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RESENHA CRÍTICA SOBRE ÉTICAS, Exercícios de Ética Empresarial

Resenha crítica sobre éticas; Que estão presentes no Youtube. Acesse o Documento para saber mais.

Tipologia: Exercícios

2021

Compartilhado em 04/06/2021

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RESENHA CRÍTICA:
2° Avaliação – Resenha dos vídeos
Jéssica Karolayne Floriano dos Santos
Faculdade Municipal de Palhoça
Disciplina de Filosofia / 1º fase
jessica.floriano@aluno.fmpsc.edu.br
Palhoça – SC
2021
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RESENHA CRÍTICA:

2° Avaliação – Resenha dos vídeos Jéssica Karolayne Floriano dos Santos Faculdade Municipal de Palhoça Disciplina de Filosofia / 1º fase jessica.floriano@aluno.fmpsc.edu.br Palhoça – SC 2021

RESUMO

A presente atividade é uma resenha crítica que depreende-se pela Avaliação dois da disciplina de Filosofia e Ética empresarial. Busca explicar o conteúdo de dois vídeos escolhidos pela estudante, foi solicitado pelo professor a escolha de vídeos que compreendessem no mínimo 60 minutos (esta resenha possui duração de dois vídeos superior a 60 minutos). No primeiro vídeo resenhado, o professor apresenta suas críticas e argumentações dos quais são dispostos em seu livro que é apresentado por ele no vídeo, sobre a ética estoica ao qual pode ser encontrado no Youtube com título de pesquisa para ‘’LE 24 (EA) Ética Estoica’’, ao qual expõe os assuntos que estão descritos na sinopse do vídeo: ‘’Reconstrução das principais contribuições do estoicismo antigo (Zenão de Cício) à ética. A teoria dos deveres de Cícero. Breves observações sobre o estoicismo romano: Sêneca (sábio estoico); Epiteto (igualitarismo) e Marco Aurélio (cosmopolitismo).’’ No segundo vídeo aqui resenhado, o professor apresenta suas críticas e argumentações dos quais são dispostos em seu livro que é apresentado por ele no vídeo, sobre a Doutrina da virtude de Kant ao qual pode ser encontrado no Youtube com título de pesquisa para ‘’LE 43 (EM) Doutrina da Virtude de Kant’’, ao qual expõe os assuntos que estão descritos na sinopse do vídeo: ‘’Exposição sobre a obra "Metafísica dos Costumes" de Kant, com especial atenção à Doutrina da Virtude. Fins éticos: Perfeição Própria e Felicidade Alheia. A classificação dos deveres: perfeitos ou imperfeitos; para consigo mesmo ou para com as outras pessoas.’’ LE 24 (EA) Ética Estoica No vídeo Lição 24 Ética Estoica, o professor Dall’Agnol trata das principais contribuições do estoicismo antigo introduzido por Zenão de Cítio à ética, com quatro principais fundamentos: viver conforme a natureza, virtuosismo, dever (kathékon) e apatia (negação das paixões). Também aborda a teoria dos deveres de Cícero e as contribuições de estoicos romanos, que foram relevantes para essa ética -Sêneca (sábio estoico); Epicteto (igualitarismo) e Marco Aurélio (cosmopolitismo). O estoicismo foi fundado por Zenão de Cítio e para ele, encontrar a paz de espírito ou a felicidade plena significava renunciar às paixões, as contrariedades e aborrecimentos. De acordo com Zenão, a felicidade era uma corrente (fluxo) da vida, ou seja, uma ética confluente com as leis da natureza, portanto o universo era regido por uma razão divina

