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Rendição ao Desejo Ethan Diana Palmer, Notas de aula de Música

Rejeitada pelo amor de sua vida Arabella não podia ser feliz! Ethan livrou-se do roupão, expondo a nudez do corpo másculo aos olhos maravilhados de Arabella ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Neilson89
Neilson89 🇧🇷

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Rendição ao Desejo
Ethan
Diana Palmer
ETHAN E ARABELLA - DIANA PALMER
TRADUZINDO:ZELUCIA
Rejeitada pelo amor de sua vida Arabella não podia ser feliz!
Ethan livrou-se do roupão, expondo a nudez do corpo másculo aos olhos maravilhados de Arabella,
que recuou, estremecendo de prazer. Como era belo o homem que seu coração elegera! No entanto,
tendo-o assim tão próximo, era dificil acreditar q ele a magoara tão profundamente. Ethan fora o
primeiro e único amor de sua vida....mas a abandonara por outra. Agora que o destino lhes oferecia
outra chance, será q eles conseguiriam amar-se com a mesma intensidade de antes?
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Rendição ao Desejo

Ethan

Diana Palmer

ETHAN E ARABELLA - DIANA PALMER

TRADUZINDO:ZELUCIA

Rejeitada pelo amor de sua vida Arabella não podia ser feliz! Ethan livrou-se do roupão, expondo a nudez do corpo másculo aos olhos maravilhados de Arabella, que recuou, estremecendo de prazer. Como era belo o homem que seu coração elegera! No entanto, tendo-o assim tão próximo, era dificil acreditar q ele a magoara tão profundamente. Ethan fora o primeiro e único amor de sua vida....mas a abandonara por outra. Agora que o destino lhes oferecia outra chance, será q eles conseguiriam amar-se com a mesma intensidade de antes?

CAPITULO 1

Arabella sentia que flutuava como se estivesse numa nuvem que e avançasse a toda velocidade pela imensidão do céu. Era uma sensação estranha, como se estivesse no meio do nada, até que de repente notou uma dor na mão, leve a princípio, depois mais intensa, até que ficou insuportável, como se estivessem lhe enfiando uma faca. - nãoooo! -gritou, abrindo os olhos inesperadamente. Estava deitada sobre uma superfície fria... uma mesa de metal? Seu vestido, seu lindo vestido cinza pérola, está manchado de sangue. De fato, tinha a sensação de que estava com cortes e fraturas por todo o corpo. Um homem com uma bata branca lhe examinou os olhos com uma pequena lanterna. Arabella gemeu e piscou. -Comoção cerebral -murmurou o homem- , contusões... Fratura múltipla , e um desligamento quase por completo. verifique seu grupo sanguííneo, apronte a sala de operações , e prepare-a para operar. -Sim, doutor - disse uma mulher a sua esquerda. -E como ela está? - perguntou uma voz impaciente. Era a voz de um homem, mas não a de seu pai, e, fosse quem fosse, parecia que estava um pouco mais afastado dela. -Ela está bem - informou o médico com um suspiro-. E agora, senhor Hardeman, se importaria de sair e aguardar na sala de espera? Sua preocupação é compreesiveL, mas a ajudará mais se nos deixa fazer nosso trabalho. Senhor Hardeman? Era Ethan!, tinha que ser Ethan! Arabella virou a cabeça com dificuldade para o lugar de onde vinha a voz, e ali estava sem dúvida Ethan Hardeman. Tinha um aspecto teríível como se o tivessem arrancado da cama a atrês da madrugada. Tinha o cabelos negros, revoltos em seus olhos cinzas podia -se ver a preocupação. -Bela... -murmurou ao ver que tinha virado o rosto para ele. - Ethan -disse ela num sussurro rouco-. Oh, Ethan, minha mão...! *Ethan se aproximou dela apesar dos protestos do médico. Estendeu a mão e lhe acariciou o rosto -Que susto me deu, pequena! - disse num tom muito suave. Arabella sentiu que as mãos de Ethan tremiam quando passou pelos seus longo cabelos castanho, e ele observou a mistura de alívio e dor em seus olhos verdes. -E meu pai? -iperguntou de repente a jovem com um tom apreensivo. Era ele que estava no volante. -Um helicóptero o levou a um hospital em Dallas: tinha uma ferida ocular bastante séria, e os melhores especialistas desse campo estão lái. Mas fora isto está bem, e na realidade foi ele quem me chamou para que viesse e ficasse perto de você - disse esboçando um sorriso amargo-. Imagino que devia estar muito desesperado para tomar uma decisão assim. Mas Arabella estava bastante dolorida para se preocupar com a ironia em sua voz. -Ethan... minha mão... Ele se esquivou-se -Poderá perguntar para o médico depois. Mary e os demais virão pela manhã, mas eu ficarei até que saia da sala de operações. A jovem o agarrou pelo braço com a mão boa , sentindo seus músculos ficarem tensos. -Ethan... você tem que explicar para eles é importante que eles... por favor... -suplicou. - Eles já sabem e farão todo o possível - respondeu ele acariciando os lábios rececados de Arabella

  • Não te deixarei. ficarei aqui mesmo. Ela segurou sua mão, apertando-a com a pouca força que tinha. -Ethan... - sussurrou contraindo o rosto pela dor - Lembra-se... aquele dia no riacho? *Ethan a olhou agoniado e, sem contestar, voltou-se para o médico. -Por Deus!, não podem lhe dar algo? -lhe perguntou como se ele mesmo estivesse sentindo a dor Por fim o médico pareceu compreender que era algo mais do que irritação e impaciência o que tinha feito com que aquele homem adentrasse na sala de emergência dez minutos antes. A expresão

