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Auxília na disciplina de materiais odontológicos ||
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
1936 - Resinas acrílicas Nessa época, as únicas opções de restauração era amálgama ou resina acrílica. O problema da resina acrílica é sua altíssima contração de polimerização (duração de poucos meses), inviabilizando seu uso como material restaurador. 1940 - Resinas Pseudo-Compostas A resina acrílica foi modificada quimicamente, criando a RESINA EPÓXICA. Essa já tinha uma menor contração, porém demorava muito tempo para polimerizar (30 minutos em média); 1956 - BISGMA A resina epóxica foi modificada quimicamente: foi adicionado nas terminações da cadeia do monômero um RADICAL METACRILATO. Isso acelerou muito a reação de polimerização. Foi chamado de BISFENOL A GLICIDIL METACRILATO (BISGMA). Esse BIS-GMA virou a base das resinas comerciais. 1963 - Resina Composta Primeiras amostras de resina composta com BISGMA. O BIS-GMA, até hoje, é o principal monômero utilizado nas resinas compostas. Logicamente, de 1963 até os dias atuais, muita coisa mudou: a forma de apresentação, a forma de ativação, o tipo de carga, etc. Mas a base monomérica ainda continua sendo o BIS-GMA.
As resinas têm três grandes grupos de componentes: MATRIZ ORGÂNICA, PARTÍCULAS DE CARGA e AGENTE DE UNIÃO.
Se a matriz da resina composta é orgânica, o material clinicamente falando é orgânico. Então há: sistema monomérico, sistema de ativação/iniciação, inibidores e modificadores óticos.
Tipos: Quartzo, Sílica coloidal, Zircônia/sílica, Vidros de bário ou vidros cerâmicos. Entretanto, quimicamente falando, a carga (matriz inorgânica) e a matriz orgânica são incompatíveis. Vale lembrar que materiais orgânicos só reagem com materiais orgânicos, assim como inorgânicos só reagem com inorgânicos. Esse problema foi resolvido com o desenvolvido dos agentes de união.
O agente de união é um SILANO ORGÂNICO. Esse silano possui de um lado uma terminação orgânica e do outro lado uma terminação inorgânica. Assim sendo, o lado orgânico se une com a matriz orgânica. E o lado inorgânico se une com a partícula de carga. Dois materiais que eram incompatíveis passam a ser compatíveis. Assim, cada partícula de carga é revestida pelo agente de união. Uma vez que a carga esta unida quimicamente com a matriz, ela não tem facilidade de se soltar. Isso aumenta a resistência mecânica e, consequentemente, aumenta a longevidade clinica da restauração. Ou seja, o silano tem as seguintes funções: Impedir o deslocamento das partículas de carga; Aumento da resistência mecânica; Aumento da longevidade clínica do procedimento restaurador. Esse tipo de componente revolucionou a resina composta como material restaurador.
Há 04 tipos de classificação para as resinas compostas, sendo quanto a: forma de polimerização, tamanho das partículas de carga , localização (anterior ou posterior) e viscosidade (média e baixa).
3. Híbridas Meio termo Tamanho médio das partículas: 0,6 a 1μm; Lisura superficial satisfatória; Propriedades físico-mecânicas satisfatórias; Utilização em áreas de grande concentração de força oclusal; Indicação: região anterior e posterior ; Foi muito utilizada até a revolução da nanotecnologia; 4. Nanoparticulada Tamanho médio das partículas: 0,6 a 1μm; A nanotecnologia trouxe a capacidade de desenvolver partículas pequenas, sendo que cada uma pudesse ser revestida pelo agente de união. Isso permitiu utilizar esse tipo de partícula em altos percentuais. Então, voltou-se a ter uma resina com alta adição de carga e assim sendo, com uma menor contração e maior resistência mecânica , juntamente com alta lisura superficial. A estética é realmente satisfatória. Indicação: região anterior e posterior; 5. Nanohíbridas Junção de nanopartículas com partículas híbridas. Indicação: região anterior e posterior;
Como já dito, uma das grandes desvantagens é a contração de polimerização. Além disso, já foi dito que todo material contrai (amálgama, CIV, hidróxido de cálcio, etc), porém uma contração menor que 1% (desprezível). Já a resina não. Na sua forma convencional contrai, em média, 2 a 3%, sendo clinicamente relevante. Durante a formação do polímero, para que as moléculas de monômero possam reagir entre si, elas precisam se aproximar. Essa aproximação gera a contração. E o problema é a tensão que essa contração gera. Se a tensão gerada pela resina for alta, mas não superar a resistência do adesivo ao dente, ocorre sensibilidade pós-operatória (dor ao frio, quente, toque). Se a tensão gerada for alta ao ponto de superar a resistência do adesivo, ocorre a formação de fendas, na qual entra bactéria, saliva, etc, sendo questão de tempo para que essa restauração tenha o desenvolvimento de cárie secundária. Para realizar o controle dessa tensão gerada pela contração, algumas táticas clínicas podem ser utilizadas: Correta utilização do sistema de união; Técnica incremental de inserção da resina composta; Redução ou modulação da intensidade luminosa;