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Renascimento urbano e comercial, com destaque para o surgimento da burguesia. ... greco-romana favorece ainda mais o renascimento. Profº Fernando Battistini ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Desfragmentação do mundo medieval: Renascimento urbano e comercial, com destaque para o surgimento da burguesia. Centralização política: reis, com apoio da burguesia, retomam seus domínios frente aos antigos senhores feudais. Igreja questionada: surgem as primeiras universidades, desligadas do ensino clerical.
Individualismo : renascentistas buscavam se sobrepor aos demais, criam-se rivalidades e uma busca incessante para realizar seus impulsos e desejos. A partir das fontes que temos hoje, não é possível pensar em individualismo durante a Idade Média. É possível analisar esse individualismo como o inicio de um pensamento capitalista. Hedonismo : busca pelo prazer, muitas vezes associado ao conceito de beleza e “perfeição”. Artistas passam a ter o conhecimento de sí e valorizam suas obras com toques característicos próprios e uma ampla busca pela perfeição. Os mais conhecidos passam a cobrar mais caro e até mesmo assinar suas obras. Racionalismo e Experimentalismo : Todo conhecimento deve ser demonstrado a partir de experiências que seguissem princípios racionais. Essa mudança deu origem ao pensamento científico, em vigor (com muitas mudanças) até os dias atuais. O conhecimento não deveria mais ficar ligado a fé, como ocorria na Idade Média. Surgimento de culturas nacionais: países estavam se formando e a arte renascentista acaba sendo adotada como a arte nacional, com diferenças para as mais diversas regiões europeias.
Comércio de especiarias tinha enriquecido muito os burgueses italianos. Ao mesmo tempo a península era a sede da Igreja Cristã (Roma), que, mesmo com a desfragmentação do feudalismo, se mantinha rica e com capacidade de investir no embelezamento de seus templos. Cidades eram mais urbanizadas e muitas tinham adquirido cartas de franquia, que as libertava completamente do domínio dos senhores feudais, funcionando quase como um estado nacional próprio. Mecenato : Burgueses italianos e a Igreja passam a investir em cultura e conhecimento. Com dinheiro, a renascimento passa a ganhar cada vez mais força e se transformar em cultura dominante em seu período. Relações com os povos muçulmanos, que haviam preservado mais a cultura greco-romana favorece ainda mais o renascimento.
Apogeu do renascimento na Itália. Família Médici toma o poder em Florença, e rapidamente se transformam nos principais mecenas do renascimento. Principal deles foi Lourenço de Médici. Sob o financiamento dos Médicis, surge uma Academia Platônica, que com participação inclusive de pensadores muçulmanos, fortalecem o pensamento humanista. Pintura passa a adotar a técnica de pintura a óleo. Ao mesmo tempo, passa a se transformar em mercadoria, com os burgueses comprando e revendendo as obras dos grandes mestres da época, como Donatello e Botticelli (1445-1510), por exemplo.
Período de declínio do Renascimento Italiano. Movimento se expande para toda a Europa. Papado se transforma no principal mecenas do movimento. Na literatura temos o destaque de Maquiavel (1469-1527) e sua principal obra, O Príncipe. Neste livro os conceitos políticos medievais são questionados, em troca de um sistema mais centralizado, que separasse o poder temporal do poder espiritual. Para Maquiavel, a política possui moralidade própria, e por isso, devia se afastar do pensamento religioso. Livro é considerado a base do pensamento absolutista. As artes plásticas ganham muito destaque, juntamente com a pintura, que adota os conceitos humanistas dentro da lógica cristã (figuras bíblicas passam a aparentar emoções humanas, por exemplo.
Holanda: Erasmo de Roterdã (1469-1536) – Elogio da Loucura : propõe renovações na Igreja, um verdadeiro humanismo cristão. É uma das bases para a Reforma Protestante. Hubert e Jan Van Eick: pintam A Adoração do Cordeiro, um painel na Igreja de Gand. A arte na região de Flandres é uma das mais destacadas. França: François Rabelais (1494-1553) – Gârgantua e Pantagruel : satiriza a Igreja, questiona a escolástica (filosofia cristã da Idade Média) e zomba das superstições. Espanha: Miguel de Cervantes (1547-1616) – Dom Quixote : emula os contos de cavalarias, explicitando uma dubiedade nos personagens. Grande e honrado cavaleiro, Dom Quixote também é um louco. Portugal: Luís de Camões (1525-1580) – Os Lusíadas : conta a história de Portugal. Inglaterra: William Sheakespeare (1564-1616): condena o abuso de poder da nobreza, fala de estabilidade política, baseado na ordem. Thomas Morus (1478-1535) – Utopia : questiona as práticas políticas inglesas, ao descrever a ilha de Utopia (fictícia), um lugar perfeito.