e romano. O professor cita o livro dos DEVERES de Cícero, que exemplifica a preocupação dos estóicos com o dever, do qual Kant também assume como seu principal pensamento a respeito da vida moral (dever como categoria ética mais importante). Cícero sustenta seu pensamento nos quatro fundamentos estoicos, mas acrescenta alguns elementos da ética e elementos estoicos, bem como reinterpreta Epicuro, por isso o professor o chama de pensador eclético. Dall’agnol mostra a abordagem de Cícero no livro, apontando quatro virtudes básicas (em Platão), que serão chamadas de as virtudes cardeais, que são: Sabedoria (vida dedicada à teorização), Justiça (que defende a proteção da propriedade e garantia dos contratos), Fortitude ou Coragem (firme resolução no cumprimento dos deveres) e Temperança. Para o professor Dall’agnol a contribuição mais importante de Cícero é que este extraia deveres específicos de cada virtude, e exemplifica algumas como a sabedoria (deveres específicos: ‘’observação cuidadosa da natureza, investigação, procurar encontrar e contemplar a verdade’’, etc…) e a da justiça (‘’não causar dano exceto em retribuição por um dano injustamente causado, ajudar a prevenir injúrias, punir injustiças, manter as promessas’’ etc..). Dessa forma, é possível diferenciar as virtudes da qualidade de caráter, dos deveres, no qual Cícero subtrai das virtudes alguns deveres. Ao analisar as éticas de virtudes num geral, Dall’gnol, afirma que a ética estóica é a vida feliz, ela é suficiente, é a única digna de receber este nome, mesmo que não exclua os deveres, e que de algumas virtudes consegue-se extrair seus deveres. Ele apresenta alguns outros autores como Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio, exemplifica que em Sêneca é possível notar como os estóicos na busca de uma vida virtuosa, tornaram-se o protótipo de um determinada virtude como a sabedoria por exemplo. No caminhar da história passou-se a identificar o pensador estoico como uma pessoa sábia, pois eles supervalorizam as virtudes, evidenciando a sabedoria por exemplo, por questões importantes para ética. Assim o conhecimento do bem possibilita uma unificação das virtudes, que é defendida pelos estóicos de ‘’quem tem uma virtude possui, deste modo, todas as virtudes’’. Dall'agnol faz indicações de leitura de Epicteto Manual e a partir dela analisa que e para um estóico é importante diferenciar aquilo que está sob nosso controle e aquilo que não está, para que se possa buscar o domínio das paixões, uma autossuficiência, uma forma elevada de viver, dominando nosso corpo e nossas paixões, cultivando assim uma mente superior. O pensamento expresso pode designar uma aceitação para os estoicos de como as coisas são (não de determinismo mas sim fatalismo - com relações de causa/efeito), ao qual se adequa suas vontades ao mundo (faticidade no mundo), e há uma ‘’negação de

responsabilização pelas ações’’. Apesar de Dall’agnol criticar os estoicos dizendo que são compatibilistas pois acreditam que há um espaço para a liberdade, no exercício de vontade; conclui que Epicteto foi um grande defensor do igualitarismo e universalismo, em que a ética estóica começa a defender teses importantíssimas para a modernidade. Em Marco Aurélio recomenda a leitura do livro Meditações, as menções do autor são para as pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de suas virtudes, que foram modelos de virtudes para ele. Diz que de seu ‘’avô herdou a modéstia e o temperamento’’, de sua ‘’mãe a reverência e simplicidade’’, de ‘’Rústico a necessidade de praticar e melhorar constantemente o caráter’’, de ‘’Apolônio a independência e a liberdade’’, de ‘'Sexto o cuidado dos amigos e a tolerância com os simples’’, de ‘’Severo o amor, a verdade, a justiça baseada na igualdade’’, de ‘’Máximo o autocontrole’’ etc. O professor trata a ideia de que o modelo de determinadas virtudes se personifica, sendo muito importante, em termos de educação moral, pois aprendemos a desenvolver essas virtudes, independentemente da tese atual, de que não há outro critério para estabelecer a ação correta, o professor mostra que as contribuições de Marco Aurélio são essenciais para a educação moral. Ao final do vídeo prestigia os autores e pensadores do estoicismo, destacando Marco Aurélio junto com outros pensadores romanos creditando-os como grandes pensadores que estabeleceram os fundamentos do Cosmopolitismo, comparando com Epicteto que defendia o igualitarismo e universalismo e então se é possível construir uma ética universal, em Marco Aurélio como imperador, deve -se extrair as implicações políticas, como por exemplo na antiguidade o Cosmopolitismo.’’ LE 43 (EM) Doutrina da Virtude de Kant A lição 43 é a última de uma série de 5 lições dedicadas à filosofia moral de Immanuel explicadas por Kant pelo professor, com o objetivo de apresentar a ética em Kant, entendida em termos técnicos como Doutrina das virtudes. Na obra Metafísica dos costumes da qual é exposta pelo professor como explicação para toda a lição, demonstra que existem duas vertentes que englobam o sistema geral pensado por Kant: Doutrina do direito e Doutrina das virtudes; mesmo que a doutrina das virtudes seja a máxima de sua filosofia, pois é diferenciada do direito exprimindo assim o valor dos deveres, ambas constituem a filosofia moral em Kant presente na obra. Dall’agnol diferencia as duas doutrinas com uma lista em duas colunas explicando-as de forma simples e coesa respectivamente, distinguindo os deveres na doutrina do direito e da

