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A restrição de crescimento fetal (RCF) é definida por peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Após o nascimento, o recém-nascido é classificado como pequeno para a idade gestacional (PIG) se o peso for inferior a 2,5 kg. Diversos fatores de risco estão associados à RCF, como fatores fetais, placentários e maternos. As consequências incluem maior morbidade e mortalidade perinatal, além de possíveis alterações permanentes na fisiologia e metabolismo do feto. O diagnóstico envolve a identificação de fatores de risco, avaliação do ganho ponderal materno, medidas ultrassonográficas e dopplervelocimetria. O tratamento inclui repouso, corticoterapia antenatal e, em casos graves, a interrupção da gestação.
Tipologia: Resumos
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peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, estimado pela ultrassonografia obstétrica pos natal o rn e classificado como peq para ig <2,5 kg
FATORES DE RISCO
fetais > CROMOSSOMOPATIAS, DEFEITPS DO TUBO NEURAL , ACONDROPATIAS , CONDRODISYTROFIAS, PSTEOGENESE IMPERFEITA, MALFORMACOES CONGENITAS, INFEC, GESTACAO MULTIPLAS placentários : > PLACENTA PREVIA, CIRCUNVALADA, CORIOANGIOMAS, INSERCAO VELAMENTOSA DE CORDAO, ART UMBILICAO UNIC, INSUF PLACENTARIA
maternos > DM , SIND HIPERT, CARDIOPATIAS, TROMBOFILIAS, DESNUTRICAO ambientais > ESTRESSSE ANSIEDADE, DEPRESSAO , DROGAS, ALCOOLISMO E TABAGISMO
CONSEQUENCIAS
, hipercolesterolemia, coronariopatias e diabetes A morbidade perinatal é cerca de cinco vezes maior do que nos casos em que o peso do recém-nascido é adequado para a idade gestacional maior frequência de hipoxia, aspiração de mecônio, insuficiência resp irató ria, h ip oglicemia, h ipocalcem ia, policitemia, hipotermia, hemorragia pulmonar e prejuízo no desenvolvimento neuropsicomoto, devido a hipóxia crônica intrauterina > hiperviscosidade sanguínea surgem outras complicações, como insuficiência cardíaca, trombose cerebral e insuficiência respiratóri r. A mortalidade perinatal é em tomo de oito vezes maior a adaptação fetal ao suprimento limitado de nutrientes pode levar a alterações permanentes em sua fisiologia e em seu metabolismo, dando origem a doenças que surgirão posteriormente, na idade adulta, como hipertensão arterial, aumento do rcv,
CLASSIFICACAO
TIPO 1 – SIMETRICO > agressor atua precocemente na gravidez, ou seja, durante a embriogênese.(<16 semanas ) Prejuízo na (hiperplasia), recém-nascido com redução proporcional das medidas corporais (peso, estatura e circunferência cefálica). Os fatores mais freq.> genéticos, infecções congênitas, drogas e radiações ionizantes. 10 a 20% prognóstico geralmente ruim> ncidência elevada de malformações fetais. TIPO 2 – ASSIMETRICO > : 16 - 32 terceiro trimestre da gestação, isto é, na fase (hipertrofia). D recém-nasàdo com redução desproporcional das medidas corporais. O polo cefálico e os ossos longos são pouco atingidos, permanecendo acima do percentil 10, sendo o abdome a região mais comprometida. Ele é típico das insufià ências placentárias e constitui o tipo mais frequente ( cerca de 75% dos casos), bom prognóstico.
