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resenha crítica do livro de Achille Mbembe necropolitíca 2° Ed, 2018.
Tipologia: Resumos
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Resenha sobre o livro de Mbembe, Achille necropolitíca 2° Ed, 2018. O livro apresenta um ensaio do filosofo Achille Mbembe que vai tentar responder as questões sobre os conceitos de Biopoder, soberania e estado de exceção. Mbembe fala que a guerra é tanto um meio de alcançar soberania como uma forma de exercer o direito de matar. Sobre o conceito de estado de exceção o Mbembe discuti o fato de que esse termo é muito das vezes atrelado ao nazismo e a totalitarismo. Para o Mbembe a escravidão foi uma das primeiras manifestações da Biopolítica isso pode ser representado na comercialização da vida do outro. O autor afirma que a própria condição de vida do escravo equivale a uma morte em vida e a partir da escravidão e das consequências o Mbembe identifica que o direito de matar era evidente. Na colônia o poder passa a ser exercido a margem da Lei, ou seja, uma decisão sobre a possibilidade de viver ou morrer. Portanto quando ele trata da relação entre o necro poder e a ocupação colonial o Mbembe destacar o fato de que Soberania começa a se distância a cada vez mais da possibilidade de autonomia e se configura como a capacidade de definir que importa e que não importa, quem é descartável e quem não é descartável. Ele cita a Palestina como um exemplo bem evidente da Necropolitica ele diz que ocorre três características do necropoder a primeira é a fragmentação territorial. Como no caso dos subúrbios. Depois o acesso proibido a certas zonas então nem todo mundo pode ir para todo lugar. E por fim a expansão dos assentamentos então o cotidiano das pessoas e militarizados e a própria vida fica em segundo plano. E por fim Mbembe trata como máquinas de guerra na modernidade as guerras assumem um aspecto novo. Ele retomou a tese de Balman dizendo que a gente vive na época das guerras da globalização. O Mbembe vai argumentar que na atualidade
o exército regular não é o único meio de executar o direito de matar, isso ocorre também por conta das milicias da segurança privada. O autor vai discutir exemplos sintomáticos do estado de guerra na modernidade o primeiro é a lógica da sobrevivência que surgir da satisfação de ver a morte do outro e a outra e a lógica do Martirio que ele vai representa pela figura do homem bomba que é alguém transforma o próprio corpo em meio de matar e morre o autor ele vai destacar que a contradição inerente a ideia da morte própria como caminho pra libertação do terror e da servidão. O Mbembe vai concluir o ensaio reafirmando o proposito inicial que é demonstrar “as formas contemporâneas que subjugam a vida ao poder da morte (necropolítica) reconfiguram profundamente as relações entre resistência, sacrifício e terror”.