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Guias e Dicas
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Resinas compostas odontológica,, Esquemas de Materiais

Auxília na disciplina de materiais odontológicos ||

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 01/12/2023

brenda-ferreira-04
brenda-ferreira-04 🇧🇷

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RESINAS COMPOSTAS
- Previamente às resinas, faz-se o uso dos sistemas adesivos (hibridização);
- Representa um dos principais materiais da odontologia Conhecimento é essencial;
Vantagens
- Insolubilidade no meio bucal (assim como o amálgama) longevidade ao procedimento;
- Propriedades mecânicas satisfatórias possível seu uso em dentes anteriores e posteriores, com alta
longevidade clínica;
- dulo de elasticidade semelhante ao da dentina;
- É resiliente;
- CET (expansão e contração) semelhante ao da dentina;
- Estética (diferentes tipos de cor e translucidez);
Desvantagens
- Contração de polimerização acentuada, clinicamente relevante torna a técnica mais complexa;
- Dependência de uma fonte de luz para polimerização;
- Técnica restauradora altamente sensível, a chance de cometer erros é maior demanda do donio do uso
do material, tanto na fase de adesão como na fase de restauração;
Histórico e evolução
1936 - Resinas acrílicas
Nessa época, as únicas opções de restauração era amálgama ou resina acrílica. O problema da resina acrílica
é sua altíssima contração de polimerização (duração de poucos meses), inviabilizando seu uso como
material restaurador.
1940 - Resinas Pseudo-Compostas
A resina acrílica foi modificada quimicamente, criando a RESINA EPÓXICA. Essa tinha uma menor
contração, porém demorava muito tempo para polimerizar (30 minutos em média);
1956 - BISGMA
A resina epóxica foi modificada quimicamente: foi adicionado nas terminações da cadeia do monômero um
RADICAL METACRILATO. Isso acelerou muito a reação de polimerização. Foi chamado de BISFENOL
A GLICIDIL METACRILATO (BISGMA). Esse BIS-GMA virou a base das resinas comerciais.
1963- Resina Composta
Primeiras amostras de resina composta com BISGMA.
O BIS-GMA, até hoje, é o principal monômero utilizado nas resinas compostas.
Logicamente, de 1963 até os dias atuais, muita coisa mudou: a forma de apresentação, a forma de ativação, o
tipo de carga, etc. Mas a base monomérica ainda continua sendo o BIS-GMA.
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RESINAS COMPOSTAS

  • Previamente às resinas, faz-se o uso dos sistemas adesivos (hibridização);
  • Representa um dos principais materiais da odontologia  Conhecimento é essencial;

 Vantagens

  • Insolubilidade no meio bucal (assim como o amálgama)  longevidade ao procedimento;
  • Propriedades mecânicas satisfatórias  possível seu uso em dentes anteriores e posteriores, com alta longevidade clínica;
  • Módulo de elasticidade semelhante ao da dentina;
  • É resiliente;
  • CET (expansão e contração) semelhante ao da dentina;
  • Estética (diferentes tipos de cor e translucidez);

 Desvantagens

  • Contração de polimerização acentuada, clinicamente relevante  torna a técnica mais complexa;
  • Dependência de uma fonte de luz para polimerização;
  • Técnica restauradora altamente sensível, a chance de cometer erros é maior  demanda do domínio do uso do material, tanto na fase de adesão como na fase de restauração;

 Histórico e evolução

1936 - Resinas acrílicas Nessa época, as únicas opções de restauração era amálgama ou resina acrílica. O problema da resina acrílica é sua altíssima contração de polimerização (duração de poucos meses), inviabilizando seu uso como material restaurador. 1940 - Resinas Pseudo-Compostas A resina acrílica foi modificada quimicamente, criando a RESINA EPÓXICA. Essa já tinha uma menor contração, porém demorava muito tempo para polimerizar (30 minutos em média); 1956 - BISGMA A resina epóxica foi modificada quimicamente: foi adicionado nas terminações da cadeia do monômero um RADICAL METACRILATO. Isso acelerou muito a reação de polimerização. Foi chamado de BISFENOL A GLICIDIL METACRILATO (BISGMA). Esse BIS-GMA virou a base das resinas comerciais. 1963 - Resina Composta Primeiras amostras de resina composta com BISGMA. O BIS-GMA, até hoje, é o principal monômero utilizado nas resinas compostas. Logicamente, de 1963 até os dias atuais, muita coisa mudou: a forma de apresentação, a forma de ativação, o tipo de carga, etc. Mas a base monomérica ainda continua sendo o BIS-GMA.

 Composição

As resinas têm três grandes grupos de componentes: MATRIZ ORGÂNICA, PARTÍCULAS DE CARGA e AGENTE DE UNIÃO.

MATRIZ ORGÂNICA

Se a matriz da resina composta é orgânica, o material clinicamente falando é orgânico. Então há: sistema monomérico, sistema de ativação/iniciação, inibidores e modificadores óticos.