-Onde diabos estão? O efeito da anestesia estava desaparecendo, e com isso as dores estavam voltando, mas Arabella não pôde evitar de sorrir divertida. -No compartimento lateral e só abrir o ziper -contestou. -Já olhei. -Pois têm que estar ai. Anda me dê a bolsa. -Não entendo por que as mulheres tende a guardar tantos na bolsa. -E eu me pergunto por que os homens sempre estão que escondemos as coisas - ela replicou metendo a mão boa na bolsa e tirando chaves .Ethan a olhou contrariado e lhe tirou as chaves da mão. -Passarei depois no seu apartamento e trarei um pouco de roupa. A jovem tinha se recostado nos travesseiros e estava observando-o com curiosidade. Não,ele não tinha mudado nada, e, no entanto, tinha voltado tão diferente daquele Ethan que sorria com freqüência e se divertia quando ela só tinha dezoito anos... - Ia te agradecer, mas com essa cara de fúria que você está nem me atrevo - murmurou Arabella franzindo os lábios-. Que aconteceu com o Ethan que conhecia? Sua mãe me escreveu o mês passado para Los Angeles dizendo que ultimamente a convivência com você está impossível. - Minha mãe sempre pensou que a convivência comigo é impossível ele lebrou franzindo a sombracelha. -Pois ela me disse que não têm quem fale com você á três meses... desde que conseguiu o divórcio replicou ela-. Como é que Miriam finalmente consentiu? Pensei que nunca daria o braço a torcer... apesar de que eles já estavam á anos separados. -Como quer eu o saiba? - retrucou ele bruscamente, dando-lhe as costas. Arabella o olhou com pesar Ainda não tinha conseguido superar a decepção que tinha sofrido com o casamento dele com Miriam. Tinha sido tão inesperado... De algum modo, sempre tinha acreditado que ele sentia algo por ela. E naquele dia..., naquele dia no riacho... Tinha certeza de que havia algo mais do que uma mera atração física entre eles. Como podia ter-se enganado daquele modo? De repente começou a sair com Miriam. E só dois meses depois já estavam casados. Arabella quis morrer, e lhe custou muito continuar seguindo com sua vida. Tinham crescido juntos, e tinham compartilhado tudo, com a única exceção do momento mais íntimo que podem compartilhar um homem e uma mulher, algo que ainda estava esperando, tinha passado anos esperando que ele a vice como mulher. Mas ele jamais a tinha amado, só tinha olhos para Mirian. Miriam era modelo. A agência para a qual trabalhava tinha pago ao pai de Ethan para que fosse permitido usar o rancho Hardeman para uma sessão de fotos de roupas Cautry, e Arabella tinha sido testemunha de como Ethan Foi pouco a pouco sendo prisioneiro dos encantos de Miriam, de seus olhos azuis, de seu cabelo avermelhado, de sua sofisticação... Arabella nunca tinha tido muita confiança em si mesma, e muito menos depois do descaramento com que Miriam flertava e enganava os homens As pessoas Jacobsville dizia que Ethan tinha se tornado um eremita depois de seu casamento, e Arabella estava começando a acreditar. Nesse momento se deu conta de que Ethan Já a estava observando a algum tempo mas desviou o olhar no mesmo instante.. A jovem abaixou o olhar para escapar do olhar incomodo, e ficou olhando desolada sua mão engessada. -O médico disse que ira tirar o gesso dentro de seis semanas, e que então poderá voltar a utilizar a mão - disse Etham “Poderei voltar a usá-la, sim” pensou Arabella, “mas, poderei voltar a tocar o piano?” Do que iriam viver seu pai e ela? Sentiu que o pânico se apoderava dela. Seu pai tinha tido que deixar de trabalhar porque sofria de uma doença do coração, e quanto tinha descoberto as aptidões musicais de

sua filha, tinha-a feito estudar durante anos no conservatório e praticar sem fim, o que tinha impedido de levar uma vida normal de qualquer adolencente. A apartir de um certo momento mal conseguia se quer ver seus amigos Mary,Matt e Jan estes útimos eram irmão e irmã de Ethan. Era muito estranho que seu pai tivesse chamado justamente Ethan depois do acidente para pedir-lhe que cuidasse dela.Ele Nunca tinha gostado de Ethan e a verdade era que Ethan também não gostava de seu pai. Arabella jamais tinha entendido esse antagonismo, sobretudo porqueEthan nunca tinha mostrado abertamente interesse por ela... bom, até o dia em que tinham ido nadar no riacho e as coisas quase tinham ido longe. Mas Arabella não tinha contado a ninguém, e muito menos a seu pai. Aquilo se tinha se tornado em um segredo... seu e de Ethan. Obrigou sua mente a regressar ao presente. Não ia se tornar sentimental com ele ali. Sua vida já era bastante complicada para adicionar-lhe mais problemas. No entanto, lembrava vagamente de ter mencionado esse dia na noite anterio a Ethan em seu delírio. Morta de vergonha, desejou fervorosamente que ele estivesse estado muito preocupado com os assuntos do rancho e com os preparativos para operação para ter lhe dado atenção. De repente, pensou no que ele lhe tinha dito há minutos antes. -Ethan... Disse que ia me levar para sua casa? Acredita que meu pai...? -A única pessoa que poderia cuidar de você e seu tio, e ele vive em Dallas, Lembra-se? Suponho que será ele que estará cuidando de seu pai - retrucou ele com aspereza -. Prucure dormir você precisa densansar. Mas os grandes olhos verdes de Arabella Continuaram abertos, fixos nos dele. -Você tem certeza que quer que eu vá para sua casa? - perguntou com a voz embargada. Quando tivemos aquela discussão a respeito de Miriam você me disse que eu era um incomodo e que não queria voltar a me ver nunca mais Ethan contraiu o rosto, como se sofresse recordar daquilo que hávia dito. -Tente dormir - Ele repetiu com aspereza. Arabella fechou finalmente os olhos, mas não conseguia dormir. Seus pensamentos voltaram aos dias de sua infância e adolescência junto de Mary, Matt,, Jan e Ethan. Ethan era maior do que eles, mas sempre estava por perto, sempre calado e inatingíível a seus olhos. Mesmo que tivesse sofrido ao sacrificar sua vida despreucupada junto de seus amigos, quando começçou a estudar piano, aquilo se tornou num meio de escape para não pensar no que sentia por Ethan Tranformava todo o amor que sentia por ele em notas de musica classica, e aos vinte anos ganhou um premio internacional, que não só lhe proporcionou uma grandiosa soma em dinheiro,como também lhe abriu as portas do mundo fonografico. música clássica não era bem bem paga com a exceção dos grandes pianista e os melhores regentes de orquestra, mas um dos produtores tinha proposto a Arabella que gravasse um disco com os temas de sucesso da música pop internacional interpretados ao piano, e que estava vendendo tão bem que surpeendeu a todos, e logo sua fama tinha começado a crescer. No entanto, aquilo não agradava Arabella. Tinha sido seu pai quem a tinha empurrado até ali, quem a tinha obrigado a aceitar fazer aparições públicas e tours. Ela era, no fundo, bastante tímida, e aquilo jamais a agradara. No entanto, como sempre seu pai sempre a convencia e acabava aceitando.. Não conseguia entendê- lo. Não se dava com ninguém e nem mesmo com Ethan que costumava mostra-se compreesivo,provalvelmente se devia a morte de sua mãe. Depois da morte de sua mãe, seu pai tinha se voltado para ela e começou a controlar sua vida e sua carreira. Tentara sair debaixo da sobra de suas asas, mas sentia que ao fazê-lo acabaria ferindo-o e por

