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Resposta Endócrino-Metabólica Ao Trauma: Uma Abordagem Completa, Resumos de Medicina

Resumo de aula sobre resposta endócrino-metabólica ao trauma

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 16/03/2023

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eduardo-3x2 🇧🇷

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Resposta(Endócrino-Metabólica(Ao(Trauma.(
o Para(que(serve?(Aumenta(chance(de(sobrevivência(em(resposta(a(
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  • Resposta Endócrino-Metabólica Ao Trauma. o Para que serve? Aumenta chance de sobrevivência em resposta a traumas. o Como ela funciona? Funciona pela manutenção do fluxo sanguíneo + O2 + substratos (para energia e cicatrização). o É sempre benéfica? Não. Resposta exarcebada à Efeitos deletérios. o É exclusivamente endócrina? Não. Também é imune. o Bases para entender a resposta. § Glicose. - SNC, medula suprarrenal, hemácias, leucócitos usam somente glicose. - Glicose fica no fígado e músculo estriado (somente uso local no músculo). - Glicogênio é a forma de armazenamento e dura até 12 - 24h. - Quando glicose acaba à Gliconeogênese. § Lipólise: Ácidos graxos. § Proteólise: Produz glicose e escórias nitrogenadas. o Organização do tema. § Componentes primários: Inerente ao processo traumático. Lesão celular + lesão de órgãos específicos. - Lesão celular: Inflamação à Inerente. Células envolvidas à Neutrófilos + macrófagos + mastócitos. Liberação de citocinas (principalmente pró-inflamatórias), produtos da degradação do ácido aracdônico (prostaglandina, tromboxano e leucotrienos), EROs, proteínas e enzimas. - Manifestação clínica: SIRS (2 ou + à hipotermia/febre; leucopenia/leucocitose OU > 10% bastões; taquicardia; taquipneia. - Lesões de órgãos específicas: Pode ser fatal. § Componentes secundários: Consequência do anterior e feedback positivo. Resposta endócrina + hemostasia + infecção + falência múltipla. Esse é o que o médico consegue atuar. - Hemostasia: Volume e substâncias (vasoconstritoras ou vasodilatadoras). - Infecção: Perca de barreiras e menor resposta inflamatória. - Falência múltipla: Efeitos deletérios à quando se perpetua as respostas endócrina e imune, há perca de proteínas do diafragma, prejuízo na cicatrização e redução de proteínas viscerais. Micro êmbolos gordurosos. Acidose. Hipóxia. Insuficiência renal e respiratória à falência múltipla. TGI, fígado também são frequentemente acometidos. - Endócrino: Fases.

o Fase adrenérgica-corticoide: Exacerbação das alterações citadas. Fase de pico catabólico. 6- 8 dias à semanas. Catabólica. 3 - 5 dias, normalmente, podendo durar até 7 dias em geral. o Fase anabólica precoce: Menor excreção de nitrogênio + reduz ADH +reduz TNF-alfa (menos anorexia) + aumento de IGF-1. Logo em seguida à balanço de nitrogênio positivo = ganho de massa magra (até 100 g/dia) = aumento do peso. o Fase anabólica tardia: Ganho ponderal lento às custas de aumento lipídico. Balanço positivo de carbono. Meses-anos. § Componentes associados: Interferem nos dois acima. Condições individuais do paciente. Ritmo alimentar + imobilização prolongada + perda de eletrólitos extra renal + doenças. o Processos ocorrem tanto em cirurgias eletivas como em trauma e jejum. Varia de acordo com a intensidade do insulto. o Participação do SNC como regulador. Hipotálamo à CRH à ACTH à Córtex suprarrenal à Cortisol (permanece elevado por 24 h). o Aumento de catecolaminas (medula suprarrenal à Vasoconstrição

  • glicogenólise + gliconeogênese + lipólise. o Quanto maior o porte cirúrgico à Mais importantes os efeitos clínicos da REMT. o Aumento da hipercoagulabilidade. o IGF-1 pode estar inativado por efeito de citocinas. o Edema da ferida à Inflamação local. o Hipocalemia no pós-operatório é normal. o Aumento de volume circulante pode causar edema. o O que fazer: Previnir, minimizar e tratar. § Técnica cirúrgica: Manipulação correta, garantir hemostasia, evitar dano excessivo, dominar técnicas, usar materiais corretos e dominar técnicas assépticas. Via de acesso (laparoscopia) influencia. § Alterações hidroeletrolíticas: Monitorizar (PA, FC, pulso, PVC, hematócrito e débito urinário) e repor de forma criteriosa. Lembrar que é normal reter água e sódio, por isso tomar cuidado com hemodiluição iatrogênica. K+ e ph. § Respiração: Monitorizar, fisioterapia, respiração assistida, posição semi sentada, nebulização, aspiração de fluídos, ATB. § Metabolismo: Manter glicemia < 120. Suporte nutricional. § Infecções: Assepsia, técnica correta, material correto, monitorar. § Técnica anestésica: Anestesia geral minimiza a resposta hipotalâmica. Já a anestesia locorregional (peridural ou raquianestesia) bloqueia essa resposta.