssea

 Sub-luxação de quadril

 Instabilidade atlanto-axial

Fatores limitantes:peso,altura

Tratamento:

Semanal: protocolo CME ( 2 sessões/dia / 2 semanas)

Exercícios : repetir no mínimo 3x pra responder (não respondeu troco) respondeu bem

realizo 5x e muito bem 8x.

Intensivo: Ramon Cuevas

Participação da família

 Avaliação, definição de exercícios, definição de obejetivos

 Programa domiciliar,teleatendimentos

Protocolo de Avaliação

 Avalia funções motoras até 16 meses

 41 itens

 Avalia: controle cervical, controle de tronco, transferências posturais, marcha

livre, controle em bípede,resposta de proteção de membros superiores

 O protocolo de avaliação é quantitativo resposta completa (3),incompleta

(2),início da resposta (1), sem resposta (0).

 0,1,2: necessita de intervenção

 3 não necessita de intervenção

 Reavaliação á cada ¾ meses

Programa de educação continuada

Nível 1:iniciante , conhecimento sobre o método, avaliação, repertório básico.

Nível 2:intermediário,maior repertório de exercícios ( alguns terapeutas possuem

autorização para realizar protocolos de 2x sessões por dia )

Nível 3: avançado, amplo e variado repertório

Nível 4: instrutor: mais alto nível de conhecimento, permissão para realizar cursos de

formação.

 LEAS ( Lesão encefálica adquirida na infância )

Acomete pacientes de 1 á 17 anos de idade, pode gerar sequelas variadas em

decorrência ao tipo e extensão da lesão.

Alterações motoras: distonia,espasticidade,rigidez,variabilidade de tônus

Alterações de movimentos voluntários:plegia,paresia,hipoatividade

Alterações esqueléticas:encurtamentos,deformidades

Alterações sensoriais:visuais,auditivas,tatéis,integração sensorial

Além disso o paciente pode apresentar alterações cognitivas,comportamentais e de

fala

Lea: nunca entra em classificação de gmfcs , prognostico funcional: o quanto o

paciente era estimulado antes da lesão, ambiente + enriquecido com maior

variabilidade de estímulos esses pacientes tiveram maiores memorias sensório

motoras.

Nevo periférico:charcot marrie tooth, polineuropatias Tecido muscular:distrofia muscular, distrofia miotonica,miopatias DiagnósticoHistórico familiarExame físicoExame de imagem, laboratorialBiopsia nervo/musculoBiopsia molecular Objetivos do tratamento multi: Preservação da funcionalidade,elevação da auto estima,inserção social, melhora da função dentro do quadro motor, melhora da qualidade de vida. Distrofia Muscular Progressiva Grupo de doenças hereditárias raras, causadas por defeitos de proteínas localizadas no tecido muscular. Duchenne  Inicio: 3 – 5 anos , causada pelo defeito na proteína distrofina , a mulher pode ser portadora da doença mas não manifesta  Meninos: atraso nos marcos do desenvolvimento  Inicia em MMII e evolui p/ MMSS  Dificuldade de correr/ subir escadas  Perda da marcha 10/13 anos  Déficit cognitivo  Alterações de coração : pois a distrofina também está presente no tecido do coração  Pseudo hipertrofia de panturrilha  Fisioterapia respiratória: vnmi , vmi: para ajudar na sobrevida  Não impedir as compensações do paciente, mas impedir que as compensações tragam prejuízos na função ( encurtamentos) Estágio 1 – 0 á 3 anos  Orientação á família quanto ao diagnostico e suporte emocional  Tentativa de manter o desenvolvimento da criança Estágio 2- ocorre o inicio dos sintomas ( 2 á 7 anos)  Prevenir a progressão rápida da perda motora, realizar alongamentos de quadril e tornozelo , orientar á família  Órtese noturna> diminuir deformidades de tornozelo, prolongar marcha, uso só de noite p/ não atrapalhar função  Estimular movimentação global ativa

 Hidro : ok , cama elática: ok ( lazer) 10 anos : ocorre transição , perda de função de MMss , dificuldade de subir/descer escadas, piora do levantar do chão ( sinal de gaudi) , a contração excêntrica é lesiva Uso de tutor longo : marcha terapêutica e domiciliar Alongamentos, uso de órtese noturna Tentar manter ortostatismo e marcha Estágio 4 :perda de marcha Ocorre a perda da marcha, as órteses também podem ser de uso diurno p/ evitar deformidades, cadeira de rodas dapatada,foco em movimento de mmss, alongamentos com foco em mmss, cuidado com deformidades ósseas e coluna Estágio 5- adulto/adolescente: orientação familiar, participação, uso de cadeira de rodas motorizadas Distrofia Muscular Congênita : grupo heterogêneo de miopatias  Já ao nascimento , caracterizado por hipotonia e fraqueza muscular desde o 1 ano de vida  Proteína alterada está no tecido conjuntivo :encurtamentos e deformidade precoce  Deformidades em flexão: pé equino, joelho fletido, quadril fletido Características:  RN: postura de abandono, boca entre aberta, fraqueza muscular intensa, hipotonia :GLOBAL  Prognostico é desfavorável: não andam  Falência respiratória Doença do Nervo Periférico Charcot Marrie Toot  Polineuropatia hereditária , acomete mielina e axônio  Evolução lenta  Fraqueza e atrofia muscular distal ( do joelho p/ baixo, do cotovelo p/ baixo)  Atrofia distal  Aspecto de dedos em garra e pernas de cegonha  Alteração de sensibilidade, podendo haver ataxia associada  Marcha escarvante , queda da ponta dos pés  Perda da marcha : raro  Acomete mais meninos Tratamento : não há cura

 Prescrição de órteses  Orientações a família/ paciente  Exercícios aeróbicos  Cadeira de rodas manual Escoliose na ame : limita função, atrapalha função respiratória , muitos pacientes fazem cirurgia da coluna , gera perda da mobilidade e movimentação.  PARAPARESIA ESPÁSTICA FAMILIAR  Incoordenação e disartria em alguns casos  Déficit cognitivo  Uso de medicação p/ espasticidade  Toxina botulínica , fenol > melhorar marcha Ataxias cerebelares A : inicio precoce >freidreich B: inicio tardio: espinocerebelar Piramidal:espasticidade Extrapiramidal:correia , distonia Ataxia de Freidreich  Incoordenação motora  Ataxia da marcha  Inicio antes de 20 anos  Sinal de babinsky  Escoliose  Disartria