chocar com ele e os pneus tinham derrrapado sobre o asfalto molhado, fazendo com que saissem da estrada e se despedaçassem contra um poste de telefone. Apesar dos machucados tinham saído com vida, e Arabella dava graças a Deus por isso, mas temia a reação de seu pai se os médicos lhe disessem de que não poderia voltar a tocar piano. Não queria sequer pensar naquela possibilidade. Tinha que tentar ser otimista, disse para si mesma. Se perguntou que teria acintecido com seu carro. Tinham saído de Corpus Christi, onde a jovem tinha tocado num concerto benéficiente e depois retornariam a cidade de Jacobsville. Seu pai não tinha lhe dito por iam para lá, assim ela tinha imaginado que se tratava simplismente de umas curtas férias em sua pequena cidade natal. Tinha pensando que, ao ficar na cidade uma temporada Ethan não poderia evita-la o tempo Todo, mas nunca tinha imaginado que seria nessas circunstânciass que voltariam a se ver. Quando aconteceu o acidente estavam já quase chegando em Jacobsville O que logicamente os tinham levado num primeiro momento ao hospital da Cidade,mesmo que depois tivessem que transportar seu pai a Dalla,mas o que não conseguia entender, por mais que pensasse era como podia ter ocorrido a seu pai chamar Ethan Um momento depois que a enfermeira tinha saido abriu-se a porta e apareceu Ethan com uma xicara de café na mão. Tinha o rosto tão sério que qualquer pessoa teria dito que ele não sabia sorrir. Ademais, seu porte tinha um verdadeiro ar de arrogância que sempre tinha intrigado Arabella. À jovem se encantava só de olhá-lo. Tinha o físico de um Cawboy de rodeio: ombros e torax largos e quadris estreitos,ventre liso e pernas longas, e musculosas. Suas feições não eram perfeitas, mas o conjunto era bastante atrativo.Seu ligeiro bronzeado, os profundos olhos cinzas, o nariz reto, e a sensual boca chamavam a atenção Ademais, seu aspecto era sempre impecável: o cabelo negro bem penteado, o barbeado perfeito, as unhas limpas e recortadas... Inclusive as roupas, igual à de qualquer trabalhador do rancho, outorgavam uma elegância inegável. Sim, ele era um homem com estilo. Está com um aspecto horrível -disse de repente Ethan, fazendo com que se desaparecessem num instante seus românticos pensamentos. - Estou muito bem obrigado -contestou ela esboçando um sorriso irônico-. Esse seu elogiu é justamente o que eu estava precisando. Ethan não se desculpou. Nunca o fazia. Sentou-se num sofá que tinha j proximo a cama à , e recostou-se contra o encosto cruzando uma perna sobre a outra, e tomou um gole de seu café. -Minha mãe e Mary virão te ver mais tarde disse-lhe - Como está a mão? -Está doendo - comentou ela baixando os olhos para o gesso. A música era como o ar que respirava e a estava perdedo... -Não te deram nenhum anestesico? -Sim, faz alguns minutos. Mas está doendo um pouco menos do que hotem do que ontem -se apressou a enfatizar Arabella. A enfermeira tinha lhe dito que Ethan tinha falado com o diretor do Hospital para assegurar-se de que estavam dispensando-lhe o atendimento necessário. Ele esboçou o mais leve dos sorrisos ao imaginar seus pensamentos. -Não temas, não vou fazer nenhuma reclamações nem nada. - lhe assegurou-o, só queria me certificar de que estão cumprindo com sua obrigação. -Pois à enfermeira que saiu antes está se sentindo pressionada com suas exigências -replicou a jovem mexendo a cabeça. -Só queria que recebesse o melhor tratamento possível. - E estou tendo, não precisa se preocupar com isso - disse ela olhando-o nos olhos - De um inimigo a outro, muito obrigado por seus cuidados. Ethan Ficou tenso diante de suas palavras. Não sou seu inimigo, Bela. -Não? Bom, também não posso dizer que nos despedimos como amigosa há alguns anos -disse ela com um suspiro- Sinto muito que as coisas entre Miriam e você

não deram certo Disse-lhe com a voz fraca -, espero que não se deva ao que lhe disse sobre ela na ocasião... - Isso pertence ao passado -respondeu ele com aspereza - Prefiro que não falemos mais sobre isso. - Está bem -assentiu Arabella, intimidada pela firmeza com que a estava olhando. Ethan tomou outro gole de café, examinando a esbelta figura da jovem. -Perdeu peso. Está presisando de um descanso. Descanço isto é um é um luxo que não pude permitir em todo este tempo - protestou ela-. Já tinha assinada várias atuações, mas temo que agora não terei mais outro remedio senão cancelar. -seu pai deveria procurar um emprego em vez de viver a custas do seus esforços -disse ele com frieza. Não se meta em minha vida, Ethan Disse ela olhando-o nos olhos-. Faz anos que me disse que não queria ter contato com nada que tivesse a ver comigo. Os músculos do rosto de Ethan se contraíram, mas lhe sustentou o olhar sem piscar. -Minha mãe e Mary lhe prepararam os aposentos de hóspedes -disse-. Matt está fora da cidade, negociando a venda de umas rêses, assim Mary ficara encantada de ter companhia. -Sinto muito que sua mãe tenha que se preocupar comigo até que me recupere. Já tem bastante trabalho sem... -Minha mãe lhe tem muito afeto cortou-a Ethan-, e tera muito prazer em ter você como hospede e você não ira nós incomodar. -O sinto que tens razão, sua mãe é uma pessoa encantadora. -Ao contrario eu? -inquiriu ele advinhando seus pensamentos. A jovem se ergueu um pouco na cama.

