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Esta resenha analisa o filme "do jeito que elas querem", explorando as histórias de quatro amigas na fase adulta tardia e como elas lidam com a sexualidade, relacionamentos e a transição para a velhice. O filme aborda temas como a independência feminina, a busca por novos relacionamentos após o divórcio, o desafio de lidar com filhos adultos e a importância de manter uma vida sexual ativa na terceira idade.
Tipologia: Trabalhos
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Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Desenvolvimento Humano: Adolescência, Adultez e Velhice, ministrada pelo professor Allan Diego Ricarte De Araújo. SERRA TALHADA – PE 2024
site de namoro e começa uma nova aventura, o mais cativante em seu núcleo é com certeza ver como a personagem se abre às possibilidades ao decorrer do filme, até mesmo protagonizando uma cena de pegação sincera no banco de trás de seu carro com um dos matches do site relacionamento. É importante pontuar a representatividade de uma vida sexual/amorosa ativa após um divórcio já que as pesquisas mostram que mulheres são menos suscetíveis a engajar em relacionamentos após o fato, o oposto dos homens como foi muito bem retratado na trama, e uma quebra de expectativa muito bem vinda foi a personagem ter continuado solteira mesmo após resolver suas questões, mas agora com uma nova perspectiva de futuro. Diane: A amiga viúva e com filhas insuportáveis O núcleo de Diane é que melhor trabalha o malabarismo entre filhos e relacionamentos na adultez tardia, já que Vivian e Carol não tem filhos e a relação de Sharon com seu filho foi muito mal trabalhada na trama. Diane se mostra mais como o espírito livre do grupo, em contraposição as suas filhas neuróticas que constantemente a colocam em um lugar de menor valor e autonomia pela sua idade e seu estado de viuvez, sempre a importunando sobre a necessidade da mãe se mudar para o Arizona afim de morar no porão de uma delas. Papalia traz que idosos relutam em morar com seus filhos adultos pois os pais podem muitas vezes se sentir inúteis, entediados e isolados dos amigos como Diane expõe para as amigas como se sentiria se fizesse a mudança. Pontuar que suas filhas as colocam em um lugar degradante de vulnerabilidade e passividade chega a ser um eufemismo, já que as vontades da personagem são sempre ignoradas em favor do bem estar de suas proles inconvenientes. Papalia evidencia que um dos grandes causadores de atrito na coabitação dos pais com os filhos adultos está na troca de dinâmicas de poder do relacionamento, mas Diane prefere poupar o sentimento das filhas após a perda do pai a dizer como realmente se sente em relação a mudança, a partir dessas perspectiva o relacionamento estava fadado ao sucesso no que diz respeito a falta de atrito, já que Diane escolhia não enxergar suas filhas como adultas o suficiente para deixa-las lidar com suas frustrações em relação as expectativas criadas para a vida da mãe, dessa forma aceitando ter suas vontades ignoradas sem oferecer resistência. A personagem passa a lutar por seus desejos ao decorrer do seu relacionamento com o piloto Mitchell. Carol: A amiga casada e insatisfeita Carol é uma chef de cozinha que casou com o amor da sua vida, Bruce. Apesar de ter um casamento aparentemente feliz aprendemos ao decorrer do filme que Carol e
seu marido não mantém relações sexuais desde a aposentadoria de Bruce. Sua trama se desenvolve a partir das diversas tentativas da personagem de engajar em uma atividade sexual com seu marido, chegando ao ponto de colocar viagra escondido na sua bebida. A trama dessa personagem é a mais simples porque trata de um único tema: a aposentadoria, durante esse núcleo é possível observar como Bruce se afasta da esposa e tenta se reconectar com sua antiga persona a partir da restauração de sua antiga moto, já que com a aposentadoria uma grande parte de sua identidade se perdeu como o próprio personagem atesta. Carol é uma mulher bem sucedida em todas as áreas de sua vida e a nova dinâmica disfuncional de seu relacionamento a desespera, neste núcleo o filme trata sobre o desejo da personagem se reconectar com o seu parceiro sexual e emocionalmente. O quinto e último núcleo trabalhado no filme ocorre concomitantemente a todos os outros quatro, ele sendo preenchido muitas vezes pelas reuniões do clube do livro e outras vezes só com interações entre as personagens onde elas discutem sobre suas tramas e lembram ao telespectador o ponto de convergência entre todas elas. É importante pontuar que o livro aqui funcionou como força motivadora para as personagens trabalharem suas questões. REFERÊNCIAS DO Jeito Que Elas Querem. Direção de Bill Hoderman. Estados Unidos: June Pictures, Endeavor Content, 2018.