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Restrição de Crescimento Fetal (RCF), Resumos de Anatomia

A restrição de crescimento fetal (RCF) é definida por peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Após o nascimento, o recém-nascido é classificado como pequeno para a idade gestacional (PIG) se o peso for inferior a 2,5 kg. Diversos fatores de risco estão associados à RCF, como fatores fetais, placentários e maternos. As consequências incluem maior morbidade e mortalidade perinatal, além de possíveis alterações permanentes na fisiologia e metabolismo do feto. O diagnóstico envolve a identificação de fatores de risco, avaliação do ganho ponderal materno, medidas ultrassonográficas e dopplervelocimetria. O tratamento inclui repouso, corticoterapia antenatal e, em casos graves, a interrupção da gestação.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 26/10/2023

Karollosada
Karollosada 🇧🇷

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CIUR
DEFINICAO
peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, estimado
pela ultrassonografia obstétrica
pos natal o rn e classificado como peq para ig <2,5 kg
FATORES DE RISCO
fetais > CROMOSSOMOPATIAS, DEFEITPS DO
TUBO NEURAL , ACONDROPATIAS ,
CONDRODISYTROFIAS, PSTEOGENESE
IMPERFEITA, MALFORMACOES CONGENITAS,
INFEC, GESTACAO MULTIPLAS
placentários : > PLACENTA PREVIA,
CIRCUNVALADA, CORIOANGIOMAS, INSERCAO
VELAMENTOSA DE CORDAO, ART UMBILICAO
UNIC, INSUF PLACENTARIA
maternos > DM , SIND HIPERT, CARDIOPATIAS,
TROMBOFILIAS, DESNUTRICAO
ambientais > ESTRESSSE ANSIEDADE, DEPRESSAO ,
DROGAS, ALCOOLISMO E TABAGISMO
CONSEQUENCIAS
, hipercolesterolemia, coronariopatias e diabetes
A morbidade perinatal é cerca de cinco vezes maior do que nos casos
em que o peso do recém-nascido é adequado para a idade
gestacional
maior frequência de hipoxia, aspiração de mecônio, insuficiência
resp irató ria, h ip oglicemia, h ipocalcem ia, policitemia, hipotermia,
hemorragia pulmonar e prejuízo no desenvolvimento
neuropsicomoto, devido a hipóxia crônica intrauterina >
hiperviscosidade sanguínea surgem outras complicações, como
insuficiência cardíaca, trombose cerebral e insuficiência respiratóri
r. A mortalidade perinatal é em tomo de oito vezes maior
a adaptação fetal ao suprimento limitado de nutrientes pode levar a
alterações permanentes em sua fisiologia e em seu metabolismo,
dando origem a doenças que surgirão posteriormente, na idade
adulta, como hipertensão arterial, aumento do rcv,
CLASSIFICACAO
TIPO 1 SIMETRICO > agressor atua precocemente na gravidez, ou
seja, durante a embriogênese.(<16 semanas )
Prejuízo na (hiperplasia),
recém-nascido com redução proporcional das medidas corporais
(peso, estatura e circunferência cefálica).
Os fatores mais freq.> genéticos, infecções congênitas, drogas e
radiações ionizantes.
10 a 20%
prognóstico geralmente ruim> ncidência elevada de malformações
fetais.
TIPO 2 ASSIMETRICO > : 16-32 terceiro trimestre da gestação, isto
é, na fase (hipertrofia).
D recém-nasàdo com redução desproporcional das medidas
corporais.
O polo cefálico e os ossos longos são pouco atingidos, permanecendo
acima do percentil 10, sendo o abdome a região mais comprometida.
Ele é típico das insufià ências placentárias e constitui o tipo mais
frequente ( cerca de 75% dos casos),
bom prognóstico.
TIPO MISSTO/ INTERMEDIARIO > >32s
agressor atua no segundo trimestre da gestação,
comprometendo h hiperplasia e hipertrofia das células.
o feto se apresenta com comprometimento cefálico e de ossos
longos, mas em grau menor do que no tipo I.
Os fatoressão desnutrição, uso de determinados fármacos,
tabagismo e alcoolismo.
difícil diagnóstico e minoria dos casos ( 10%).
** diferenciar os fetos pequenos constitucionais dos restritos de
início tardio.> Apesar de o Doppler da artéria umbilical ser normal
em ambos os casos, nas formas tardias de RCF outros parâmetros
podem estar associados a resultados perinatais adversos. Entre eles,
destacam-se alterações do Doppler da artéria cerebral média (ACM),
da relação cérebro-placentária (RCP), da artéria uterina e percentil
de peso abaixo de 3
DIAGNOSTICO
1- identificar fatores de risco , rastrear doenças
avaliar o ganho ponderal materno ,
acompanhar AU ( n confiar se gemelar,
polidramnio, obesidade materna extream ) >
afastra falso positivo e para suspeita
CONFIRMAR IG > correlacionando dum com usg
<12 semanas, avaliar cresc fetak com pelo menos
2 usg ate 20 sg
USG
DIAMETRO BIPÁRIETAL
CIRCUNFERENCIA CEFALIA
CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL**
marcadores mais importantes do estado
nutricional do feto, por refletir o volume do fígado
e da gordura subcutânea abdominal. O volume do
fígado depende da quantidade de glicogênio
armazenada, que é influenciada por fatores que
levam à RCF, especialmente do tipo II
RECALACO DA CC/CA
parado ao peso de nascimento. 2 Feito o
diagnóstico, as relações CC/CA e F/CA podem
sugerir o tipo de RCF.
Relação CC/CA superior a 1,0 após 34 semanas ou
relação F/CA superior a 23,5 na segunda metade
da gestação sugerem RCF assim étrica por estar a
CA mais comprom etido do que outros
parâmetros.
FEMUR
RElACAO FEMUR/CIRCUNFERENCIA A
** LIQUIDO AMNIOTICO > valor prognóstico, pois
sua dim inuição é indicativa de queda da diurese
fetal decorrente da insuficiência uteroplacentária.
*** CONFIRMADO O RCF > USG MORFO E ECO
FETAL > paar detecção de possíveis maformacoes
fetais
** DOPPLERVELOCIMETRIA ( avaliar a circulao
materna-placentaria )> diferenciar o feto pequeno
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CIUR