  • penso que está sendo um pouco severo. Não pretendia ofende-lo. Sinto-me muito agradecida por você está cuidando de mim. Ethan Segurou com força seu café e a olhou um instante para de pois afastar a visão po um momento.
  • Não quero sua gratidão... Arabella deixou escapar um suspiro e virou a cabeça para a janela. - Voltou a ligar para o Hospital em Dallas para saber de meu pai? -Liguei está manhã para seu tio: Esperam que o cirurgião Alftamologista passe Hoje para vê-lo as expectativas parecem serem mais otimistas que as de ontem. -Sabe se perguntou por mim? -Claro que perguntou por você – argumentou Ethan E lhe informaram sobre a sua mão. A jovem ficou rígida. -E? -Seu tio me disse que depois de inteirar-se não disse uma palavra - murmurouEthan com um sorriso cínico-. Que esperava? Suas mãos são seu sustento, e sem elas terá que voltar a trabalhar, assim imagino que está tentando se recupera do golpe as duras penas e se fazendo de vitima. Ethan!, como te atreve...? Mas ele a olhou sem piscar. -Conheçço seu pai, e você sabe muito bem que o que estou dizendo é a verdade, apesar de que tenha passado toda sua vida protegendo-o.Não vê que já é hora de acabar com essa dependência que ele tem você? -Estou bem como estou. - Ela retrucou. Os olhos de Ethan procuraram os dela ficaram se encarando em silêncio durante um bom tempo. -Lembra-se do que me perguntou quando te trouxeram para cá? - perguntou Ethan de repente. Ela sabia perfeitamente ao que ele se referia, mas sacudiu a cabeçça e abaixou os olhos. -Não, estava tão dolorida que devia estar delirando -mentiu. -Me perguntou se eu recordava aquele dia no riacho. As bochechas de Arabella se ruborizaram no mesmo instante. Retorceu entre seus dedos o tecido azul da camisola que tinham lhe colocado. -Verdade? Não consigo imaginar por que me ocorreria dizer algo assim. Falou ...já faz muitos anos. Quatro anos não é tanto tempo - retrucou Ethan -. E a resposta a essa pergunta que me fez... é

que lhe produziam essas palavras, ao escutar Arabella falar de um modo tão derrotista. Detestava-se a si mesmo pelo dano que tinha lhe feito anos atrás, quando ela só tinha tentado prevení-lo contra Miriam. No entanto, de certo modo, também não tinha tido outra saida e não estava pronto para explicar as razões a Arabella depois de tanto tempo não iria resolver nada. Seus olhos acinzentados se escureceram de anseio enquanto olhava à jovem. Não estava seguro de poder suportar vê-la afastar-se dele uma segunda vez, mas ao menos teria umas semanas com ela sob o pretexto desse pacto de ajuda mútua. Assim poderia guardar as recordações desses dias durante o resto de sua vida Miriam não é estúpida -disse após uns intantes-. Já não é uma garota do interior,já é uma mulher jovem que obteve o reconhecimento internacional em sua carreira. Ademais, não tem por que saber da vida tão protegida que levou; a não ser que você o diga -seus olhos obsevaram o rosto da jovem-. Imagino que, não deixando de lado a intromoissão de seu pai, não tenha tido muito tempo para sair com homens, estou engadado? -Os homens são traiçoeiros -alfinetou Arabella- Eu te entreguei meu coração e você o jogou na minha cara. Não tenho intenções de fazêlo e também não voltarei a confiar em ninguem mais. Tenho a música,Ethan, e isso é tudo o que preciso. Ethan não acreditava. -E se não puder voltar a tocar? - inquiriu de repente. -Me atiraria por uma janela - afirmou ela com convicão-. Não poderia viver sem a música. Essa é uma atitude muito covarde - retrucou Ethan. Tinha pronunciado essas palavras com frieza, querendo dissimular o temor que o tinha invadido diante da expresão que tinha cruzado o rosto dela ao dizer aquilo. -Não é verdade -replicou ela-. Foi meu pai quem me empurrou a tomar as aulas, e quem contrata os concertos, mas me agrada o que façço. Bom, sempre fico nervosa quando há muito público, mas estou contente com minha vida. -E daí! o que me diz de um marido? Filhos? -insistiu ele. -Não os quero nem preciso - protestou ela abaixando o rosto-. Já tenho minha vida planejada, e eles não se encaixariam nela. -Seu maldito pai é quem a tem planejado alfinetou ele nervoso -O que eu faço com a minha vida não é assunto seu - retrucou olhando-o fixamente.

  • E não tem o direito de me dizer que meu pai está me manipulando quando isso é exatamente isto que está tentando fazer para se livrar-se de Miriam. Ethan abaixou os olhos -Me surpreende. -O que? -Que me enfrente e me contradiga com essa facilidade e é incapaz de decidir e contestar seu pai o minimo que seja. -você não me dá nenhum medo. Sei que é como um cachorro labrador late muito mas é incapas de morder, mas com meu pai nunca tive confiança. A única coisa que quer de mim é meu talento. Cheguei a acreditar que se conseguisse chegar a ser o que ele esperava de mim me tornar famosa me amaria, mas já vi que estava equivocada. Seguramente agora estará pensando que se não poder voltar a tocar não ira querer nem me ver -lenvantou os olhos cheios de lágrimas para ele-. E Você também não estaria aqui se não fosse porque precisa de mim, para afastar mirim de sua vida. Para os homens nunca fui mais do que um peão. E ««Você»» se atrevea falar de como meu pai me manipula? Ethan enfiou as mãos nos bolsos e a olhou com o cenho franzido. -Tens uma imagem muito pobre de vocêi mesma -comentou com voz grave. Arabella virou o rosto para que não pudesse ver a expresão de seu rosto -Conheçço meus defeitos, isso é tudo,. Te ajudarei a manter Miriam afastada, mas não preciso que me protejas de meu pai. Duvido muito que volte a vê-lo depois do ocorrido. -Se sua mão se curar, acredito que o verá -lhe assegurou ele levantando-se do sofá.
  • Vou para casa ,para trazer a minha mãe e Mary, e de passagem trarei a roupa que separei em

