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Resenha livro sobre temas urbanos e regionais, Resumos de Planejamento urbano

é um resenha do livro O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedade de Harvey

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 26/03/2024

lucas-marfut-henning
lucas-marfut-henning 🇧🇷

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Lucas Marfut Henning RA: 2123733
Resenha do texto:
O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades
capitalistas avançadas.
O autor dividiu o mundo em 4 classes:
- Os que procuram apropriação de renda (propriedades de terrenos e empresas imobiliarias)
- Os que procuram apropriação de Juros e lucro ( interesses da construção)
- O capital
- A força de trabalho ( que utiliza o meio ambiente para consumo)
Não concordo com essa divisão do autor, acredito que tenha outras classes que
poderiam ser analisadas, mas a fim de conveniência ele resumiu a essas 4 classes.
E o autor resumiu as lutas da classe trabalhadora em duas:
- A luta no local trabalho, que basicamente é o trabalhar para se sustentar.
- A luta do local de viver, que é a luta para apropriação de propriedade e demais.
A luta do viver, é considerada as condições básicas do trabalhador, como a
propriedade, meio de transporte, lazer e recursos que contribuem para a vida, e também as
condições em comum, citado o transporte público.
O autor cita “A necessidade desses elementos coloca o trabalho numa posição
antológica” em partes está correto. Porem antes mesmo desses elementos existirem já tinha o
trabalho, então, seria mesmo a necessidade dos elementos o fator primordial ao trabalho? Ou
o resultado do trabalho? Acredito que esteja mais para a segunda opção.
Mas seguindo a linha de pensamento do autor, tudo gira em torno do capital, onde
quem tem o capital explora o trabalho. Onde o trabalhador tem que “lutar” contra a classe do
capital para ter propriedades e habitações e “brigar” contra o mercado imobiliário até
conseguir uma habitação com qualidade, e só assim ele vai conseguir ser feliz.
Mas essa “luta” complica, porque quem decide o preço da terra ou do imóvel é a
mesma classe que explora a classe trabalhadora, criando assim quase um mercado de
escravidão. E cita por diversas vezes que o trabalhador tem que quase se humilhar para
comprar uma casa, e recorrer a empréstimos e financiamentos cada vez mais dando poder ao
capital.
Também cita que devido ao capitalismo agora a uma família inteira da classe
trabalhadora é obrigada a integrar a força de trabalho assalariado.
Por incrível que pareça acho que para Marx e Harvey talvez fosse normal ser
sustentado pela sociedade a vida inteira.
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Lucas Marfut Henning RA: 2123733 Resenha do texto: O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas. O autor dividiu o mundo em 4 classes:

  • Os que procuram apropriação de renda (propriedades de terrenos e empresas imobiliarias)
  • Os que procuram apropriação de Juros e lucro ( interesses da construção)
  • O capital
  • A força de trabalho ( que utiliza o meio ambiente para consumo) Não concordo com essa divisão do autor, acredito que tenha outras classes que poderiam ser analisadas, mas a fim de conveniência ele resumiu a essas 4 classes. E o autor resumiu as lutas da classe trabalhadora em duas:
  • A luta no local trabalho, que basicamente é o trabalhar para se sustentar.
  • A luta do local de viver, que é a luta para apropriação de propriedade e demais. A luta do viver, é considerada as condições básicas do trabalhador, como a propriedade, meio de transporte, lazer e recursos que contribuem para a vida, e também as condições em comum, citado o transporte público. O autor cita “A necessidade desses elementos coloca o trabalho numa posição antológica” em partes está correto. Porem antes mesmo desses elementos existirem já tinha o trabalho, então, seria mesmo a necessidade dos elementos o fator primordial ao trabalho? Ou o resultado do trabalho? Acredito que esteja mais para a segunda opção. Mas seguindo a linha de pensamento do autor, tudo gira em torno do capital, onde quem tem o capital explora o trabalho. Onde o trabalhador tem que “lutar” contra a classe do capital para ter propriedades e habitações e “brigar” contra o mercado imobiliário até conseguir uma habitação com qualidade, e só assim ele vai conseguir ser feliz. Mas essa “luta” complica, porque quem decide o preço da terra ou do imóvel é a mesma classe que explora a classe trabalhadora, criando assim quase um mercado de escravidão. E cita por diversas vezes que o trabalhador tem que quase se humilhar para comprar uma casa, e recorrer a empréstimos e financiamentos cada vez mais dando poder ao capital. Também cita que devido ao capitalismo agora a uma família inteira da classe trabalhadora é obrigada a integrar a força de trabalho assalariado. Por incrível que pareça acho que para Marx e Harvey talvez fosse normal ser sustentado pela sociedade a vida inteira.

Uma frase que o autor cita que é interessante de citar é “o ambiente construído exige controle e administração coletivos” nesse ponto ele está correto, pois realmente uma cidade sem controle está fadada ao caos. Também cita o autor que o capitalismo cria espaços de viver. Aqui entramos em um ponto ao qual a arquitetura pode se encaixar nesse texto de melhor forma, quando o autor fala que as industrias criam um ambiente como estratégia para vincular os valores burgueses na classe trabalhadora. Não sei se o autor realmente acertou na essência no que disse, ou apenas acertou “sem querer” as palavras. Mas um ambiente externo realmente pode ajudar a classe trabalhadora. Não do modo que o autor pensou, creio, mas a criar um ambiente melhor e refletindo em um trabalhador mais feliz. E agora apenas no final do artigo o autor cita os parques e espaços verdes como estimulo ao trabalho. E realmente faz sentido, um ambiente industrial geralmente não é um ambiente feliz, ou que alguém goste de passar horas, diferente de um espaço natural, onde o tempo é amigo. Porem, não apenas a classe que tem o capital é responsável pelo ambiente em volta, o principal responsável por essa ambientação tem que ser o governo, e até mesmo a classe trabalhadora. Então concluindo, após ler o texto, eu discordo fortemente de muito que foi escrito, não acredito que esse texto seja atual para os dias de hoje, talvez em países como a índia, onde ainda existe separação de classes sociais e talvez nem lá. Mas em geral a classe do capital precisa da classe trabalhadora, e a classe trabalhadora precisa da classe que detém o capital, elas não são inimigas, na verdade elas tem que trabalhar juntas. Uma sem a outra não sobrevive. Por vezes há abuso das partes, mas não se limita a uma classe em especifica. Mas no pouco relacionado a arquitetura que da pra se entender no texto, não que seja o foco do autor, mas alguma coisa de útil tinha que ter no texto, realmente um ambiente verde de natureza no ambiente que envolve o dia a dia a classe trabalhadora é um incentivo a classe.