seja, quando um legislador elabora uma lei, ele deve pressupor que todos possam assentir. Quando um legislador formula leis, ele deve fazê-lo de maneira que se contemple esse princípio fundamental do direito, respeitando a liberdade inata do indivíduo e deve também estabelecer uma coexistência pacífica (seja cultural, econômica etc..) entre os agentes segundo as leis universais. É de suma importância que o direito ao fazer tais leis especifique as obrigações perfeitas e os direitos associados a elas, como por exemplo o direito à propriedade -apropriação de um bem dentro de certos limites, pode ser legitimada pelo Estado, tornando- se assim uma propriedade, propriamente dita. O professor ressalta que a doutrina do direito é apresentada apenas para demonstrar seu princípio fundamental e a diferenciação em relação à ética. A ética de Immanuel Kant nas palavras de Dall’Agnol é um subdomínio da moral, expressa por Kant da seguinte maneira: ‘’Age de acordo com uma máxima de fins que possa ser uma lei universal’’; deste modo a doutrina das virtudes é diferenciada da do direito pois, as máximas pensadas precisam incluir fins que possam ser universalizados, que para Kant são divididos em dois grupos: fins que buscam a perfeição própria e fins que buscam a felicidade alheia. Logo, Kant acreditava que a felicidade própria não pode ser o fundamento da moralidade, pois seria puro egoísmo, o polo antagônico da moralidade. É imperioso observar que a perfeição própria é sim um fim universalizável, portanto devem ser construídas máximas que possibilitem a realização desse fim, e o outro conjunto de máximas é incrementar a felicidade das outras pessoas, por exemplo contribuir com o projeto de vida das pessoas, auxiliá-las etc. Na doutrina das virtudes encontram-se vários deveres que foram elaborados por Kant em seu livro já citado. O professor expõe algum deles em deveres para consigo (perfeição própria) subdivididos em dois grupos: deveres perfeitos, que é preservar a vida, ou seja, não cometer suicídio, não mentir, buscar o cumprimento de outros deveres, ser temperante, ter autocontrole etc... Há a negação disto em muitas teorias éticas, pois acreditam que não há sentido em especificar deveres para consigo mesmo, por exemplo o utilitarismo; para Kant as virtudes são uma força do cumprimento do dever, uma resolução que o indivíduo possui ao longo da vida de cumprir seus deveres. Teoricamente para o autor só há uma virtude que é a força/poder de se autodeterminar a cumprir seus deveres sem exceção e em composição, os deveres imperfeitos que são: buscar a perfeição, no sentido de cultivo do entendimento, racionalidade (faculdades do espírito), aprimoramento físico e buscar perfeição/aprimoramento intelectual (sabedoria, estudo da ciência, da filosofia, princípio

socrático ''conhece-te a ti mesmo’’), além do cultivo das virtudes enquanto força do cumprimento dos diferentes deveres (perfeição moral). Essas divisões e subdivisões são fins universalizáveis porque buscando a realização das máximas não há como contrapor-se aos interesses de nenhum outro agente, mas sim buscar-se o aperfeiçoamento. Em contrapartida, há o segundo grupo dos deveres para com os outros (felicidade alheia), fragmentados em deveres perfeitos: o respeito às outras pessoas, ou seja, a dignidade de reconhecer o valor intrínseco de cada indivíduo, evitar soberba, arrogância, não ironizar os comportamentos e defeitos de outrem; esses deveres estão ligados a necessidade de respeito mútuo entre agentes racionais/pessoas. O docente explica que na obra de Kant existem duas conotações em relação ao respeito, uma está relacionada à observância, está restrito ao respeito pela lei moral (cumprir o dever motivado pelo senso de obrigatoriedade) e a outra no sentido de reverência, que não diz respeito à lei moral, mas à respeito cotidiano a diferentes agentes morais. Nesse ponto, reverencia-se/inclina-se perante a dignidade dos outros, não as ofendendo, nem manipulando-as, nem intimidando-as, nem as escravizando pois são seres dignos sendo necessário que isto seja reconhecido, bem como em eventuais casos em que se está perante a autoridades, como um chefe, juíz. etc. Já os deveres imperfeitos, como prestar amor aos outros, mesmo que ninguém seja obrigado a amar outra pessoa, ou buscar um conjunto de fins, bem como auxiliar aos outros a alcançá-los se resume no fim em: reconhecer a gratidão (ser grato), ser simpático, ajudar aos outros a agir de forma benevolente como uma virtude e não o ato em benevolente si. Dall'Agnol demonstra ao fim da lição chegando à conclusão de que a filosofia moral de Kant tem clareza em demonstrar qual é o princípio moral supremo e como ele se divide em justificação do direito e também da virtude, que embora para Kant no início de sua fundamentação diz ser um erro louvar incondicionalmente as virtudes, na justificação demonstra que elas necessitam serem buscadas por conta do princípio que as justifica (princípio da virtude), fundamentado pelo imperativo categórico. Nesse viés, seguindo tal raciocínio do princípio da virtude e do imperativo categórico, as virtudes serão qualidades louváveis e não sujeitas aquelas deficiências apontadas por Kant no início de sua fundamentação. Encerra o vídeo abordando os tópicos de que irá tratar nas próximas lições: críticas de Schopenhauer a Kant e outras críticas, enfatizando suas cinco aulas com o entendimento de um panorama geral sobre a filosofia moral de Kant e recomendando a leitura do livro a Fundamentação da metafísica dos costumes; finaliza dizendo suas futuras abordagens nas