seu apartamento. -Obrigado -murmurou Arabella com uma certa aspereza. Ethan se deteve um instante junto à cama,olhou-a ternamente com seus olhos cinzas. -Entendo que não te agrade ter que depender de outra pessoa. Eu também não gostaria, mas não ten outro remédio. Cuidarei de você até que esteja bem, e se para isso tiver que manter seu pai afastado de você por uma temporada, asseguro que é o farei. Arabella levantou o olhar para ele. - E como vai fazer para Miriam acreditar que há algo entre nós? -Não se preocupe, não vou pedir para que façamos amor diante dela. Acredito que captará a mensagem com nossas trocas de olhares, sorrisos e com os doques de nossas mãos -disse rindo-se secamente-. E, se isso não funcionar anunciarei nosso compromisso. Calma, Bela, não vamos nos comprometer para valer -acrescentou ao ver a-expressão do seu rosto. O coração de Arabella tinha começado a bater tão rápido que lhe pareceu que ia sair do peito. Ethan não tinha nem idéia do doloroso que era para ela que brincasse com essas coisas. Amava-o como não acreditava poder amar a outro homem, mas era óbvio que ele não sentia nada similar por ela. A verdade era que não entendia por ele precisava dela para afastar Miriam de sua vida. Talvez ainda a amasse e não estivesse certeza de não voltar a cair em suas garras.Fosse qual fosse a razão, não podia permitir que Ethan se inteirasse do que sentia por ele. -Estou de acordo, te ajudarei. Ele esboçou o mais leve dos sorrisos. -Agora descanse - disse -lhe - verei você depois. Tinha começado a avançar para a porta, quando a voz insegura de Arabella o deteve. -Ethan... Ele se virou. -Eu... Obrigado. por cuidar de mim. Sei que não o teria feito por iniciativa própria e que está aqui só porque meu pai to pediu mas... -Bela -cortou-a ele olhando-a muito sério-. Sabendo o pouco que tolero seu paiacredita pra valer que faço isto por ele? Ela baixou os olhos e ficou calada um instante antes de responder. -Suponho que não... -murmurou sem levantar o olhar, mas também não posso crer que o esteja fazendo por mim - Afirmourapos com uma certa tensão- não pelo tratamento tão pouco amável que me deu última vez que nos vimos.Algo mudou para que tenha mudado de atitude. Sei que não deveria ter-lhe dito aquilo de Miriam, mas... No entanto,Arabella não percebeu de imediato.Tinha levantado , e tinha dado conta de repente de que *Ethan Não estava mais no local. Ethan voltou horas mais tarde com Coreen e com Mary, mas não ficou com elas no quarto do hospital. Coreen era uma mulher pequena e delicada, a imagem idealizada. que Arabella tinha tido sempre de uma mãe. Era jovial e amável, e de modo geral calma... excerto quando seu filho Ethan Brindava com suas travessuras a qual era muito freqüente, ainda que todo mundo suspeitava que ele o fazia a propósito porque se divertia em tirala do sério. Sempre tinha tratado Arabella Como se fosse uma de suas filhas mary e Jan que estava casada e vivia em outro estado. -Foi uma sorte que Ethan não estivesse de viagem quando te trouxeram ao hospital - disse Careen a Arabella-. Desde que lobteve o divorcio mal para em casa: todo da qui pa lá e de lá para cá. Ele diz que é pelos negócios, mas eu creio que sentia a necessidade de afastar-se do rancho por uma temporada, de tomar ar fresco, ainda que não queira admití-lo. -Talvez esteja tratando de recuperar o tempo perdido agora que é outra vez um homem livre -Sondou Arabella sem poder evitá-lo-. Depois de tudo, sempre foi extremamente honesto para se permitir fazer algoi««indecente»» enquanto tecnicamente ainda estava casado. -Ao Contrario de Miriam -replicou Careen com aspereza-, que se deitava com qualquer coisa que usasse calças; inclusive quando acabaram de casar-se. Só Deus sabe por que diabos não queria o divórcio, quando todo mundo sabia que jamais o tinha amado. -Porque a lei aqui no Texas não obriga ao marido pagar uma pensão à mulher quando se

brilharam de emoçção, perguntando-se se seria de Ethan, mas não tinha nenhum cartão, então se conformou que seguramente seria de Careen. Tinha que se lembrar de agradecer no dia segunte. Aquela foi uma noite muito longa, e não dormiu bem. Teve um pesadelo bastante desanimador em que aparecia Ethan, e ao acordar, ficou deitada na cama, observando o teto e submergindo-se nas avalanches de recordações que vinham a sua mente daquele dia junto ao riacho... Tinha sido numa tarde do mês de julho. Quase podia escutar aos grilos e cheirar o aroma da erva seca. Ainda que não estava a uma demasiada distância do rancho dos Hardeman, tinham ido até ali na caminhonete de Ethan porque fazia muito calor e foram dar um passeio. Ao chegar junto ao riacho, tinham saltado do veíículo e Ethan tinha tirado as calças, a camiseta e as sandálias, ficando só com uma sunga de cor escura. Arabella não pôde evitar ficar olhando-o, admirando o largo e bronzeado tórax, o liso estômago e as fortes pernas. Tinha-o visto outras vezes em traje de banho, mas, por alguma razão, aquele dia ficou vermelha como uma papoula enquanto o observava. Ela tinha colocado um recatado maiô de uma peça, de cor amarela. Por na acasião, seu pai ainda trabalhava, e ainda que não ganhava muito.por isto ela tenha procurado um emprego de meio pediodo para ajudar a pagar suas aulas de piano numa escola em Nova York. Neste dia, querendo fazer uma surpresa a Jan, a irmã de Ethan, tinha ido visitá-la, mas resultou que ela tinha ido a uma churrascada com o que então seria seu futuro marido. e então Ethan lhe convidou para ir nadar. O convite tinha surpreendido à jovem, mas também a tinha afetado enormemente. Fazia tanto tempo que estava apaixonada por ele , ansiava de tal maneira que ele a notasse, que nunca tinha podido imaginar que naquele mesmo dia seus sonhos se tornariam realidade junto ao Riacho. Desde o momento em que se sentaram à beira do rio, o ambiente mudou por completo. Arabella não tinha entendido por que Ethan não parava de olhá-la, nem tinha reconhecido então o brilho sedutor em seus olhos cinzas. -Te agrada essa escola de música a qual está? - inquiriu Ethan de repente, rompendo o silêncio, enquanto dava uma tragada em seu cigarro. Arabella teve que fazer um esforço tremendo para afastar os olhos de seu largo tórax. -Sim -murmurou - mas não ligo muito para isso. -lhe confessou baixando o olhar e passando os dedos na grama - E você como está? Suponho que você e Matt estarão muito ocupados Ethan encolheu os ombros como resposta.. De repente, virou a cabeça para ela e a olhou nos olhos. -Não escreveu desde que foi - disse..- Jan estava preocupada. -Oh! Sinto muito,mas a verdade é que não tive tempo para nada -se desculpou ela- Tinha tantas coisas para pensar e fazer durante dia... -Como por exemplo nos homens? -inquiriu Ethan dando outra tragada ao cigarro. Pela expressão de seu rosto,Arabella não poderia saber se estava irritado diante da idéia de que tivesse saído com alguém, ou se a estava alfinetando. -Não! -se apressou a negar a jovem- Quero dizer... Bom, saí com alguns, mas não... Ethan riu diante do atordoamento de Arabella. -Minha mãe de contou da noticia que vão fazer a filmagem de um comercial no rancho? Perguntou, mudando o tema para dar-lhe um tempo. -Não -respondeu ela- UmComercial? - Sim, bom, pagaram bem -disse Ethan encolhendo-se de ombros-. Tem que ver ás modelos, tão refinadas... Algumas nunca tinham visto uma vaca em sua vida. Uma chegou a me pergunta como podíamos ordenhar tantas vacas por dia.Pensava que ainda o faziamos a mão, como se estivéssemos no século passado... pode Imaginar? - disse pondo- a rir Arabella esboçou sem se dar conta um sorriso enquanto o escutava, quando de repente ele virou o rosto e a encontrou olhando-o deslumbrada. Foi como se seus penetrantes olhos cinzas chegassem num instante até sua alma, e

