Matéria: Desenho Urbano - Análise e Interpretação Urbana
Resenha
No Livro “Cómo diseñar Ciudades Humanas”, o autor Palsson enfatiza a progressão
do planejamento urbano ao longo da história, Inicialmente, o planejamento urbano ficou em
segundo plano em relação às iniciativas privadas, mas agora existe uma abordagem mais
moderna que dá prioridade às áreas urbanas tradicionais e luta pela melhoria contínua do
quadro urbano. Isto sublinha a importância da criação de cidades compactas que maximizem a
utilização de recursos, reduzam as despesas de transporte e facilitem um melhor acesso à
educação, aos serviços e às oportunidades culturais. O livro dá ênfase significativa à
importância dos espaços públicos urbanos, como ruas e praças, na formação do caráter de
uma cidade e na promoção do envolvimento social. O autor enfatiza a necessidade de
estabelecer áreas urbanas cativantes e seguras que inspirem os indivíduos a permanecer,
explorar e conectar-se, destacando o valor de um ambiente centrado no ser humano.
No entender de Gehl, a verdadeira essência da vida na cidade também reside nos
pontos mais delicados, na escala menor, onde as pessoas se envolvem intimamente com o seu
entorno, Ele apresenta importância de facilitar atividades básicas como passear, descansar,
observar e conversar na paisagem urbana. Gehl defende que a excelência do ambiente urbano
na capacidade da cidade de motivar as pessoas como um direito humano essencial,
independente das doutrinas de planejamento ou das circunstâncias econômicas.
Por sua vez, Del Rio continua na mesma linha de raciocínio, onde o elemento crucial
no planejamento urbano é a exploração de diferentes abordagens que priorizam a percepção
visual do ambiente como um encontro estético e emocional. Fornece-nos um exame
abrangente e meticuloso de como o ambiente é detalhado e percebido visualmente,
ressaltando a importância desses aspectos no planejamento urbano moderno. Citando obras de
Gordon Cullen em muitos momentos, por sua abordagem intuitiva e artística da paisagem
urbana, destacando três maneiras pelas quais o meio ambiente pode gerar respostas
emocionais: ótica, lugar e conteúdo.
Assim, o brilho entre estas ideias torna-se aparente, com um foco partilhado no
desenvolvimento de cidades que sejam mais habitáveis, compassivas e inclusivas. O objetivo
é projetar áreas urbanas que atendam às necessidades e perspectivas únicas de cada indivíduo,
promovendo, em última análise, uma sensação de bem-estar.