TIPO MISSTO/ INTERMEDIARIO > >32s agressor atua no segundo trimestre da gestação, comprometendo h hiperplasia e hipertrofia das células. o feto se apresenta com comprometimento cefálico e de ossos longos, mas em grau menor do que no tipo I. Os fatoressão desnutrição, uso de determinados fármacos, tabagismo e alcoolismo. difícil diagnóstico e minoria dos casos ( 10%). ** diferenciar os fetos pequenos constitucionais dos restritos de início tardio.> Apesar de o Doppler da artéria umbilical ser normal em ambos os casos, nas formas tardias de RCF outros parâmetros podem estar associados a resultados perinatais adversos. Entre eles, destacam-se alterações do Doppler da artéria cerebral média (ACM), da relação cérebro-placentária (RCP), da artéria uterina e percentil de peso abaixo de 3
DIAGNOSTICO
1- identificar fatores de risco , rastrear doenças avaliar o ganho ponderal materno , acompanhar AU ( n confiar se gemelar, polidramnio, obesidade materna extream ) > afastra falso positivo e para suspeita CONFIRMAR IG > correlacionando dum com usg <12 semanas, avaliar cresc fetak com pelo menos 2 usg ate 20 sg USG DIAMETRO BIPÁRIETAL CIRCUNFERENCIA CEFALIA CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL** marcadores mais importantes do estado nutricional do feto, por refletir o volume do fígado e da gordura subcutânea abdominal. O volume do fígado depende da quantidade de glicogênio armazenada, que é influenciada por fatores que levam à RCF, especialmente do tipo II RECALACO DA CC/CA parado ao peso de nascimento. 2 Feito o diagnóstico, as relações CC/CA e F/CA podem sugerir o tipo de RCF. Relação CC/CA superior a 1,0 após 34 semanas ou relação F/CA superior a 23,5 na segunda metade da gestação sugerem RCF assim étrica por estar a CA mais comprom etido do que outros parâmetros. FEMUR RElACAO FEMUR/CIRCUNFERENCIA A ** LIQUIDO AMNIOTICO > valor prognóstico, pois sua dim inuição é indicativa de queda da diurese fetal decorrente da insuficiência uteroplacentária. *** CONFIRMADO O RCF > USG MORFO E ECO FETAL > paar detecção de possíveis maformacoes fetais ** DOPPLERVELOCIMETRIA ( avaliar a circulao materna-placentaria )> diferenciar o feto pequeno
por insuficiência placentária d o pequeno constitucional, além de proporcionar a avaliação do grau de insuficiência placentária AVALIAR ART UMBILICAL > Nas situações patológicas, devido à placentação inadequada, eleva-se a resistência de perfusão e, consequentem ente, o fluxo diastólico diminui. Com isso, aum enta a relação sístole/ diástole (S/ D). Com o agravamento, o fluxo diastólico torna-se nulo ( diástole zero) ou reverso ( diástole reverso O critério de anorm alidade adotado para a artéria umbilical consiste no índice de pulsatilidade (PI ) acima d o percentil 95 para a idade gestacional, ( citado no ulytrassim como perfil hemodinâmico fetal < 1 ) z estabelecido o diagnóstico da insuficiência placentária> avalie a resposta fetal à hipoxem ia, ou seja, se há com prom etim ento do território arterial e venoso fetal.> O estudo da artéria cerebral média (ACM) fetal inform a sob re a redistribuição do fluxo sanguíneo para os territórios m ais nob res (centralização), em decorrência da hipoxia. A diminuição do índice de pulsatilidade da ACM reflete vasodilatação secundária à hipóxia Como critério de anorm alidade para a ACM, utiliza- -se o índice de pulsatilidade abaixo do percentil 5 para a idade gestacional Quando o agravo persiste, ocorre vasoconstrição periférica fetal intensa, aumento da pressão diastólica final nos ventrículos, especialmente o direito, e dim inuição do fluxo sanguíneo no território venoso durante a sístole atrial, refletindo a alteração observada no Doppler de dueto venoso. Esse é um dos últimos parâmetros que se altera na Dopplervelocimetria e, quando anorm al, associa-se à acidose fetal Elevação do índice de pulsatilidade (PI) da artéria umbilical, redistribuição do fluxo cardíaco e centralização são sinais mais precoces e precedem as alterações do PBF e da cardiotocografia. A piora progressiva da insuficiência placentária esteve associada a fluxo diástolico ausente ou reverso da artéria umbilical e alterações do Doppler venoso. Essas alterações, em geral, precedem a perda sequencial das variáveis do PBE iniciando com diminuição da quantidade de líquido amniótico. Dueto venoso (DV) com onda a ausente ou reversa e ausência de movim entação
fetal e tônus estiveram associados a acidemia e alto risco para óbito fetal. ** Nos casos de RCF tardia, estudos sugerem que o risco de resultado perinatal adverso pode ser melhor avaliado pelo Doppler cerebral fetal, já que o Doppler de artéria umbilical costuma não mostrar alterações Outros marcadores sugeridos para o seguimento dos casos de RCF tardia seriam a RCP, o Doppler da artéria uterina no terceiro trimestre e o percentil de peso abaixo de 3. 5 A RCP também tem sido utilizada como um im portante preditor de mau resultado perinatal. DOPPLER MOMNETO IDEAL DO PARTO levar em conta as alterações das provas de vitalidade fetal, que refletem a hipoxia crônica e podem resultar em danos neurológicos, e os riscos da prematuridade, que exercem forte influência negativa sob re o resultado final