sentiu-se estremecer. -Está tentando me seduzir, Bela? -a provocou Ethan Se levatou e pondo-se de pé e colocando-se de frente para ela. A jovem ficou vermelha como um tomate -Claro que não! - balbuciou -. Só estava... olhando-o. - Fica olhando o tempo todo. E então, sem prévio aviso, ajoelhou-se entre as pernas de Bela. Olhou-a, e seus olhos foram descendo pelo corpo da jovem até deter-se à altura dos seios, onde permaneceram tanto tempo, que Arabella começou a notar que estavam ficando duros e inchados. Abaixouo olhar para eles, e se deparou com os mamilos eretos, marcando claramente sob o tecido do maiô. Arabella deixou escapar um gemido e levantou as mãos para cobrí-los, mas Ethan a agarrou pelos ombros para impedir-lhe. Empurou-a suave mas firmemente para que se deitasse sobre a grama, e se inclinou sobre ela, movimentou seus quadris num contato tão estreito com os de *Arabella, que a jovem pôde sentir as mudanças que estava se operando em certa parte de sua anatomia. Olhou-o com os olhos abertos como os de um gato. -Ethan, que está...? -murmurou num fio de voz. -Não movas os quadris -a voz dele soava mais profunda e sensual que dê costume. Inclinou o torso, e começou a esfregar-se devagar contra os excitados mamilos de Arabella-Entrelesse suas mãos com as minhas -lhe sussurrou. Prosseguiu com a deliciosa fricção, e abaixou a cabeça de uma maneira que sua boca ficou a poucos centímetros do dela. Tomou o lábio inferior entre os seus, abrindo-o com suavidade, para, a seguir, penetrar a língua na cálida umidade. Arabella deixou escapar um prolongado gemido ante o inesperado daquela invasão tão íntima, e abriu mais ainda os olhos, atônita. -Sim, Arabella, Eu e você -murmurou Ethan levantando a cabeça e olhando-a com olhos brilhantes-. Nunca tinha pensado sequer nessa possibilidade? -Não - confessou ela com voz trémula- não acreditava que pudesse notar uma garota da minha idade. -As virgens têm um atrativo especial - comentou ele sedutor-. E você é, não é verdade? -Sim -admitiu *Arabella atordoada com o contato do musculoso e cálido corpo de Ethan a estava deixando louca. Não se preocupe, pararei antes de que a situação fuja de controle -lhe disse o fazendeiro, mas antes, desfrutaremos um pouco o um do outro. Voltou a beijala ainda com mais sensualidade, e, daquela vez, a língua da jovem se enredou com a sua, respondendo-lhe com os gemidos da inexperiência, mas também com fervor. Arabella voltou a gemer extasiada e, de um modo inconsciente,arqueou seu corpo para ele. Ethan emitiu um rosnado quase animal e apertou seus quadris contra as dela. Notou -a tremer ligeiramente, e acalmou-a com doces palavras e ternas carícias. -Tem medo de mim, Bela? -lhe perguntou-. Sei que está excitada tanto quanto eu, mas não deve temer nada. Não vou lhe fazer nenhum mal. Relaxe!. Não vou perder o controle, nem quando fizer o que vou fazer agora. - O que vai fazer? - perguntou ela engolindo a saliva.

  • Isto. Ethan se ergueu um pouco, apoiando-se no cotovelo, e lhe acariciou o rosto, a garganta, o ombro... até atingir o cume de um seio. Tocou-a com cuidado, traçando circulos sem chegargar a roçar nunca o mamilo. Arabella estava assustada por aquelas novas sensações que a invadiam, mas não pôde evitar estremecer de prazer, e aquilo pareceu satisfazer a Ethan. -Sim, sei o que quer lhe sussurrou sustentando-lhe o olhar. E começou a passar o polegar repetidamente pelo mamilo ereto, até que a teve gemendo de novo e arquejante para ele
  • Já tinha feito isto antes com um homem? -Nunca -admitiu ela trémula. fincou os dedos nos antebraços de Ethan, como se não pudesse suportar tanto prazer. Ele se afastou de repente dela, com os olhos ardentes de desejo. -Baixe o maiô até os quadris -lhe disse sem poder disfarçar a excitação em sua voz.

eu prefiro levar para minha cama mulheres experientes Arabella Deu-lhe uma sonora bofetada. A mão lhe ardia enquanto ficou olhando-o com lágrimas de fúria nos olhos, que se negou a derramar, mas Ethan não disse nada, não se desculpou, nem apagou de sua cara um sorriso cinico, esse sorriso parecia estar dizendo ««obtive o que queria de você, e o resto não me importa mais»». Depois, sem dizer mais nenhuma palavra, entraram os dois na caminhonete, e ele levou para casa. Já fazia quatro anos, mas Arabella podia ouvir em sua mente cada palavra como se tivesse sido pronunciadas o dia anterior. Fechou os olhos e, finalmente, cansada e magoada pelas feridas que não tinham cicatrizado acabou adormecendo.

capitulo 3

O lar dos Hardeman era uma enorme casa de estilo victoriano que se achava no meio de pastos que se estendiam até onde atingia a vista.Jacobsville se encontrava a só uns quilômetros. Arabella sempre tinha se encantado porque era algo intermediario entre uma pequena cidade e e uma grande metropole. Ali era onde tinha nascido e crescido, e vivido toda sua vida e conhecia praticamente todos os seus habitantes, como os irmãos Ballenger, Calhoun e Justin, que dirigiam comercio de engorda de gado mais importante do Estado, ou os Jacobs, Tyler e Shelby, cujos antepassados tinham fundado a cidade, motivo pelo qual levava seu nome. A elegante casa ´de estilo solido os Hardeman abrigava algumas antigüidades inglesas de grande valor, já que, o primeiro Hardeman de que descendiam tinha sido um rico colono de Londres que tinha se instalado ali com toda sua fortuna. Tinha um retrato seu no salão e, quanto Arabella tomava o café que lhe foi servido com uns sancuiches, disse que Ethan se parecia bastante com ele: sério, de aspecto tenaz, muito elegante. -Obrigado outra vez por me permitir ficar em sua casa até que me reponha por completo - disse a Ethan, que estava sentado de frente para ela. Ele encolheu os ombros. -Não é nenhum incomodo para nós. Há acomodações de sobra -Quem é a mulher desse retrato? - perguntou Arabella Mostrando um quadro na parede direita. -Minha avó. Viveu até os oitenta anos e era um verdadeiro tornado. Segundo me parece foi uma espécie de mulher muito sedutora e sua mãe,minha bisavó foi uma revolucionária de armas em punhos -Uma lutadora, Heim? Disse Arabella rindo. -estou certo que entedeu bem comentou Ethan olhando-a divertido. Pelo que me contou minha avó, era uma mulher com um caráter. Igual ao seu. Arabella afastou a xícara de seus lábios e levantou a cabeça surpresa. -Pensei que acreditasse que toda minha vida fiz o que meu pai quis, e que se não fosse pelo acidente, agora mesmo estaria fazendo exatamente a mesma coisa. -seu pai é farinha de outro sacol - comentou ele. Arabella baixou o olhar paraa mão engessada e deixou escapar um profundo suspiro. -Oh,*Ethan, não sei que farei se não puder voltar a tocar. Não sei fazer outra coisa e do que mais poderei viver, meu pai empre foi quem se encarregava do dinheiro e... -Não é o momento de se preocupar com o futuro, Bela - disse Ethan firmemente-. Tem que se concentrar em ficar bem nada mais. -Mas... -Eu me ocuparei do resto -a interrompeu ele-, inclusive de seu pai. Arabella deixou a xícara sobre o pratinho e se recostou contra o respaldo da cadeira, a verdade era que a idéia de se desprender-se de tudo a estava agradando. -obrigaga ,Ethan disse esboçando um sorriso. Ele, no