DEFINICAO

 peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, estimado pela ultrassonografia obstétrica  pos natal o rn e classificado como peq para ig <2,5 kg

FATORES DE RISCO

 fetais > CROMOSSOMOPATIAS, DEFEITPS DO TUBO NEURAL , ACONDROPATIAS , CONDRODISYTROFIAS, PSTEOGENESE IMPERFEITA, MALFORMACOES CONGENITAS, INFEC, GESTACAO MULTIPLAS  placentários : > PLACENTA PREVIA, CIRCUNVALADA, CORIOANGIOMAS, INSERCAO VELAMENTOSA DE CORDAO, ART UMBILICAO UNIC, INSUF PLACENTARIA

 maternos > DM , SIND HIPERT, CARDIOPATIAS, TROMBOFILIAS, DESNUTRICAO  ambientais > ESTRESSSE ANSIEDADE, DEPRESSAO , DROGAS, ALCOOLISMO E TABAGISMO

CONSEQUENCIAS

 , hipercolesterolemia, coronariopatias e diabetes  A morbidade perinatal é cerca de cinco vezes maior do que nos casos em que o peso do recém-nascido é adequado para a idade gestacional  maior frequência de hipoxia, aspiração de mecônio, insuficiência resp irató ria, h ip oglicemia, h ipocalcem ia, policitemia, hipotermia, hemorragia pulmonar e prejuízo no desenvolvimento neuropsicomoto, devido a hipóxia crônica intrauterina > hiperviscosidade sanguínea surgem outras complicações, como insuficiência cardíaca, trombose cerebral e insuficiência respiratóri  r. A mortalidade perinatal é em tomo de oito vezes maior  a adaptação fetal ao suprimento limitado de nutrientes pode levar a alterações permanentes em sua fisiologia e em seu metabolismo, dando origem a doenças que surgirão posteriormente, na idade adulta, como hipertensão arterial, aumento do rcv, 

CLASSIFICACAO

 TIPO 1 – SIMETRICO > agressor atua precocemente na gravidez, ou seja, durante a embriogênese.(<16 semanas )  Prejuízo na (hiperplasia),  recém-nascido com redução proporcional das medidas corporais (peso, estatura e circunferência cefálica).  Os fatores mais freq.> genéticos, infecções congênitas, drogas e radiações ionizantes.  10 a 20%  prognóstico geralmente ruim> ncidência elevada de malformações fetais.  TIPO 2 – ASSIMETRICO > : 16 - 32 terceiro trimestre da gestação, isto é, na fase (hipertrofia).  D recém-nasàdo com redução desproporcional das medidas corporais.  O polo cefálico e os ossos longos são pouco atingidos, permanecendo acima do percentil 10, sendo o abdome a região mais comprometida.  Ele é típico das insufià ências placentárias e constitui o tipo mais frequente ( cerca de 75% dos casos),  bom prognóstico.

