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Este documento discute as justificativas para o uso de restaurações provisórias em tratamento de prótese parcial fixa, incluindo conforto, estabilidade posicional, correta adaptação, forma e cor, diagnóstico e materiais utilizados. Além disso, apresenta técnicas de confecção de restaurações provisórias: direta, indireta-direta e indireta, e os cimentos provisórios.
Tipologia: Notas de aula
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Restaurações Provisórias – Aspectos Clínicos Prof. Wilson Matsumoto São restaurações transitórias ou temporárias, que propiciam proteção e estabilização aos dentes pilares e restabelecem a função e a estética antes da instalação das próteses definitivas. Esta etapa é muito importante para o sucesso do tratamento com prótese parcial fixa e as justificativas para o uso das restaurações provisórias (Shillingburg et al 1988; Burns et al 2003; Rosenstiel et al 2016), podem ser:
higienização e manutenção da saúde gengival durante e após o tratamento com prótese parcial fixa.
Pega-se a resina acrílica na fase fribrilar, homogeneiza-se na água, para não aderir na luva, e na fase plástica leva-se ao dente preparado, tentando dar o melhor contorno possível do dente a ser restaurado. Deve-se pressionar mais na região cervical para que a resina copie com a maior nitidez possível o término cervical do preparo. Aguarda-se a fase borrachoide e com cuidado inicia-se a remoção e colocação da resina no dente preparado. Nessas imagens, observa-se a massa de resina após a remoção. Marca-se as referencias concretas do dente, como o limite cervical do preparo e neste caso os contatos proximais com o dentes vizinhos não preparados. Em seguida, inicia-se com a fresa o desgaste do excesso de resina, não perdendo de vista a delimitação da margem cervical e posicionando-se a fresa levemente inclinada, tentando acompanhar o perfil de emergência do dente. Após a eliminação dos excessos, leva-se ao dente preparado, marca-se os limites vestibular e palatina da borda incisal para posterior remoção do excesso palatino e em seguida o ajuste oclusal e polimento.
Neste caso, foi levada à boca uma pequena quantidade de cera utilidade na área anodôntica, preenchendo-a com a melhor forma externa possível do dente ausente. Em seguida, construiu-se uma matriz em silicona de condensação massa pesada. Em seguida, os preparos foram realizados. Toma-se a matriz de silicona e preenche-a com a resina acrílica com a cor adequada. Manipula-se a resina, em água, até a fase plástica. Levamos o conjunto matriz de silicona mais resina aos dentes preparados, aguarda-se alguns minutos e na fase borrachoide remove-se da boca. Neste caso a resina saiu junto com matriz, algumas vezes a provisória fica na boca. Se a provisória permanecer na boca, solicita-se ao paciente fechar a boca e ocluir os dentes, na tentativa de facilitar o ajuste oclusal posteriormente.
Modelos de estudo no articulador e preparos realizados no modelo mais a extração do dente 14. À esquerda, podemos ver a prótese parcial fixa provisória com 2 dentes pilares (15 e 18 ) e 3 pônticos (14- cantilever, 16- com formato de premolar e 17). À direita, vista do caso clínico, com o 14 condenado por fratura vertical e presença de cárie. Preparos nos dentes 15 e 18., extração do dente 14 e a prótese fixa provisória após adaptação, reembasamento e cimentação. Técnica indireta Nesta técnica as restaurações provisórias são confeccionadas totalmente em laboratório. Para isso necessita-se de modelos gesso montados em articuladores com os preparos finalizados. Assim nesta técnica sempre será necessário a confecção de provisórias pelas técnicas direta e/ou indireta-direta. Portanto, a técnica indireta é mais indicada para confecção de provisórias de longa duração, como a confeccionada em resina termopolimerizável e/ ou com reforço de metal fundido.
Exemplo de uma provisória pela técnica indireta, reforço em metal fundido e à direita observa-se a provisória finalizada e reforçada. Cimentação As principais funções dos agentes cimentantes são fornecer selamento, impedindo a infiltração marginal e consequentemente a irritação da polpa. Não se deve confiar plenamente no cimento para resistir às forças da mastigação uma vez que são formuladas para apresentar uma menor resistência mecânica. A estabilidade das restaurações provisórias se dá principalmente pela forma correta dos preparos e pela adaptação correta das provisórias nos dentes e não pelo cimento temporário em si. (Rosenstiel et al, 2016) Os cimentos provisórios devem apresentar algumas características desejáveis, como:
Referências Bibliográficas Burns DR, Beck DA, Nelson SK, Nelson SK. A review of selected dental literature on contemporary provisional fixed prosthodontic treatment: Report of the Committee on Research n Fixed Prosthodontics of the Academy of Fixed Prosthodontics. J Prosthet Dent 2003;90(5):474- 497 Pegoraro LF, Valle AL, Araujo CRP, Bonfante G, Conti RCR. Prótese Fixa – Bases para o planejamento em Reabilitação Oral. 2a. Ed. São Paulo, Artes Médicas, 2013. Rosenstiel SF, Land MF, Fujimoto J. Contemporary Fixed Prosthodontics. 5th Ed. Elsevier, Saint Louis, USA. 2016 879p. Shillingburg,Jr HT, Hobo S, Whitsett LD, Jacobi R, Brackett SE. Fundamentos de prótese fixa. São Paulo, Santos. 1998.