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Resenha do Filme Arquitetura da Felicidade.
Tipologia: Esquemas
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Daniela S. Farias Vila Nova Recife
Episódio 01 – A morada de hoje Neste documentário em três episódios, o escritor e filósofo Alain de Botton defende que devemos morar em casas que reflitam nossos valores e a época em que vivemos. O autor faz um tour pela filosofia e psicologia da arquitetura, com exemplos que vão da Holanda ao Japão. E sugere uma forma de habitar que leve em conta valores como flexibilidade, tecnologia, contato com a natureza e vida comunitária. Afinal, o mundo contemporâneo é um lugar para sentir-se em casa. No primeiro episódio, “A morada de hoje”, promove o encontro do mundo interior com o exterior. Seus pilares devem ser os conceitos e estéticas da atualidade. Segundo Alain, a arquitetura não proporciona apenas fuga física, mas também psicológica, a casa reflete o que para é sinônimo de conforto e segurança. Busca-se nos lares, completar o que falta ao indivíduo. A casas devem transmitir a personalidade e os sentimentos do morador. Questiona-se a razão de algumas pessoas escolherem uma arquitetura que não corresponde ao tempo em que se vive, com interior completamente modernizado. Alain destaca o recurso do pastiche para se referir a um novo conjunto habitacional que estava sendo construído, que na ocasião quis dizer "uma reprodução pouco convincente de estilos do passado". O grande exemplo de pastiche apresentado pelo filme é uma cidade no Japão que possui a reprodução de uma cidade holandesa de antes do século XX. Para o autor, a casa deve ser coerente com o lugar e a época na qual está inserida. Segundo ele o Ocidente moderno tem uma inclinação para o rústico e a imitação da vida no campo por serem tipos de vidas bem distantes da realidade da maioria. Para Alain, as casas deveriam ser modernas, refletindo assim o mundo moderno. O Autor cita Berlim como referência, que usa suas edificações para inspirar seus cidadãos com uma visão moderna do que eles poderiam se tornar. A arquitetura de hoje, deveria retratar aos nossos descendentes a realidade do século XXI, assim como nossos antepassados deixaram para nós vestígios de suas vidas encrustados em suas casas e construções.
pessoa acha bonito. Para os incorporadores, agora tudo pode. Há uma dificuldade muito grande em definir o belo na arquitetura, assim como definimos a beleza de uma música ou comida. Construíram a cidade de Bath há 250 anos com casas contemporâneas a época da construção. Nesse tempo o que era considerado belo ainda era unanime. Era aplicada uma arquitetura estilo clássico. O mesmo não ocorreu na construção de Castelward, em 1759, na qual foi construída uma fachada em estilo gótico e outra em estilo clássico, para atender aos ensejos dos proprietários. Essa disparidade foi replicada em todo o país. Como a classe média estava em crescimento e havia uma necessidade de novas residências, os incorporadores, também da classe média e que não liam Cícero, apreciavam as variedades e caprichos de seus clientes e criou-se uma competição entre eles para ver quem fazia o mais edifício mais diferente e mais bonito.
Episódio 03 – A casa perfeita Neste documentário em três episódios, o escritor e filósofo Alain de Botton defende que devemos morar em casas que reflitam nossos valores e a época em que vivemos. O autor faz um tour pela filosofia e psicologia da arquitetura, com exemplos que vão da Holanda ao Japão. E sugere uma forma de habitar que leve em conta valores como flexibilidade, tecnologia, contato com a natureza e vida comunitária. Afinal, o mundo contemporâneo é um lugar para sentir-se em casa. No terceiro episódio, “A Casa Perfeita: A morada”, promove o encontro do mundo interior com o exterior. Seus pilares devem ser os conceitos e estéticas da atualidade. Nesta obra o autor mostra de forma precisa vários tipos de arquitetura, em diversos países, mostrando sua arquitetura e formas de usar objetos antigos. Ele mostra a Grã-Bretanha com uma arquitetura contemporânea, sem novidades ou modernidade, com construtores que constroem casas iguais “pastiche”. Já a Holanda, demonstra uma construção com otimismo em relação à sociedade. No Japão ele mostra suas casas luxuosas culminando com tranquilidade e simplicidade. São abordados sentimentos nostálgicos trazidos em relação ao homem na formação de suas casas. Mostrando diversos exemplos como construções, quadros e esculturas, e assim essas pequenas coisas nos despertam grandes sentimentos, como doces lembranças. Sendo assim, o autor acredita que a arquitetura não é apenas estética, projeção ou arte, ela contribui na resolução de problemas pessoais. Como por exemplo, as casas japonesas que usufruem de uma arquitetura tão moderna que apesar de suas casas utilizarem de artigos contemporâneos, são felizes por pertencer a um mundo moderno. Então, como é a casa perfeita? A casa perfeita é aquela que fugimos da rotina do nosso dia-a-dia e nos refugiamos nesse lar que exprime felicidade. É aquela casa que é apesar de aspectos antigos é combinada com informalidade, aspectos flexíveis, novas tecnologias, acesso a espaço e luz.