entanto, não sorriu,apenas observou seu sembrante com os olhos entorpecidos -Quanto tempo faz que não descansa para valer? -lhe perguntou. A jovem jogou para atráá a cabeça, tratando de observa-lo. -Não o sei. Parece que faz séculos -suspirou-. Nunca tive tempo para nada mais que as aulas, os ensaios e os concertos. Os músculos de seu estômago se contraíram ao recordar a constante pressão, mas fechou os olhos com força para expulsar de sua mente esses pensamentos. Ali, com Ethan, estava segura, a salvo da persfectiva de um fracasso, longe das constantes exigências de seu pai. Não podia evitar perguntar-se se a perdoaria alguma vez se não conseguisse voltar a tocar piano. Não era culpa sua, verdade, mas para ele seria como se lela tivesse lhe falhado. Quando se acomodou no quarto de hospedes Coreen passou sentada com ela a maior parte da tarde, fazendo-lhe companhia. Ainda que seus filhos acostumassem a dizer que tinha que temer suas reprimendas, no fundo era carinhosa e compreensiva, e todo 'o mundo em Jacobsville a apreciava. Era a primeira a se oferecer quando alguém precisava de ajuda, dava seu tempo e seu dinheiro com grande generosidade, e ninguém podia dizer nada mau dela. A jovem ficou olhando com carinho à mulher, de cabelo grisalhos e olhos cinzas como os de seu filho maior, desejando ter tido uma mãe como ela. Por desgraça mal recordava à sua, já que tinha morrido num acidente de transito quando ela só tinha seis anos. Seu pai nunca lhe falava dela, mas quem conhecia seu pai dizia que, depois da morte de sua esposa, tinha se convertido num homem muito diferente. Seu pai tinha descoberto uns anos depois o talento inato de Arabelfa para a música, e tinha ficado obsecado por completo, fazendo questão de ela não poderia desperdiçar esse talento. -A que está pensando querida? -inquiriu Coreen ao ver como uma angústia crescente parecia apoderar-se do formoso rosto de Arabella -. A vida é mais fácil quando aceita que as coisas passadas já ficaram para trás e que só deve olhar para frente. Tem que tentar ser positiva. Arabella levantou o olhar para ela, contraindo o rosto ao fazer um gesto brusco com a mão. - tenho tentado de verdade -lhe assegurou. É só que... bom, pensei que meu pai me telefonaria, para ver como estou, ainda que só para saber se há alguma possibilidade de que retorne minha carreira. -Querida, o cinismo é próprio de meu filho Ethan, não de ti disse Coreen levantando a visão do ponto de vista por sobre seus ocúlos e olhando atraves de suas lentes bifocais Arabella ficou um momento em silêncio, antes de perguntar: -Acredita que é verdade que Miriam esteja tentando reconciliar-se com Ethan.? -Bem, eu estou mais que certa que queira voltar a atormentar grunhiu Coreen- E espero sinceramente que não o consiga, porque já lhe fez bastante dano. -Talvez ainda o ame - comentou Arabella. Coreen deixou escapar uma gargalhada de incredulidade. -Quer saber o que penso? Acredito que seu último amante a tenha deixado e que lea se encontra grávida e é certo que tentará levar Ethan para cama para depois poder convencê-lo de que o menino é seu, e assim fazer com que cuide dela e do bebê. Deveriasescrever novelas riu Arabella-. Isso soa realmente maquiavéico. Coreen contraiu o rosto. -Não ria, Bela, eu não poria minha mão no fogo por ela. Já não é tão jovem nem tão formosa como costumava ser, a vida desenfreada que levou até agora e o álcool acabaram por fazer com que mudasse. Uma vizinha me disse que a viu não faz muito, e que Miriam começou a fazer-lhe perguntas, a tentou coletar dela várias informações possíível a respeito de Ethan: se ele tinha voltado a casar, se as coisas l iam bem com o rancho... -E agora ele quer fingir que tem um romance comigo para manter Miriam afastada -concluiu Arabella franzindo os lábios. -Hum... Isso foi o que ele lhe disse? -disse Coreen com um sorriso malicioso -. Bom, suponho que é uma desculpa tão boa como