  • SISTEMA MONOMÉRICO BIS-GMA É o principal tipo de monômero, pois é um monômero que reúne muitas vantagens:  Alto peso molecular  Quanto MAIOR o peso molecular, MENOR é a contração.  Menor contração de polimerização;  Polimerização mas rápida. Porém apresenta desvantagens:  Altíssima viscosidade  não pode ser usado sozinho como único tipo de monômero. Se fosse usado sozinho, não poderia utilizar as partículas de carga. Então, é preciso fazer uso específico de monômeros diluentes.  Em altas concentrações (uso bem maior que no uso clínico), tem baixa biocompatibilidade. Por isso há uma tendência que surjam resinas compostas livres de BIS-GMA. MONÔMEROS DILUENTES Tem baixo peso molecular  Reduz a viscosidade dessa fase monomérica  Maior incorporação de cargas pelo fabricante. Quanto maior a quantidade de carga, maior a resistência mecânica. Porém, quanto MAIS monômeros diluentes, MAIOR a contração de polimerização. Assim, é preciso um balanceamento durante a fabricação. Exemplos: TEGMA, UDMA. A viscosidade do BIS-GMA é diminuída com a adição de monômeros diluentes.
  • SISTEMA DE ATIVAÇÃO/INICIAÇÃO Antigamente, 30 a 40 anos atrás, só exista resina composta ativada quimicamente. Tinha uma pasta base (contendo ativador = AMINA TERCIÁRIA) e uma pasta catalisadora (contendo iniciador = PERÓXIDO DE BENZOÍLA). Ao misturar uma com a outra, iniciava uma reação química entre a amina e o peróxido, resultando em RADICAIS LIVRES. Esses radicais, então, ativavam cada molécula de monômero. Assim, os monômeros ativados se uniam, formando polímeros. Os polímeros são milhões de moléculas de monômeros unidas entre si. Essa reação é 100% química, não precisa de luz externa. Atualmente praticamente não se usa mais.

Tipos: Quartzo, Sílica coloidal, Zircônia/sílica, Vidros de bário ou vidros cerâmicos. Entretanto, quimicamente falando, a carga (matriz inorgânica) e a matriz orgânica são incompatíveis. Vale lembrar que materiais orgânicos só reagem com materiais orgânicos, assim como inorgânicos só reagem com inorgânicos. Esse problema foi resolvido com o desenvolvido dos agentes de união.

AGENTE DE UNIÃO

O agente de união é um SILANO ORGÂNICO. Esse silano possui de um lado uma terminação orgânica e do outro lado uma terminação inorgânica. Assim sendo, o lado orgânico se une com a matriz orgânica. E o lado inorgânico se une com a partícula de carga. Dois materiais que eram incompatíveis passam a ser compatíveis. Assim, cada partícula de carga é revestida pelo agente de união. Uma vez que a carga esta unida quimicamente com a matriz, ela não tem facilidade de se soltar. Isso aumenta a resistência mecânica e, consequentemente, aumenta a longevidade clinica da restauração. Ou seja, o silano tem as seguintes funções:  Impedir o deslocamento das partículas de carga;  Aumento da resistência mecânica;  Aumento da longevidade clínica do procedimento restaurador. Esse tipo de componente revolucionou a resina composta como material restaurador.

 Classificação

Há 04 tipos de classificação para as resinas compostas, sendo quanto a: forma de polimerização, tamanho das partículas de carga , localização (anterior ou posterior) e viscosidade (média e baixa).

  • TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE CARGA Classificação mais antiga: macroparticulada, microparticulada e híbridas. Classificação mais recente: nanopartículas e nanohíbridas. 1. Macroparticulada Só existe na classificação, comercialmente não é mais usada. São as mais antigas; Tamanho médio das partículas: 8 a 12μm  Superfície mais rugosa;  Maior acúmulo de biofilme. 2. Microparticulada Tamanho médio das partículas: 0,04μm  Alta lisura superficial  Fácil polimento  Estética  Baixa resistência ao desgaste;  Alta contração de polimerização (baixo percentual de cargas); Indicação restrita a dentes anteriores (menor contato oclusal)  Há tendência de sair do mercado;

3. Híbridas Meio termo  Tamanho médio das partículas: 0,6 a 1μm;  Lisura superficial satisfatória;  Propriedades físico-mecânicas satisfatórias;  Utilização em áreas de grande concentração de força oclusal; Indicação: região anterior e posterior ; Foi muito utilizada até a revolução da nanotecnologia; 4. Nanoparticulada Tamanho médio das partículas: 0,6 a 1μm; A nanotecnologia trouxe a capacidade de desenvolver partículas pequenas, sendo que cada uma pudesse ser revestida pelo agente de união. Isso permitiu utilizar esse tipo de partícula em altos percentuais. Então, voltou-se a ter uma resina com alta adição de carga e assim sendo, com uma menor contração e maior resistência mecânica , juntamente com alta lisura superficial. A estética é realmente satisfatória. Indicação: região anterior e posterior; 5. Nanohíbridas Junção de nanopartículas com partículas híbridas. Indicação: região anterior e posterior;

 Manejo da tensão de contração

Como já dito, uma das grandes desvantagens é a contração de polimerização. Além disso, já foi dito que todo material contrai (amálgama, CIV, hidróxido de cálcio, etc), porém uma contração menor que 1% (desprezível). Já a resina não. Na sua forma convencional contrai, em média, 2 a 3%, sendo clinicamente relevante. Durante a formação do polímero, para que as moléculas de monômero possam reagir entre si, elas precisam se aproximar. Essa aproximação gera a contração. E o problema é a tensão que essa contração gera. Se a tensão gerada pela resina for alta, mas não superar a resistência do adesivo ao dente, ocorre sensibilidade pós-operatória (dor ao frio, quente, toque). Se a tensão gerada for alta ao ponto de superar a resistência do adesivo, ocorre a formação de fendas, na qual entra bactéria, saliva, etc, sendo questão de tempo para que essa restauração tenha o desenvolvimento de cárie secundária. Para realizar o controle dessa tensão gerada pela contração, algumas táticas clínicas podem ser utilizadas:  Correta utilização do sistema de união;  Técnica incremental de inserção da resina composta;  Redução ou modulação da intensidade luminosa;

  • UNIÃO EFETIVA Sequência criteriosa da adesão; Interface adesiva sem falhas ou fendas;