 TIPO MISSTO/ INTERMEDIARIO > >32s  agressor atua no segundo trimestre da gestação,  comprometendo h hiperplasia e hipertrofia das células.  o feto se apresenta com comprometimento cefálico e de ossos longos, mas em grau menor do que no tipo I.  Os fatoressão desnutrição, uso de determinados fármacos, tabagismo e alcoolismo.  difícil diagnóstico e minoria dos casos ( 10%).  ** diferenciar os fetos pequenos constitucionais dos restritos de início tardio.> Apesar de o Doppler da artéria umbilical ser normal em ambos os casos, nas formas tardias de RCF outros parâmetros podem estar associados a resultados perinatais adversos. Entre eles, destacam-se alterações do Doppler da artéria cerebral média (ACM), da relação cérebro-placentária (RCP), da artéria uterina e percentil de peso abaixo de 3

DIAGNOSTICO

 1- identificar fatores de risco , rastrear doenças  avaliar o ganho ponderal materno ,  acompanhar AU ( n confiar se gemelar, polidramnio, obesidade materna extream ) > afastra falso positivo e para suspeita  CONFIRMAR IG > correlacionando dum com usg <12 semanas, avaliar cresc fetak com pelo menos 2 usg ate 20 sg  USG  DIAMETRO BIPÁRIETAL  CIRCUNFERENCIA CEFALIA  CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL**  marcadores mais importantes do estado nutricional do feto, por refletir o volume do fígado e da gordura subcutânea abdominal. O volume do fígado depende da quantidade de glicogênio armazenada, que é influenciada por fatores que levam à RCF, especialmente do tipo II  RECALACO DA CC/CA  parado ao peso de nascimento. 2 Feito o diagnóstico, as relações CC/CA e F/CA podem sugerir o tipo de RCF.  Relação CC/CA superior a 1,0 após 34 semanas ou relação F/CA superior a 23,5 na segunda metade da gestação sugerem RCF assim étrica por estar a CA mais comprom etido do que outros parâmetros.  FEMUR  RElACAO FEMUR/CIRCUNFERENCIA A  ** LIQUIDO AMNIOTICO > valor prognóstico, pois sua dim inuição é indicativa de queda da diurese fetal decorrente da insuficiência uteroplacentária.  *** CONFIRMADO O RCF > USG MORFO E ECO FETAL > paar detecção de possíveis maformacoes fetais  ** DOPPLERVELOCIMETRIA ( avaliar a circulao materna-placentaria )> diferenciar o feto pequeno

por insuficiência placentária d o pequeno constitucional, além de proporcionar a avaliação do grau de insuficiência placentária  AVALIAR ART UMBILICAL > Nas situações patológicas, devido à placentação inadequada, eleva-se a resistência de perfusão e, consequentem ente, o fluxo diastólico diminui. Com isso, aum enta a relação sístole/ diástole (S/ D). Com o agravamento, o fluxo diastólico torna-se nulo ( diástole zero) ou reverso ( diástole reverso  O critério de anorm alidade adotado para a artéria umbilical consiste no índice de pulsatilidade (PI ) acima d o percentil 95 para a idade gestacional, ( citado no ulytrassim como perfil hemodinâmico fetal < 1 )  z estabelecido o diagnóstico da insuficiência placentária> avalie a resposta fetal à hipoxem ia, ou seja, se há com prom etim ento do território arterial e venoso fetal.> O estudo da artéria cerebral média (ACM) fetal inform a sob re a redistribuição do fluxo sanguíneo para os territórios m ais nob res (centralização), em decorrência da hipoxia. A diminuição do índice de pulsatilidade da ACM reflete vasodilatação secundária à hipóxia  Como critério de anorm alidade para a ACM, utiliza- -se o índice de pulsatilidade abaixo do percentil 5 para a idade gestacional  Quando o agravo persiste, ocorre vasoconstrição periférica fetal intensa, aumento da pressão diastólica final nos ventrículos, especialmente o direito, e dim inuição do fluxo sanguíneo no território venoso durante a sístole atrial, refletindo a alteração observada no Doppler de dueto venoso. Esse é um dos últimos parâmetros que se altera na Dopplervelocimetria e, quando anorm al, associa-se à acidose fetal  Elevação do índice de pulsatilidade (PI) da artéria umbilical, redistribuição do fluxo cardíaco e centralização são sinais mais precoces e precedem as alterações do PBF e da cardiotocografia.  A piora progressiva da insuficiência placentária esteve associada a fluxo diástolico ausente ou reverso da artéria umbilical e alterações do Doppler venoso. Essas alterações, em geral, precedem a perda sequencial das variáveis do PBE iniciando com diminuição da quantidade de líquido amniótico. Dueto venoso (DV) com onda a ausente ou reversa e ausência de movim entação

fetal e tônus estiveram associados a acidemia e alto risco para óbito fetal.  ** Nos casos de RCF tardia, estudos sugerem que o risco de resultado perinatal adverso pode ser melhor avaliado pelo Doppler cerebral fetal, já que o Doppler de artéria umbilical costuma não mostrar alterações  Outros marcadores sugeridos para o seguimento dos casos de RCF tardia seriam a RCP, o Doppler da artéria uterina no terceiro trimestre e o percentil de peso abaixo de 3. 5 A RCP também tem sido utilizada como um im portante preditor de mau resultado perinatal.  DOPPLER  MOMNETO IDEAL DO PARTO  levar em conta as alterações das provas de vitalidade fetal, que refletem a hipoxia crônica e podem resultar em danos neurológicos, e os riscos da prematuridade, que exercem forte influência negativa sob re o resultado final 