-Assim todo sujo sujo? -exclamou sua mãe sem poder conter-se. Vai envergonhar aos homens. É o dono do rancho. Deve dar o exemplo e... -Os homens estão ainda mais sujos do que eu -replicou com altivez. Talvez o que tenha é inveja de não poder estar lá fora trabalhando e sujando-se? A alfinetou. Coreen alongou a mão para agarrar a cesta de lã e atirar-lhe, mas quando a jogou-a no ar,Ethan já tinha ido. -Teria atirado de verdade? - perguntou Arabella com um sorriso travesso. - Temos que manter os homens na linha -respondeu com carinho Coreen soltando a cesta-. Não deve deixar que lhe dominem, especialmente os homens como Ethan. Acreditam que tudo deve se feito ao seu modo e que nunca se enganam, razão a qual não deve jamais dar obraço a torcer. -Talvez essa fosse uma das razões pelas que não funcionou seu casamento com Miriam -murmurou Arabella pensativa. -Pode ser, isso, mais o mais certo era que a desarvegonhada não se satisfazia com um homem só. -Eu não poderia ser infiel com um homem como Ethan. É tão... Mas ficou calada, e envergonhada ao ver a cara com que tinha ficado Coreen escutando-a -Sentes algo por ele, Bela? - ela insistiu A jovem protestou com com evasivas. -Bom eu... naturalmente estou muito agradecida pelo que está fazendo por mim, e para mim sempre foi como um irmão mais velho que... -Querida, não ten que fingir comigo disse Coreen sorrindo com doççura-. Eu também fui jovem uma vez.Ethan cometeu o maior erro de sua vida quando te deixou escapar. Sempre acreditei que farim um bom casal. Arabella baixouo olhar para o edredon. -Talvez fosse melhor assim - murmurou-. Tenho uma carreira que espero poder retomar quanto tiver me recuparado. E Ethan... bom, quem sabe? Apesar de tudo, Miriam e ele consigam arrumar as coisas. -Deus não o permita - disse Coreen com uma careta de desagrado-.Mas não sabe como me alegro em ter você aqui. Desde que meu marido morreu, Ethan teve que se encarregar de muitas responsabilidades o que fez com que se torna-se mais sério e reservado.mas quando está com você é diferente. Parece que sempre consegue fazê-lo sorrir. Durante os dois dias que seguiram, Arabella teve que seguir descansando na cama apesar de assegurar uma e outra vez a *Coreen e aos demais que se sentia muito melhor. ««Ordens do médico»», diziam-lhe. No entanto, o terceiro dia amanheceu esplêndido e ensolarado, e pela tarde, depois do almoçço, a temperatura era amena e agradavel para o mês de março. Assim a jovem desceu as escadas, com as pernas falhando-lhe um pouco pelo prolongado repouso, e se sentou no degrau do alpendre. Coreen tinha ido a uma reunião do Grupo de Crochéé de Jacobsville, e Mary tinha saído para comprar umas coisas, de maneira que não tinha ninguém que lhe impedisse de abandonar por um momento sua forçada reclusão no andar de cima. Mary a tinha ajudado a vestir-se aquela manhããporque estava farta de passar o dia de camisola e vestira uma saia e um moletom de cor azul. Mary tinha prendido seu cabelo com um lenço e ela tinha dado um ligeiro toque de maquiagem, ainda que não sabia para que. já que não tinha ninguém por lá para admira-la. No entando quando a isto está equivocada... -Quem te disse que pode levantar-se da cama? - perguntou Ethan, sobressaltando-a. -É que já estava cansada e tinha vontade de esticar um pouco as pernas - balbuciou a jovem, tratando de controlar as aceleradas batistas de seu coração-. Encontro-me muitíssimo melhor... e faz um dia tão bonito - acrescentou esperançosa. -É- verdade, faz um dia muito bonito -assentiu Ethan acendendo um cigarro. Apoiou-se contra um dos pilares do alpendre e admirouo rosto da jovem po um instante-. Falei com seu tio esta manhã. Arabella Levantou o olhar curiosa. -Seu pai saiu de Nova York esta manhã prosseguiu Ethan Observando seu olhar-Imagina para que? A jovem contraiu o rosto incomodada -Imagino que foi

para retirar o muito ou o pouco dinheiro que tivesse em nossa conta bancária. -Já não poderá fazê- lo -lhe informou Ethan com evidente satisfação-. Fiz com que que meu advogado intervi-se a seu favore um juiz deu ordem ao banco de que não permita que seu pai saque um centavo. -Ai Ethan! - Sabia que não te agradaria, mas, ou tomávamos medidas legais, ou ele continuaria administrando seu dinheiro como bem entendesse - respondeu ele calmadamente-. Quando se recuperar poderá fazer o que lhe parecer melhor.mas na minha opinião acho que deveria ter cuidado e ser precavida. Por enquanto está aqui para se recuperar, e não vou permitir que esse mercenário que ten por pai te deixe na miséria. -Quanto há na conta? - perguntou Arabella. Temia a resposta, já que seu pai sempre tinha gostado de viver com luxo. -Uns vinte e cinco mil dólares - comentou Ethan-. Não é uma fortuna, mas te manterá até que possa voltar a trabalhar se o invertir corretamente. -Fui uma estúpida -disse Arabella baixando o olhar envergonhada-, deixei que colocasse o dinheiro numa conta conjunta porque ele dizia que era o melhor,Obrigada Ethan, não sêi como poderei pagar tudo o que está fazendo por mim -murmurou com um sorriso. -Não é necessário, mas de qualquer modo já estará me fazendo um enorme favor ajudando-me a livrar-me de minha ex mulher -ficou olhando-a um momento-Lavou o cabelo -constatou Ethan. - Mary me ajudou está manhã. E por causa disto - disse ela levantando um pouco a mão engessada também precisou me ajudar a vestir algo nem sequer conseguia abaixar... Não acabou de dizer a palavra, e suspirou Profundamente. Ethan a olhou divertido. -Fica com vergonha de falar de lingerie comigo?Lhe perguntou com um olhar zombador-. Sei muito bem o que levam as mulheres embaixo da roupa, Bela, não me escandalizo tão facilmente -disse-. Sei perfeitamente bem De repente o tom de sua voz se tinha se tornado sedutora. -Miriam lhe fez muito mal não é verdade , Ethan? - perguntou Arabella sem olhá-lo-. Suponho que agora que esta de volta reabrira suas feridas. - levantou o rosto e, como tinha esperado, pôde entrever certa amargura em sua expressão. Ethan jogou uma baforada de fumaça e seus olhos cinzas se fixaram no horizonte. -Sim, feriu-me, mas foi meu orgulho o que mais sofreu.declarou-. Quando a joguei para fora do rancho jurei a mim mesmo que não voltaria a permitir que nenhuma outra. mulher voltasse a brincar comigo. Era uma advertência?, perguntou-se a jovem. Se acreditava que conseguiria outra vez seu amor depois de como a tinha tratado anos atrás... T eria que estar louca para tentá-lo agora. Por mim pode ficar tranquilo -lhe assegurou

  • Não sou precisamente uma Mata Hari. Ethan não comentou nada e se afastou bruscamente do balaústre. -Tenho que ir Se precisar de alguma coisa. Peça a Betty Ann, que está na cozinha. E saiu sem olhar para trás.

CAPITULO 4

Arabella jantou pela primeira vez com a família aquela noite e Matt,que já tinha regressado da viagem de negócios, e anunciou que Mary e ele iriam viajar para Baharnas para umas merecidas férias. -Férias? -repetiu seu irmão maior franzindo as sobrancelhas Matt esboççou um sorriso travesso. Parecia-se muito com Ethan, só que seus olhos eram de um azul intenso e era mais baixo e