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A resenha apresenta uma análise do livro 'justiça - o que é fazer a coisa certa' do filósofo michael j. Sandel, professor da universidade de harvard. O documento discute os principais temas abordados no livro, como as diferentes concepções de justiça baseadas no bem-estar, liberdade e virtude, e como esses princípios se contrapõem em situações concretas. O autor utiliza diversos casos reais e hipotéticos para ilustrar as divergências morais e filosóficas que permeiam a busca pela justiça. A resenha destaca a habilidade de sandel em relacionar questões filosóficas complexas com o cotidiano, instigando o leitor a refletir criticamente sobre suas próprias convicções e os princípios que devem nortear as decisões justas. Uma visão geral da obra, explorando os principais temas e a abordagem metodológica adotada pelo autor.
Tipologia: Resumos
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Michael J. Sandel, importante filósofo atual e professor da Universidade de Harvard, apresenta em sua obra "Justiça - O que é fazer a coisa certa" uma série de reflexões sobre os conceitos de justiça e sua relação com a política, economia e moralidade. O autor utiliza casos reais e fictícios para incitar o leitor a refletir sobre suas próprias convicções acerca do que é justo.
No primeiro capítulo, Sandel expõe o caso do furacão Charley, que atingiu a Flórida nos Estados Unidos em 2004, deixando a região devastada. Nesse contexto, houve um aumento significativo nos preços de diversos produtos e serviços, o que gerou revolta na população, especialmente entre aqueles com menor poder aquisitivo. O procurador Charlie Crist recebeu mais de duzentas reclamações, considerando tal aumento como ganância e ultraje.
Em contraposição, os economistas partidários do livre mercado afirmavam que a lei contra preços abusivos era um equívoco, pois os preços são determinados pela oferta e demanda, não existindo um "preço justo". Sandel questiona se é errado que vendedores se aproveitem de um desastre natural cobrando preços tão altos e se o Estado deve intervir, mesmo que isso interfira na liberdade de negociação.
Segundo Sandel, as discussões sobre justiça se baseiam em três principais pontos: bem-estar, liberdade e virtude. No caso do furacão, os contrários às leis de preços abusivos fundamentam seus argumentos nos postulados de bem-estar e liberdade, enquanto os favoráveis também invocam a virtude como argumento.
O autor aponta a virtude como um importante aspecto moral que, por vezes, influencia o comportamento e o modo de pensar humano. Muitos consideraram a cobrança de preços exorbitantes após o furacão como uma falta de virtude, atribuindo-a à ganância.
Sandel apresenta outros casos que demonstram como a questão moral e o apelo à virtude constituem argumentos de opinião, por vezes se contrapondo aos argumentos de bem-estar e liberdade.
O primeiro caso trata da concessão da medalha Coração Púrpura pelo exército americano a soldados feridos ou mortos em combate. Houve discussões sobre a extensão dessa concessão a soldados com problemas mentais, como estresse pós-traumático, sendo negada por alguns que consideravam isso um rebaixamento da homenagem, uma fraqueza do soldado.
O segundo caso refere-se à crise financeira de 2008-2009, quando as instituições financeiras, consideradas culpadas pela crise, receberam dinheiro do Congresso para se recuperar. Houve indignação pública quando se descobriu que essas empresas continuaram a fornecer altos bônus a seus executivos, vistos como uma recompensa à ganância e ao fracasso, considerados defeitos morais.
Sandel questiona como podemos, a partir de julgamentos de situações concretas, chegar a princípios de justiça aplicáveis em todas as situações. Ele apresenta outros casos, como a situação hipotética do bonde desgovernado e o caso real dos pastores de cabras afegãos, para colocar em xeque os princípios morais e sua relação com as atitudes humanas face à justiça.
Esses casos demonstram que alguns dilemas morais têm origem em princípios morais conflitantes, enquanto outros surgem devido à incerteza sobre como os eventos se desdobrarão. Tais questionamentos evidenciam a complexidade do raciocínio moral e a dificuldade em estabelecer princípios de justiça universalmente aplicáveis.
Ao longo da obra, Sandel apresenta diversos casos que evidenciam a diversidade de perspectivas e argumentos envolvidos nas discussões sobre justiça. Sua abordagem convida o leitor a refletir criticamente sobre suas próprias convicções e a complexidade inerente ao conceito de justiça, que vai além de simples noções de bem-estar e liberdade, envolvendo também aspectos morais e de virtude.
Moralidade Cristã e Utilitarismo: Reflexões
sobre Justiça
O texto apresenta o argumento utilizado por Luttrell para não atacar os pastores desarmados. Ele deixa claro a influência da moralidade cristã na decisão tomada pelo líder da equipe, que acreditava ser a coisa certa a fazer naquele momento. Essa reflexão moral diante de situações diversas é destacada pelo autor Sandel, que observa a importância de se pensar sobre o que é certo ou errado, justo ou injusto, mesmo diante de uma pluralidade de opiniões que geram conflitos.